knigh7 escreveu:Informação oficial da MB.JL escreveu:outra fonte
http://www.defesaaereanaval.com.br/desm ... aulo-a-12/
A melhor tática não pode suprir uma estratégia ruim. Infelizmente o modelo era construir uma aviação para a década de 70, não podia dar certo.
Podem encerrar o tópico.
Após diversas tentativas de recuperar a capacidade operativa do NAe “São Paulo”, o Almirantado concluiu que o Programa de Modernização exigiria alto investimento financeiro, conteria incertezas técnicas e necessitaria de um longo período de conclusão e decidiu pela desmobilização do meio, a ser conduzida ao longo dos próximos três anos.
Um programa de obtenção de um novo conjunto Navio Aeródromo x aeronaves, ocupará a terceira prioridade de aquisições da Marinha, logo após o PROSUB/Programa Nuclear e o Programa de Construção das Corvetas Classe Tamandaré. O custo de aquisição desse novo binômio será substancialmente menor que o de modernização do NAe “São Paulo” e de obtenção de novas aeronaves compatíveis com o NAe, já que as aeronaves AF1 deverão estar no final de sua vida quando o “São Paulo” terminasse sua modernização.
O “São Paulo” foi incorporado à Marinha em 2000, a partir de uma compra de oportunidade da Marinha Nacional da França, com os propósitos precípuos de substituir o antigo NavioAeródromo Ligeiro “Minas Gerais”, em término de vida útil, e proporcionar a evolução das operações aéreas embarcadas com o emprego dos aviões de asa fixa e propulsão a jato A4 Skyhawk.
Apesar de já contar com 37 anos de serviço ativo no momento da aquisição, o Navio cumpriu bem sua missão nos primeiros anos em atividade pela Esquadra brasileira, possibilitando à Marinha adquirir a capacitação para operar aeronaves de alta performance embarcadas.
Lamentavelmente, os estudos de exequibilidade do referido Programa indicam um longo período para sua conclusão, aproximadamente dez anos, além de incertezas técnicas e elevados custos.
Até que a Marinha receba um novo Navio Aeródromo, a capacidade de conduzir operações de guerra naval com emprego de aviação de asa fixa, obtida às custas de grandes investimentos e intensos treinamentos dos nossos pilotos no país e no exterior, será mantida a partir da Base Aérea Naval e de outras instalações de terra, e também por meio de treinamentos com marinhas amigas.
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA