TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
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kirk
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81571 Mensagem por kirk » Ter Fev 27, 2018 11:30 pm

felipexion escreveu:Oi Kirk! Da próxima vez que for criar um fake, pelo menos deixa ele inativo por meses ao invés de criar o perfil e começar a postar na hora seguinte.
Para porque já está ficando feio.
[063] [068]

Não sei se notou, mas estou aqui on-line ! [003]




[] kirk

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81572 Mensagem por Justin Case » Qua Fev 28, 2018 12:35 am

Olá, Carlos.

Inicialmente, bem-vindo ao fórum.

Fisicamente, cada TRM está posicionado em posição fixa e tem um eixo de transmissão.
Não é possível controlar a direção dessa transmissão individual. Para mudá-la, é necessário atuar em um array, ou um conjunto de muitos TRM. Esse conjunto pode usar todos os TRM da antena ou parte deles (um sub-array). Caso se utilize essa segunda opção, certamente a potência transmitida também será menor (dependendo da quantidade de módulos T/R de tal sub-array), acarretando menor alcance máximo naquele setor de transmissão. Além disso, sempre que se fizer esse direcionamento eletrônico, pelo que foi anteriormente, haverá uma perda de eficiência, dependendo da amplitude do desvio.
Foi isso que entendi.
Abraço,

Justin




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81573 Mensagem por kirk » Qua Fev 28, 2018 6:24 pm

Justin Case escreveu:Olá, Carlos.

Inicialmente, bem-vindo ao fórum.

Fisicamente, cada TRM está posicionado em posição fixa e tem um eixo de transmissão.
Não é possível controlar a direção dessa transmissão individual. Para mudá-la, é necessário atuar em um array, ou um conjunto de muitos TRM. Esse conjunto pode usar todos os TRM da antena ou parte deles (um sub-array). Caso se utilize essa segunda opção, certamente a potência transmitida também será menor (dependendo da quantidade de módulos T/R de tal sub-array), acarretando menor alcance máximo naquele setor de transmissão. Além disso, sempre que se fizer esse direcionamento eletrônico, pelo que foi anteriormente, haverá uma perda de eficiência, dependendo da amplitude do desvio.
Foi isso que entendi.
Abraço,

Justin
E aí Justin, você não me respondeu :

- Você pode afirmar com CERTEZA que em NENHUM momento do movimento os TRMs estejam apontados para o espectro frontal??? ... assim comprometendo o alcance, ou foi somente sua procura por uma "deficiência" do equipamento ???

Gostaria de suas informações !




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81574 Mensagem por kirk » Qua Fev 28, 2018 8:52 pm





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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81575 Mensagem por kirk » Qua Fev 28, 2018 8:54 pm





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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81576 Mensagem por Poti » Sex Mar 02, 2018 8:37 am

Tenho uma pergunta aos amigos Gripeiros (para falarmos um pouco do avião e não de qual é melhor).
Andei lendo sobre táticas e materiais para se lutar contra mísseis IR.
Os manpads são uma praga para caças e difíceis de serem detectados (vide a quantidade de aviões derrubados pelo iglinha).
Existem duas grandes formas de criar uma consciência situacional:
1. Radar detector de chegada de míssil. O radar cria uma "bola" no entorno próximo ao avião e quando um míssil chega dispara o alarme, em alguns casos até lança automáticamente chaff e flares. É usado no Typhoon e não no Rafale.
2. Um detector de lançamento de míssil (como o DDM do Rafale) que informa, ao notar uma chama forte saindo do solo, que um míssil foi lançado.

E vem a pergunta amigos gripeiros (e outros). Como está o Gripen no quesito? Possui os dois? Só um deles? Se só um, qual? De que procedência(s)?




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81577 Mensagem por kirk » Sex Mar 02, 2018 1:17 pm

kirk escreveu:
Justin Case escreveu:Olá, Carlos.

Inicialmente, bem-vindo ao fórum.

Fisicamente, cada TRM está posicionado em posição fixa e tem um eixo de transmissão.
Não é possível controlar a direção dessa transmissão individual. Para mudá-la, é necessário atuar em um array, ou um conjunto de muitos TRM. Esse conjunto pode usar todos os TRM da antena ou parte deles (um sub-array). Caso se utilize essa segunda opção, certamente a potência transmitida também será menor (dependendo da quantidade de módulos T/R de tal sub-array), acarretando menor alcance máximo naquele setor de transmissão. Além disso, sempre que se fizer esse direcionamento eletrônico, pelo que foi anteriormente, haverá uma perda de eficiência, dependendo da amplitude do desvio.
Foi isso que entendi.
Abraço,

Justin
E aí Justin, você não me respondeu :

- Você pode afirmar com CERTEZA que em NENHUM momento do movimento os TRMs estejam apontados para o espectro frontal??? ... assim comprometendo o alcance, ou foi somente sua procura por uma "deficiência" do equipamento ???

