INVESTIR EM?
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Re: INVESTIR EM?
Dois pontos:
LEARNING MACHINES é pior que matrix porque tem interesses humanos por trás. Estão em todos os lugares, incluindo tradução e revisão de texto, logística e organização industrial, soluções de engenharia e estratégia, propaganda e marketing, medicina e direito, entre outros. Porque é muito barato e simples usar em relação as alternativas. Sem exagero é tão revolucionário quanto uso da eletrônica e tecnologias da informação na década de 1970/1980/1990. Porque antes precisava que o humano achasse a solução. Agora o humano ajuda a máquina achar a solução mais eficiente.
No mercado financeiro e bancário, as máquinas fazem o trabalho pesado que antes precisava de gente. No começo da cadeia dessa grande indústria financeira, os estagiários e novinhos que ficavam horas fazendo relatórios e testando hipóteses. Passando pela peãozada que vendia produtos financeiros para o público geral. E até o rei do feeling que conhecia as magias do mercado. Agora uma meia dúzia de gente altamente qualificada faz tudo isso.
QUEDA DA INDÚSTRIA FINANCEIRA em relação aos trabalhadores da indústria. Porque não precisa mais de tanta gente dada as mudanças de tecnologia e aplicações. É claro que cresce que porque tem muito mais gente em diversos países poupando e investindo, refletindo em mais dinheiro movimentado e novos produtos surgindo. Dois exemplo: um dos EUA e outro do Brasil. Não somos os EUA que fique claro.
Os EUA tem uns três milhões de "agentes de investimento independentes" que ganham pela quantidade pela quantidade de fundos que atraem de gente comum. Algo similar que se vê nos filmes (lobo de Wall Street) quando o agente liga para o interessado para oferecer oportunidades de investimento. Hoje se tornaram inúteis. Quem quer investir pode usar um app e fazer sozinho. O resultado esses agentes de investimento tem uma renda muito baixa ou foram excluídos do mercado. Ótimo para os tubarões que começaram a reduzir custos.
Outros países como China o mercado foi construído em cima de fintechs e app. Nos países emergentes, o o sistema bancário e financeiro aceita muito bem mudanças muita rápidas na tecnologia e comercialização de produtos, tem menos amarras e regulação bem mais simpáticas as mudanças. No Brasil, a missão do BC é cortar regulamentações que não permitiam competição e as fintechs prosperarem. O resultados é que em poucos anos mudou tudo.
No Brasil, até pouco tempo os bancões e consultorias da avenida paulista dominavam o mercado. Em São Paulo tinha prédios inteiros de bancos com milhares de empregados. Uma agência média de bairro tinha uns 100 empregados pelo menos. Hoje acabou. Ser grande com muitos empregados e agências significa alto custo e capital imobilizado. Em números dos bancos brasileiros:
bancos tradicionais Tradicionais: Itáu (94 mil empregados); Bradesco (98 mil); Banco do Brasil (98 mil)
Fintechs e bancos digitais: Nubank (1,5 mil até pouco tempo tinha uma ou duas centenas); PAG! (algumas centenas); NEO (algumas centenas).
Existem dezenas ou centenas de fintechs e novos produtos financeiros surgindo no Brasil. Essas inovações estão arrebentando todo o funcionamento do mercado tradicional. É o ponto que aproxima mais a dinâmica do Brasil com China, Turquia e Ásia do que EUA/Europa. Aliás, na Ásia a onda é pagar tudo pelo smarthphone e em países proporem o fim do dinheiro em papel moeda.
E também ouvi esses tempo que o BACEN está implementando uma série de programas para incorporar novas tecnologias, elevar a eficiência do controle e regulação, reduzir a necessidade de concursados. Muita coisa pronta e outras que devem ser implantadas em menos de cinco anos. Nas estruturas do governo brasileiro idem. Se é assim no Brasil, imagina o grau de avanço em uma China ou países da Ásia.
LEARNING MACHINES é pior que matrix porque tem interesses humanos por trás. Estão em todos os lugares, incluindo tradução e revisão de texto, logística e organização industrial, soluções de engenharia e estratégia, propaganda e marketing, medicina e direito, entre outros. Porque é muito barato e simples usar em relação as alternativas. Sem exagero é tão revolucionário quanto uso da eletrônica e tecnologias da informação na década de 1970/1980/1990. Porque antes precisava que o humano achasse a solução. Agora o humano ajuda a máquina achar a solução mais eficiente.
