Upgrades Factíveis - Leo1A5
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- joao fernando
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Motor: usando as spare parts, retifica total das unidades canibalizadas, troca de pistão e casquilhos alguma empresa BR pode sim fabricar, afinal, a Metal Leve a té a pouco era a maior fabricante de pistões do mundo. Meu tio retificava e montava ele mesmo os motores dos tratores dele, motor é uma coisa só
Eletronica: tudo ali dentro pode ser microprocessado, não é lá fácil mas tá muito longe de ser impossivel. Basta estudar as interfaces, e digitalizar, ou trocar o sistema completo, tbm não me parece assim impossivel
APU: obrigatorio
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APU: obrigatorio
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- cabeça de martelo
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Então é um meio que vai operar muito mais tempo e que vai precisar mais do que simples medidas paleativas.
Como tal temos que analisar as três características fundamentais dos Carros de Combate: Mobilidade, Poder de Fogo e Proteção.
Mobilidade: novo motor (MTU10V 890?), mas para isso é preciso perceber se há modificações extras (suspensão, lagartas, etc), a APU por ti apontado é uma aquisição bastante relevante.
Poder de fogo: se aumenta-se o calibre (de 105 para 120mm) e consequentemente o volume e peso do CC, isso influenciaria negativamente a mobilidade. A solução apontada acima (LaHAT) é interessante, mas teria que se ver mais uma vez o custo beneficio.
Protecção: esta questão é bastante relevante no caso dos vossos CC, já que esta questão foi preterida em relação aos outros dois pontos no momento da concepção deste CC. Por isso neste itém, o Leopard 1 é francamente deficitário num TO moderno. O mais fácil e barato seria aplicar algo como as grelhas de proteção, que já há algumas no mercado que são bastante leves e resistentes. No máximo dos máximos a aquisição de Blindagens Modulares e Spall Liners para a Torre. Para além disso deviam ter um sistema de protecção activo como o MUSS.
Consciência Situacional: um telefone na parte traseira do CC para permitir a comunicação entre as tropas apeadas e a guarnição, torretas (Remote Weapon Stations) FLW 200. Uma questão nos vossos CC o comandante tem um periscópio independente? Se não tem devia.
Como tal temos que analisar as três características fundamentais dos Carros de Combate: Mobilidade, Poder de Fogo e Proteção.
Mobilidade: novo motor (MTU10V 890?), mas para isso é preciso perceber se há modificações extras (suspensão, lagartas, etc), a APU por ti apontado é uma aquisição bastante relevante.
Poder de fogo: se aumenta-se o calibre (de 105 para 120mm) e consequentemente o volume e peso do CC, isso influenciaria negativamente a mobilidade. A solução apontada acima (LaHAT) é interessante, mas teria que se ver mais uma vez o custo beneficio.
Protecção: esta questão é bastante relevante no caso dos vossos CC, já que esta questão foi preterida em relação aos outros dois pontos no momento da concepção deste CC. Por isso neste itém, o Leopard 1 é francamente deficitário num TO moderno. O mais fácil e barato seria aplicar algo como as grelhas de proteção, que já há algumas no mercado que são bastante leves e resistentes. No máximo dos máximos a aquisição de Blindagens Modulares e Spall Liners para a Torre. Para além disso deviam ter um sistema de protecção activo como o MUSS.
Consciência Situacional: um telefone na parte traseira do CC para permitir a comunicação entre as tropas apeadas e a guarnição, torretas (Remote Weapon Stations) FLW 200. Uma questão nos vossos CC o comandante tem um periscópio independente? Se não tem devia.
- eligioep
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Juniorbombeiro escreveu:Vou fazer um esboço aqui, do que eu acho factível (não necessariamente barato). Estou pesquisando ainda, mas vou postar, pois pode servir de norte para outros levantarem informações também.