Gostaria de suas informações !
Boa Tarde Justin,

Como é evidente que não vai responder, seguem algumas ponderações, muito mais para esclarecimento e para que o debate fique CONSTRUTIVO e não apenas para alimentar a esfera do ""Gripen needs to be destroyed"":

O Vídeo abaixo apresenta um movimento lento do conceito swashplate :



O fabricante é o mesmo e a concepção do Raven é mais recente. O que importa é o resultado. Ambas podem "olhar" para os lados. A eventual perda de detecção na área frontal é compensada por um enorme aumento de volume de espaço aéreo observado sem a necessidade de manobrar o avião.

Com exceção das poucas interceptações face-a-face, todas as demais são feitas com o alvo no "lado quente", a cerca de 30 a 40 graus defasado. E em um combate BVR, onde ficam fazendo curvas ininterruptamente para não se aproximar do oponente, a visão lateral é muito mais importante. E após o lançamento do míssil, para reatualizar a posição do alvo, ter uma visão lateral maior é mais importante ainda.

Assim, gostaria de ver um gráfico de um radar AESA fixo no eixo com a sua detecção degradando a partir do eixo. Ou essa degradação é um "privilégio" do Raven ????




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81578 Mensagem por Justin Case » Sex Mar 02, 2018 4:50 pm

kirk escreveu: Boa Tarde Justin,

Como é evidente que não vai responder, seguem algumas ponderações, muito mais para esclarecimento e para que o debate fique CONSTRUTIVO e não apenas para alimentar a esfera do ""Gripen needs to be destroyed"":

O Vídeo abaixo apresenta um movimento lento do conceito swashplate :



O fabricante é o mesmo e a concepção do Raven é mais recente. O que importa é o resultado. Ambas podem "olhar" para os lados. A eventual perda de detecção na área frontal é compensada por um enorme aumento de volume de espaço aéreo observado sem a necessidade de manobrar o avião.

Com exceção das poucas interceptações face-a-face, todas as demais são feitas com o alvo no "lado quente", a cerca de 30 a 40 graus defasado. E em um combate BVR, onde ficam fazendo curvas ininterruptamente para não se aproximar do oponente, a visão lateral é muito mais importante. E após o lançamento do míssil, para reatualizar a posição do alvo, ter uma visão lateral maior é mais importante ainda.

Assim, gostaria de ver um gráfico de um radar AESA fixo no eixo com a sua detecção degradando a partir do eixo. Ou essa degradação é um "privilégio" do Raven ????
Olá, Kirk.

Quanto ao "Gripen needs to be destroyed", você tem que considerar que primeiro ele tem que ser construído. E é natural esperarmos que ele seja um avião dez anos à frente daquele que foi apresentado nas ofertas do F-X2. Os concorrentes dele também estão evoluindo em termos de sensores, armas e aviônica.

Sobre os perfis de interceptação, simplificando, imagine inimigo a 100 milhas, velocidade de alvo e caçador Mach 1.
Caso 1 - interceptação - inimigo atacando - proas opostas - linha de visada 0 grau (talvez 2 graus de offset se quiser fazer uma curva confortável para encaudamento com seu míssil Piranha): 5 min para interceptar.
Caso 2 - interceptação - inimigo passeando no TO, sem saber o que ocorre no mundo - proas defasadas 90 graus - linha de visada 45 graus: 10 min para interceptar.
Caso 3 - caso perdido - inimigo fugindo - proas defasadas 0 grau, linha de visada 0 grau - nunca irá interceptar.
Se você quiser, pode interpolar para obter outros resultados. Mas quem disse que aviões ficam com fazendo "briga de galo" com 40 graus de offset a 100 milhas? Na prática, em interceptação, só se vê inimigo além de 30 graus do eixo abaixo de 20 milhas de distância.

Quanto a um diagrama que apresenta redução de detecção lateral para uma antena AESA fixa, que tal olhar aquele setor vermelho que está inserido na propaganda que você postou?


Justin




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81579 Mensagem por Túlio » Sex Mar 02, 2018 4:58 pm

Justin Case escreveu: Caso 2 - interceptação - inimigo passeando no TO, sem saber o que ocorre no mundo - proas defasadas 90 graus - linha de visada 45 graus: 10 min para interceptar.