No mercado financeiro e bancário, as máquinas fazem o trabalho pesado que antes precisava de gente. No começo da cadeia dessa grande indústria financeira, os estagiários e novinhos que ficavam horas fazendo relatórios e testando hipóteses. Passando pela peãozada que vendia produtos financeiros para o público geral. E até o rei do feeling que conhecia as magias do mercado. Agora uma meia dúzia de gente altamente qualificada faz tudo isso.
QUEDA DA INDÚSTRIA FINANCEIRA em relação aos trabalhadores da indústria. Porque não precisa mais de tanta gente dada as mudanças de tecnologia e aplicações. É claro que cresce que porque tem muito mais gente em diversos países poupando e investindo, refletindo em mais dinheiro movimentado e novos produtos surgindo. Dois exemplo: um dos EUA e outro do Brasil. Não somos os EUA que fique claro.
Os EUA tem uns três milhões de "agentes de investimento independentes" que ganham pela quantidade pela quantidade de fundos que atraem de gente comum. Algo similar que se vê nos filmes (lobo de Wall Street) quando o agente liga para o interessado para oferecer oportunidades de investimento. Hoje se tornaram inúteis. Quem quer investir pode usar um app e fazer sozinho. O resultado esses agentes de investimento tem uma renda muito baixa ou foram excluídos do mercado. Ótimo para os tubarões que começaram a reduzir custos.
Outros países como China o mercado foi construído em cima de fintechs e app. Nos países emergentes, o o sistema bancário e financeiro aceita muito bem mudanças muita rápidas na tecnologia e comercialização de produtos, tem menos amarras e regulação bem mais simpáticas as mudanças. No Brasil, a missão do BC é cortar regulamentações que não permitiam competição e as fintechs prosperarem. O resultados é que em poucos anos mudou tudo.
No Brasil, até pouco tempo os bancões e consultorias da avenida paulista dominavam o mercado. Em São Paulo tinha prédios inteiros de bancos com milhares de empregados. Uma agência média de bairro tinha uns 100 empregados pelo menos. Hoje acabou. Ser grande com muitos empregados e agências significa alto custo e capital imobilizado. Em números dos bancos brasileiros:
bancos tradicionais Tradicionais: Itáu (94 mil empregados); Bradesco (98 mil); Banco do Brasil (98 mil)
Fintechs e bancos digitais: Nubank (1,5 mil até pouco tempo tinha uma ou duas centenas); PAG! (algumas centenas); NEO (algumas centenas).
Existem dezenas ou centenas de fintechs e novos produtos financeiros surgindo no Brasil. Essas inovações estão arrebentando todo o funcionamento do mercado tradicional. É o ponto que aproxima mais a dinâmica do Brasil com China, Turquia e Ásia do que EUA/Europa. Aliás, na Ásia a onda é pagar tudo pelo smarthphone e em países proporem o fim do dinheiro em papel moeda.
E também ouvi esses tempo que o BACEN está implementando uma série de programas para incorporar novas tecnologias, elevar a eficiência do controle e regulação, reduzir a necessidade de concursados. Muita coisa pronta e outras que devem ser implantadas em menos de cinco anos. Nas estruturas do governo brasileiro idem. Se é assim no Brasil, imagina o grau de avanço em uma China ou países da Ásia.
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Re: INVESTIR EM?
Os conceitos de fintechs, learning machine, estruturas enxutas e flexíveis estão muito correlacionadas.
Abaixo o exemplo das fintechs da Turquia.
Apesar das evidências, ainda existem os velhinhos de campinas e desenvolvimentistas (tipo Ciro) na defesa dos bancos públicos. Isto é, não entenderam nada das mudanças que estão acontecendo e rápido.
Abaixo o exemplo das fintechs da Turquia.
No passado distante minha dissertação de mestrado sobre bancos públicos e estratégia de expansão nacional e internacional. Esqueçam tudo. Estava errado. Os bancões são dinossauros. A expansão das agências e empregados ignorou que a tecnologia estava mudança em conjunto com a relação com os clientes. Agora, os bancões, públicos e privados, vão desmontar tudo, demitir empregados, fechar as agências e repensar tudo.10 Fintech Startups in Turkey to Watch Closely
by Fintechnews Middle East 27. July 2018
Fintech is growing rapidly in Turkey. Investment in Turkish fintech companies grew 175% from US$4.6 million in 2012 to US$29 million in 2016, and the overall Turkish fintech industry, which counts more than 200 companies, according to the Fintech Ecosystem in Turkey report by Deloitte, BKM and Fintech Istanbul, is estimated to be worth US$15 billion.