Motorização: O Leo 1, como é sabido, possui motorização MTU 838 Cam 500. Trata-se de um V10 diesel com injeção mecânica e sobrealimentado por um compressor mecânico, potencia máxima de 830 cv (610 kW) e cuja produção já está encerrada, ao menos na Alemanha. Não vejo muitas alternativas aí, ou troca-se por MTU 881 Ka-501, usado nos Pzh-2000 e nos Sabras (vai sair caro). Ou, o que teoricamente seria menos caro, a India utiliza no Arjun, uma versão bombada do MTU 838, o MTU-838 Ka-501, onde os compressores mecânicos são substituídos por turbocompressor mais eficientes e com aftercoolers. Rende 1400 CV (1000 kW), acredito que os componentes internos sejam reforçados, em comum devem ter só a carcaça. Talvez pudéssemos chegar a uns 1000 CV com substituição dos compressores por turbocompressores com resfriadores e uma injeção mais eficiente, sem necessidade de substituição interna de componentes. Apenas especulação. Quanto ao APU, é dito que o Arjun possui uma de 8,5 kW, não consegui identificar ainda o modelo, mas pela potencia, acredito que seja acoplada ao motor, tal qual a do Leo-2.
Junior,
não sabia desta opção do 838, a ka-501.
Mas para chegar nesta potência, de certeza tem a sua estrutura interna otimizada, e muito, pois praticamente dobra a potência disponibilizada.
A APU do Leo-2 creio que não esteja ligada ao motor da viatura, pois aí se perde justamente a grande vantagem da APU, que é fornecer energia elétrica constante com o motor desligado, e economizando combustível.
A localização da APU não seria um problema tão grande, visto poder ser colocada na parte traseira, externamente até, como o é no Marder com torre da Malásia (ou Singapura...). Uma versão local com canhão 105mm, algo parecido coma proposta do TAM argentino.
- gogogas
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Deveriam instalar o APU , sistema de comunicação ,revisar carroceria , nova pintura , e deixar como estava!se gastar uma dinheirama com cc obsoleto não vale a pena , de vez gastar com os Leo ,poderiam comprar Míssel anti carro moderno com os Iveco LMV ou Guarani ,até que se compre um cc moderno !
Gogogas !
- FCarvalho
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Uma observação: o LAHAT pode ser disparado pelo canhão atual do Leo 1? Se sim, acho estranho isso pois um dos argumentos contra esse CC que mais li por aí e por aqui é a incapacidade do mesmo atirar munição moderna 105 padrão OTAN. Oras, como ele não atira munição moderna e vai atirar um míssil?
Outra observação: se, repito, se o Leo 1A5 chegar a durar mais uns 15 anos como exposto, e não duvido nada disso, dado que o EB está querendo comprar mais, torna-se imperativo no médio prazo a adição de proteção melhor, sistemas de eletrônicos, e quiçá uma nova peça para o canhão (também 105mm) posto que a sua temporalidade na cav do EB irá muito aquém do previsto, e gostando ou não, o EB tem que pensar no impensável: e se ele tiver que ser usado em combate?
abs
Outra observação: se, repito, se o Leo 1A5 chegar a durar mais uns 15 anos como exposto, e não duvido nada disso, dado que o EB está querendo comprar mais, torna-se imperativo no médio prazo a adição de proteção melhor, sistemas de eletrônicos, e quiçá uma nova peça para o canhão (também 105mm) posto que a sua temporalidade na cav do EB irá muito aquém do previsto, e gostando ou não, o EB tem que pensar no impensável: e se ele tiver que ser usado em combate?
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- eligioep
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
O grande óbice dos nossos Leo 1A5 está na falta de peças para o conjunto de força e transmissão, e para a eletrônica (pré-histórica) embarcada.
Como o Xirú Túlio Master colocou, são na verdade o que TALVEZ possamos fazer, e receber.
quanto à eletrônica embarcada, esta seria facilmente substituível por algo Up TO DATE. À exemplo temos o ensaio de tecnologia aplicada à recente revitalização/up-grade do Cascavel, que embora simples, nos mostra que é possível.
Temos a AEL e ELBIT aqui, no quintal de casa.
Colegas colocaram aqui sobre lagartas, não vejo necessidade de substituição, pois há um desempenho amplamente favorável. E tem muitas peças de reposição no mercado, seja o nacional, seja no internacional. Assim também é com a suspensão.
Mas de certeza a parte mais viável de up-grade é a eletrônica e a APU.
