NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

[knigh7]

Onde está errada a manchete?



Isso daí é da tua cabeça deturpada.

Jornalismo nao eh certo ou errado. Existem diversas maneiras de "mentir" falando a verdade. Vc eh inteligente e deve saber bem

No maia, mais uma vez ja descamba para rótulos e afins. É mais um comentário patético mesmo kkk

Enrolou e não disse onde a manchete está errada.

P.S.: Vc é um típico leitor do FDP.

[gusmano]

Jornalismo nao eh certo ou errado. Existem diversas maneiras de "mentir" falando a verdade. Vc eh inteligente e deve saber bem

No maia, mais uma vez ja descamba para rótulos e afins. É mais um comentário patético mesmo kkk

Enrolou e não disse onde a manchete está errada.

P.S.: Vc é um típico leitor do FDP.

Eu já disse, existem diversas maneiras de falar uma mentira contando verdades. Essa é uma delas


P.S. Retiro o inteligente, falta capacidade cogniitiva básica.

Forte Abraço,fera!

[arcanjo]

PROSUB: NUCLEP e ICN avançam na construção do Submarino Nuclear Brasileiro



Um encontro na tarde desta sexta-feira (02/08), entre o presidente da Nuclebrás Equipamentos Pesados (NUCLEP), C. Alte Carlos Henrique Silva Seixas, e o Diretor Presidente da Itaguaí Construções Navais (ICN), André Portalis, selou mais um avanço importante do Programa Nacional de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), da Marinha do Brasil.

Acompanhados dos Diretores Administrativo da NUCLEP, C. Alte. Oscar Moreira Filho, e Industrial da ICN, Carlos Adolpho, os dois deram início às tratativas para a construção da Seção de Qualificação do Submarino de Propulsão Nuclear Álvaro Alberto. A peça possibilitará que engenheiros, técnicos e operários realizem suas atividades, em fase de testes, antes de aplicá-las em definitivo nas seções que serão construídas para o SN-BR.

Com tecnologia francesa, a mais moderna neste mercado, 100 metros e deslocamento de 6 mil toneladas, o SN-BR será o primeiro submarino de propulsão nuclear da história do Brasil, bem como, o primeiro a ser construído no Hemisfério Sul.

O Brasil é um dos poucos países do mundo que detêm um projeto para a construção de um submarino nuclear voltado exclusivamente para a caça de outros submarinos, que não carregará mísseis balísticos.


Visão em corte simplificada do SN-BR. Observar a semelhança com o Scorpene S-BR

DIVULGAÇÃO: Nuclep

FONTE: Poder Naval

https://defesabrasilnoticias.blogspot.c ... am-na.html

abs.

arcanjo

[alex]

Sub nuclear = um enorme gasto que vai condenar toda a frota de superficie

[Super Flanker]

Se tem ideia do gasto até agora com esse submarino e a previsão de quanto mais se gastará por ele? Não é possível que esse projeto compense para a MB nas atuais circunstâncias que se encontram nossos meios.

[FCarvalho]

A questão não é apenas o subnuc em si, mas todo o contexto de seu desenvolvimento, posse e uso em uma marinha como a do Brasil.
Um único subnuc na esquadra é um ativo militar muito mais valioso do que toda as Tamandaré juntas.
Vamos olhar a questão de forma mais abrangente. O problema de insolvência da esquadra nada tem a ver com o projeto do subnuc, mas sim com o desarranjo administrativo e financeiro do almirantado e uma séries de decisões equivocadas nos últimos 20 anos.
Mas isso agora é letra morta. O Subnuc é uma necessidade estratégica e não um simples caso de impertinencia naval de uma marinha sem dinheiro. É um projeto de Estado, e não da MB. Aliás, se ele tivesse sido tratado assim desde o início, provavelmente nós nem estaríamos aqui discutindo a falência da esquadra.

abs

[Marcelo Ponciano]

Até porque, se a MB desiste do Sub Nuc ela continuará na mesma situação, sem frota de superfície e sem submarino nuclear. É um engano pensar que simplemente é só transferir os recursos para construção de frota de superfície como se fosse uma TED entre conta correntes.

Se cancela o subnuc a primeira coisa que o Ministério da Economia vai fazer é bloquear os recursos e nunca mais a MB vai ver a cor do dinheiro.

O que a MB ja conquistou ela deve segurar com unhas e dentes e não abrir mão jamais.

[alex]

Meus caros, discutir que o sub nuclear eh um diferencial e chover no molhado, basta ver as Malvinas. Agora eu vejo não eh que estamos gastando muito com sub nuclear na verdade estamos gastando pouco. O projeto original começou nos anos 50 para vcs terem ideia.
Se voltarmos aos 80 construímos a classe Tupi com tecnologia alemã e depois fizemos o que? Por acaso gastamos em pesquisa para substituir sensores, motores, sistemas táticos,TORPEDOS, etc por equivalentes nacionais? Não. Assinamos outro contrato de absorção de tecnologia em que continuamos com sensores, motores, etc alienígenas...O maior erro: em pleno 2020 não construímos um software de gerenciamento e tático para o submarino. Este software eh francês.
Este eh o retrato do submarino estratégico nuclear brasileiro. Basta um ""não" francês e teremos uma bela baleia de bilhões de dólares no porto. De novo: o problema não eh gastar muito e sim gastar pouco e de forma errada. Já vimos este filme antes : não criamos um orçamento para comprar um porta-aviao mas sim compramos um porta-aviao e colocamos no orçamento. Vimos no que deu.

