CASCAVEL EE 9U MODERNIZADO

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: CASCAVEL EE 9U MODERNIZADO

#136 Mensagem por LeandroGCard » Sex Out 28, 2016 3:40 pm

gabriel219 escreveu:Não vejo necessidade de colocar mísseis anticarro em um futuro VBR, mesmo equipado de canhão 105 mm, pode disparar mísseis como LAHAT, que possuem uma ótima capacidade (8 km de alcance e penetra 800 mm RHAe), muito superior ao MSS, que tem capacidade iguais ao AT-4, com a vantagem de ser guiado e alcance maior.
Acabei não entendendo este seu comentário.

Afinal, você acha bom ou ruim colocarem mísseis anticarro (de qualquer modelo que seja, você decide) em uma VBR?


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Re: CASCAVEL EE 9U MODERNIZADO

#137 Mensagem por joao fernando » Sex Out 28, 2016 3:58 pm

LeandroGCard escreveu:
gabriel219 escreveu:Não vejo necessidade de colocar mísseis anticarro em um futuro VBR, mesmo equipado de canhão 105 mm, pode disparar mísseis como LAHAT, que possuem uma ótima capacidade (8 km de alcance e penetra 800 mm RHAe), muito superior ao MSS, que tem capacidade iguais ao AT-4, com a vantagem de ser guiado e alcance maior.
Acabei não entendendo este seu comentário.

Afinal, você acha bom ou ruim colocarem mísseis anticarro (de qualquer modelo que seja, você decide) em uma VBR?


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É que o 105 pode disparar PELO canhão, não?




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Bolovo
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Re: CASCAVEL EE 9U MODERNIZADO

#138 Mensagem por Bolovo » Sex Out 28, 2016 4:02 pm

gabriel219 escreveu:
Bolovo escreveu:A questão não bem é essa, Knight. Comparado com o FAL, logicamente é bom, só faltava ser pior. Mas se comparado com os atuais fuzis usados pelas outras forças, não. No máximo é equivalente. Por exemplo, o CFN é quase certeza que irá substituir os M16A2 pela versão A4 do mesmo fuzil. Os IA2 irão para os grupos distritais que hoje usam FAL. Resumindo, o CFN considera o IA2 um fuzil de segunda linha. A FAB vai comprar alguns e as PM também. Nada fora do esperado.
Que base tem para afirmar isso?

CFN nunca considerou IA2 de segunda linha, apenas pediu especificações e se forem adotadas, pretende adquirir. Simples assim, isso não significa que o IA2 foi pior que o M16A4, ninguém nunca disse isso.

Até nosso amigo Abuldog falou isso aqui.
Meu querido, estamos num fórum, então eu dou opiniões baseadas naquilo que eu mero mortal tem de informação.

O CFN, da Esquadra, vai trocar o M16A2 pelo M16A4. Já ouvi isso mais de uma vez, em mais de um lugar. Alias, aqui essa informação quem deu foi o próprio Abullgod. Se o IA2 não é pior que o M16A4, está no mesmo nível ou melhor, porque o CFN vai substituir apenas os FAL dos grupos distritais pelo fuzil brasileiro? É um indicativo, não?
gabriel219 escreveu:
Bolovo escreveu:Mas isso entra naquela questão que eu falei do desenvolvimento de armas aqui no Brasil. Vou dar como exemplo o MAA-1. É melhor que o AIM-9B usado pela FAB? É, lógico que é. Mas tem alguma chance se comparado com os similares estrangeiros? Não, não tem, ou porque está obsoleto ou porque tem coisa melhor mais barato. Com o IA2 é igual. É melhor que o FAL? Sem dúvida. Pode servir a FAB, MB e PM? Não duvido disso. Mas e lá fora? O que o IA2 tem de especial que possa competir com um M16 ou AK-100 da vida? Eu respondo: nada. Já um Astros II, que foi projetado para a exportação, chega a ser melhor do que a concorrência, porque pouco se prendeu aos requisitos do EB e foi saber o que o mundo la fora queria. É por essa razão que a Avibras tem um lucro de 1bi USD por ano e já a Mectron está a venda. A sorte da Imbel é que ela produz armamentos para o próprio dono.
Está comparando o IA2, um fuzil, com o desenvolvimento de um míssil? É sério?

Usa isso para afirmar que o IA2 é inferior ou no máximo equivalente ao M16? Como pode falar isso de um fuzil em desenvolvimento?

Mais uma vez pergunto, onde conseguiu essas informações? Pois a sensação que passa é que tudo é suposição sua.
Oras, lógico que é sério. Quem é você pra falar que eu estou brincando?

Foi apenas um exemplo, uma comparação de um desenvolvimento de uma arma nacional com a outra. Estou usando a história pra fazer uma análise. É proibido fazer isso? Não sabia...