Nas comunicações ele está atualizado, com os mesmos sistemas do Guarani e M113.
Partindo para a blindagem, uma opção, embora cara, mas não descartada, são as placas reativas. Ainda não há protótipo, mas existem estudos.
Como o Xirú Túlio Master colocou, são na verdade o que TALVEZ possamos fazer, e receber.
quanto à eletrônica embarcada, esta seria facilmente substituível por algo Up TO DATE. À exemplo temos o ensaio de tecnologia aplicada à recente revitalização/up-grade do Cascavel, que embora simples, nos mostra que é possível.
Temos a AEL e ELBIT aqui, no quintal de casa.
Colegas colocaram aqui sobre lagartas, não vejo necessidade de substituição, pois há um desempenho amplamente favorável. E tem muitas peças de reposição no mercado, seja o nacional, seja no internacional. Assim também é com a suspensão.
Mas de certeza a parte mais viável de up-grade é a eletrônica e a APU.
Nas comunicações ele está atualizado, com os mesmos sistemas do Guarani e M113.
Partindo para a blindagem, uma opção, embora cara, mas não descartada, são as placas reativas. Ainda não há protótipo, mas existem estudos.
- FCarvalho
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
É fato que cav e inf blda são complementares e convergentes, não contraditórias. Lamentavelmente nenhum projeto nacional vingou neste campo, e dada a posição do EB em insistir em um projeto com mais de 30 anos que nunca fica pronto, é de se esperar que ao menos os CC possam estar em condições mínimas de operacionalidade de forma a prover treinamento moderno e atualização doutrinária.gogogas escreveu:Deveriam instalar o APU , sistema de comunicação ,revisar carroceria , nova pintura , e deixar como estava!se gastar uma dinheirama com cc obsoleto não vale a pena , de vez gastar com os Leo ,poderiam comprar Míssel anti carro moderno com os Iveco LMV ou Guarani ,até que se compre um cc moderno !
A inf poderia ser aquinhoada com mísseis AC prontos e testados, assim como a cav mec, produtos de várias origens e preços é o que não falta no mercado. Faltou mesmo foi combinar com o cmdo do EB.
abs..
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- gabriel219
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Disparar o LAHAT e munição moderna há uma enorme diferença. O LAHAT faz menos esforço que as munições que usamos no 1A5.FCarvalho escreveu:Uma observação: o LAHAT pode ser disparado pelo canhão atual do Leo 1? Se sim, acho estranho isso pois um dos argumentos contra esse CC que mais li por aí e por aqui é a incapacidade do mesmo atirar munição moderna 105 padrão OTAN. Oras, como ele não atira munição moderna e vai atirar um míssil?
Outra observação: se, repito, se o Leo 1A5 chegar a durar mais uns 15 anos como exposto, e não duvido nada disso, dado que o EB está querendo comprar mais, torna-se imperativo no médio prazo a adição de proteção melhor, sistemas de eletrônicos, e quiçá uma nova peça para o canhão (também 105mm) posto que a sua temporalidade na cav do EB irá muito aquém do previsto, e gostando ou não, o EB tem que pensar no impensável: e se ele tiver que ser usado em combate?
abs
Aliás, queria fazer uma pergunta: a infantaria não pode conversar via rádio com a tripulação não?
- FCarvalho
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Em termos do que se discute aqui, privilegiando os custos e soluções endógenas, pode se verificar que podemos fazer muita coisa no LEO com soluções já adotadas ou em vias de, nos demais veículos bldos do EB.cabeça de martelo escreveu:Então é um meio que vai operar muito mais tempo e que vai precisar mais do que simples medidas paleativas.
Como tal temos que analisar as três características fundamentais dos Carros de Combate: Mobilidade, Poder de Fogo e Proteção.
Mobilidade: novo motor (MTU10V 890?), mas para isso é preciso perceber se há modificações extras (suspensão, lagartas, etc), a APU por ti apontado é uma aquisição bastante relevante.
A troca ou retífica total do motor e do sistema de suspensão/lagartas e transmissão é imperativo a meu ver. Não há manutenção possível para eles tal como estão. Existe no Brasil empresas que poderiam fazer este trabalho. A questão é o nível de extensão das mudanças e o seu custo.