Given the rapid rise of fintech in Turkey, here are ten fintech companies in the country you should know:
Iyzico
IyzicoSometimes dubbed the “Stripe of Turkey,” Iyzico provides a payment management platform to online companies. Currently the company offers IyziPos, a virtual point-of-sale (POS) solution with automated fraud prevention and high authorization-rate bank integrations, IyziBazaar, a payment infrastructure solution for marketplaces, IyziLink, a pay by link solution, and Buyer Protection, as the flagship products.
Founded in 2012, Iyzico has raised US$24 million in disclosed funding so far, according to Crunchbase.
Cardtek
CardtekFounded in 2011, Istanbul-based Cardtek provides end-to-end payment solutions for financial institutions, processors, telecom operators, personalization bureaus, retailers, terminal and card vendors and last but not least public transportation authorities to more than 185+ customers in 35+ countries across the globe.
Cardtek manages more than 100 million payment cards globally and processes more than 1 million POS devices. The company has raised US$19.3 million in disclosed funding so far.
Foriba
ForibaForiba, a company formed by FIT Solutions and ISIS Bilisim, offers electronic solutions such as e-books, e-invoices, e-waybills, e-audit, e-archives, e-tickets, and e-signatures. It currently serves to largest 2,000 companies operating in Turkey.
Foriba has raised US$5 million in disclosed funding so far.
Parasut
ParasutFounded in 2013, Parasut is an Istanbul-based company that has developed a software-as-a-service expense and invoice management application for SMEs. The company is the first enterprise technology (B2B) company to attract investment from Turkey’s Silicon Valley since its establishment. Its cloud-based financial management application, Parachute, is used by over 200,000 users.
Parasut has raised US$3.9 million in disclosed funding so far.
Apsiyon
ApsiyonLaunched in 2011, Apsiyon is a software-as-a-service company, providing property management, payment services, finance and accounting, and community management, in a software package to professional commercial and residential property management companies.
As of June 2016, the website has been actively used by over 300,000 residents in over 1,600 residents.
Apsiyon has raised US$5 million in disclosed funding so far.
Moka
MokaIstanbul-based Moka provides mobile POS terminals for SMEs. The company charges its users a monthly subscription fee, depending on the number of stores they have. Transaction data is stored in the cloud which means business owners can access real-time sales data anytime, anywhere.
Moka is originally from Indonesia where the company has several offices. It has raised US$3.9 million in disclosed funding.
Papara
paparaFounded in 2015, Papara is an electronic money and payment company. It provides a platform that users can use to load balance from thousands of points, transfer money 24/7, shop safely online, and play games. The company reached 40,000 users in the first three months after its establishment.
Papara is a licensed e-money corporation under Turkish law, an issuer/acquirer member of MasterCard and a member of BKM, Turkey’s Interbank Card Center organization. The company has raised US$2 million in disclosed funding.
PlusOneMinusOne
PlusOneMinusOnePlusOneMinusOne (P1M1) is an internationally operating company that provides optimization and predictive analytics software for the ATM market, servicing banks, ATM ISOs and IADs. Currently, the company offers Cash+, an advanced, cloud-based cash analytics software for ATMs, Location+, which helps banks, ATM ISOs, and IADs find value-added locations for their ATMs, Reload+, an enhancement to its cash optimization portfolio, and Uptime+, a predictive maintenance software to reduce downtime.
P1M1 has raised US$2 million in disclosed funding.
Tekkredi
TekkrediFounded in 2014, Tekkredi provides a platform that allows users to reconfigure their existing loans and credit card debts from different banks and consolidating them under a single payment plan. After credit consolidation, customers close their existing debts and combine them into a single bank of their choice from Tekkredi’s partner banks.
Enuygun.com
Enuygun.comFounded in 2008, Enuygun.com is a price comparison platform that operates in five verticals: money, insurance, travel, electronics and home services. With over 600,000 unique visitors a month, the platform leads approximately 100, 000 loan applications per month to Turkish banks. In the travel vertical, Enuygun.com claims to be Turkey’s largest online travel agency, having sold more than 7 million flight tickets.
https://fintechnews.ae/2072/turkey/10-f ... h-closely/
Apesar das evidências, ainda existem os velhinhos de campinas e desenvolvimentistas (tipo Ciro) na defesa dos bancos públicos. Isto é, não entenderam nada das mudanças que estão acontecendo e rápido.