Mas eu tenho a impressão que estaremos em 2030 e ainda falarão "mas o IA2 ainda está em desenvolvimento, dê um tempo..."
gabriel219 escreveu:
Bolovo escreveu:Como eu estou naquela de apostar, aposto que o IA2 não vai levar uma só concorrência de fuzil pelo mundo. Talvez venda um lotezinho ou outro pra algum país vizinho ou africano, mas jamais irá equipar um exército inteiro senão o brasileiro. Por isso eu disse que o Brasil necessita urgentemente ter um DARPA, uma FMV brazuca. Ela funcionaria assim, o Exército vai desenvolver um fuzil, daí perguntariam "esse fuzil servirá as outras forças?" Se sim, passa pra próxima fase. Se não, refaz o projeto. Na próxima fase seria "beleza, serve para o Brasil, teria alguma chance de ser exportado?". Se sim, ótimo, inicia-se a produção. Se não, refaz o projeto. E por aí vai. A indústria bélica brasileira jamais irá dar certo se depender do que as forças armadas do Brasil precisam ou do que elas podem pagar. Tem que olhar para fora, é o único jeito.
O que darpa tem a ver com desenvolvimento de um fuzil?

Bolovo, sinto muito, mas está bastante mal informado sobre o IA2, está usando suposições para julgar um fuzil que ainda está em desenvolvimento e ainda estão testando modificações nele para, definitivamente, definir o IA2 de série. Todos os que estão operando são de lote piloto, alguns até difere de outros pelo nível de modificação.
O DARPA foi um exemplo de um órgão intergovernamental de coordenação no desenvolvimento de armas, nesse caso, de armas avançadas. Eles pensam acima de Exército, Força Aérea, Marinha... se quiser outro exemplo, pegue o FMV sueco, que acho que está mais próximo do que a gente necessita. Porque? Porque nesses países, o desenvolvimento de armas não apenas está na mão de uma ou outra força, mas sim de todas elas, junto com a indústria, o governo etc. Por isso não gosto do IA2. Você mesmo já disse, que foi um fuzil desenvolvido pelo Exército, para o Exército e, incrivelmente, produzido pelo próprio Exército em sua própria fábrica. Os outros operadores terão que adaptar esse fuzil com suas especificações. Eu, vou repetir, EU, acho essa abordagem totalmente errada. Isso me faz ter uma certeza, certeza absoluta, que internacionalmente esse fuzil será um fracasso. Aposto com qualquer um do fórum.

Quanto a eu estar mal informado, oras, a Imbel tem um pouco de culpa nisso pois trata o desenvolvimento do IA2 como se fosse de uma arma nuclear, cheia de segredos. Alias, isso é uma reclamação recorrente aqui, não só minha. O que eu sei é o que larga maioria aqui sabe. Se você sabe alguma coisa, se estamos mal informados, oras, faça o seu papel de cidadão e nos informe. Não tem como eu descobrir sozinho.




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Re: CASCAVEL EE 9U MODERNIZADO

#139 Mensagem por Clermont » Sex Out 28, 2016 4:04 pm

gabriel219 escreveu:(...) o IA2, (...) um fuzil que ainda está em desenvolvimento e ainda estão testando modificações nele para, definitivamente, definir o IA2 de série. Todos os que estão operando são de lote piloto, alguns até difere de outros pelo nível de modificação.
Espera aí!

Quer dizer que todos aqueles soldados portando IA2 enquanto forneciam segurança para as Olimpíadas estavam equipados com um armamento "em teste"? E não eram "armas de série"?

Isso não parece um jeito sensato de conduzir uma missão segurança de alta-prioridade...




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Re: CASCAVEL EE 9U MODERNIZADO

#140 Mensagem por gabriel219 » Sex Out 28, 2016 4:08 pm

LeandroGCard escreveu:
gabriel219 escreveu:Não vejo necessidade de colocar mísseis anticarro em um futuro VBR, mesmo equipado de canhão 105 mm, pode disparar mísseis como LAHAT, que possuem uma ótima capacidade (8 km de alcance e penetra 800 mm RHAe), muito superior ao MSS, que tem capacidade iguais ao AT-4, com a vantagem de ser guiado e alcance maior.
Acabei não entendendo este seu comentário.

Afinal, você acha bom ou ruim colocarem mísseis anticarro (de qualquer modelo que seja, você decide) em uma VBR?


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Não é isso, não vejo necessidade de criar reparos na torre já que o VBR contará com um canhão 105 mm ou até 120 mm (ao menos de acordo com o ROB). Ambos podem disparar o LAHAT.

Seria redundância colocar reparos de mísseis anticarro na torre se o canhão pode disparar um míssil de capacidade superior, levando em conta que o míssil empregado seria o MSS.