Justin
Até onde penso que sei, Justin véio, isso que sublinhei é ou era o caso mais comum em combates aéreos, o cara nem sabia que estava sob ataque até ser tarde demais. Se eu estiver errado, por favor, corrijas.

Fora isso...Gripen interceptando com PIRANHA? :shock: :shock: :shock: :shock:

Seriously? :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81580 Mensagem por Justin Case » Sex Mar 02, 2018 5:07 pm

Olá, Túlio.

A estória do Piranha foi uma maneira de dizer que as interceptações que buscavam setor traseiro ou defasagem lateral são coisas do passado. O BVR individual mais comum hoje é frente a frente, até com boa chance de que os dois aviões (alvo e caçador) sejam abatidos. Também um alerta lembrarmos da importância de termos mísseis compatíveis com a geração da aeronave.
Abraço,

Justin




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81581 Mensagem por Túlio » Sex Mar 02, 2018 5:20 pm

Justin Case escreveu:Olá, Túlio.

A estória do Piranha foi uma maneira de dizer que as interceptações que buscavam setor traseiro ou defasagem lateral são coisas do passado. O BVR individual mais comum hoje é frente a frente, até com boa chance de que os dois aviões (alvo e caçador) sejam abatidos. Também um alerta lembrarmos da importância de termos mísseis compatíveis com a geração da aeronave.
Abraço,

Justin
Peço perdão pela insistência mas AEW e/ou GCI não mudam essa equação? Desde a Guerra do Golfo e passando pelos Bálcãs (e falo de meros teen fighters, não dos furtivos) os ianques abatem aviões inimigos que sequer sabem que eles estão lá. Também tem o caso da CRUZEX de 2006, quando os F-5M (com Derby e R-99 AEW&C) fizeram um baita estrago nos Mirage 2000-5 (com Mica e E-3 AWACS) sem serem sequer detectados (parece que nem o -99 o foi).

Essa "rota de colisão" tomada como standard me é bem estranha, eu sei que aqui o PRO és tu, não contesto isso de modo algum, mas será mesmo que ainda existe caça que sobe para interceptar sem receber qualquer orientação de como aumentar suas chances ao mesmo tempo que reduz as do inimigo? Bem estranho mesmo, fica parecendo que as enormes quantias investidas em estudo e melhoramento de táticas de combate aéreo e aviões-radar não passam de dinheiro jogado fora, afinal, fica parecendo que é só apontar o nariz para o do outro caça e ver quem acerta um BVR primeiro...




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81582 Mensagem por kirk » Sex Mar 02, 2018 5:49 pm

Justin Case escreveu:
kirk escreveu: Boa Tarde Justin,

Como é evidente que não vai responder, seguem algumas ponderações, muito mais para esclarecimento e para que o debate fique CONSTRUTIVO e não apenas para alimentar a esfera do ""Gripen needs to be destroyed"":

O Vídeo abaixo apresenta um movimento lento do conceito swashplate :



O fabricante é o mesmo e a concepção do Raven é mais recente. O que importa é o resultado. Ambas podem "olhar" para os lados. A eventual perda de detecção na área frontal é compensada por um enorme aumento de volume de espaço aéreo observado sem a necessidade de manobrar o avião.

Com exceção das poucas interceptações face-a-face, todas as demais são feitas com o alvo no "lado quente", a cerca de 30 a 40 graus defasado. E em um combate BVR, onde ficam fazendo curvas ininterruptamente para não se aproximar do oponente, a visão lateral é muito mais importante. E após o lançamento do míssil, para reatualizar a posição do alvo, ter uma visão lateral maior é mais importante ainda.

Assim, gostaria de ver um gráfico de um radar AESA fixo no eixo com a sua detecção degradando a partir do eixo. Ou essa degradação é um "privilégio" do Raven ????
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Quanto ao "Gripen needs to be destroyed", você tem que considerar que primeiro ele tem que ser construído. E é natural esperarmos que ele seja um avião dez anos à frente daquele que foi apresentado nas ofertas do F-X2. Os concorrentes dele também estão evoluindo em termos de sensores, armas e aviônica.

Sobre os perfis de interceptação, simplificando, imagine inimigo a 100 milhas, velocidade de alvo e caçador Mach 1.
Caso 1 - interceptação - inimigo atacando - proas opostas - linha de visada 0 grau (talvez 2 graus de offset se quiser fazer uma curva confortável para encaudamento com seu míssil Piranha): 5 min para interceptar.
Caso 2 - interceptação - inimigo passeando no TO, sem saber o que ocorre no mundo - proas defasadas 90 graus - linha de visada 45 graus: 10 min para interceptar.
Caso 3 - caso perdido - inimigo fugindo - proas defasadas 0 grau, linha de visada 0 grau - nunca irá interceptar.
Se você quiser, pode interpolar para obter outros resultados. Mas quem disse que aviões ficam com fazendo "briga de galo" com 40 graus de offset a 100 milhas? Na prática, em interceptação, só se vê inimigo além de 30 graus do eixo abaixo de 20 milhas de distância.