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Re: INVESTIR EM?
@Túlio matrix revolutions
Robô já faz 92% do trabalho de contabilidade
O “robô contador” da Roit Consultoria, lançado em novembro do ano passado, já emitiu mais de 1 milhão de documentos fiscais sem a interferência humana. Com base na Inteligência Artificial, o software cruza o histórico de fluxo contábil das empresas com o complexo sistema tributário brasileiro e faz a interpretação do documento para direcionar o pagamento correto. Segundo o sócio-diretor da Roit, Lucas Ribeiro, o programa tem capacidade de substituir o ser humano em 92% do trabalho de análise dos documentos fiscais, com 99,9% de acerto. “Os outros 8% são feitos por um ser humano”, afirma.
Com base em Curitiba e escritórios em Brasília e São Paulo, a Roit presta serviço para mais de 500 empresas de médio e grande porte no País, além de manter uma extensão no Vale do Silício, na Califórnia. “Estamos em um espaço de coworking para obter o máximo de convivência e proximidade com as inovações”, diz Ribeiro. Depois de investir R$ 2 milhões no “robô contador”, a curitibana projeta lançar em novembro o Roit Bank, com aporte de mais R$ 4 milhões. O novo serviço irá expandir a atuação da Inteligência Artificial para além do segmento tributário e abranger a gerência completa das operações contábeis das empresas. A previsão dos investidores é que o novo software substitua até 60% do trabalho humano no setor.
Qual a maior vantagem do “robô contador”?
LUCAS RIBEIRO – A área tributária no Brasil é bastante complexa, com mais de 300 mil normas, e no meio disso tudo tem muitas hipóteses e leis geradas a partir de interpretações jurídicas ou suposições da Receita Federal e do judiciário. A inteligência artificial faz uma busca por combinações e o acompanhamento da mudança na legislação.
Como isso é feito?
Nós pegamos a base histórica dos clientes e processamos na rede, para que o robô aprenda quais são essas combinações. Depois, ele coloca isso vinculado às normas e regras que ele identificou. Tudo isso nos leva a um nível de certeza porque a máquina consegue fazer uma combinação de forma rápida e acompanhá-las de um meio muito mais preciso que um ser humano.
Como o software substitui o trabalho humano?
Em sete meses nós já passamos para 1 milhão de lançamentos sem nenhuma interação humana. Na parte contábil, 92% do que chega de documentação o robô consegue classificar sozinho com 99,9% de certeza de que está certo. Os outros 8% são feitos por um humano.
Como funcionará o projeto do Roit Bank?
Nós empacotamos essa Inteligência Artificial e incluímos as operações de contas a pagar e contas a receber. Geralmente quando as empresas fazem um compra, elas recebem o contrato, as notas fiscais, o boleto, fazem o pagamento e lançam no sistema, tudo de forma manual. Como a gente consegue escalar rápido com o uso de I.A., invertemos esse fluxo. Quando chega um contrato, uma nota ou um boleto, ele vai direto para um robô que faz a análise do documento, faz a classificação contábil e envia ao banco para o pagamento. A gente inverteu o fluxo para dar mais segurança e agilidade para as empresas.
Quais as melhorias para as empresas?
Quando é feito por um ser humano, o documento pago pode ser fraudado, pois não houve a checagem correta com as normas tributárias. Isso pode expor fiscalmente as empresas a algum tipo de risco ou pode haver o pagamento indevido. Quando a gente opera via robôs, exclui o ser humano desses fluxos.
Quantas pessoas podem ser substituídas pelo sistema?
Ele substitui de 30% a 60% das pessoas na parte operacional, no que a máquina consegue fazer melhor que o ser humano. A parte estratégica de uma empresa, a análise de evolução das despesas e custos, entender os indicadores, definir planos de ação, tudo isso o ser humano passa a ter disponível o tempo que não tinha antes para fazer. A gente tem uma expectativa de ainda melhorar muito a tecnologia, mas ainda está longe de falar em 100% de substituição. O que fazemos é simplificar e otimizar o tempo das pessoas tirando delas o peso que não agrega valor.
Como está a receptividade do mercado para estes projetos?
Sentimos uma receptividade extrema. É uma expectativa muito grande dos empresários que a inteligência artificial possa assumir várias frentes.
https://www.istoedinheiro.com.br/robo-j ... abilidade/
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Re: INVESTIR EM?
