Upgrades Factíveis - Leo1A5

[Juniorbombeiro]

Isso aí é eletrônica predominantemente analógica, tem que ser substituído. Não sou da área, mas já acompanhei trabalhos similares de recuperação de hardware analógico obsoleto na indústria, é o legítimo trabalho de corno, vai se isolando os componentes ou partes do circuito que se tem suspeita de defeito e testando com osciloscópio até achar o defeito, as vezes é rápido, as vezes não. Isso é só parte do problema, se vc tiver a peça para repor, beleza. Se não tiver vai ter que bolar um circuito equivalente. Antigamente essas coisas eram muito menos COTS, eu lembro de professores falando em curso técnico que determinados componentes eletronicos eram de uso exclusivo militar.

[Glauber Prestes]

Minha opinião:

-Criação de uma blindagem otimizada para repelir RPG´s e IED´s, levando em consideração a utilização em ambiente urbano.
-Atualização da eletrônica embarcada
-Troca do motor por algo mais moderno, silencioso, compatível com o resto da cadeia logística, e principalmente, econômico.
-Diminuição dos tanques principais, e adoção de tanques auxiliares externos, para livrar espaço interno
-Adoção de um sistema de disparo remoto como o da REMAX
-Troca de lagartas por um conjunto mais moderno e que proporcione mais economia combustível.
-Adoção do LAHAT 105
-Adoção de MPU moderna

Com isso acho que atingiríamos o ápice para a célula, diminuindo o consumo de combustível e elétrico, e ainda a tornaríamos apta para operar por um longo período de tempo, podendo operar por anos na segunda linha ainda.

[Túlio]

Isso aí é eletrônica predominantemente analógica, tem que ser substituído. Não sou da área, mas já acompanhei trabalhos similares de recuperação de hardware analógico obsoleto na indústria, é o legítimo trabalho de corno, vai se isolando os componentes ou partes do circuito que se tem suspeita de defeito e testando com osciloscópio até achar o defeito, as vezes é rápido, as vezes não. Isso é só parte do problema, se vc tiver a peça para repor, beleza. Se não tiver vai ter que bolar um circuito equivalente. Antigamente essas coisas eram muito menos COTS, eu lembro de professores falando em curso técnico que determinados componentes eletronicos eram de uso exclusivo militar.

Foi assim que entendi, cupincha, tanto que fui logo passando à substituição por modernos equipamentos digitais, descartando a ideia vigente, de recuperar à custa de grande trabalho coisas com mais de 3 décadas. Resta saber da compatibilidade (ou não) dos sensores e sistemas (como o EMES) com processamento (hard & soft) modernos.

Nunca é demais reiterar (não é indireta pra ti, cupincha, estás ON topic): este tópico visa exclusivamente investigar possíveis updates/upgrades baratos e relativamente fáceis de testar e instalar nos Leopard 1A5 do EB, sendo estes vistos como meios perfeitamente adequados à Instrução e formação de Doutrina para, se e quando finalmente o EB puder levar em frente sua tão sonhada Família Blindada Sobre Lagartas, a transição do pessoal ativo para ela seja muito mais suave do que se partissem de um meio como o Leo original, p ex. É como partir do F-5M (e não do F-5E) para o Gripen E, onde o gap se reduz bastante. Se os Colegas julgarem necessário, posso explicar melhor esta parte.

[Fábio Machado]

Substituição do sistema de controle de fogo por sistemas totalmente digital
Subsituação do sistema de comunicação
Implantação de um periscópio para o comandante com capacidade de visão noturna (ex: COAPS da Elbit)
Como já dito anteriormente, instalação de umá apu
Recuperação/modernização do motor
Se possível instalação de blindagem extra.

[Energys]

Substituição do sistema de controle de fogo por sistemas totalmente digital
Substituição do sistema de comunicação
Implantação de um periscópio para o comandante com capacidade de visão noturna (ex: COAPS da Elbit)
Como já dito anteriormente, instalação de uma apu
Recuperação/modernização do motor
Se possível instalação de blindagem extra.

Acrescentaria a modernização dos demais periscópios e sistemas de aquisição de alvos (ou substituição dos mesmos, caso seja impossível modernizá-los) e a instalação de alerta IR/laser, mesmo que básico.

