Aviação Naval Brasileira
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Re: Aviação Naval Brasileira
O Seahawk é muito mais caro e seu custo operacional idem. O A109 cabe no atual HU-1 "Tudão".
Abraços,
Padilha
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Re: Aviação Naval Brasileira
Corsário01 escreveu:O Seahawk é muito mais caro e seu custo operacional idem. O A109 cabe no atual HU-1 "Tudão".
Obrigado Corsário !
Uma padronização em torno do Seahawk, em versões naval e utilitária, junto com suas capacidades superiores não compensariam o custo inicial maior no longo prazo ?
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Re: Aviação Naval Brasileira
Não pq o SH não opera em todos os navios da MB.
Por isso a Marinha está revitalizando os que temos.
E lembre-se: Não é bom ter todas as pedras num mesmo saco.
Por isso a Marinha está revitalizando os que temos.
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Abraços,
Padilha
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Re: Aviação Naval Brasileira
Ainda sou de opinião que os HU's (1, 3, 4, 5) deveriam evoluir para uma célula na categoria do AW-139 e/ou Ka-60.
Um helo médio-leve é mais interessante, em termos de amplitude operacional, do que a de um modelo leve.
Enfim, talvez valesse a pena se esforçar por mudar este paradgima dos Hu's. A pergunta que fica é: por que não?
Aliás, pela atualização do PAEMB, ainda vamos precisar, nas minhas contas, de mais 5 HU's para cobrir todas as necessidaes da MB em termos de apoio a infraestrutura prevista.
Mas já estou achando difícil até mesmo chegar na metade dos 60 leves que se quer. Que se dirá chegar a casa da centena necessária para operar todos os esquadrões realmente necessários.
abs
Um helo médio-leve é mais interessante, em termos de amplitude operacional, do que a de um modelo leve.
Enfim, talvez valesse a pena se esforçar por mudar este paradgima dos Hu's. A pergunta que fica é: por que não?
Aliás, pela atualização do PAEMB, ainda vamos precisar, nas minhas contas, de mais 5 HU's para cobrir todas as necessidaes da MB em termos de apoio a infraestrutura prevista.
Mas já estou achando difícil até mesmo chegar na metade dos 60 leves que se quer. Que se dirá chegar a casa da centena necessária para operar todos os esquadrões realmente necessários.
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Carpe Diem
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Re: Aviação Naval Brasileira
Prezado Colegas,
No Plano Brasil foi publicado diversos videos históricos dos testes da versão embarcada do Rafale no Foch. Vale a pena ver e viajar na Hellmann's.
Sds
Lord Nauta
No Plano Brasil foi publicado diversos videos históricos dos testes da versão embarcada do Rafale no Foch. Vale a pena ver e viajar na Hellmann's.
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Re: Aviação Naval Brasileira
EXCLUSIVO: Leal Ferreira diz aos colegas da reserva que o ‘São Paulo’ continuará a esperar ‘melhores dias’, e põe mais um 4 estrelas para cuidar do PROSUB
Por Roberto Lopes
Apesar de ter declarado a um repórter do portal IHS Jane’s 360, recentemente, que a reforma do porta-aviões São Paulo é o 3º mais importante programa da Marinha do Brasil – depois do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) e da mobilização para tirar do papel o projeto de construção das corvetas classe Tamandaré –, o Comandante da Marinha, almirante Eduardo Leal Ferreira, não trabalha com qualquer previsão de retomada desse projeto.
Falando, na tarde desta quarta-feira (16.11), a mais de uma centena de oficiais reformados e da Reserva da Marinha (acima da patente de capitão de mar e guerra), no auditório da Escola Naval, no Rio de Janeiro, Leal confirmou que a reforma do São Paulo proposta pela empresa francesa DCNS é cara, e por isso ficará aguardando “melhores dias” – com o barco aos cuidados de “guarnição reduzida”.
A tarefa de prestar contas da situação da Marinha aos colegas que já deixaram a ativa é uma tradição inaugurada pelo ex-ministro (no período de março de 1974 a março de 1979) Geraldo de Azevedo Henning, falecido em 1995.