Minha própria BIG SHORT, tudo contra o petróleo, não há razão LÓGICA para estar acima de USD 50, simplesmente TEM que haver alguma manipulação. O FED baixa os esperados .25% nos juros, ações e até Bolsas despencam e ele mal dá uma baixadinha de leve? Economia mundial despencando e com recomeço da Trade War com a China e tudo? Coréia e Japão se sacaneando mutuamente? Tá me zoando. Operando SHORT direto e reto!
Do filme:
"There's sum shady stuff goin' down"
* Seguindo o conselho do meu Advogado, devo acrescentar que esta NÃO É uma sugestão de investimento, apenas um relato do que EU, TÚLIO, estou fazendo agora, tri?
Do filme:
"There's sum shady stuff goin' down"
* Seguindo o conselho do meu Advogado, devo acrescentar que esta NÃO É uma sugestão de investimento, apenas um relato do que EU, TÚLIO, estou fazendo agora, tri?
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: INVESTIR EM?
Agora é tarde companheiro. Todos que perderam dinheiro com as pirâmides de Novo Hamburgo, ditas BITCOINS, vão te acionar como cúmplice, captando clientes aqui no DB. Prepare-se!* Seguindo o conselho do meu Advogado, devo acrescentar que esta NÃO É uma sugestão de investimento, apenas um relato do que EU, TÚLIO, estou fazendo agora, tri?
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: INVESTIR EM?
O Alckmin, como candidato a presidente da república, foi o único a insistir em algo evidente no Brasil. A concentração do sistema bancário em pouco bancos, um processo que aconteceu ao longo dos últimos 20 anos. São cinco bancos apenas que concentram quase tudo. Bradesco, Itaú e Santander entre os particulares e Banco do Brasil e Caixa Federal entre os públicos. Aqui no Rio Grande do Sul ainda há um banco regional, que é o Banrisul. Há uma pressão para privatiza-lo e, se tal ocorrer, com certeza será comprado por um dos grandes e logo fechado . A concorrência ficará menor ainda.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: INVESTIR EM?
delmar escreveu: ↑Qua Jul 31, 2019 9:16 pm O Alckmin, como candidato a presidente da república, foi o único a insistir em algo evidente no Brasil. A concentração do sistema bancário em pouco bancos, um processo que aconteceu ao longo dos últimos 20 anos. São cinco bancos apenas que concentram quase tudo. Bradesco, Itaú e Santander entre os particulares e Banco do Brasil e Caixa Federal entre os públicos. Aqui no Rio Grande do Sul ainda há um banco regional, que é o Banrisul. Há uma pressão para privatiza-lo e, se tal ocorrer, com certeza será comprado por um dos grandes e logo fechado . A concorrência ficará menor ainda.
Sou totalmente a favor da privatização, mas DUVIDO que qualquer banco que leve o Banrisul, em seguida o feche: falamos aqui de um banco que comprou a preço de compadre a folha de pagamento de todos os Funcionários Públicos Estaduais (e vários municipais, como os da cidade em que moras) ativos e inativos mais seus pensionistas e que, por conseguinte, lucra com cada atraso na folha e ainda é o primeiro a ser consultado na oferta de produtos e serviços financeiros em um dos maiores e mais ricos Estados do Brasil; que tem agências por todo o Estado (aqui perto, em Osório, vemos um pequeno Itaú (onde tenho conta, mas meu subsídio entra via Banrisul, só depois vai para lá pela portabilidade), um Bradesco pouco maior e um Santander com porte entre um e outro, enquanto que o citado tem DUAS agências enormes, qualquer uma delas maior e com mais clientes do que os outros três juntos. Para teres uma ideia da importância deste banco aqui na região - e duvido que seja só aqui - eu, por não ter mais conta lá (detesto fila e, mesmo com duas agências enormes, sempre tem; já o Itaú era novo aqui quando fiz minha conta, era atendido direto), não posso fazer débito em conta da internet pois, com exceção da Oi, que tem os piores e mais caros serviços, simplesmente todas as demais só aceitam isso via Banrisul. De novo, duvido que seja só aqui. Assim, seria coisa de DOIDO comprar só para fechar, pois parte do que foi comprado (as agências geralmente são alugadas) irá parar na mão da concorrência: quem faz questão de banco público por achar que não quebra simplesmente vai para a CEF ou BB, o resto será repartido entre todos os demais e isso não é capitalismo nem aqui nem na China. Sério que um Bradesco da vida, arqui-rival do Itaú, iria comprar um banco ENORME só para fechá-lo e depois repartir os despojos com os demais, incluindo o Itaú, que não gastaram um tostão?