Quanto a um diagrama que apresenta redução de detecção lateral para uma antena AESA fixa, que tal olhar aquele setor vermelho que está inserido na propaganda que você postou?


Justin
Olá Justin !

Tem que mudar o discurso meu amigo, o Gripen E tá voando !

Caso 1 penso que o Piranha não será integrado e sobretudo Gripen não precisará seguir para o encaudamento, aliás F-5M com HMD e Python 5 manda lembranças pro Rafale (CRUZEX V) ... desculpe não resisti !!!! :D

Caso 2 Com o radar móvel, maior amplitude de visada, melhor chance de engajamento em menor tempo.


Caso 3 Isso depende, Justin, com radar fixo eu concordo, com o móvel não, pois uma aeronave a 30º terá o efeito do face-to-face pelo movimento, fugindo assim da área de degradação que você menciona, outra questão é essa de 20 milhas, estamos falando de um AESA, o amigo teve experiência com equipamento analógico. (não que isso o desmereça, pelo contrário, está muito acima em conhecimento que a minha pessoa).

O diagrama não demonstra degradação do radar fixo, estendendo sua cobertura por 60º, se houvesse degradação não chegaria a essa amplitude, ficaria aquém disso, veja novamente ... está confundindo o menor alcance lateral com degradação, ocorre menor alcance por ser fixo, essa é a diferença. Muito longe do 100º "virar" 90º como no seu desenho.

Me parece nítido e claro a superioridade do radar Raven sobre seus concorrentes, é uma evolução no sistema de detecção com muito maior abrangência e logo veremos americanos com algo similar, assim como ingleses (já a caminho), franceses e russos também, porque não?

Obrigado por responder !




Editado pela última vez por kirk em Sex Mar 02, 2018 5:59 pm, em um total de 1 vez.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81583 Mensagem por Justin Case » Sex Mar 02, 2018 5:57 pm

Olá, Túlio.

É comum vermos gráficos com manobras em que caçadores se aproximam pelas laterais, fazem pinça, um serve de isca enquanto outro ataca, etc. No papel isso funciona bem, mas só pode ser usado razoavelmente no ambiente tático, abaixo de 30 milhas de distância, quando é possível alterar significativamente o posicionamento relativo entre as aeronaves.
Na prática, não se movimentam aviões no espaço com a mesma facilidade (veja os tempos que eu citei para uma "colisão pura"). Dificilmente será possível interceptar, em tempo hábil, um caça inimigo que não esteja vindo em direção ao setor onde está posicionado o interceptador.
AEW, GCI, redes data-link e radares de maior alcance e cobertura fornecem consciência situacional mais efetiva. Desse modo, ajudam na estratégia, mas nada mudam em relação ao passado, quanto à capacidade de deslocar os aviões no espaço aéreo.
Obs.: Estou velho e desatualizado, falando apenas baseado no conhecimento passado. Felizmente para minha situação, as leis físicas ainda não foram modificadas. :?

Justin




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81584 Mensagem por Justin Case » Sex Mar 02, 2018 6:55 pm

Amigos,

Só para deixar claro, nada tenho contra o Gripen, o nosso caça, que será uma excelente aeronave, tenho certeza.
Atesto que, em todos os meus anos fazendo interceptação e combate aéreo, não me lembro de situação em que tenha sentido falta de uma varredura maior do que 60 graus. Ainda assim, só encontrei situações entre 30 e 60 graus de azimute nas manobras finais para enquadrar o alvo, por tempo inferior a um minuto. Situações de angle-off acima de 60 graus somente encontrei em dogfight. Mesmo na atualidade, creio que o sensor mais usado nessas situações sejam os olhos (e o HMD/IRST para direcionar mísseis).
Por outro lado, SEMPRE ansiei por ter maior alcance radar no eixo, pois nada eu poderia fazer sem ter essa informação, que me traria real vantagem competitiva.
Em dogfight, um bom look-up seria interessante, pois, diferentemente de automóvel, avião de caça faz curva com look-up, não olhando para o lado. De 60 a 90 graus, pode ajudar, mas é situação transitória. De 90 a 100 graus - já deixei de ser caçador e virei alvo, a não ser que tenha espaço para fazer um novo cruzamento frente a frente.