[Marcelo Ponciano]

Não entendi a comparação com as Malvinas. Poderia explicar melhor?

Lá ficou claro:

O poder de um Sub Nuc estrangular a armada argentina;

A falta que um sub nuc argentino fez para estrangular a linha de logística da Royal Navy;

Que, desde que a Guerra não seja com os franceses, os franceses não se intrometem do funcionamento da armas que eles comercializam, mesmo se quem estiver levando um pau seja um aliado da OTAN.

Dito de outro modo, para que o sub nuc não vire uma baleia basta que a MB mantenha um fornecimento contínuo de lagostas para os franceses.

No mais, concordo que se gasta pouco. No cenário ideal e perfeito a MB deveria entregar junto com o Submarino Nuclear, além dos sistemas táticos, toda uma família de armas nacionais, incluindo o torpedo pesado nacional e o míssil antinavio encapsulado para lançamento submerso.

Todavia, na impossibilidade de entregar tudo isso, a MB faz opções estrangeiras compatíveis com os projetos nacionais (caso estes sejam concluídos algum dia).

[FCarvalho]

Concordo Alex. Maus investimentos, maus resultados.
Mas infelizmente não temos como voltar atrás, e o que dá para fazer agora é aprender com os erros - o SISCONTA é, em partes, uma resposta a isso - e tentar não repeti-los.
O programa dos submarinos agora tem de ter continuidade e regularidade de investimento para que possamos realizar os investimentos de longo prazo necessários nos sistemas e componentes que podem ser nacionalizados e/ou projetados e produzidos aqui. Sem isso não vamos a lugar nenhum.
A MB tem alguns projetos parados há tempos por falta de condições de investir na recomposição da frota. Me parece novamente erros de escolha de prioridades.
Talvez, como tenho insistido aqui com frequência, investir nos projetos dos navios de patrulha e auxiliares fosse uma alternativa mais prática e rentável para fornecer a massa produtiva de que precisamos para poder fazer avançar os projetos que a MB possui em termos de P&D de equipamentos. Sem uma margem econômica que dê alguma sustentabilidade a esses projetos, vamos continuar na mesma situação de sempre, já que é praticamente impossível a MB receber corvetas/fragatas ou outros navios maiores todos os anos ou em temporalidade previsível.
Por outro lado, no campo da patrulha naval e navios auxiliares é possível se encontrar essa economicidade, dado que os meios são relativamente mais baratos de se adquirir e manter, pois as quantidades são bem mais expressivas do que as pertencentes a Esquadra e a FFE.
Mas como disse, é questão de prioridade. E a MB continua priorizando ser o que não é.
Paciência.

abs

[JL]

Tudo bem. Pessoal faz um tempo que não posto aqui no fórum. Vou colocar uma questão pessoal e uma divagação pessoal sobre o programa do sub. nuclear.

Uma introdução breve:

Com relação ao projeto do sub nuclear, bem eu como civil com gosto por assuntos de defesa, acompanho pela mídia a questão do sub desde da década de 80. Lembro que a primeira vez que ouvi falar da ideia do Brasil ter um sub nuclear foi em uma reportagem do programa fantástico da Rede Globo, coisa dos primórdios do programa, sobre um submarino da II guerra mundial naufragado em que haveria ouro etc. Salvo engano um sub japonês, mas o que importa é que no final do programa se falava que o Brasil iria desenvolver um sub nuclear. Foi algo assim fantástico, para muitos.

Em todas estas décadas li notícias sobre a nossa Marinha e visitei seus navios, li sobre muitos planos e ideias, inclusive aqui neste espaço. Não tenho dúvidas sobre o valor militar de um sub nuclear, uma espécia de rainha do xadrez naval.

Não entrando nas minúcias de todo o programa, das conquistas já feitas em Iperó e dos desafios ainda a serem superados. Sempre me ficou uma dúvida. Explico:

Os países que chegaram ao sub nuclear, o fizeram tendo indústrias que produziam todos os itens de uma máquina militar, indo desde uma granada de mão até um balístico intercontinental, de um componente de trem de pouso de uma aeronave até as turbinas, de uma válvula de casco ao o sistema de combate de um submarino em todas as suas faces. Nós salvo engano da minha parte não produzimos nem um tubo de canhão "made in Brazil" seja de uma peça de artilharia como um obus ou para reposição dos tubos dos canhões navais, por exemplo. A maioria dos itens em catálogo de nossas indústrias são produtos de desenho estrangeiro com um índice de nacionalização desconhecido. Dos componentes dos sub classe Tupi ou dos novos franceses, praticamente tudo é importado.