Não faz sentido. O que faria é o mesmo que fez o próprio Banrisul na extinção (notar que não foi a leilão, apenas o governo constatou que não dava lucro e resolveu fechar) da Caixa Econômica Estadual, onde eu tinha conta: simplesmente botou seu nome nas agências que davam lucro e fechou as que não davam. A minha estava entre as fechadas e tive que abrir conta nele, que se tornou o maior banco do RS. Comprar um poderio desses só para fechar? Tiro no pé e tão ilógico quanto o petróleo, sem guerra no OM e com a economia mundial desacelerando - além do contante aumento das chamadas "energias limpas - estar acima de USD 50...
PS.: comprei ontem e já está no verde hoje, mas segui as sábias palavras de uma ex-Presidente e não coloquei uma meta, eu deixei a meta aberta; quando eu atingir a meta, eu dobro a meta...
EDIT - WOW, UMA SÓ POSIÇÃO QUE COMPREI SHORT ONTEM RENDEU QUASE 550%!!!!!!!!!!!!
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Re: INVESTIR EM?
Outra: há alguma guerra em andamento e ninguém me avisou? Porque, descontando as ações de companhias Asiáticas (como a Chinesa Alibaba) a despencar, não vejo nenhum outro motivo para que o ouro, que caiu espetacularmente ontem (quase quebrei ), tenha subido nada menos de USD 40 hoje, e em poucas horas...
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Re: INVESTIR EM?
Aqui em Brasília também tem o BRB.delmar escreveu: ↑Qua Jul 31, 2019 9:16 pm O Alckmin, como candidato a presidente da república, foi o único a insistir em algo evidente no Brasil. A concentração do sistema bancário em pouco bancos, um processo que aconteceu ao longo dos últimos 20 anos. São cinco bancos apenas que concentram quase tudo. Bradesco, Itaú e Santander entre os particulares e Banco do Brasil e Caixa Federal entre os públicos. Aqui no Rio Grande do Sul ainda há um banco regional, que é o Banrisul. Há uma pressão para privatiza-lo e, se tal ocorrer, com certeza será comprado por um dos grandes e logo fechado . A concorrência ficará menor ainda.
Privatizar esses bancos locais é um grande erro. A legislação do sistema financeiro nacional não permite mais a criação de banco múltiplos na esfera estadual. Depois de privatizado se o estado quiser recriar o banco não será possível. Ao contrário da União, ela pode vender a Caixa e o BB e no dia seguinte abrir dois bancos estatais novos com os mesmos nomes.
Esses bancos estaduais só dão prejuízo se fizerem alguma merda muita grande. O BRB aqui no DF possui a folha de salário de todos os servidores Distritais, bem como das forças de segurança pública (PM e Bombeiros, que aqui são todos custeadas pelo tesouro federal).
96% do Capital do BRB é do Governo Distrital e 4% é privado negociado na Bolsa. Certo dia eu vi uma notícia com a lista das Sociedades Anônimas que pagam os melhores dividendos aos acionistas, o BRB estava no top 10.
No meu entender bancos públicos, se bem geridos e com responsabilidade, são uma excelente forma de forçar os bancos privados a negociarem taxas melhores. Sem eles eu tenho certeza que os juros no Brasil seriam pelo menos 3 vezes mais caros, sendo generoso.
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: INVESTIR EM?
Caro companheiro, a tua descrição do Banrisul é perfeita. Um grande banco de varejo regional, presente em quase toda os municípios de nosso estado. Junto com a CEF é o banco do povão, daqueles que não não tem acesso ou não conseguem participar do mundo digital, embora eles tenham também tais facilidades. São os bancos que tem atendimento público em balcão para pagar boletos, além de atendimento em sucursais, lojas, casas lotéricas, postos, etc...Sou totalmente a favor da privatização, mas DUVIDO que qualquer banco que leve o Banrisul, em seguida o feche: falamos aqui de um banco que comprou a preço de compadre a folha de pagamento de todos os Funcionários Públicos Estaduais (e vários municipais, como os da cidade em que moras) ativos e inativos mais seus pensionistas e que, por conseguinte, lucra com cada atraso na folha e ainda é o primeiro a ser consultado na oferta de produtos e serviços financeiros em um dos maiores e mais ricos Estados do Brasil;
Quanto a fechar as agências, eu era cliente do UNIBANCO quando ele uniu-se ao ITAÚ. No começo nada mudou e o banco era ITAÚ/UNIBANCO, com todas agências abertas. Depois,de forma lenta, gradual e sistemática, o UNIBANCO foi desaparecendo. Agências foram fechando e os clientes migrando para outras. Hoje ninguém sabe que existiu o UNIBANCO. Minha conta peregrinou por três locais diferentes.