Leal Ferreira atendeu a esse compromisso depois de almoçar no refeitório da Escola, com os ex-combatentes da Marinha – há nove vivos – e um grupo de Aspirantes.
Na palestra aos colegas, que teve início por volta das 16h e prolongou-se por cerca de hora e meia, o atual Comandante da Força Naval mostrou-se comedido e cauteloso. Na plateia estavam quatro oficiais que o antecederam na liderança da Força: os ex-Comandantes Júlio Soares de Moura Neto e Roberto Guimarães de Carvalho, e os ex-ministros Mauro César Rodrigues Pereira e Alfredo Karam.
Em conversas particulares Leal Ferreira contou que determinou ao Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha, almirante de esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior, que passe a supervisionar as atividades do PROSUB – inclusive as relacionadas ao projeto do submarino de propulsão nuclear, que já formalmente controladas pela Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN).
O Comandante da Marinha acha que a Diretoria-Geral de Material da Marinha tem um espectro de trabalho exageradamente amplo, e quer que o almirante Bento – um dos quatro estrelas que desfruta de sua particular confiança – o assista com informações e impressões acerca do Programa de Desenvolvimento de Submarinos.
O almirante Bento assumiu a área de Ciência e Tecnologia da Marinha a 8 de abril deste ano.
Por Roberto Lopes
Apesar de ter declarado a um repórter do portal IHS Jane’s 360, recentemente, que a reforma do porta-aviões São Paulo é o 3º mais importante programa da Marinha do Brasil – depois do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) e da mobilização para tirar do papel o projeto de construção das corvetas classe Tamandaré –, o Comandante da Marinha, almirante Eduardo Leal Ferreira, não trabalha com qualquer previsão de retomada desse projeto.
Falando, na tarde desta quarta-feira (16.11), a mais de uma centena de oficiais reformados e da Reserva da Marinha (acima da patente de capitão de mar e guerra), no auditório da Escola Naval, no Rio de Janeiro, Leal confirmou que a reforma do São Paulo proposta pela empresa francesa DCNS é cara, e por isso ficará aguardando “melhores dias” – com o barco aos cuidados de “guarnição reduzida”.
A tarefa de prestar contas da situação da Marinha aos colegas que já deixaram a ativa é uma tradição inaugurada pelo ex-ministro (no período de março de 1974 a março de 1979) Geraldo de Azevedo Henning, falecido em 1995.
Leal Ferreira atendeu a esse compromisso depois de almoçar no refeitório da Escola, com os ex-combatentes da Marinha – há nove vivos – e um grupo de Aspirantes.
Na palestra aos colegas, que teve início por volta das 16h e prolongou-se por cerca de hora e meia, o atual Comandante da Força Naval mostrou-se comedido e cauteloso. Na plateia estavam quatro oficiais que o antecederam na liderança da Força: os ex-Comandantes Júlio Soares de Moura Neto e Roberto Guimarães de Carvalho, e os ex-ministros Mauro César Rodrigues Pereira e Alfredo Karam.
Em conversas particulares Leal Ferreira contou que determinou ao Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha, almirante de esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior, que passe a supervisionar as atividades do PROSUB – inclusive as relacionadas ao projeto do submarino de propulsão nuclear, que já formalmente controladas pela Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN).
O Comandante da Marinha acha que a Diretoria-Geral de Material da Marinha tem um espectro de trabalho exageradamente amplo, e quer que o almirante Bento – um dos quatro estrelas que desfruta de sua particular confiança – o assista com informações e impressões acerca do Programa de Desenvolvimento de Submarinos.
O almirante Bento assumiu a área de Ciência e Tecnologia da Marinha a 8 de abril deste ano.
