Navio de Patrulha Oceânico Amazonas - MB

[pmicchi]

Pmicchi, o conceito da CCT é do NaPaOc BR seguem esta lógica, dado que ambos são projetos do CPN, sendo que o navio de patrulha usa praticamente o mesmo casco da corveta, variando apenas a superestrutura.
Com certeza algum tipo de ganho financeiro poderia ser aventado neste aspecto junto ao vencedor da CCT.
A classe Amazonas seria uma boa opção para modernizar o AMRJ, através da construção das 5 unidades previstas no Prosuper.
E ainda nos daria um fôlego até CCT e os NaPaOc BR estarem prontos.

Abs

Pelo que eu pesquisei aqui, ambos projetos tem o mesmo comprimento (103,4m) mas a CV-03 é mais larga (12,9 x 11,4) e com calado maior (6,2 x 3,95 -creio que isso é apenas o sonar). Imagino que isso possa ser padronizado sem grandes sacrificios.

Como navio de patrulha é provavel que seja um pouco mais caro que uma Amazonas mas por ter hangar tornaria muito mais fácil seu uso em missoes no exterior, poupando as corvetas desses deslocamentos para usos mais nobres.

[FCarvalho]

O desenho atual do NaPaOc BR ainda é uma evolução do casco da Barroso. Há muitos espaços para melhorias.
Uma padronização maior com a CCT seria o ideal. Diminuiria custos e prazos, além de facilitar a negociação de insumos nacionais em ambas as classes.
Posso estar enganado mas, não existe nada escrito no processo de concorrência da CCT que diga que apenas uma única proposta será a vencedora. Portanto, não estamos obrigados a escolher um único projeto.
Neste sentido, a meu ver, nada impede que, havendo vontade política e da MB, um NAPIP e um projeto baseado na CV3 sejam indicados como vencedores,sendo que no caso deste último, haveria o compromisso de finalizar e aprontar o NaPaOc BR com o máximo de comunalidade possível com a CV3.
Dependendo da forma como forem alocadas as verbas para este negócio, eu acredito que o projeto italiano é indiano poderiam nos trazer a melhor relação custo X benefício.
Afinal, seriam 16 cascos baseados na CCT e 4, quiçá 6, do NAPIP, em princípio a serem construídos ao longo da próxima década.
Pará uma Marinha com a esquadra em franco processo de degeneração, já poderíamos nos considerar absolutamente satisfeitos.
Se tivermos a humilde e a hombridade de abrir mão da construção de algumas unidades aqui, tenho certeza que haveria mais espaço de manobra ainda para uma melhor gestão financeira deste negócio.
Enfim, sonhar ainda não cobra IR.
Vale então o exercício para o intelecto.

Abs

[Túlio]

Não entendo quase nada de marinha, assim vou dar uma opinião que pode ser uma baita besteira. Fosse eu o encarregado (o que nunca irá acontecer) de reaparelhar a marinha, começaria pegando os projetos que estão em poder do Brasil, tipo Amazonas, e mandaria executa-los em estaleiros nacionais, gerando emprego aqui dentro do país. O aço seria comprado de siderúrgicas nacionais. A marinha deveria montar equipes de inspetores, inclusive com engenheiros e técnicos residentes, para acompanharem a construção e fiscalizarem o andamento. O pagamento seria feito conforme o andamento do trabalho.
O valor a ser pago seria uma média do valor cobrado para a mesma embarcação em estaleiros da Itália, França, Alemanha, Espanha e Inglaterra. A encomenda seria com preço fixo. O financiamento poderia ser com bancos nacionais ou estrangeiros, em 10 ou 15 anos.

Levamal não, conterrâneo véio, mas estás dizendo que oficial da MIRJ ia sair da Corte para morar em degredo por anos em alguma josta de província e ficar fiscalizando a construção de barquim? Coitado do índio, que que ele fez de tão grave?

[delmar]

Levamal não, conterrâneo véio, mas estás dizendo que oficial da MIRJ ia sair da Corte para morar em degredo por anos em alguma josta de província e ficar fiscalizando a construção de barquim? Coitado do índio, que que ele fez de tão grave?

Sempre tem a possibilidade de pagamento de diárias, auxílio moradia e outros penduricalhos, tão de agrado dos servidores públicos.