Não sou contra a privatização, desde que fosse possível proibir a participação dos grandes banco nacionais no processo, para não aumentar o oligopólio existente em nosso sistema bancário. Sem concorrência ampla não há capitalismo.
Mais bancos na praça, deveria se o slogan .
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Re: INVESTIR EM?
UNIBANCO? Daqui a pouco falas em Nacional, Sulbrasileiro & quetales.delmar escreveu: ↑Qui Ago 01, 2019 5:52 pm
Caro companheiro, a tua descrição do Banrisul é perfeita. Um grande banco de varejo regional, presente em quase toda os municípios de nosso estado. Junto com a CEF é o banco do povão, daqueles que não não tem acesso ou não conseguem participar do mundo digital, embora eles tenham também tais facilidades. São os bancos que tem atendimento público em balcão para pagar boletos, além de atendimento em sucursais, lojas, casas lotéricas, postos, etc...
Quanto a fechar as agências, eu era cliente do UNIBANCO quando ele uniu-se ao ITAÚ. No começo nada mudou e o banco era ITAÚ/UNIBANCO, com todas agências abertas. Depois,de forma lenta, gradual e sistemática, o UNIBANCO foi desaparecendo. Agências foram fechando e os clientes migrando para outras. Hoje ninguém sabe que existiu o UNIBANCO. Minha conta peregrinou por três locais diferentes.
Não sou contra a privatização, desde que fosse possível proibir a participação dos grandes banco nacionais no processo, para não aumentar o oligopólio existente em nosso sistema bancário. Sem concorrência ampla não há capitalismo.
Mais bancos na praça, deveria se o slogan .
Alhos e bugalhos, estás te referindo a uma época em que ter conta em banco era coisa para uma parcela MUUUUUUITO menor da população do que hoje, com a web. Em meados dos 80, quando eu começava minha carreira como AP, recebia no Banrisul de Charqueadas e nem conta tinha, apenas mandavam para lá um papel que dizia que tinham que me pagar tanto naquele mês; buena parte dos Colegas idem, dia de pagamento era fila de INPS, porque Charqueadas tem SegPub de balaio. Hoje qualquer mimixentx, sem dinheiro nem pra maconha nossa de cada dia, abre uma com o Smart no Inter ou NUBANK ou em outro dos que estão surgindo e ainda arruma crédito pra lá de subprime, dá o calote e fica cinco anos no SPC mas, como "sabe" que vai viver muito mais do que isso, tanto faz, o que interessa é ter maconha pra semana toda e quem sabe umas buchinhas de pó e talvez umas "balinhas". Outros tempos...
Assim bancos, assim investimentos em ações, commodities, índices, etc: era tudo coisa de quem tinha bastante $$$, ou seja, minoria. Hoje qualquer Túlio da vida tem conta-corrente (porque TEM que ter), cartão de crédito (idem) e operações em andamento no mercado financeiro (porque POSSO ter, e aí já meio que sou minoria, mas mais por ter facilidade em aprender como funciona, pois tá assim de cara com muito mais $$$ que eu e "investindo" nos "grandes negócios" oferecidos pelos bancos, Banrisul, CEF e BB inclusos, apenas por não ter familiaridade com alternativas melhore$ e mesmo ter um certo medo).
De qualquer modo, este é um tópico sobre investimentos, privatizar ou não algum banco me parece mais para o da Economia...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: INVESTIR EM?
OPORTUNIDADE ÚNICA!
PETRÓLEO. É entrar vendido (short) e ganhar dinheiro. Nunca vi tão fácil, e de ziguezague em ziguezague, vai baixar dos USD 50 por barril. No momento está ali por 53,40 mas vai descer BEM mais, aposto. Basta ver os tweets do Trump.
EDIT - USD 52,80 agora, 07/08, 09:10 hs
EDIT 2 - USD 52,30 agora, 10:00 hs
(((Só olho na alavancagem ou se quebram)))
PS.: E o ouro continua batendo o aríete contra as muralhas dos USD 1.500; acho até que leva mas não creio que vá muito acima...