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Re: CASCAVEL EE 9U MODERNIZADO

#141 Mensagem por gabriel219 » Sex Out 28, 2016 4:22 pm

Bolovo escreveu:Meu querido, estamos num fórum, então eu dou opiniões baseadas naquilo que eu mero mortal tem de informação.

O CFN, da Esquadra, vai trocar o M16A2 pelo M16A4. Já ouvi isso mais de uma vez, em mais de um lugar. Alias, aqui essa informação quem deu foi o próprio Abullgod. Se o IA2 não é pior que o M16A4, está no mesmo nível ou melhor, porque o CFN vai substituir apenas os FAL dos grupos distritais pelo fuzil brasileiro? É um indicativo, não?
Você pode dar sua opinião, mas não pode falar coisas que não existem, como o CFN considerar o IA2 como segunda linha.

Não é indicativo nenhum, o IA2 não está pronto NEM para o Exércitom quanto mais pro CFN. É o mesmo que falar que o Exército considera o VBR Guarani de segunda linha porque pretende modernizar o EE-9, não faz o menos sentido.

Abuldog disse que o CFN pretende adotar o A4, mas não disse que esse era melhor que o IA2 e que o IA2 era considerado de segunda linha. Nunca houve isso.
Bolovo escreveu: Oras, lógico que é sério. Quem é você pra falar que eu estou brincando?

Foi apenas um exemplo, uma comparação de um desenvolvimento de uma arma nacional com a outra. Estou usando a história pra fazer uma análise. É proibido fazer isso? Não sabia...

Mas eu tenho a impressão que estaremos em 2030 e ainda falarão "mas o IA2 ainda está em desenvolvimento, dê um tempo..."
Está destorcendo até mesmo o que diz. Não tem nada a ver comparar o MAA-1 com o IA2, absolutamente nada a ver.

Você está usando exemplos desconexos para se basear em coisas inexistentes. Estamos em 2016, o primeiro IA2 do lote piloto foi colocado na tropa no inicio de 2014. Veja o Exército do EUA, pretende substituir o M16 e o M4 desde antes do IA2 sonhar em ser conceito, será que o Hk 416 (o favorito até então) é apenas equivalente aos fuzis usados por lá e considerado de segunda linha, já que o US Marines preferiu M16A4?

Estou usando a mesma lógica que tem usado, acha que isso tem nexo?
Bolovo escreveu:O DARPA foi um exemplo de um órgão intergovernamental de coordenação no desenvolvimento de armas, nesse caso, de armas avançadas. Eles pensam acima de Exército, Força Aérea, Marinha... se quiser outro exemplo, pegue o FMV sueco, que acho que está mais próximo do que a gente necessita. Porque? Porque nesses países, o desenvolvimento de armas não apenas está na mão de uma ou outra força, mas sim de todas elas, junto com a indústria, o governo etc. Por isso não gosto do IA2. Você mesmo já disse, que foi um fuzil desenvolvido pelo Exército, para o Exército e, incrivelmente, produzido pelo próprio Exército em sua própria fábrica. Os outros operadores terão que adaptar esse fuzil com suas especificações. Eu, vou repetir, EU, acho essa abordagem totalmente errada. Isso me faz ter uma certeza, certeza absoluta, que internacionalmente esse fuzil será um fracasso. Aposto com qualquer um do fórum.

Quanto a eu estar mal informado, oras, a Imbel tem um pouco de culpa nisso pois trata o desenvolvimento do IA2 como se fosse de uma arma nuclear, cheia de segredos. Alias, isso é uma reclamação recorrente aqui, não só minha. O que eu sei é o que larga maioria aqui sabe. Se você sabe alguma coisa, se estamos mal informados, oras, faça o seu papel de cidadão e nos informe. Não tem como eu descobrir sozinho.
DARPA é um órgão que seria muito bem vindo sua variante no Brasil, mas não tem nada a ver com desenvolvimento de fuzis, aliás nem tem a ver com desenvolvimento de armamento comum para as 4 forças deles, muito menos uma obrigação desenvolver tudo sob os requisitos das 4 forças se não o projeto é descartado.

Há inúmeros exemplos de projetos desenvolvidos sob especificação de uma força específica para ser adotado por tal força, se as outras quiserem o mesmo tudo bem se não que façam as devidas especificações. Sempre foi assim, no mundo inteiro, porque aqui tudo tem que ser desenvolvido de acordo com as especificações de cara força?

Suécia? Suécia tem o efetivo pouco maior que nosso Corpo de Fuzileiros, lá é obrigatório que tudo seja comum. É esse exemplo que quer dar? Veja os países com tropas do tamanho das nossas e veja se é igual.

Se você acha errado, ai é com você. A própria FAB e o CFN sabem disso, ao invés de dizer que o fuzil era uma bosta, pediu para que sejam adotadas especificações para que possa adotar o fuzil, por enquanto adotam ou modernizam os M16 atuais, simples assim.

