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Moderador: Conselho de Moderação
Está na hora da Europa largar mão do 'guarda-chuvas' americano de defesa. Os Estados Unidos (Trump) já deram claro sinal que não desejam mais bancar o escudo protetor das democracias europeias. E se preparem para provocações mais ousadas do Putin, em especial na Ucrânia.Muito bom artigo que coloca a nú um objectivo claro, o que une Trump e Putin é o desejo de destruição/implosão da UE, por ser demasiado poderosa economicamente.
O governo Finlandês mantém relações normais com a Rússia, apesar de ter apoiado as sanções. Dito isto o povo vê com bastante cepticismo o governo Russo e as oligarquias que o apoiam e vê com bons olhos o reforço das Forças Armadas (que está a ser feito neste preciso momento). É claro que dado à enorme fronteira comum com a Rússia e ao historial de invasões, penso que o finlandês comum não está minimamente interessado que o seu país entre para a OTAN.delmar escreveu: Ter Jul 17, 2018 8:12 pm Deveriam ter mantido um status similar ao da Finlândia que, embora europeu e na zona de Euro, não faz parte da NATO e mantém boas relações com os Russos.
Ordem mundial está em transição, e China tem roteiro claro
Mundo faria bem em se preparar para nova onda de ativismo de Pequim na política mundial
Kevin Rudd
NOVA YORK
O contraste entre a desordem no Ocidente, exposta abertamente na cúpula da Otan e na reunião do G7 no mês passado no Canadá, e a crescente autoconfiança da China no palco internacional está ficando mais claro a cada dia que passa.
No mês passado o Partido Comunista da China (PC) concluiu sua Conferência Central sobre Trabalho Relacionado a Questões Exteriores, a segunda desse tipo desde que Xi Jinping se tornou o governante inconteste do país, em 2012.
Esses encontros não são ocasiões de rotina. São a expressão mais clara de como a liderança enxerga o lugar ocupado pela China no mundo, mas também relevam muito ao mundo sobre a China.
A última conferência desse tipo, em 2014, assinalou o enterro da máxima de Deng Xiaoping “oculte sua força, aguarde pela oportunidade melhor, nunca assuma a liderança”, e inaugurou uma nova era de ativismo internacional.
Essa mudança refletiu em parte a centralização do controle operada por Xi, a conclusão da liderança chinesa de que o poderio dos EUA está em declínio relativo e sua visão de que a China tornou-se um ator econômico global indispensável.
Desde 2014 a China ampliou e consolidou sua posição militar no Mar do Sul da China. Ela pegou a ideia da Nova Rota da Seda e a converteu em uma iniciativa comercial, de investimentos, de infraestrutura e geopolítica/geoeconômica mais ampla de muitos trilhões de dólares, abrangendo 73 países diferentes em boa parte da Eurásia, África e mais longe.
E a China atraiu a adesão da maior parte do mundo desenvolvido para seu primeiro banco de desenvolvimento multilateral em grande escala a não aderir ao sistema de Bretton Woods, o Banco Asiático de Investimentos em Infraestrutura.
A China também lançou iniciativas diplomáticas que ultrapassam sua esfera imediata de interesse estratégico na Ásia oriental, além de participar ativamente em iniciativas como o acordo nuclear iraniano de 2015.
Ela desenvolveu bases navais no Sri Lanka, Paquistão e Djibuti e participa de exercícios navais com a Rússia em lugares tão distantes quanto o Mediterrâneo e o Báltico. Em março ela criou sua própria agência de desenvolvimento internacional.
A emergência de uma grande estratégia coerente (independentemente de o Ocidente optar ou não por reconhecê-la como tal) não é tudo que mudou desde 2014. Para começar, a ênfase sobre o papel do PC é muito maior que antes.
Receando que o partido tivesse se alheado das principais discussões políticas do país, Xi reafirmou o controle do PC sobre as instituições do Estado e lhe deu precedência sobre a ideologia política na hora de traçar as políticas públicas tecnocráticas.
Xi está determinado a contestar a tendência da história ocidental, a desmentir o “fim da história” anunciado por Francis Fukuyama, que culminaria com o triunfo geral do capitalismo democrático liberal, e a preservar um Estado leninista para o longo prazo.
Conhecida como “pensamento de Xi Jinping”, essa abordagem hoje está presente em toda a estrutura da política externa chinesa.
Em especial, a visão de Xi de que existem “leis” imutáveis e identificáveis de desenvolvimento histórico, que seriam tanto prescritivas quanto prognósticas, ganhou destaque especial na conferência do mês passado sobre política externa.
Se isso soa como materialismo dialético à moda antiga, é porque o é. Xi abraça a tradição marxista-leninista como seu quadro de referência intelectual preferido.
Ninguém pode prever como esse pensamento vai impulsionar a política externa concreta da China. Mas o modo como os Estados unipartidários, especialmente os Estados marxistas, optam por conceber a realidade tem grande importância: é assim que o sistema se manifesta e anuncia. E a mensagem de Xi à elite chinesa de política externa é uma mensagem de grande confiança.
A Conferência Central pediu especificamente que as instituições e o pessoal de política internacional do país abracem a agenda de Xi. Aqui o presidente parece estar com o Ministério do Exterior em sua mira.
Há um elemento ideológico forte na aparente frustração sentida por Xi com a reação glacial do ministério às inovações em políticas públicas.
Os diplomatas chineses foram incentivados a lembrar-se que eles são em primeiro lugar “quadros partidários”, o que sugere que Xi provavelmente vai incentivar o aparato de política externa a um ativismo maior para implementar plenamente sua visão global emergente.
