UM MBT NACIONAL
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- andrelemos
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Re: UM MBT NACIONAL
Eu postei sobre isso a algumas páginas atrás.
https://www.defensemedianetwork.com/sto ... -proposal/
https://www.defensemedianetwork.com/sto ... -the-math/
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- Zelhos
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Re: UM MBT NACIONAL
Pelo que andei lendo, dizem que nem seria necessário, uma vez que podemos usar álcool e que aqui eles rodariam pouco, então a turbina não faria tanta diferença. Só não sei quanto álcool ele beberia.
Se fosse mexer na propulsão, eu acho que seria mais interessante usar um sistema híbrido com a turbina numa rotação otimizada só para gerar eletricidade.
- gabriel219
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Re: UM MBT NACIONAL
A questão de colocar o MTU 883 nele não é apenas para usar diesel (a turbina perde desempenho ao trocar o combustível que não seja JP-8, segundo informes), mas sim para diminuir o consumo, assinatura térmica (a diferença é gigantesca) e principalmente o custo de manutenção.Zelhos escreveu: ↑Qua Jan 23, 2019 7:41 pmPelo que andei lendo, dizem que nem seria necessário, uma vez que podemos usar álcool e que aqui eles rodariam pouco, então a turbina não faria tanta diferença. Só não sei quanto álcool ele beberia.
Se fosse mexer na propulsão, eu acho que seria mais interessante usar um sistema híbrido com a turbina numa rotação otimizada só para gerar eletricidade.
As peças da AGT 1500 são muito mais caras que a do MTU 883, soma-se isso ao CLS sendo importado, assim como as peças.
Se for M1A1 modernozado por USD 1,8 mi, valeria muito a pena gastar mais 1 mi para colocar o MTU 883 nele. Podemos fabricar peças aqui e o CLS sendo feito aqui, até mesmo no parque da KMW.
Fora que ainda aumenta o alcance em 51% e uma queda grande no custo de operação, além da facilidade.
- gabriel219
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Re: UM MBT NACIONAL
Se a informação dos USD 1,8 mi forem M1A1 modernizado, suponho que seja sem a blindagem de Urânio, que é o item mais caro das modernizações. Isso poderia ficar pra depois, mas o resto dos custos batem com os contratos da Northrop e Raytheon's, sobre controle de fogo e entre outros.
É um preço extremamente baixo e poderíamos aproveitar pra ir buscar Bradley também, que costuma sair bem barato em contratos (usado).
É um preço extremamente baixo e poderíamos aproveitar pra ir buscar Bradley também, que costuma sair bem barato em contratos (usado).
- andrelemos
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Re: UM MBT NACIONAL
Tem que ver o que esta incluso nessa "modernização". Estou desconfiado que $1.3Mi seja pegar o Abrams no deserto e trazer pra cá, e o $1.8Mi é passar pela "refabricação" onde eles desmontam todo o carro substituem as partes gastas ou com defeito retiram toda a ferrugem remontam e pintam.andrelemos escreveu: ↑Qua Jan 23, 2019 5:44 pm Li agora no Forças Terrestres que a oferta dos EUA é de M1A1 sem modernização por $1,3 Mi e $1,8Mi com modernização.
Se for isso mesmo, como dizem os americanos, é um "no-brainer". M1A1 modernizado pode nos servir muito bem por muitos e muitos anos.
A matéria inclusive propõe a compra do Abrams pelos Fuzileiros Navais. Mais um problema resolvido.
- gabriel219
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Re: UM MBT NACIONAL
Sinceramente não, mas eu estimo que seja em torno de USD 1 milhão. A AGT 1500 custa cerca de USD 800 mil, sendo que é muito mais cara que o 883.andrelemos escreveu: ↑Qua Jan 23, 2019 9:39 pm Gabriel, você faz idéia do custo pra trocar o motor do M1A1?
A retirada da turbina seria feita de qualquer forma pra revisão e, segundo a GDLS, para colocar o 883 no Abrams não precisa de extensas modificações lá, preservando inclusive seus tanques de combustível.