Não, tudo que eu lhe falei, 97% se encontra em declarações da própria Imbel ou do Exército, estas feitas desde 2013, quando ainda não passavam de MD-97 modificados, com protótipos apenas em testes na fábrica.

Já informei o suficiente, desde o ano passado digo a mesma coisa, aliás fui o primeiro a falar sobre os testes com cano 1:7 e munição mais pesada, além de ferrolho rotativo em testes no IA2 7.62 e coronha que seria apresentada na LAAD. Tudo que lhe falei e você diz que não sabia, falo desde 2014. Se você viu ou não teve interesse, a culpa não é minha.




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Re: CASCAVEL EE 9U MODERNIZADO

#142 Mensagem por LeandroGCard » Sex Out 28, 2016 4:37 pm

gabriel219 escreveu:Não é isso, não vejo necessidade de criar reparos na torre já que o VBR contará com um canhão 105 mm ou até 120 mm (ao menos de acordo com o ROB). Ambos podem disparar o LAHAT.

Seria redundância colocar reparos de mísseis anticarro na torre se o canhão pode disparar um míssil de capacidade superior, levando em conta que o míssil empregado seria o MSS.
Entendi.

Mas a colocação dos mísseis externamente também tem algumas vantagens:

- Liberdade de escolha dos mísseis a serem empregados, inclusive modelos maiores e mais letais que o Lahat, se desejado.
- Maior rapidez de resposta uma vez detectada a ameaça, principalmente se o veículo estiver operando com um projétil normal já inserido na culatra, o que imagino ser procedimento normal em ação.
- Mais espaço interno na torre para outras munições.

A desvantagem seria a maior vulnerabilidade dos mísseis instalados externamente.

É o caso de se pesar todos estes pontos. Pessoalmente prefiro a opção de instalação externa, desde que seja providenciada uma proteção adequada dos mísseis pelo menos contra armas de infantaria e estilhaços, o que não deve ser assim tão complicado/pesado/caro.


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Re: CASCAVEL EE 9U MODERNIZADO

#143 Mensagem por Bolovo » Sex Out 28, 2016 5:22 pm

gabriel219 escreveu:Está destorcendo até mesmo o que diz. Não tem nada a ver comparar o MAA-1 com o IA2, absolutamente nada a ver.

Você está usando exemplos desconexos para se basear em coisas inexistentes. Estamos em 2016, o primeiro IA2 do lote piloto foi colocado na tropa no inicio de 2014. Veja o Exército do EUA, pretende substituir o M16 e o M4 desde antes do IA2 sonhar em ser conceito, será que o Hk 416 (o favorito até então) é apenas equivalente aos fuzis usados por lá e considerado de segunda linha, já que o US Marines preferiu M16A4?

Estou usando a mesma lógica que tem usado, acha que isso tem nexo?
Ah... oi?

Nunca ouve essa escolha entre HK416 e M16A4 que você está falando. O M16A4 foi adotado pelos Marines no começo do século, depois que o projeto XM8 foi para as cucuias. Hoje em dia tanto o US Army como os Marines usam o M4A1 como fuzil padrão. O M16A4 foi pra segunda linha em setembro agora (https://www.marinecorpstimes.com/story/ ... /74849998/). Existiu uma competição do Exército de 2010, mas foi cancelado em 2013. Pode ter certeza que quando houver um novo projeto para substituir o M4A1, será um projeto conjunto, pois é interesse de ambos.

Alias, se você for ver a história, quem pediu o desenvolvimento do M16A2 foram os Marines no começo dos anos 80. O MoD americano abraçou o projeto de um substituto ao M16A1 e acabou por adotar a nova arma em todas as forças. É muito, mas muito diferente da história do IA2. É outra abordagem, é outra coisa completamente diferente.
gabriel219 escreveu:DARPA é um órgão que seria muito bem vindo sua variante no Brasil, mas não tem nada a ver com desenvolvimento de fuzis, aliás nem tem a ver com desenvolvimento de armamento comum para as 4 forças deles, muito menos uma obrigação desenvolver tudo sob os requisitos das 4 forças se não o projeto é descartado.
Como que o DARPA não tem nada a ver com desenvolvimento de fuzil? Eles são responsáveis diretos pelo envio dos primeiros M16 ao Vietnã e consequente adoção em massa pelas forças americanas, como escrito no próprio site do órgão abaixo:

Colt brought the weapon to DARPA in 1962. Through Project AGILE, DARPA purchased 1,000 AR-15s and issued them to combat troops in Southeast Asia for field trials, to prove that the high-velocity 5.56 mm round had satisfactory performance. The subsequent DARPA report, documenting the lethality of the AR-15, was instrumental in motivating the Secretary of Defense to reconsider the Army’s decision and eventually adopt a modified AR-15 as the U.S. military individual weapon of choice.

http://www.darpa.mil/about-us/timeline/agile-and-m16
gabriel219 escreveu:Suécia? Suécia tem o efetivo pouco maior que nosso Corpo de Fuzileiros, lá é obrigatório que tudo seja comum. É esse exemplo que quer dar? Veja os países com tropas do tamanho das nossas e veja se é igual.
Tudo bem, se você não gosta do exemplo sueco, use o exemplo francês que tem forças armadas do tamanho das nossas.