O meu questionamento é quanto à validade do conceito swashplate, que busca fornecer funcionalidade pouco útil, em detrimento de um desempenho que me é crítico, primordial.
A meu ver, pode ser uma solução interessante em termos de engenharia, mas com pouca importância em termos operacionais. Não vou nem falar dos custos e problemas associados à instalação física do swashplate.
Abraço,

Justin




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81585 Mensagem por EDSON » Sex Mar 02, 2018 7:04 pm

Gripen E vs Su-57: mídia sueca analisa qual é melhor (VÍDEOS)

O Gripen E sueco contra o 'superavião' russo" é o título do artigo publicado no diário Aftonbladet dedicado à comparação das capacidades bélicas das aeronaves de combate mais modernas de Suécia e Rússia.

Os artigos comparativos são muito populares entre os amadores da aeronáutica e temas militares, mas talvez seja pela primeira vez que o Su-57 russo é comparado com a última versão do Gripen, o Gripen E, da empresa SAAB.

O diário apresenta a informação-chave sobre o caça de quinta geração russo: o uso da tecnologia "stealth", o avançado radar de varredura eletrônica ativa (AESA na sigla em inglês) e os mísseis de longo alcance. Assim, ele considera que a aeronave é capaz de "desafiar o caça-interceptor mais avançado dos EUA, o F-22 Raptor".

"A meu ver, [o Su-57] é o melhor caça em produção hoje em dia e, provavelmente, tomando em conta a qualidade, é o segundo depois do F-22 em geral", comentou ao Aftonbladet o especialista do Instituto Sueco de Defesa (FOI na sigla em sueco) Anders Blom.

Segundo a edição, o Su-57 está ganhando a fama do caça mais tecnologicamente avançado que existe.

Blom adicionou que o Su-57 é um caça da quinta geração desenhado para reduzir a sua visibilidade perante os radares. Talvez neste âmbito não seja tão bom como o F-22, mas de "todos os modos é fantástico". Mas nos outros aspetos não cede nada ao Raptor, opina ele.



Além da visibilidade reduzida, o caça russo se destaca pelos mísseis interceptores K-77M, cujo alcance supera o do seu análogo norte-americano, o AIM-120D.

O foco russo na supermanobrabilidade dos seus caças por meio do uso de motores vectoriais lhes oferece uma vantagem "provavelmente insuperável" em combate aéreo próximo, sublinha o diário.

O Gripen E tem uma fantástica manobrabilidade e capacidade de viragem, mas desde o ponto de vista aerodinâmico o Su-57 seria o melhor avião do mundo", indicou o especialista sueco.
Mas o avião sueco também tem com que competir. Por exemplo, o míssil-interceptor Meteor tem alcance de 100 quilômetros e está equipado com um potente motor supersônico (scramjet em inglês) e um sofisticado sistema de guiamento.

O Gripen E terá também um moderno radar AESA e um sistema de detecção ótica IRST, mas "não está claro se será suficiente para detectar um Su-57".

É difícil falar sobre dois aviões que há pouco saíram de seus gabinetes de projetos e ainda é mais difícil compará-los, admite Aftonbladet.

É muito provável que o Su-57 "stealth" seja muito melhor que o Gripen E, reconhece a mídia, mas isso pode ser compensado se o custo dos avançados aviões russos não permita à Rússia comprá-los em grandes quantidades uma vez que sejam finalizados os testes.

Para concluir, a mídia sueca decidiu mesmo comparar os Gripen E com os pilares da Força Aérea russa — os Su-30SM, Su-35S e Su-34, e prevê "um resultado muito diferente" em uma competição hipotética com estas aeronaves, algo que até os especialistas norte-americanas não costumam presumir.

Detalhes alarmantes
A edição justifica a publicação deste tipo de artigo com o suposto "agravamento da luta pelo domínio sobre o mar Báltico". Assim, indiretamente faz parte das tentativas de fomentar uma atmosfera tensa em Estocolmo na hora de analisar as relações com a Rússia.

Na Suécia, que não é membro da OTAN, nota-se um auge dos sentimentos antirrussos, acompanhados por uma aproximação à Aliança.

Os altos funcionários russos lamentam a hostilidade de Estocolmo em relação a Moscou e a intenção de "arrastar" o país escandinavo para a OTAN.



No âmbito da modernização da frota da Força Aérea Brasileira, em outubro de 2014 a companhia sueca Saab anunciou a conclusão do contrato com o governo brasileiro para a venda de 36 aviões Gripen NG. O contrato envolve, além dos próprios caças, o treinamento de pilotos e mecânicos brasileiros na Suécia, apoio logístico e a transferência de tecnologia para indústrias brasileiras.




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