Bolovo escreveu:Meu querido, estamos num fórum, então eu dou opiniões baseadas naquilo que eu mero mortal tem de informação.
O CFN, da Esquadra, vai trocar o M16A2 pelo M16A4. Já ouvi isso mais de uma vez, em mais de um lugar. Alias, aqui essa informação quem deu foi o próprio Abullgod. Se o IA2 não é pior que o M16A4, está no mesmo nível ou melhor, porque o CFN vai substituir apenas os FAL dos grupos distritais pelo fuzil brasileiro? É um indicativo, não?
Você pode dar sua opinião, mas não pode falar coisas que não existem, como o CFN considerar o IA2 como segunda linha.
Não é indicativo nenhum, o IA2 não está pronto NEM para o Exércitom quanto mais pro CFN. É o mesmo que falar que o Exército considera o VBR Guarani de segunda linha porque pretende modernizar o EE-9, não faz o menos sentido.
Abuldog disse que o CFN pretende adotar o A4, mas não disse que esse era melhor que o IA2 e que o IA2 era considerado de segunda linha. Nunca houve isso.
Bolovo escreveu:
Oras, lógico que é sério. Quem é você pra falar que eu estou brincando?
Foi apenas um exemplo, uma comparação de um desenvolvimento de uma arma nacional com a outra. Estou usando a história pra fazer uma análise. É proibido fazer isso? Não sabia...
Mas eu tenho a impressão que estaremos em 2030 e ainda falarão "mas o IA2 ainda está em desenvolvimento, dê um tempo..."
Está destorcendo até mesmo o que diz. Não tem nada a ver comparar o MAA-1 com o IA2, absolutamente nada a ver.
Você está usando exemplos desconexos para se basear em coisas inexistentes. Estamos em 2016, o primeiro IA2 do lote piloto foi colocado na tropa no inicio de 2014. Veja o Exército do EUA, pretende substituir o M16 e o M4 desde antes do IA2 sonhar em ser conceito, será que o Hk 416 (o favorito até então) é apenas equivalente aos fuzis usados por lá e considerado de segunda linha, já que o US Marines preferiu M16A4?
Estou usando a mesma lógica que tem usado, acha que isso tem nexo?
Bolovo escreveu:O DARPA foi um exemplo de um órgão intergovernamental de coordenação no desenvolvimento de armas, nesse caso, de armas avançadas. Eles pensam acima de Exército, Força Aérea, Marinha... se quiser outro exemplo, pegue o FMV sueco, que acho que está mais próximo do que a gente necessita. Porque? Porque nesses países, o desenvolvimento de armas não apenas está na mão de uma ou outra força, mas sim de todas elas, junto com a indústria, o governo etc. Por isso não gosto do IA2. Você mesmo já disse, que foi um fuzil desenvolvido pelo Exército, para o Exército e, incrivelmente, produzido pelo próprio Exército em sua própria fábrica. Os outros operadores terão que adaptar esse fuzil com suas especificações. Eu, vou repetir, EU, acho essa abordagem totalmente errada. Isso me faz ter uma certeza, certeza absoluta, que internacionalmente esse fuzil será um fracasso. Aposto com qualquer um do fórum.
Quanto a eu estar mal informado, oras, a Imbel tem um pouco de culpa nisso pois trata o desenvolvimento do IA2 como se fosse de uma arma nuclear, cheia de segredos. Alias, isso é uma reclamação recorrente aqui, não só minha. O que eu sei é o que larga maioria aqui sabe. Se você sabe alguma coisa, se estamos mal informados, oras, faça o seu papel de cidadão e nos informe. Não tem como eu descobrir sozinho.
DARPA é um órgão que seria muito bem vindo sua variante no Brasil, mas não tem nada a ver com desenvolvimento de fuzis, aliás nem tem a ver com desenvolvimento de armamento comum para as 4 forças deles, muito menos uma obrigação desenvolver tudo sob os requisitos das 4 forças se não o projeto é descartado.
Há inúmeros exemplos de projetos desenvolvidos sob especificação de uma força específica para ser adotado por tal força, se as outras quiserem o mesmo tudo bem se não que façam as devidas especificações. Sempre foi assim, no mundo inteiro, porque aqui tudo tem que ser desenvolvido de acordo com as especificações de cara força?
Suécia? Suécia tem o efetivo pouco maior que nosso Corpo de Fuzileiros, lá é obrigatório que tudo seja comum. É esse exemplo que quer dar? Veja os países com tropas do tamanho das nossas e veja se é igual.
Se você acha errado, ai é com você. A própria FAB e o CFN sabem disso, ao invés de dizer que o fuzil era uma bosta, pediu para que sejam adotadas especificações para que possa adotar o fuzil, por enquanto adotam ou modernizam os M16 atuais, simples assim.
Não, tudo que eu lhe falei, 97% se encontra em declarações da própria Imbel ou do Exército, estas feitas desde 2013, quando ainda não passavam de MD-97 modificados, com protótipos apenas em testes na fábrica.
Já informei o suficiente, desde o ano passado digo a mesma coisa, aliás fui o primeiro a falar sobre os testes com cano 1:7 e munição mais pesada, além de ferrolho rotativo em testes no IA2 7.62 e coronha que seria apresentada na LAAD. Tudo que lhe falei e você diz que não sabia, falo desde 2014. Se você viu ou não teve interesse, a culpa não é minha.