- arcanjo
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Re: Aviação Naval Brasileira
10/02/2017
Entrevista Infodefensa
Contra-almirante Finotto: "O VF-1 vai receber três AF-1 Falcão em 2017"
http://www.infodefensa.com/latam/2017/0 ... nario.html
abs.
arcanjo
Entrevista Infodefensa
Contra-almirante Finotto: "O VF-1 vai receber três AF-1 Falcão em 2017"
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Re: Aviação Naval Brasileira
http://www.infodefensa.com/latam/2017/0 ... notto.html
Programa de Modernização do AF-1 sofre redução na quantidade de jatos
Programa de Modernização do AF-1 sofre redução na quantidade de jatos
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Re: Aviação Naval Brasileira
Aeeee Caiafa, é verdade que os Caracol estão soltando as hélices?
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Aviação Naval Brasileira
Entrevista em português.
Nota: O jornalista embarcou na Aspirantex com exclusividade pela revista Tecnologia & Defesa.
T&D entrevista o comandante da Força Aeronaval
T&D: O senhor tem uma trajetória ligada ao Esquadrão HA-1 e seus helicópteros, chegando inclusive ao comando da unidade. Como se encontra a modernização dos AH-11 Super Lynx, que equipam o esquadrão, e quais os seus principais pontos?
Alte. PR: Os prazos contratuais estão sendo cumpridos para a modernização de oito exemplares, selecionados entre os que possuíam maior vida útil de célula (limite de 7.000 horas). Até o momento já enviamos três exemplares para o Reino Unido e o primeiro deles deverá estar pronto em outubro, sendo entregue a Marinha antes do final desse ano. Os cursos para pilotos e mecânicos já começaram e estão preparando as equipagens para operarem o “novo” helicóptero. A troca do antigo par de turbinas Gen 42 (descontinuadas no seu suporte) pelas T800 (ambos da Rolls Royce) justifica esse termo, a performance e disponibilidade do movo motor é bastante superior. Além disso, estamos melhorando a aviônica, MAGE, painel compatibilizado com NVG, upgrade de sensores, etc, transformando esses oito helicópteros na versão AH-11B super Lynx.
T&D: Quanto aos caças AF-1 Falcão, o programa sofreu alguma mudança depois do acidente que resultou na perda de uma aeronave modernizada e avarias em outra?
Alte. PR: Havia um pouco de atraso contratual, até pela dificuldade da empreitada, somente dois jatos modernizados haviam sido entregues. O acidente ocorrido em 2016 nos deixou com uma aeronave modernizada que está danificada (N-1001) mas deverá ser reparada brevemente pelas equipes da Embraer Defesa & Segurança e em São Pedro da Aldeia. O VF-1 vai receber três exemplares em 2017, e o programa poderá ter uma quantidade menor de aviões (existe uma negociação em curso pela Marinha), ficando ao final seis monoplace e três biplaces, todos sendo entregues até o final de 2020. Apesar de não mexer no motor, o programa introduz um novo cockpit, radar digitalizado, sensores atualizados, sistema OBOGS de geração de oxigênio, e o avião continuará apto a disparar o armamento que já possui com novos parâmetros de precisão e letalidade. A Marinha também estuda integrar novas armas ao modelo, como mísseis ar-ar (o jato já utiliza o SideWinder AIM-9L dos estoques entregues com o avião, e deverá ser capaz de disparar mísseis ar-superfície – nota do autor).
T&D: A questão do novo helicóptero de instrução, já houve um encaminhamento ou decisão?
Alte. PR: A Marinha está fazendo estudos sobre o programa IHP, ou programa do helicóptero de instrução, e aguarda também a conclusão de estudos do Ministério da Defesa sobre a criação de uma Escola de Formação Conjunta de Asas Rotativas para as Três Forças. O programa IHP prevê a substituição das atuais aeronaves de instrução Bell 206B Jet Ranger III (designadas IH-6B na MB), utilizadas a partir de 1986 pelo 1º Esquadrão de Helicópteros de Instrução (HI-1), na instrução básica de voo dos Oficiais-Alunos durante a parte de Pilotagem do Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais (CAAVO). Independente das decisões sobre a formação futura de uma escola e qual será o modelo de helicóptero escolhido, a Diretoria de Aeronáutica da Marinha continua se mexendo no sentido de estabelecer seus requesitos, haja visto que os Bell Jet Ranger III encontram-se no final de sua vida útil, e a falta de algumas peças e componentes tem deixado boa parte deles no solo, indicando que a hora de aposentá-los definitivamente está muito próxima.