[Túlio]

Sempre tem a possibilidade de pagamento de diárias, auxílio moradia e outros penduricalhos, tão de agrado dos servidores públicos.

OUCH!!!

Mas não funcionaria na MIRJ, lá viver na Corte não tem preço, só se for para ficar no UK*...


* - A MIRJ tem missão fixa lá até hoje (e notes, não estou falando de ADITÂNCIA, o que é normal), sob os auspícios da Rainha de todos nós...

[alex]

Eu so sei que a mesma marinha que se preocupa com pirataria na Africa nao consegue controlar o trafico de drogas e armas na baia de guanabara ea pirataria nas aguas adjacentes do porto de Santos.

[FCarvalho]

Pois é. E pergunta se eles abrem mão de um ou outro para fazer apenas uma bem...

Abs

[Lord Nauta]

Em relação aos NaPaOc a minha opinião e que a obtenção destes meios deveria ser realizada em duas etapas. A primeira etapa devido a necessidade premente de navios de maior porte para patrulharem as AJB e atender alguns compromissos internacionais, assumidos recentemente, seria a construção na Inglaterra de mais 3 classe Amazonas, que tem se mostrado muito bem sucedidos em serviço. A segunda etapa seria o aperfeiçoamento do projeto do CPN, durante as obras no exterior, para a construção no AMRJ e em estaleiro privado de 6 NaPaOc BR, atingindo assim o nº previso no ex PAEMB.

Sds

Lord Nauta

[pmicchi]

Acredito que para atender compromissos no exterior, as Amazonas precisariam receber um armamento um pouco melhor (1x 40mm, reparos Simbad-RC em substituiçao aos canhoes atuais). E se fossem construidas novas unidades, o ideal seria eliminar o guindaste de ré dando lugar a um hangar para helicopteros e drones organicos - ou simplesmente adotar o projeto nacional que já prevê isso.

Para nossas necessidades de patrulhamento de aguas jurisdicionais, talvez um projeto de porte intermediario entre estes e os navios de 500t fosse interessante. Algo entre 800 e 1000t, com plataforma de pouso e um pequeno hangar para drones.

[FCarvalho]

Um NaPaOC na faixa das 1000 ton é algo que defendo aqui há tempos, posto que os recursos para a construção e manutenção da força de patrulha seriam melhor diluídos, face ao menor custo de construir navios deste porte.
A MB previu apenas 12 NaPaOc no seu planejamento. E a distribuição deles é no mínimo questionável, tendo em vista a concentração da maioria deles no 1o DN.
Ou seja, precisamos de mais e melhores navios para a patrulha. E uma forma de melhor adequar esta demanda a realidade é dando maior variedade de modelos e tonelagens a estes navios.
Projetos e proposições é que não nos faltam.

abs.

[pmicchi]

artigos interessantes sobre possiveis evoluçoes das River II na RN. Muito disso poderia ser cogitado para novas Amazonas fabricadas no Brasil:

https://www.savetheroyalnavy.org/how-op ... rn-part-1/
https://www.savetheroyalnavy.org/improv ... on-part-2/

[pmicchi]

Um NaPaOC na faixa das 1000 ton é algo que defendo aqui há tempos, posto que os recursos para a construção e manutenção da força de patrulha seriam melhor diluídos, face ao menor custo de construir navios deste porte.
A MB previu apenas 12 NaPaOc no seu planejamento. E a distribuição deles é no mínimo questionável, tendo em vista a concentração da maioria deles no 1o DN.
Ou seja, precisamos de mais e melhores navios para a patrulha. E uma forma de melhor adequar esta demanda a realidade é dando maior variedade de modelos e tonelagens a estes navios.
Projetos e proposições é que não nos faltam.

abs.

Um navio de 80m, como as antigas D'Estienne d'Orves francesas, seria interessante. Já seria suficientemente grande para receber um canhao de 4.5pol (vai sobrar varios na MB), algum sistema passivo de detecçao submarina (como o TAS da Thales), MANs e uma plataforma de popa para helicopteros e drones.