Poder de fogo: se aumenta-se o calibre (de 105 para 120mm) e consequentemente o volume e peso do CC, isso influenciaria negativamente a mobilidade. A solução apontada acima (LaHAT) é interessante, mas teria que se ver mais uma vez o custo beneficio.
Não é necessário um canhão de 120, embora fosse prudente, penso - temos várias opções entre belgas, italianos e suíços disponibilizando armas nesse calibre de baixa pressão - mas a atualização ou substituição do atual L7, e sistema de tiro adequados. Temos soluções internas já testadas no modelo do Cascavel Mod e do próprio Guarani. Outra opção mais cara seria a adoção dos sistemas da torre da Oto Melara escolhida para a VBR-LR - Canhão e sistemas eletrônicos.
Protecção: esta questão é bastante relevante no caso dos vossos CC, já que esta questão foi preterida em relação aos outros dois pontos no momento da concepção deste CC. Por isso neste itém, o Leopard 1 é francamente deficitário num TO moderno. O mais fácil e barato seria aplicar algo como as grelhas de proteção, que já há algumas no mercado que são bastante leves e resistentes. No máximo dos máximos a aquisição de Blindagens Modulares e Spall Liners para a Torre. Para além disso deviam ter um sistema de protecção activo como o MUSS.
Há empresas aqui que estão desenvolvendo projetos de blindagem composta, ERA e outras coisas do gênero. Mas isso é algo para mais adiante pois ainda estão em fase preliminar e não haveria dinheiro para financiar tais iniciativas. Os israelenses já andaram oferecendo seus produtos por aqui para o Guarani em relação as grades de proteção, algo que suponho ser mais barato e importante para a proteção da sustenção/trem de rolagem e do motor do CC. É um tipo de material mais simples e barato de se obter, e poderia mesmo ser feita por aqui mesmo se houvesse interesse. Quanto ao mais concordo com a adoção de um sistema ativo de proteção. Diria indispensável para um CC antigo como o Leo 1.
Consciência Situacional: um telefone na parte traseira do CC para permitir a comunicação entre as tropas apeadas e a guarnição, torretas (Remote Weapon Stations) FLW 200. Uma questão nos vossos CC o comandante tem um periscópio independente? Se não tem devia.
Aqui também temos soluções internas que podem satisfazer as necessidades de atualização do nosso CC. Buscar comunalidade com a família Guarani seria o ideal ou com a modernização atual hora sendo feita nos M113BR. A Remax poderia ser adaptada na torre do Leo sem maiores problemas, suponho eu.
O problema é ver até onde elas seriam adequadas a relação custo x benefício para um CC que pode ficar por aí por mais uns 15 anos, salvo melhor juízo.
abs.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Tá superestimando demais o LAHAT...gabriel219 escreveu:Aumentar o poder de fogo sem gastar com nada no Leopard 1A5: LAHAT!
Penetra mais que qualquer munição 105 mm que usado é o suficiente pra transformar qualquer MBT da região em churrasqueira, incluindo o 2A4. Aliás, a empresa dona do projeto é parceira nossa.
Não sei como o EB não compra umas unidades, mas claro, teriam que renovar o sistema de tiro do 1A5, que não é tão caro, a IAI deve ter isso no seu inventário
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Se as capacidades técnicas dele forem verdadeiras, ele abate qualquer CC da região. 800 mm de RHAe + ERA é o suficiente pra superar o Leopard 2A4 (não sei se na parte frontal) e com certeza o T-72B1, que o similar sírio já foi abatido por coisa menos eficaz, mesmo com a Kontakt-1.Marechal-do-ar escreveu:Tá superestimando demais o LAHAT...gabriel219 escreveu:Aumentar o poder de fogo sem gastar com nada no Leopard 1A5: LAHAT!
Penetra mais que qualquer munição 105 mm que usado é o suficiente pra transformar qualquer MBT da região em churrasqueira, incluindo o 2A4. Aliás, a empresa dona do projeto é parceira nossa.