T&D: Os Helibras H-225M / UH-15 estão entrando em serviço paulatinamente. O que o senhor pode falar sobre o desempenho geral desse aparelho com a Marinha?
Alte. PR: Estamos muito satisfeitos com o helicóptero, não só pelas suas capacidades e versatilidade, é um tipo no estado da arte, mas também pela efetividade do Contrato de Suporte Logístico (CLS) que alinhamos com a Helibras. Nossas aeronaves tem apresentado excelente disponibilidade, e algumas delas ainda estão cobertas pela garantia do fabricante. A versão standard é a que temos em maior número, e a versão SAR e C-SAR também está sendo entregue. A aeronave traço Bravo, destinada ao ataque de superfície, terá cinco exemplares, aumentando exponencialmente a capacidade dissuasória de um Grupo Tarefa onde esses helicópteros operem. Todos podem usar óculos de versão noturna, e no caso do Bravo, devemos entendê-lo como um escalonamento de capacidades que começa com os AH-11B Super Lynx lançando mísseis Sea Skua, incluindo ataques noturnos a partir dos escoltas, passa pelos SH-16 Sea Hawk e seus mísseis Penguim e chega ao UH-15B armado com o Exocet MM-40. Com a capacidade de aviação de um navio como o G-40 Bahia, devemos ampliar o envelope de vento, preparando o caminho para operações noturnas a bordo com segurança (na Aspirantex, o Bahia operou pela primeira vez na Marinha do Brasil com quatro helicópteros de médio/grande porte destacados a bordo).
T&D: E quanto ao SH-16 Sea Hawk? O que ele traz de novo para a Força Aeronaval?
Alte. PR: O SH-16 é reconhecido pelas suas habilidades na guerra antissubmarina, e estamos bastante impressionados, positivamente, com suas capacidades de guerra de superfície e guerra eletrônica, ainda estamos descobrindo potencialidades de emprego para o Sea Hawk que não tínhamos antes de sua chegada. Todos os seis helicópteros estão entregues, alguns ainda gozando de garantia do fabricante. A forma segura e automática como o SH-16 faz a transição do voo reto e nivelado para o voo pairado sobre o mar (hoverar), de dia ou a noite, merece destaque, pois em operações SAR no mar isso faz toda a diferença entre viver ou morrer. Na Missilex 2016, o tipo disparou o míssil Penguim com 100% de sucesso, comprovando sua habilidade de incapacitar um navio de combate. Nos falta ainda receber o simulador do modelo, um contrato em separado e que deverá estar concluído até o início de 2019.
T&D: Com tantos programas e entregas em andamento, a Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia precisou ser submetida a mudanças em termos de instalações e apoio de logística?
Alte. PR: A infraestrutura da Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia já foi pensada para receber melhoramentos em paralelo com os programas de modernização. Os contratos assinados estão sendo cumpridos, e mesmo com a contigenciação de recursos em 2015 e 2016 e as necessárias readequações, deveremos começar a construir um novo hangar para os UH-15 do Esquadrão HU-2, refazer pátios e recapear pistas e taxiways, dentre outras obras de expansão como reforma da torre de controle e rancho, e a modernização de equipamentos de comunicações. A Base também passou a contar com hospital e policlínica próprios, capaz de atender a todo o pessoal aeronavegante, e também está atendendo o pessoal inativo de toda a Região dos Lagos (RJ). Novas Organizações Militares como o Centro de Intendência da Marinha em São Pedro da Aldeia comprovam o acerto desse crescimento, mesmo com tantos desafios a serem superados.
Nota: O jornalista embarcou na Aspirantex com exclusividade pela revista Tecnologia & Defesa.