The Direction générale de l’armement (DGA), is the French Government Defense procurement and technology agency responsible for the program management, development and purchase of weapon systems for the French military.

http://www.defense.gouv.fr/dga/la-dga2/ ... l-armement
gabriel219 escreveu:Se você acha errado, ai é com você. A própria FAB e o CFN sabem disso, ao invés de dizer que o fuzil era uma bosta, pediu para que sejam adotadas especificações para que possa adotar o fuzil, por enquanto adotam ou modernizam os M16 atuais, simples assim.

Não, tudo que eu lhe falei, 97% se encontra em declarações da própria Imbel ou do Exército, estas feitas desde 2013, quando ainda não passavam de MD-97 modificados, com protótipos apenas em testes na fábrica.

Já informei o suficiente, desde o ano passado digo a mesma coisa, aliás fui o primeiro a falar sobre os testes com cano 1:7 e munição mais pesada, além de ferrolho rotativo em testes no IA2 7.62 e coronha que seria apresentada na LAAD. Tudo que lhe falei e você diz que não sabia, falo desde 2014. Se você viu ou não teve interesse, a culpa não é minha.
Bem, o que eu estou tentando dizer é que o EB desenhou um fuzil para as suas especificações e disso surgiu o IA2. Foi oferecido ao CFN e FAB, mas os mesmos só aceitam se tiverem modificações para encaixar nas suas especificações. Até aí tudo bem. O problema dessa arma é que esse tipo de abordagem dá pouco espaço para modificações. Se até para uma força irmã, do mesmo país, precisa de modificações, o que dizer de potenciais compradores externos que vão ter todo um leque de opções a mão? Me responda o que o IA2 tem a oferecer contra qualquer derivado do M16 ou da AK-100? Não tem como, o IA2 está fadado ao fracasso. Vai vender aqui dentro, mas aposto com qualquer um que não vai vender praticamente nada lá fora.




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Re: CASCAVEL EE 9U MODERNIZADO

#144 Mensagem por gabriel219 » Sex Out 28, 2016 11:35 pm

LeandroGCard escreveu:
gabriel219 escreveu:Não é isso, não vejo necessidade de criar reparos na torre já que o VBR contará com um canhão 105 mm ou até 120 mm (ao menos de acordo com o ROB). Ambos podem disparar o LAHAT.

Seria redundância colocar reparos de mísseis anticarro na torre se o canhão pode disparar um míssil de capacidade superior, levando em conta que o míssil empregado seria o MSS.
Entendi.

Mas a colocação dos mísseis externamente também tem algumas vantagens:

- Liberdade de escolha dos mísseis a serem empregados, inclusive modelos maiores e mais letais que o Lahat, se desejado.
- Maior rapidez de resposta uma vez detectada a ameaça, principalmente se o veículo estiver operando com um projétil normal já inserido na culatra, o que imagino ser procedimento normal em ação.
- Mais espaço interno na torre para outras munições.

A desvantagem seria a maior vulnerabilidade dos mísseis instalados externamente.

É o caso de se pesar todos estes pontos. Pessoalmente prefiro a opção de instalação externa, desde que seja providenciada uma proteção adequada dos mísseis pelo menos contra armas de infantaria e estilhaços, o que não deve ser assim tão complicado/pesado/caro.


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Eu apenas acho uma redundância, o LAHAT ao menos consegue aleijar qualquer MBT atual, para a função de VBR creio ser o suficiente. É claro que ter um Spike ou Kornet seria uma beleza, mas se pode disparar mísseis pelo tubo também pode ser uma solução.

O pior é que se o VBR for utilizar tais reparos, como você disse, seria o MSS, muito inferior a qualquer míssil anticarro moderno atualmente. Inferior até a sistemas não-guiados.