Seria o ideal para forças distritais. Comparando com as Fassmer 80 que operam na Am do Sul, seriam mais baratas e melhor armadas, aproveitando itens retirados de outros navios desativados.

https://en.wikipedia.org/wiki/D%27Estie ... lass_aviso

[FCarvalho]

Se formos pensar em navios de patrulha armados como corvetas ou fragatas o custo deles com certeza não compensará o investimento.
Na patrulha naval precisamos de quantidades expressivas, e a muito baixo custo. Um navio de 1000 toneladas como o projeto
oferecido pelo Inace há tempos atrás ajudaria a equalizar essa questão.



Claro, dependendo das escolhas feitas, um navio como esse pode ser construído preparado para receber alguns sistemas adicionais quando necessário, a fim de complementar a ação da esquadra.
Existem sistemas de armas que podem ser desenvolvidos aqui mesmo e ajustados a este tipo de navios, sem contudo encarecer seu custo, principal objetivo de sua adoção e existir.
Como padrão, um Bofors 40 Mk 4 na proa, dois canhões de 20mm mais Corced já está bom. Afinal são patrulhas e não navios de guerra.
Podem ser complementados por sistemas compactos de mísseis AAe na categoria Shorad como o próprio RBS-70, ou mesmo uma versão do A-Dater montado em um lançador horizontal. Mísseis anti-navio poderiam ser da categoria leve, o que não demandaria alterações na estrutura do navio na hora de embarcar os mesmos, como por exemplo o Spike NLOS da Rafael.
A Avibrás chegou a oferecer nos anos 1990's o FOG-MPM como opção para o que viria a ser a Barroso.
Talvez a adoção de um míssil que fosse multi emprego seria mais adequado, sendo grande o suficiente para causar algum estrago em outras embarcações e pequeno o suficiente para ser ágil e manobrar para interceptação de helos, vants e aeronaves.
O Caburé 300 seria uma opção interessante, dado o alcance e o tamanho do míssil. As aplicações poderiam ser várias também.
Enfim, alternativas não faltam.
Meu maior interesse nos navios de patrulha que venhamos a dispor, seja qual tonelagem for, é que eles podem nos dar a massa de manobra necessária para desenvolver e manter quase todos os sistemas embarcados que a MB vem pesquisando hoje. Cada sistema precisa ter break even de mercado que possibilite a sua sustentação econômica, industrial e comercial. Sem isso fica difícil desenvolver qualquer coisa por aqui.
Radares, sistemas eletro-eletrõnicos, optrõnicos, armas... são milhares de itens que fazem parte da construção de um navio que fomentam toda uma cadeia de produção ao seu redor, e que precisam de longevidade e regularidade para se manter.
No momento, os projetos de navios de patrulha que hora dispomos de 200 a 2000 toneladas podem ser a solução mais econômica e suscetível a fim de garantir a BID, a industria naval e os projetos tecnológicos da MB.
Falta só combinar direitinho com os pessoal que assina o cheque.

abs

[pmicchi]

Artigos sobre tendencias recentes em navios patrulha oceanicos.

https://asianmilitaryreview.com/2018/05 ... on-patrol/

https://www.monch.com/mpg/news/maritime ... urvey.html

Esses navios preenchem uma lacuna existente entre navios costeiros de patrulha e ataque e os navios de guerra equipados com sistemas altamente sofisticados. De certo modo sao um hibrido entre um navio de patrulha no conceito do seculo XX e um navio de guerra - tem botes para abordagem e misseis antinavio, canhoes leves manuais e canhoes pesados e automaticos, por exemplo. Sao navios capazes de lidar com pesqueiros ilegais, terroristas e piratas armados e tambem executar missoes de combate antinavio e antisubmarino, com um custo muito inferior que uma fragata genérica convencional

[FCarvalho]

Uma aposta pessoal sobre o que os alemães devem oferecer quando o programa de NaPaOc sair do papel, e tudo indica que irá no ano que vem.



MEKO® A-100 Patrol Corvette - affordable power

Technical Data
Main dimensions

Length over all 98.5 m
Beam max. 14.0 m
Displacement (approx.) 2,250 t
Range 4,500 nm/14 kn

Propulsion plant

CODAD (COmbined Diesel And Diesel)
CPPs 2
6 MW diesels 2

Complement

Crew 65
Supernumerary 20

Helicopter
1 x 11 ton or 1 x 5 ton + 1 UAV

Mission flexibility
Up to 6 TEU-sized mission modules

https://www.thyssenkrupp-marinesystems. ... power.html