Att.

[Túlio]

Lembrem, cupinchas, não discordo do que postaram mas notemos que aqui se trata do que é FACTÍVEL, ou seja, do que se pode realmente fazer à luz da triste realidade (falta de dinheiro para investir na Cav), assim, por ora necas de blindagens adicionais, peças 120/125 & quetales (até porque não vejo quais se pudesse instalar e com isso tornar o Leo1A5 num MBT atual PARA COMBATE).

Como a vejo, a Família Leopard 1 encontra sua principal utilidade no EB com o fulcro na Instrução e formação de Doutrina, visando obter os conhecimentos e experiência necessários à escolha (se for simples compra) ou desenvolvimento de sua própria Família de Blindados Sobre Lagartas. Esclareço que para isso não recebi nenhum feedback recente de ninguém da Cav (escolha pessoal, prefiro debater como apenas MAIS UM AQUI), ativa ou reserva.

Assim, a meu ver qualquer uso em combate do Leo1 seria fundamentalmente EMERGENCIAL!

[Juniorbombeiro]

Vou fazer um esboço aqui, do que eu acho factível (não necessariamente barato). Estou pesquisando ainda, mas vou postar, pois pode servir de norte para outros levantarem informações também.
Motorização: O Leo 1, como é sabido, possui motorização MTU 838 Cam 500. Trata-se de um V10 diesel com injeção mecânica e sobrealimentado por um compressor mecânico, potencia máxima de 830 cv (610 kW) e cuja produção já está encerrada, ao menos na Alemanha. Não vejo muitas alternativas aí, ou troca-se por MTU 881 Ka-501, usado nos Pzh-2000 e nos Sabras (vai sair caro). Ou, o que teoricamente seria menos caro, a India utiliza no Arjun, uma versão bombada do MTU 838, o MTU-838 Ka-501, onde os compressores mecânicos são substituídos por turbocompressor mais eficientes e com aftercoolers. Rende 1400 CV (1000 kW), acredito que os componentes internos sejam reforçados, em comum devem ter só a carcaça. Talvez pudéssemos chegar a uns 1000 CV com substituição dos compressores por turbocompressores com resfriadores e uma injeção mais eficiente, sem necessidade de substituição interna de componentes. Apenas especulação. Quanto ao APU, é dito que o Arjun possui uma de 8,5 kW, não consegui identificar ainda o modelo, mas pela potencia, acredito que seja acoplada ao motor, tal qual a do Leo-2.

[FCarvalho]

Eu fico cá pensando como poderia ser a vida dos bldos do EB bem diferente se as ffaa's, a industria e a academia costumassem conversar mais do que ficar um olhando pro outro de rabo de olho.
Infelizmente essa relação existente em SM não é geral em relação a totalidade do país.
Mas já é um bom começo.
COTS é a "palavra" de ordem para tirar em parte os nossos CC da obsolescência total.
E não custaria muito caro fazer isso. Já há empresas na BID e fora dela que poderiam ajudar nessa tarefa.

abs.

[Fábio Machado]

Lembrem, cupinchas, não discordo do que postaram mas notemos que aqui se trata do que é FACTÍVEL, ou seja, do que se pode realmente fazer à luz da triste realidade (falta de dinheiro para investir na Cav), assim, por ora necas de blindagens adicionais, peças 120/125 & quetales (até porque não vejo quais se pudesse instalar e com isso tornar o Leo1A5 num MBT atual PARA COMBATE).

Como a vejo, a Família Leopard 1 encontra sua principal utilidade no EB com o fulcro na Instrução e formação de Doutrina, visando obter os conhecimentos e experiência necessários à escolha (se for simples compra) ou desenvolvimento de sua própria Família de Blindados Sobre Lagartas. Esclareço que para isso não recebi nenhum feedback recente de ninguém da Cav (escolha pessoal, prefiro debater como apenas MAIS UM AQUI), ativa ou reserva.

Assim, a meu ver qualquer uso em combate do Leo1 seria fundamentalmente EMERGENCIAL!