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Re: CASCAVEL EE 9U MODERNIZADO

#145 Mensagem por Marechal-do-ar » Sex Out 28, 2016 11:44 pm

gabriel219 escreveu:Eu apenas acho uma redundância, o LAHAT ao menos consegue aleijar qualquer MBT atual, para a função de VBR creio ser o suficiente. É claro que ter um Spike ou Kornet seria uma beleza, mas se pode disparar mísseis pelo tubo também pode ser uma solução.
Isso não é verdade, contra MBTs atuais (Leo 2, M1A2, Challenger 2, Leclerc, T-90) o LAHAT só penetra pontos fracos, nesses casos nem recomendam o uso desse míssil e sim usar as munições APFS tradicionais, o LAHAT é limitado pelo diâmetro da ogiva (105mm), uma limitação que mísseis externos não teriam.
gabriel219 escreveu:O pior é que se o VBR for utilizar tais reparos, como você disse, seria o MSS, muito inferior a qualquer míssil anticarro moderno atualmente. Inferior até a sistemas não-guiados.
Sugiro que vocês tenham mais cautela ao falar sobre as especificações do MSS 1.2, os valores citados para alcance e penetração são os requisitos mínimos do EB, não a capacidade testada do míssil.




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Re: CASCAVEL EE 9U MODERNIZADO

#146 Mensagem por gabriel219 » Sáb Out 29, 2016 12:11 am

Bolovo escreveu:Ah... oi?

Nunca ouve essa escolha entre HK416 e M16A4 que você está falando. O M16A4 foi adotado pelos Marines no começo do século, depois que o projeto XM8 foi para as cucuias. Hoje em dia tanto o US Army como os Marines usam o M4A1 como fuzil padrão. O M16A4 foi pra segunda linha em setembro agora (https://www.marinecorpstimes.com/story/ ... /74849998/). Existiu uma competição do Exército de 2010, mas foi cancelado em 2013. Pode ter certeza que quando houver um novo projeto para substituir o M4A1, será um projeto conjunto, pois é interesse de ambos.

Alias, se você for ver a história, quem pediu o desenvolvimento do M16A2 foram os Marines no começo dos anos 80. O MoD americano abraçou o projeto de um substituto ao M16A1 e acabou por adotar a nova arma em todas as forças. É muito, mas muito diferente da história do IA2. É outra abordagem, é outra coisa completamente diferente.
Obrigado por me ajudar como vejo sua "lógica".

Aliás, quem disse "escolha"? É praticamente o mesmo caso, o que muda é os motivos, um por estar em desenvolvimento e o outro por ser caro demais sua implementação, mas não significa que nenhum dos 2 são equivalentes aos usados na tropa atual.

Dois pesos iguais, medidas diferentes...
Bolovo escreveu:Como que o DARPA não tem nada a ver com desenvolvimento de fuzil? Eles são responsáveis diretos pelo envio dos primeiros M16 ao Vietnã e consequente adoção em massa pelas forças americanas, como escrito no próprio site do órgão abaixo:

Colt brought the weapon to DARPA in 1962. Through Project AGILE, DARPA purchased 1,000 AR-15s and issued them to combat troops in Southeast Asia for field trials, to prove that the high-velocity 5.56 mm round had satisfactory performance. The subsequent DARPA report, documenting the lethality of the AR-15, was instrumental in motivating the Secretary of Defense to reconsider the Army’s decision and eventually adopt a modified AR-15 as the U.S. military individual weapon of choice.

http://www.darpa.mil/about-us/timeline/agile-and-m16
Dá próxima vez eu desenho pra você.

Fica muito difícil conversar com alguém que não consegue fazer o mínimo que é interpretar um texto. Aliás o que é dito é que "A colt entregou a arma ao Darpa em 1962. A DARPA comprou mil fuzis e entregou a tropas que serviam em combate no Sudeste da Ásia, para provar o projétil 5.56". O resto fala sobre o que ocorreu durante, agora o que tem a ver sobre a DARPA desenvolver o AR-15?

Bolovo escreveu:Tudo bem, se você não gosta do exemplo sueco, use o exemplo francês que tem forças armadas do tamanho das nossas.

The Direction générale de l’armement (DGA), is the French Government Defense procurement and technology agency responsible for the program management, development and purchase of weapon systems for the French military.

http://www.defense.gouv.fr/dga/la-dga2/ ... l-armement
As Forças Armadas Francesas são praticamente unificadas, outro exemplo ruim. É quase uma força apenas, usam mesmos blindados, fuzis e até camuflagem. Sempre foi assim.

Outra comparação infeliz.
Bolovo escreveu:Bem, o que eu estou tentando dizer é que o EB desenhou um fuzil para as suas especificações e disso surgiu o IA2. Foi oferecido ao CFN e FAB, mas os mesmos só aceitam se tiverem modificações para encaixar nas suas especificações. Até aí tudo bem. O problema dessa arma é que esse tipo de abordagem dá pouco espaço para modificações. Se até para uma força irmã, do mesmo país, precisa de modificações, o que dizer de potenciais compradores externos que vão ter todo um leque de opções a mão? Me responda o que o IA2 tem a oferecer contra qualquer derivado do M16 ou da AK-100? Não tem como, o IA2 está fadado ao fracasso. Vai vender aqui dentro, mas aposto com qualquer um que não vai vender praticamente nada lá fora.
Mais uma vez compara fuzis PRONTOS com um em DESENVOLVIMENTO. É inacreditável!