T&D entrevista o comandante da Força Aeronaval
T&D: O senhor tem uma trajetória ligada ao Esquadrão HA-1 e seus helicópteros, chegando inclusive ao comando da unidade. Como se encontra a modernização dos AH-11 Super Lynx, que equipam o esquadrão, e quais os seus principais pontos?
Alte. PR: Os prazos contratuais estão sendo cumpridos para a modernização de oito exemplares, selecionados entre os que possuíam maior vida útil de célula (limite de 7.000 horas). Até o momento já enviamos três exemplares para o Reino Unido e o primeiro deles deverá estar pronto em outubro, sendo entregue a Marinha antes do final desse ano. Os cursos para pilotos e mecânicos já começaram e estão preparando as equipagens para operarem o “novo” helicóptero. A troca do antigo par de turbinas Gen 42 (descontinuadas no seu suporte) pelas T800 (ambos da Rolls Royce) justifica esse termo, a performance e disponibilidade do movo motor é bastante superior. Além disso, estamos melhorando a aviônica, MAGE, painel compatibilizado com NVG, upgrade de sensores, etc, transformando esses oito helicópteros na versão AH-11B super Lynx.
T&D: Quanto aos caças AF-1 Falcão, o programa sofreu alguma mudança depois do acidente que resultou na perda de uma aeronave modernizada e avarias em outra?
Alte. PR: Havia um pouco de atraso contratual, até pela dificuldade da empreitada, somente dois jatos modernizados haviam sido entregues. O acidente ocorrido em 2016 nos deixou com uma aeronave modernizada que está danificada (N-1001) mas deverá ser reparada brevemente pelas equipes da Embraer Defesa & Segurança e em São Pedro da Aldeia. O VF-1 vai receber três exemplares em 2017, e o programa poderá ter uma quantidade menor de aviões (existe uma negociação em curso pela Marinha), ficando ao final seis monoplace e três biplaces, todos sendo entregues até o final de 2020. Apesar de não mexer no motor, o programa introduz um novo cockpit, radar digitalizado, sensores atualizados, sistema OBOGS de geração de oxigênio, e o avião continuará apto a disparar o armamento que já possui com novos parâmetros de precisão e letalidade. A Marinha também estuda integrar novas armas ao modelo, como mísseis ar-ar (o jato já utiliza o SideWinder AIM-9L dos estoques entregues com o avião, e deverá ser capaz de disparar mísseis ar-superfície – nota do autor).
T&D: A questão do novo helicóptero de instrução, já houve um encaminhamento ou decisão?
Alte. PR: A Marinha está fazendo estudos sobre o programa IHP, ou programa do helicóptero de instrução, e aguarda também a conclusão de estudos do Ministério da Defesa sobre a criação de uma Escola de Formação Conjunta de Asas Rotativas para as Três Forças. O programa IHP prevê a substituição das atuais aeronaves de instrução Bell 206B Jet Ranger III (designadas IH-6B na MB), utilizadas a partir de 1986 pelo 1º Esquadrão de Helicópteros de Instrução (HI-1), na instrução básica de voo dos Oficiais-Alunos durante a parte de Pilotagem do Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais (CAAVO). Independente das decisões sobre a formação futura de uma escola e qual será o modelo de helicóptero escolhido, a Diretoria de Aeronáutica da Marinha continua se mexendo no sentido de estabelecer seus requesitos, haja visto que os Bell Jet Ranger III encontram-se no final de sua vida útil, e a falta de algumas peças e componentes tem deixado boa parte deles no solo, indicando que a hora de aposentá-los definitivamente está muito próxima.
T&D: Os Helibras H-225M / UH-15 estão entrando em serviço paulatinamente. O que o senhor pode falar sobre o desempenho geral desse aparelho com a Marinha?