PETRÓLEO. É entrar vendido (short) e ganhar dinheiro. Nunca vi tão fácil, e de ziguezague em ziguezague, vai baixar dos USD 50 por barril. No momento está ali por 53,40 mas vai descer BEM mais, aposto. Basta ver os tweets do Trump.
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Re: INVESTIR EM?
WOWZZZZZZZZ!!!!!!!
Petróleo arrebentou o teto dos USD 51 e está indo a toda para o piso. Isso está acelerando muito mas MUITO mais rápido do que eu previa; já estou alterando minha estratégia, vou deixar por mais tempo, pois agora o lance é saber se desce até USD 40 este mês ou no máximo no começo de setembro. E este é o meu worst case scenario, não falta quem diga que vai em direção aos USD 30 ou mesmo 25, o que daria no sonho molhado de todo POTUS: trazer a gasolina de volta aos USD 1,00/gal...
QUE BAITA CHANCE VOSMEÇÊS ESTÃO DESPERDIÇANDO!
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Re: INVESTIR EM?
Como falou o grande mestre e treinador Celso Roth "Antes cautela que arrependimento" . A produção de petróleo tem um custo e nenhuma empresa vai retira-lo do solo, transporta-lo e vende-lo tendo prejuízo. Conforme o preço for reduzindo os produtores com maior custo operacional vão diminuindo ou parando a produção o que, pela lei da oferta e procura vai estabilizar o preço em algum ponto. Saber em que preço este ponto será alcançado é o "X" da questão. Quem souber avaliar poderá ganhar um bom lucro. Quem apostar numa queda maior perderá.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: INVESTIR EM?
Não é o que estou vendo: mais que DOBREI o que tinha ao liquidar as posições ali pelos USD 50,57. Me parece que teve gente torrando uma montanha de bilhões só para trazer de volta o óleo para uns USD 52,50 e olhe lá, o que me parece apenas um adiamento do inevitável.delmar escreveu: ↑Qua Ago 07, 2019 6:33 pm Como falou o grande mestre e treinador Celso Roth "Antes cautela que arrependimento" . A produção de petróleo tem um custo e nenhuma empresa vai retira-lo do solo, transporta-lo e vende-lo tendo prejuízo. Conforme o preço for reduzindo os produtores com maior custo operacional vão diminuindo ou parando a produção o que, pela lei da oferta e procura vai estabilizar o preço em algum ponto. Saber em que preço este ponto será alcançado é o "X" da questão. Quem souber avaliar poderá ganhar um bom lucro. Quem apostar numa queda maior perderá.
Há todo um cenário amplo a ser estudado, como a Trade War se tornando uma Currency War (China desvalorizou sua moeda; logo em seguida Índia, Nova Zelândia e Taiwan fizeram o mesmo, e é quase certo que serão seguidos por outros Bancos Centrais como o BCE, o que deixa o dólar isolado lá no topo e o Trump ameaçando Deus e todo mundo, com uma reserva especial de insultos ao Presidente do FED).
Dois efeitos curiosos do dólar, o dinheiro do mundo, tão distanciado das demais moedas: o ouro não consegue nem a pau estabilizar acima de USD 1.500 (eu que o diga, comprei a $ 1.498 e estou perdendo uns trocados ) nem o petróleo consegue chegar sequer a USD 53. E então vem a coisa mais divertida: vão ter que fazer alguma coisa para botar uma paridade decente na moeda dos EUA em relação às demais e, seja o que for (novo corte de juros, p ex), vai dar outro baita tombo no petróleo. Não tem como escapar disso.
E a própria Rússia já está de má vontade faz tempo nessa cruzada dos Saud, seu próprio Ministro do Petróleo já declarou que eles podem viver muito bem com o crude a uns USD 40. Com a jóia de sua base tecnológica e seu grande orgulho, a Indústria Bélica, caindo pelas tabelas por falta de injeção de dinheiro, não precisa pensar muito pra imaginar o que o Putin vai mandar fazer. Ademais, com a escalada da Trade War, vou ser generoso e dizer que até o fim do mês (mas na minha cabeça é até o fim da semana ) a China recomeça oficialmente a comprar petróleo de quem está praticamente fora do mercado, o Irã, que pode aumentar sua produção acima de 2M bpd sem fazer força. Estarei ali firme.
Se me disseres que estas duas coisas NÃO vão baixar o preço do WTI eu vou perguntar que conta fizeste, tipo 1 caminhão + 1 baleia = 3 argentinos...
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