Não sei como o EB não compra umas unidades, mas claro, teriam que renovar o sistema de tiro do 1A5, que não é tão caro, a IAI deve ter isso no seu inventário
É o único upgrade para acrescentar o poder de fogo no 1A5 sem gastar muito.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Eu não conheço muitos detalhes sobre o LAHAT mas apesar de o comercial da IAI dizer que ele pode ser disparado de canhões de 105 a 120, é preciso saber sob que condições ele o faria em um L7 dos anos 60.gabriel219 escreveu:Disparar o LAHAT e munição moderna há uma enorme diferença. O LAHAT faz menos esforço que as munições que usamos no 1A5.FCarvalho escreveu:Uma observação: o LAHAT pode ser disparado pelo canhão atual do Leo 1? Se sim, acho estranho isso pois um dos argumentos contra esse CC que mais li por aí e por aqui é a incapacidade do mesmo atirar munição moderna 105 padrão OTAN. Oras, como ele não atira munição moderna e vai atirar um míssil?
Outra observação: se, repito, se o Leo 1A5 chegar a durar mais uns 15 anos como exposto, e não duvido nada disso, dado que o EB está querendo comprar mais, torna-se imperativo no médio prazo a adição de proteção melhor, sistemas de eletrônicos, e quiçá uma nova peça para o canhão (também 105mm) posto que a sua temporalidade na cav do EB irá muito aquém do previsto, e gostando ou não, o EB tem que pensar no impensável: e se ele tiver que ser usado em combate?
abs
Aliás, queria fazer uma pergunta: a infantaria não pode conversar via rádio com a tripulação não?
Uma coisa é colocar em um canhão moderno, outra é disparar ele de uma peça que só viu munição de projeto de 40 anos atrás. O L7 não foi modificado e/ou atualizado quando da sua passagem do Leo 1A1 para o A5. Ainda é a mesma peça. Neste sentido é bom se perguntar se valeria a pena, pois eu tendo a crer que seria necessário algumas alterações nele para poder operar o LAHAT. Se não custar caro, não vejo porque não adotar essa solução ou outra semelhante. A CMI também possui munição neste sentido.
Nunca vi rádio externo nos Leo 1A5 do EB. Mas como disse o Eligio, atualizaram as comunicações dele. Se isso permite falar, ou não, com a inf fora do carro, já é bem outra coisa.
abs
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Sim, eu creio que é por aí a solução. Se conseguimos atualizar o Cascavel para um padrão mais módico em sua eletrônica a partir de soluções caseiras, então é factível que também se possa fazer o mesmo com o Leo 1A5.eligioep escreveu:O grande óbice dos nossos Leo 1A5 está na falta de peças para o conjunto de força e transmissão, e para a eletrônica (pré-histórica) embarcada.
Como o Xirú Túlio Master colocou, são na verdade o que TALVEZ possamos fazer, e receber.
quanto à eletrônica embarcada, esta seria facilmente substituível por algo Up TO DATE. À exemplo temos o ensaio de tecnologia aplicada à recente revitalização/up-grade do Cascavel, que embora simples, nos mostra que é possível.
Temos a AEL e ELBIT aqui, no quintal de casa.
Colegas colocaram aqui sobre lagartas, não vejo necessidade de substituição, pois há um desempenho amplamente favorável. E tem muitas peças de reposição no mercado, seja o nacional, seja no internacional. Assim também é com a suspensão.
Mas de certeza a parte mais viável de up-grade é a eletrônica e a APU.
Nas comunicações ele está atualizado, com os mesmos sistemas do Guarani e M113.
Partindo para a blindagem, uma opção, embora cara, mas não descartada, são as placas reativas. Ainda não há protótipo, mas existem estudos.
Quanto ao motor, como já citado pelos colegas, temos soluções aqui mesmo que podem ajudar a minorar os problemas de logística e apoio. Só ver quem está disposto a oferecer seus préstimos e correr os riscos de uma empreitada destas. Acho que a atualização do motor seria o caminho mais curto e menos oneroso para o EB.