Como dá pouco espaço para modificações? De onde tirou isso? O IA2 pode se mudar praticamente tudo, menos seu sistema de funcionamento e a estética, de resto pode trocar miras, alavanca, coronha, empunhadura, quantidade de trilhos, embutir mais um, mudar a posição dos trilhos inferiores...

Isso até um Texano na garagem faz! Fala como se fosse trocar o sistema, são coisas simples como coronha, posição de alavanca e alça de mira, isso não tem dificuldade nem pra um atirador civil. É sério, está muito mal informado sobre o projeto.




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Re: CASCAVEL EE 9U MODERNIZADO

#147 Mensagem por gabriel219 » Sáb Out 29, 2016 12:15 am

Marechal-do-ar escreveu:Isso não é verdade, contra MBTs atuais (Leo 2, M1A2, Challenger 2, Leclerc, T-90) o LAHAT só penetra pontos fracos, nesses casos nem recomendam o uso desse míssil e sim usar as munições APFS tradicionais, o LAHAT é limitado pelo diâmetro da ogiva (105mm), uma limitação que mísseis externos não teriam.
Bom, deve ter entendido quando eu disse "ajeitar" e não destruir. No M1A2 é só atingir na lateral ou carroceria que é capaz até de destruí-lo, Challenger 2 tem um ponto fraco que fica na lateral, mas perto do centro, tanto é que na sua atualização reforçaram bastante com ERA. o Leo 2 não possui sua carroceria muito bem protegida, motor do T-90 e do Leclerc podem ser atingidos.

Falei em aleijar, não destruir.
Marechal-do-ar escreveu:Sugiro que vocês tenham mais cautela ao falar sobre as especificações do MSS 1.2, os valores citados para alcance e penetração são os requisitos mínimos do EB, não a capacidade testada do míssil.
Conhecendo os projetos de defesa do país, requisitos mínimos são sempre requisitos absolutos ou finais do projeto. Aliás, quem em sã consciência quer um míssil que penetre apenas 500 mm RHAe e que tenha apenas uma ogiva?

Até um RPG-32 perfura mais e é mais efetivo contra ERA.




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Re: CASCAVEL EE 9U MODERNIZADO

#148 Mensagem por Marechal-do-ar » Sáb Out 29, 2016 12:32 am

gabriel219 escreveu:Bom, deve ter entendido quando eu disse "ajeitar" e não destruir. No M1A2 é só atingir na lateral ou carroceria que é capaz até de destruí-lo, Challenger 2 tem um ponto fraco que fica na lateral, mas perto do centro, tanto é que na sua atualização reforçaram bastante com ERA. o Leo 2 não possui sua carroceria muito bem protegida, motor do T-90 e do Leclerc podem ser atingidos.
E vai combinar com o inimigo para que ele deixe essas partes expostas?
gabriel219 escreveu:Conhecendo os projetos de defesa do país, requisitos mínimos são sempre requisitos absolutos ou finais do projeto. Aliás, quem em sã consciência quer um míssil que penetre apenas 500 mm RHAe e que tenha apenas uma ogiva?
O EB.

O Leandro já criticou "n" vezes os requisitos ridículos do EB, não tem mais o que falar aqui, apenas, não considere que essas são as características reais do míssil, pelo diâmetro do míssil até "sem querer" os engenheiros podem ter conseguido uma penetração maior que esses 500mm.




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Re: CASCAVEL EE 9U MODERNIZADO

#149 Mensagem por Bolovo » Sáb Out 29, 2016 1:45 am

gabriel219 escreveu:
Bolovo escreveu:Ah... oi?

Nunca ouve essa escolha entre HK416 e M16A4 que você está falando. O M16A4 foi adotado pelos Marines no começo do século, depois que o projeto XM8 foi para as cucuias. Hoje em dia tanto o US Army como os Marines usam o M4A1 como fuzil padrão. O M16A4 foi pra segunda linha em setembro agora (https://www.marinecorpstimes.com/story/ ... /74849998/). Existiu uma competição do Exército de 2010, mas foi cancelado em 2013. Pode ter certeza que quando houver um novo projeto para substituir o M4A1, será um projeto conjunto, pois é interesse de ambos.

Alias, se você for ver a história, quem pediu o desenvolvimento do M16A2 foram os Marines no começo dos anos 80. O MoD americano abraçou o projeto de um substituto ao M16A1 e acabou por adotar a nova arma em todas as forças. É muito, mas muito diferente da história do IA2. É outra abordagem, é outra coisa completamente diferente.
Obrigado por me ajudar como vejo sua "lógica".

Aliás, quem disse "escolha"? É praticamente o mesmo caso, o que muda é os motivos, um por estar em desenvolvimento e o outro por ser caro demais sua implementação, mas não significa que nenhum dos 2 são equivalentes aos usados na tropa atual.

