Me preocupa uma coisa: a maioria dos ataques hoje é feito a grandes altitudes. Raramente um caça se expõe abaixo dos 5 mil metros para atacar um alvo em terra, mesmo que em missões CAS, e estas, ainda assim, quando há superioridade aérea e um determinado nível de segurança e reconhecimento quanto a capacidade da AAe oponente na área.Marechal-do-ar escreveu:Mas os atiradores saberão quando a aeronave estará por perto, ao invés de serem pegos de calça curta.FCarvalho escreveu:Bom, mas como os Igla só tem 5 mil mts de alcance, e guiamento IR, no final das contas, continuo sem entender esse radar fará diferença, além de se saber que há aeronaves por perto, e os atiradores terão que esperar elas se aproximarem até entrar no alcance daquele míssil.
E além do mais, esse é o alcance na melhor das hipóteses, um alvo em altitude diferente da ideal, com RCS menor, interferência, etc e alcance reduz bastante.
Como já faz tempo que não vemos embates tradicionais entre exércitos, fico curioso se esse modelo adotado pelo EB seria realmente efetivo, já que a priori, quem quer que nos atacasse iria primeiro jogar tudo em cima a partir de distâncias muito grandes para além das capacidades que hoje temos e das que se preveem para o futuro.
Vale a pena então manter um radar em um btl atrelado a manpads quando se sabe que o inimigo vai estar quase sempre acima do alcance dos mísseis e fora do alcance dos radar quando disparar suas armas contra o btl?
abs