Quanto a APU penso que a sua adoção está atrelada a substituição obrigatória da eletrônica de bordo, e o reprojeto de todos os sistemas a fim de se saber a quantidade de energia necessária ao seu funcionamento, e portanto, que tipo de APU seria necessária. Isso poderia ser conseguido com a comunalidade com os sistemas já utilizados nos demais bldos do EB. Seria um passo a mais na diminuição do custeio do projeto.
Acho que falta alguém começar para a gente ver no que dá.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
De saída confesso que não entendo bulhufas do tal de APU em CC. Ele destina-se a fornecer apenas energia elétrica ou deve fornecer também pressão hidráulica? Se for apenas eletricidade pode-se instalar um gerador adicional no mesmo estilo dos tanques adicionais de combustível colocados na traseira das viaturas, como na foto. Vai depender, é claro, de quanta energia vai ser necessária. Se tiver de ligar a uma bomba hidráulica é outra conversa. Se falei besteira é por não ter conhecimento do assunto.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Aí é que está, eu acho que não precisa chegar nessa potencia. O Arjun é um mastodonte de 68 T em suas versões mais modernas. Para um Leo 1, 1000 CV acho que estaria de bom tamanho. Apenas retiraria os arcaicos e ineficientes compressores mecânicos é colocaria dois turbo compressores modernos (deve ter pelo menos uma meia dúzia de modelos fabricados aqui que podem atender essa demanda), bem como acrescentar um par de aftercoolers. Aí que pra mim a porca torce o rabo, não sei se tem espaço sobrando no cofre do Leo 1, nunca vi um ao vivo para dizer bem a verdade. Em teoria, dois turbocompressores ocupam menos espaço que os compressores mecânicos, o espaço excedente + uma eventual sobra, seria suficiente para acomodar os aftercoolers? Não sei.eligioep escreveu:Juniorbombeiro escreveu:Vou fazer um esboço aqui, do que eu acho factível (não necessariamente barato). Estou pesquisando ainda, mas vou postar, pois pode servir de norte para outros levantarem informações também.
Motorização: O Leo 1, como é sabido, possui motorização MTU 838 Cam 500. Trata-se de um V10 diesel com injeção mecânica e sobrealimentado por um compressor mecânico, potencia máxima de 830 cv (610 kW) e cuja produção já está encerrada, ao menos na Alemanha. Não vejo muitas alternativas aí, ou troca-se por MTU 881 Ka-501, usado nos Pzh-2000 e nos Sabras (vai sair caro). Ou, o que teoricamente seria menos caro, a India utiliza no Arjun, uma versão bombada do MTU 838, o MTU-838 Ka-501, onde os compressores mecânicos são substituídos por turbocompressor mais eficientes e com aftercoolers. Rende 1400 CV (1000 kW), acredito que os componentes internos sejam reforçados, em comum devem ter só a carcaça. Talvez pudéssemos chegar a uns 1000 CV com substituição dos compressores por turbocompressores com resfriadores e uma injeção mais eficiente, sem necessidade de substituição interna de componentes. Apenas especulação. Quanto ao APU, é dito que o Arjun possui uma de 8,5 kW, não consegui identificar ainda o modelo, mas pela potencia, acredito que seja acoplada ao motor, tal qual a do Leo-2.
Junior,
não sabia desta opção do 838, a ka-501.
Mas para chegar nesta potência, de certeza tem a sua estrutura interna otimizada, e muito, pois praticamente dobra a potência disponibilizada.
A APU do Leo-2 creio que não esteja ligada ao motor da viatura, pois aí se perde justamente a grande vantagem da APU, que é fornecer energia elétrica constante com o motor desligado, e economizando combustível.
A localização da APU não seria um problema tão grande, visto poder ser colocada na parte traseira, externamente até, como o é no Marder com torre da Malásia (ou Singapura...). Uma versão local com canhão 105mm, algo parecido coma proposta do TAM argentino.
Quanto as APU. Você realmente tem razão, eu fiz uma grande confusão, estava lendo por cima no site do fabricante das APU do Leo 2, que as mesmas possuem alternador acoplado diretamente no eixo do motor, bem está se referindo ao motor do APU obviamente, mas me sugestionou que fosse acoplada ao motor principal, viagem de minha parte.
https://www.jenoptik.com/products/defen ... generators