Dentro deste quadro que provavelmente vai perdurar por décadas, nós iremos construir um sub nuclear com um desenho nacional acomodando o nosso reator e importando todos os outros componentes dos franceses. Isso é viável?

E por fim deixo até uma divagação meio louca para os senhores, será que o programa do nosso sub nuclear não abriga um outro programa de maior importância estratégica de cunho secreto.

[alex]

JL, você e eu chegamos a mesma conclusão, veja meu tópico acima. Agora acho que você está sendo extremamente otimista sobre o projeto do sub ter algo a mais. Vejo mais virtudes e possiveis maiores ganhos em nosso missil tático.

[JL]

As vezes fico pensando se um programa tão longo, não serve de fachada para um programa nuclear militar. Se for verdade é uma jogada de mestre, se não?!

[Marcelo Ponciano]

Dentro deste quadro que provavelmente vai perdurar por décadas, nós iremos construir um sub nuclear com um desenho nacional acomodando o nosso reator e importando todos os outros componentes dos franceses. Isso é viável?

E por fim deixo até uma divagação meio louca para os senhores, será que o programa do nosso sub nuclear não abriga um outro programa de maior importância estratégica de cunho secreto.

Sempre faço aqui a ressalva de que não sou nenhum expert em assuntos militares. Sou entusiasta nível café com leite.

Porém, acerca da sua dúvida eu entendo que no mundo atual é muito difícil ter uma arma de guerra 100% nacional para qualquer nação. Somente componentes muito básicos são, em alguns países, 100% nacionais. Dá para nacionalizar totalmente obuseiros e suas munições, mas é muito difícil nacionalizar totalmente um caça, por exemplo. Veja o caso do Eurofighter, F35, Gripen, etc. Na área naval quase todos os navios levam equipamentos provenientes de vários países, canhão de uma nação, míssil de outra, radar de outra. Até os EUA usam o radar Sea Giraffe da SAAB.

Se olharmos para submarinos apenas no eixo EUA X Russia talvez tenhamos essa impressão de que os subs devem ser 100% nacionais. Mas o Scorpene, por exemplo, surgiu inicialmente de uma parceria da França com a Espanha. isso não impede de usar um sonar do país X, a sala de comando do país Y, o torpedo do país Z, assim por diante. Essa multiplicidade de fornecedores é o que torna possível cada submarino ser único. Os scorpenes da MB não possuem quase nada em comum com os seus irmãos do Chile e da Índia.

Daí minha conclusão: se por acaso os submarinos foram até agora uma exceção à globalização isso não será verdade para sempre, o futuro aponta para uma multiplicidade de fornecedores dos sistemas e armas de qualquer equipamento de guerra. Até os EUA dão claros sinais de caminhar nesse sentido.

Portanto, se a estratégia da MB for essa é bem possível que seja viável se contextualizado com a tendência mundial.

[JL]

Caro Marcelo, realmente é uma realidade a globalização dos componentes nos navios de escolta de diversos países. No entanto nos sub. nucleares não se costuma a ver isso. Concorda?
Hoje produzem sub nucleares apenas: EUA, Rússia, Grã Bretanha, França e China. E aparentemente somente com componentes nacionais, pelo menos os russos, chineses e norte americanos, não sei se existe componentes estrangeiros nos sub britânicos ou franceses.
Parece que esta constituição com componentes 100 % nacionais se repete também com outros sistemas de armas que são vetores de artefatos nucleares, como mísseis balísticos por exemplo. Obviamente se conclui que não existe existe um comércio deste tipo de tecnologia. Sabe-se que houve apoio da França para Israel construir o seu arsenal de mísseis balísticos Jericó, ou da China com o Paquistão e destes com a Coréia do Norte, mas de forma velada. Aparentemente, a tecnologia dos sub nucleares caminha pelas mesmas vias restritas.
Pelo que foi passado para o público a construção do nosso sub depende dos franceses e isso é realmente um ponto no mínimo intrigante.
Realmente como não existe uma escala de produção no Brasil, assim fica muito difícil para uma indústria nacional produzir alguns componentes que não são usados em massa, assim somente vamos poder montar um sub se os franceses fornecerem os componentes críticos.
Os quatro sub convencionais estão abrangidos pelo contrato firmado, com garantia de fornecimento dos componentes como mastros por exemplo.
No entanto, a construção do casco do sub nuclear vai demorar muito, mais de 10 anos, talvez 20 anos ou até
mais, assim de onde virão os componentes? A França irá fornecer, dentro do contrato?
E os seus componentes serão similares aos dos usados nos convencionais?
Outro ponto com este espaço temporal a maioria destes componentes ( exemplos: mastros como o de radar/ESM, tubos de torpedos etc) usados hoje já não estarão mais sendo fabricados, tendo sido substituídos por outras versões e os franceses vão vender estes novos componentes de alta tecnologia ?
A medida que o século avança a tendência é que as tensões geo políticas aumentem. Parece haver uma certa fragilidade neste projeto, por não haver o amparo de uma indústria de uma potência. O que pensam?
Bem divagações.