A maior mudança a emergir da conferência do mês passado diz respeito à governança global. Em 2014, Xi aludiu a uma disputa iminente em torno da estrutura futura da ordem internacional.
Embora ele não tenha se aprofundado sobre isso, muito trabalho foi dedicado desde então à definição de três conceitos inter-relacionados: guoji zhixu (a ordem internacional), guoji xitong (o sistema internacional) e quanqiu zhili (governança global).
É claro que esses termos têm significados diferentes e parcialmente coincidentes também em inglês. Mas, falando de maneira geral, “ordem internacional”, em chinês, faz referência a uma combinação das Nações Unidas, das Instituições de Bretton Woods, do G20 e de outras instituições multilaterais (que a China aceita), além do sistema de alianças globais dos EUA (que ela não aceita).
O termo “sistema internacional” tende a fazer referência à primeira metade dessa ordem internacional: a teia complexa de instituições multilaterais que operam sob as leis de tratados internacionais e que procuram reger o espaço comum global com base no princípio da soberania compartilhada. E “governança global” denota a performance real do “sistema internacional” assim definido.
O que é novo e espantoso nas declarações dadas por Xi na Conferência Central foi seu chamado para que a China agora “lidere a reforma do sistema de governança global com os conceitos de correção e justiça”. É de longe a declaração mais direta feita até agora das intenções chinesas nessa questão importante. O mundo faria bem em preparar-se para uma nova onda de ativismo chinês na área de política internacional.
Como boa parte do resto da comunidade internacional, a China tem consciência aguda da disfuncionalidade de boa parte do sistema multilateral atual. Assim, o desejo de Xi de liderar uma “reforma do sistema de governança global” não é fruto do acaso.
Ele reflete um ativismo diplomático crescente em instituições multilaterais, visando reorientá-las em uma direção mais compatível com o que a China enxerga como sendo seus “interesses nacionais fundamentais”.
Xi lembrou à elite chinesa de política internacional que a totalidade do rumo futuro da política externa chinesa, incluindo a reforma da governança global, precisa ser movida por esses interesses nacionais fundamentais.
Nesse contexto, a China também busca um sistema internacional mais “multipolar”. Trata-se de um código para designar um mundo em que Estados Unidos e o Ocidente tenham um papel substancialmente reduzido.
O desafio que se coloca ao resto da comunidade internacional é definir que tipo de ordem global agora queremos. O que querem as instituições existentes, como a União Europeia, a Associação de Nações do Sudeste Asiático ou a União Africana, para o sistema internacional do futuro, baseado em regras? O que exatamente querem os Estados Unidos, com ou sem Trump? E como vamos preservar coletivamente os valores globais encarnados na Carta das Nações Unidas, nas Instituições de Bretton Woods e na Declaração Universal dos Direitos do Homem?
O futuro da ordem global se encontra em transição. A China tem um roteiro claro para o futuro. É hora de o resto da comunidade internacional traçar um roteiro próprio.
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/201 ... laro.shtml
"Eu vou explicar para você porque quando parecíamos estar indo bem, sentimos que estávamos indo para trás."
"Não podemos gastar mais do que temos".
"A estrada não é linear, é difícil, há avanços e retrocessos."
"Pedimos ao mundo que nos apoiasse com uma mudança gradual, primeiro para cuidar dos mais vulneráveis, e é muito positivo que o mundo nos apoiasse. Por dois anos o mercado também fez isso ".
"Por dois anos a economia cresceu e a pobreza diminuiu".
"Então houve problemas e isso fez com que aqueles que nos emprestassem dinheiro começassem a duvidar."
"Tomamos medidas que geraram algumas dúvidas. Estou aqui para esclarecer algumas dúvidas. "
"Conseguimos um apoio sem precedentes na história do Fundo, mas ocorreram coisas que geraram dúvidas novamente".
"Até que a Argentina não tenha orçamento próprio, nós, argentinos, estaremos expostos a qualquer crise externa."
"Vamos tentar chegar a um acordo com o Fundo o mais rápido possível para esclarecer quaisquer dúvidas sobre o nosso financiamento em 2019."
"Vamos pedir àqueles que têm maior capacidade de contribuir para que sua contribuição seja maior. É um imposto terrível, mas precisamos da sua contribuição. "
"Eu decidi compactar meu equipamento. Nós vamos cortar os ministérios ao meio. "
"Com esta desvalorização, a pobreza aumentará".
"Estamos mudando as coisas na raiz, sem atalhos, para retomar um caminho de crescimento mais rápido. Não a curto prazo, mas permanente ".
"Fomos escolhidos para fazer uma mudança real, porque eles sabem que somos diferentes do passado que eles rejeitam."
"Acreditamos com otimismo excessivo que era possível ir ordenando as coisas lentamente, mas a realidade nos mostrou que tínhamos que ir mais rápido".
"Você acha que eu não gostaria de pagar aos professores universitários tudo o que eles pedem?"
"Hoje temos que passar por um momento difícil. Vamos ver o filme e não a foto. Estamos entendendo a situação com humildade para aceitar os problemas ".
"Eu sei que esses dois anos e meio foram difíceis. Mas tudo o que custa na vida vale a pena e é algo que ninguém consegue depois. "
"Governando os custos de um país. Estes foram os piores cinco meses da minha vida "
Bourne escreveu: Ter Out 23, 2018 10:35 am O Macron pensa que é imperador Carlos, o calvo. Em parte está certo. Aquele engomadinho arrogante é a única grande liderança que sobrou na Europa e Ocidente. Enquanto isso, na Alemanha a Merkel está para cair e, na Grã-bretanha, a May não vai durar muito. Nos EUA tem o amigo do Putin na presidência.