[Fábio Machado]

Lembrem, cupinchas, não discordo do que postaram mas notemos que aqui se trata do que é FACTÍVEL, ou seja, do que se pode realmente fazer à luz da triste realidade (falta de dinheiro para investir na Cav), assim, por ora necas de blindagens adicionais, peças 120/125 & quetales (até porque não vejo quais se pudesse instalar e com isso tornar o Leo1A5 num MBT atual PARA COMBATE).

Como a vejo, a Família Leopard 1 encontra sua principal utilidade no EB com o fulcro na Instrução e formação de Doutrina, visando obter os conhecimentos e experiência necessários à escolha (se for simples compra) ou desenvolvimento de sua própria Família de Blindados Sobre Lagartas. Esclareço que para isso não recebi nenhum feedback recente de ninguém da Cav (escolha pessoal, prefiro debater como apenas MAIS UM AQUI), ativa ou reserva.

Assim, a meu ver qualquer uso em combate do Leo1 seria fundamentalmente EMERGENCIAL!

Eu entendi a proposta, entretanto eu creio que diante da falta de perspectiva de substituição dos Leo1a5 no curto e médio prazo, torna-se imperativo a modernização dos sistemas eletrônicos dos veículos, pela própria necessidade de mante-los operativos. Mesmo para a função de aperfeiçoamento doutrinário o leo 1a5 está ultrapassado.

[gabriel219]

Aumentar o poder de fogo sem gastar com nada no Leopard 1A5: LAHAT!

Penetra mais que qualquer munição 105 mm que usado é o suficiente pra transformar qualquer MBT da região em churrasqueira, incluindo o 2A4. Aliás, a empresa dona do projeto é parceira nossa.

Não sei como o EB não compra umas unidades, mas claro, teriam que renovar o sistema de tiro do 1A5, que não é tão caro, a IAI deve ter isso no seu inventário

[cabeça de martelo]

Antes de começarmos a discutir o que tem que ser feito, temos que discutir um assunto que delineará a extensão de uma possível actualização dos vossos Leopard 1... quando é que os mesmos serão substituídos?

[Túlio]

Antes de começarmos a discutir o que tem que ser feito, temos que discutir um assunto que delineará a extensão de uma possível actualização dos vossos Leopard 1... quando é que os mesmos serão substituídos?

O que se sabe de concreto é que o contrato de manutenção com a KMW do Brasil foi prorrogado por dez anos, ou seja, até 2027, estando prevista a possibilidade de cinco anos extras, o que levaria o Leo1A5 até 2032.

De resto, e como tenho dito e repetido, ele NÃO É um MBT capaz de enfrentar um antagonista moderno e NÃO EXISTE upgrade capaz de lhe dar esta capacidade. O objetivo deste tópico é exclusivamente investigar modernizações que lhe acrescentem capacidades que não possui ou aperfeiçoem as que já possui, tudo isso ao menor custo possível, pois sua principal utilidade é na Instrução e manutenção de um quadro numeroso na Cavalaria, formado por profissionais que saibam operar os sistemas dentro dos conceitos táticos modernos dos MBTs atuais e futuros, ou seja, está para um possível futuro substituto realmente de primeira linha como está o F-5EM para o Gripen E, um gap filler que suavize tanto quanto possível a transição de um sistema obsoleto para um realmente moderno.

Apenas isso. Sonhar com Leopard 1 enfrentando Leopard 2A7V e se dando bem é viagem, não tem LAHAT 105 nem AMAP (incluindo ADS) que lhe dê a mínima chance contra um MBT verdadeiramente atual. Isso é para o seu substituto.

[gabriel219]

Sobre o LAHAT, falei dos existentes na AL, caso haja dúvida...

[Túlio]

Sobre o LAHAT, falei dos existentes na AL, caso haja dúvida...

Não era endereçado a ti, Gabriel, não foste o único ou mesmo o primeiro a mencioná-lo aqui. Ademais, um sistema assim estaria na minha "lista de natal", só que lá adiante, após APU, substituição dos eletrônicos dos anos 80 e assim por diante.

Entretanto, torno a frisar que a integração e aquisição deste tipo de munição seria fundamentalmente para o mesmo propósito citado, ou seja, Instrução e Doutrina, nada mais. Combate de verdade fica para quem seja realmente capaz disso, ou seja (esperemos), seu substituto, lá pelo fim da próxima década (e que não é o tema deste tópico)...