Faz tempo que vi dados comparativos do tamanho da AGT 1500 e do MTU 873, não sei se estes estão certos:
Ou seja, o maior custo de instalar o MTU 883 deverá ser na aquisição do motor. Junto com ele, a GDLS oferece novas lagartas, também Alemãs, da Diehl.Abrams powerpack size:
length 2680mm
width 1575mm
height 970mm
Leopard 2 powerpack size:
length 2270mm
width 1660mm
height 820mm
Pela economia dos custos (mais de 50% a menos de consumo, maior confiabilidade, peças que podem ser fabricadas pela MTU do Brasil, KMW podendo fazer CLS em solo nacional...) e das vantagens (diminuição abissau da assinatura térmica e aumento de 51% no alcance), se custar USD 1 mi, valeria muito a pena!
Editado pela última vez por gabriel219 em Qua Jan 23, 2019 10:57 pm, em um total de 1 vez.
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Re: UM MBT NACIONAL
No força terrestre saiu matéria sobre estudos do CFN para receber até 30 CC. No caso o M1A1 seria um dos candidatos.
Bem, não sei quantos Abrams foram oferecidos nessa tal lista de material usado, mas em todo caso, uma troca de motor, penso, só valeria a pena se o número de veículos adquiridos justificasse o investimento, de forma a tornar o custo x beneficio aceitável tendo em vista o favorecimento da logística de apoio.
Se for para comprar pouco mais de uma centena apenas para os RCB, e continuar mantendo duas linhas diferentes de apoio, como estava sendo comentado aqui e por aí, não há porque gastar mais do que os US 1,8 milhões pedidos já com modernização.
Agora, se o negocio for substituir todos os Leo 1A5, aí a coisa muda de figura.
abs.
Bem, não sei quantos Abrams foram oferecidos nessa tal lista de material usado, mas em todo caso, uma troca de motor, penso, só valeria a pena se o número de veículos adquiridos justificasse o investimento, de forma a tornar o custo x beneficio aceitável tendo em vista o favorecimento da logística de apoio.
Se for para comprar pouco mais de uma centena apenas para os RCB, e continuar mantendo duas linhas diferentes de apoio, como estava sendo comentado aqui e por aí, não há porque gastar mais do que os US 1,8 milhões pedidos já com modernização.
Agora, se o negocio for substituir todos os Leo 1A5, aí a coisa muda de figura.
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Re: UM MBT NACIONAL
Neste caso, concordo. Mas o EB tem que pensar no longo prazo e partir logo pras 400 unidades de M1A1, junto com o CFN e não parar por ai, pois o M1A1 vai precisar de um companheiro.FCarvalho escreveu: ↑Qua Jan 23, 2019 10:57 pm No força terrestre saiu matéria sobre estudos do CFN para receber até 30 CC. No caso o M1A1 seria um dos candidatos.
Bem, não sei quantos Abrams foram oferecidos nessa tal lista de material usado, mas em todo caso, uma troca de motor, penso, só valeria a pena se o número de veículos adquiridos justificasse o investimento, de forma a tornar o custo x beneficio aceitável tendo em vista o favorecimento da logística de apoio.
Se for para comprar pouco mais de uma centena apenas para os RCB, e continuar mantendo duas linhas diferentes de apoio, como estava sendo comentado aqui e por aí, não há porque gastar mais do que os US 1,8 milhões pedidos já com modernização.
Agora, se o negocio for substituir todos os Leo 1A5, aí a coisa muda de figura.
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Re: UM MBT NACIONAL
No tópico sobre a VBTP-SL conversando com o Knigh7, ele disse que o KF31/41 Linx estaria no projeto Guarani segundo um relatório do MD.
Como não encontrei nenhuma informação no cito relatório, pedi ajuda a ele sobre informações a despeito disso.