Alte. PR: Estamos muito satisfeitos com o helicóptero, não só pelas suas capacidades e versatilidade, é um tipo no estado da arte, mas também pela efetividade do Contrato de Suporte Logístico (CLS) que alinhamos com a Helibras. Nossas aeronaves tem apresentado excelente disponibilidade, e algumas delas ainda estão cobertas pela garantia do fabricante. A versão standard é a que temos em maior número, e a versão SAR e C-SAR também está sendo entregue. A aeronave traço Bravo, destinada ao ataque de superfície, terá cinco exemplares, aumentando exponencialmente a capacidade dissuasória de um Grupo Tarefa onde esses helicópteros operem. Todos podem usar óculos de versão noturna, e no caso do Bravo, devemos entendê-lo como um escalonamento de capacidades que começa com os AH-11B Super Lynx lançando mísseis Sea Skua, incluindo ataques noturnos a partir dos escoltas, passa pelos SH-16 Sea Hawk e seus mísseis Penguim e chega ao UH-15B armado com o Exocet MM-40. Com a capacidade de aviação de um navio como o G-40 Bahia, devemos ampliar o envelope de vento, preparando o caminho para operações noturnas a bordo com segurança (na Aspirantex, o Bahia operou pela primeira vez na Marinha do Brasil com quatro helicópteros de médio/grande porte destacados a bordo).
T&D: E quanto ao SH-16 Sea Hawk? O que ele traz de novo para a Força Aeronaval?
Alte. PR: O SH-16 é reconhecido pelas suas habilidades na guerra antissubmarina, e estamos bastante impressionados, positivamente, com suas capacidades de guerra de superfície e guerra eletrônica, ainda estamos descobrindo potencialidades de emprego para o Sea Hawk que não tínhamos antes de sua chegada. Todos os seis helicópteros estão entregues, alguns ainda gozando de garantia do fabricante. A forma segura e automática como o SH-16 faz a transição do voo reto e nivelado para o voo pairado sobre o mar (hoverar), de dia ou a noite, merece destaque, pois em operações SAR no mar isso faz toda a diferença entre viver ou morrer. Na Missilex 2016, o tipo disparou o míssil Penguim com 100% de sucesso, comprovando sua habilidade de incapacitar um navio de combate. Nos falta ainda receber o simulador do modelo, um contrato em separado e que deverá estar concluído até o início de 2019.
T&D: Com tantos programas e entregas em andamento, a Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia precisou ser submetida a mudanças em termos de instalações e apoio de logística?
Alte. PR: A infraestrutura da Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia já foi pensada para receber melhoramentos em paralelo com os programas de modernização. Os contratos assinados estão sendo cumpridos, e mesmo com a contigenciação de recursos em 2015 e 2016 e as necessárias readequações, deveremos começar a construir um novo hangar para os UH-15 do Esquadrão HU-2, refazer pátios e recapear pistas e taxiways, dentre outras obras de expansão como reforma da torre de controle e rancho, e a modernização de equipamentos de comunicações. A Base também passou a contar com hospital e policlínica próprios, capaz de atender a todo o pessoal aeronavegante, e também está atendendo o pessoal inativo de toda a Região dos Lagos (RJ). Novas Organizações Militares como o Centro de Intendência da Marinha em São Pedro da Aldeia comprovam o acerto desse crescimento, mesmo com tantos desafios a serem superados.
Re: Aviação Naval Brasileira
A quantidade de helicopteros UH-15B será de apenas 5 unidades e não 8 como previsto.Pergunta esse ano
a MB vai receber o primeiro UH-15B?
a MB vai receber o primeiro UH-15B?
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Re: Aviação Naval Brasileira
Não. Em 2017 deverão ser abertos os envelopes de desempenho com os mísseis, preparando o caminho para os lançamentos reais de validaçãoFABIO escreveu:A quantidade de helicopteros UH-15B será de apenas 5 unidades e não 8 como previsto.Pergunta esse ano
a MB vai receber o primeiro UH-15B?
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Re: Aviação Naval Brasileira
Lembrando que a Marinha pode selecionar mais unidades posteriormente para serem modificadas para esse traço, Bravo, se houver recursos para isso e houver a demanda. (Demanda na verdade sempre haverá).FABIO escreveu:A quantidade de helicopteros UH-15B será de apenas 5 unidades e não 8 como previsto.Pergunta esse ano
a MB vai receber o primeiro UH-15B?