Dois pesos iguais, medidas diferentes...
Bolovo escreveu:Como que o DARPA não tem nada a ver com desenvolvimento de fuzil? Eles são responsáveis diretos pelo envio dos primeiros M16 ao Vietnã e consequente adoção em massa pelas forças americanas, como escrito no próprio site do órgão abaixo:

Colt brought the weapon to DARPA in 1962. Through Project AGILE, DARPA purchased 1,000 AR-15s and issued them to combat troops in Southeast Asia for field trials, to prove that the high-velocity 5.56 mm round had satisfactory performance. The subsequent DARPA report, documenting the lethality of the AR-15, was instrumental in motivating the Secretary of Defense to reconsider the Army’s decision and eventually adopt a modified AR-15 as the U.S. military individual weapon of choice.

http://www.darpa.mil/about-us/timeline/agile-and-m16
Dá próxima vez eu desenho pra você.

Fica muito difícil conversar com alguém que não consegue fazer o mínimo que é interpretar um texto. Aliás o que é dito é que "A colt entregou a arma ao Darpa em 1962. A DARPA comprou mil fuzis e entregou a tropas que serviam em combate no Sudeste da Ásia, para provar o projétil 5.56". O resto fala sobre o que ocorreu durante, agora o que tem a ver sobre a DARPA desenvolver o AR-15?

Bolovo escreveu:Tudo bem, se você não gosta do exemplo sueco, use o exemplo francês que tem forças armadas do tamanho das nossas.

The Direction générale de l’armement (DGA), is the French Government Defense procurement and technology agency responsible for the program management, development and purchase of weapon systems for the French military.

http://www.defense.gouv.fr/dga/la-dga2/ ... l-armement
As Forças Armadas Francesas são praticamente unificadas, outro exemplo ruim. É quase uma força apenas, usam mesmos blindados, fuzis e até camuflagem. Sempre foi assim.

Outra comparação infeliz.
Bolovo escreveu:Bem, o que eu estou tentando dizer é que o EB desenhou um fuzil para as suas especificações e disso surgiu o IA2. Foi oferecido ao CFN e FAB, mas os mesmos só aceitam se tiverem modificações para encaixar nas suas especificações. Até aí tudo bem. O problema dessa arma é que esse tipo de abordagem dá pouco espaço para modificações. Se até para uma força irmã, do mesmo país, precisa de modificações, o que dizer de potenciais compradores externos que vão ter todo um leque de opções a mão? Me responda o que o IA2 tem a oferecer contra qualquer derivado do M16 ou da AK-100? Não tem como, o IA2 está fadado ao fracasso. Vai vender aqui dentro, mas aposto com qualquer um que não vai vender praticamente nada lá fora.
Mais uma vez compara fuzis PRONTOS com um em DESENVOLVIMENTO. É inacreditável!

Como dá pouco espaço para modificações? De onde tirou isso? O IA2 pode se mudar praticamente tudo, menos seu sistema de funcionamento e a estética, de resto pode trocar miras, alavanca, coronha, empunhadura, quantidade de trilhos, embutir mais um, mudar a posição dos trilhos inferiores...

Isso até um Texano na garagem faz! Fala como se fosse trocar o sistema, são coisas simples como coronha, posição de alavanca e alça de mira, isso não tem dificuldade nem pra um atirador civil. É sério, está muito mal informado sobre o projeto.
Pelo visto está rolando uma má vontade imensa contra mim. Um agressividade que eu não entendo. Parece até que eu insultei algum conhecido seu. E não é de hoje, já vem de outros tópicos. Se quer tanto desenhar coisas, não espere por um pedido meu, siga o seu sonho e vá ser pintor. Mas façamos assim: eu aposto 100 temers que o IA2 não sai das fronteiras da América do Sul, quiça das brasileiras, porque está fadado ao fracasso. Aceita a aposta?




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Re: CASCAVEL EE 9U MODERNIZADO

#150 Mensagem por CFB » Dom Out 30, 2016 11:44 am

FCarvalho escreveu:Brasil e Itália estão em dois mundos muito diferentes, em tudo. Não dá nem para começar a comparar.

abs.
Pode até ser, mas estes dois veículos que, teoricamente, cumpririam o mesmo tipo de função, isto é, a de reconhecimento blindado. Modestamente sempre foi um fã do Centauro, seria um excelente substituto para o Cascavel e poderíamos até produzi-lo sob licença. Agora não vi ninguém falar nada sobre melhorar a blindagem do Cascavel e, com esta elevação da torre, acho que o veículo ganhou mais um ponto vulnerável, até um bom tiro de um fuzil anti-material hoje em dia é capaz de tirar um Cascavel de combate.




Apesar de todos os problemas, ainda confio no Brasil
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