Mas no site do Defesanet saiu a reportagem que mencionei acima. Então, alguma coisa está acontecendo nos bastidores dessa discussão toda sobre CC's que não se sabe no que vai dar.
Só o que me parece certo é que este ano não haverá decisão alguma sobre quem vai substituir os Léo 1A5.
Há muita coisa envolvida nesse tema e duvido que o EB tome uma decisão tão importante apenas para dar uma resposta aos americanos ou satisfazer o ego do presidente e de seu chanceler.
Não há consenso sequer no comando do exército sobre isso.
abs
Como não encontrei nenhuma informação no cito relatório, pedi ajuda a ele sobre informações a despeito disso.
Mas no site do Defesanet saiu a reportagem que mencionei acima. Então, alguma coisa está acontecendo nos bastidores dessa discussão toda sobre CC's que não se sabe no que vai dar.
Só o que me parece certo é que este ano não haverá decisão alguma sobre quem vai substituir os Léo 1A5.
Há muita coisa envolvida nesse tema e duvido que o EB tome uma decisão tão importante apenas para dar uma resposta aos americanos ou satisfazer o ego do presidente e de seu chanceler.
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Re: UM MBT NACIONAL
Flávio, vi o Knight falando do Lince, não o Lynx. E não há grana pra coisa nova, o que foi falado milhões e milhões e milhões e milhões... de vezes!FCarvalho escreveu: ↑Qua Jan 23, 2019 11:33 pm No tópico sobre a VBTP-SL conversando com o Knigh7, ele disse que o KF31/41 Linx estaria no projeto Guarani segundo um relatório do MD.
Como não encontrei nenhuma informação no cito relatório, pedi ajuda a ele sobre informações a despeito disso.
Mas no site do Defesanet saiu a reportagem que mencionei acima. Então, alguma coisa está acontecendo nos bastidores dessa discussão toda sobre CC's que não se sabe no que vai dar.
Só o que me parece certo é que este ano não haverá decisão alguma sobre quem vai substituir os Léo 1A5.
Há muita coisa envolvida nesse tema e duvido que o EB tome uma decisão tão importante apenas para dar uma resposta aos americanos ou satisfazer o ego do presidente e de seu chanceler.
Não há consenso sequer no comando do exército sobre isso.
abs
Ainda mais pra um IFV de canhão que finge ser MBT, quando não tem proteção o suficiente pra fazer a missão.
- FCarvalho
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Re: UM MBT NACIONAL
Vixe... confundi Lince com Linx. Desculpa a confusão.
Ainda assim fiquei curioso sobre a matéria do Defesanet.
E que não há verba isso sabemos. O que não sabemos exatamente é o que se passa na cabeça dos comando do EB.
Abs
Ainda assim fiquei curioso sobre a matéria do Defesanet.
E que não há verba isso sabemos. O que não sabemos exatamente é o que se passa na cabeça dos comando do EB.
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Re: UM MBT NACIONAL
E quando falo sobre "um milhão de vezes", não falo contigo, falo com o comando do EB.
Quando compraram o 1A5, muitos de lá pensavan ter um MBT nacional até 2016. Tinha até arte conceitual!
O EB precisa ser pragmático e comprar o que tem, usado, para usar por anos. O M1A1 dura 30 anos fácil, ainda mais com suas peças sendo praticamente as mesmas do A2 e o EUA desenvolvendo sucessivas atualizações.
- andrelemos
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Re: UM MBT NACIONAL
O tal "blindado anfíbio" seria isso aqui?
Eu não entendo quase nada de tanques, nem das necessidades do exército. Mas pra mim isso aí não faz nada que o Guarani já não faça.
KMW, se quer arrumar um contrato, ofereça um MBT!
E boa sorte tentando bater o preço dos americanos...
Eu não entendo quase nada de tanques, nem das necessidades do exército. Mas pra mim isso aí não faz nada que o Guarani já não faça.
KMW, se quer arrumar um contrato, ofereça um MBT!
E boa sorte tentando bater o preço dos americanos...