PAK FA - VOOU!!!

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Wardog
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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3181 Mensagem por Wardog » Qui Set 10, 2015 4:53 pm

Mathias escreveu:Hmmmm...
Então quer dizer que aquela imagem ILUSTRATIVA que mostra a redução de RCS num SU-27 de acordo com o ângulo de incidência do radar está errada?
Pelo que vi ali, no quadrante frontal há uma boa redução, mas lateralmente não.
É o óbvio, pois nem os caças de 5ºG conseguem reduzir o RCS lateral, mas tá errado então.

O que se acabou de ler, de fonte da engenharia e que sabe calcular RCS, é que a colaboração de mísseis e tanques pode ser de 10m2 até 100m2.
Aí fiz aquela conta de padaria, que o marechal pode corrigir depois, somando o RCS do Gripen-NG de 0,1 + 10= 10,1 m2.
Um SU-35S com seu 1m2, somado a 10m2= 11m2, uma diferença irrelevante.

E o que tem a ver esse fórum, outro fórum, aquele fórum... Não entendi essa coisa de inserir outros espaços neste debate como forma de validar ou não alguma coisa.


EU JÁ PEDI VÁRIAS VEZES, MAS ALGUÉM PODE APONTAR QUEM DISSE QUE "O RCS SE IGUALA"?
Difícil de acreditar. Se fosse essa a conta porque todo novo caça que é lancado, mesmo sendo de 4 geracao, tem mudancas e melhorias no RCS?

Se fosse assim nao valeria a pena nem investir em radar AESA, IRST, etc, bota o IRBIS PESA que vai detectar esse jumbo ah 2.000 KM de distância.




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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3182 Mensagem por Mathias » Qui Set 10, 2015 5:32 pm

Bem, se é "difícil de acreditar" então é uma questão de fé, amigo.
Já foram postados vários estudos mostrando isso, já foi mostrada a lógica dos 5ºG e suas baias internas, enfim, se nem assim você se convenceu não adianta mais nada, "é difícil de acreditar".

Agora, vamos tentar mais um pouco.

Um F-15A ou SU-27 tinha um RCS de 10~16m2 pelados.
Depois de devidamente "tratados" ambos declaram um RCS de ~1m2. É uma redução muito significativa, porque 10m2 de armas + 15m2 do avião são 20~25m2 totais na conta de padaria.
Reduziu-se para a metade

Um caça como o F-16 também reduziu de uns 6~8 m2 para algo perto de 1m2. Outra vez, 10m2 de armas+8 do avião são 18m2, um RCS bastante alto que cai quase pela metade.

Os caças de 4º G novos na verdade não tem técnicas de forma para reduzir significativamente o RCS, fora dutos dos motores e outros detalhes menores, então não é crível que se consiga uma redução ao nível dos 5ºG na faixa do 0,01m2.

Isso tudo resulta que a diminuição de RCS mesmo que chegue a ZERO, quando se coloca cargas externas isso se torna irrelevante entre os caças da mesma geração, mesmo os "antigos" e tratados com RAM, etc.

Outra vez cito o caso do Gripen-NG e seus declarados 0,1m2.
Se o avião não carregasse nada externamente esse valor até seria significativo em termos de alcance de detecção, mas não é o caso, nem do Gripen nem de nenhum avião de 4ºG que carregue cargas externas.

Digamos que então usemos uma carga com 1/3 de RCS, 3m2.
Já vimos tabelas de alcance de detecção de grandes radares "enxergando" alvos com esse RCS a uns 300Km, mais que suficientes para preparar um bom tiro míssil.
Se reduzirmos o RCS da carga de todos os atores antão novamente a diferença se torna irrelevante, entre 3m2 só das armas externas para um caça com 0 RCS; e 4m2 para um caça com a mesma carga e um RCS próprio de 1m2.

Há uma redução?
Sim, é óbvio!
Alguém da 4ºG combate sem cargas externas na prática?
Não!
Contra caças de mesma geração essa redução é significativa?
Cada um que conclua por si se de 11m2 (armas+SU-35S)), para 10,1 m2 (armas + Gripen-NG) haverá diferença útil em termos de detecção.




“Os únicos derrotados no mundo são os que deixam de lutar, de sonhar e de querer! Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem levantar!”.
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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3183 Mensagem por Penguin » Qui Set 10, 2015 6:16 pm

Mathias escreveu:Bem, se é "difícil de acreditar" então é uma questão de fé, amigo.
Já foram postados vários estudos mostrando isso, já foi mostrada a lógica dos 5ºG e suas baias internas, enfim, se nem assim você se convenceu não adianta mais nada, "é difícil de acreditar".

Agora, vamos tentar mais um pouco.

Um F-15A ou SU-27 tinha um RCS de 10~16m2 pelados.
Depois de devidamente "tratados" ambos declaram um RCS de ~1m2. É uma redução muito significativa, porque 10m2 de armas + 15m2 do avião são 20~25m2 totais na conta de padaria.
Reduziu-se para a metade

Um caça como o F-16 também reduziu de uns 6~8 m2 para algo perto de 1m2. Outra vez, 10m2 de armas+8 do avião são 18m2, um RCS bastante alto que cai quase pela metade.

Os caças de 4º G novos na verdade não tem técnicas de forma para reduzir significativamente o RCS, fora dutos dos motores e outros detalhes menores, então não é crível que se consiga uma redução ao nível dos 5ºG na faixa do 0,01m2.

Isso tudo resulta que a diminuição de RCS mesmo que chegue a ZERO, quando se coloca cargas externas isso se torna irrelevante entre os caças da mesma geração, mesmo os "antigos" e tratados com RAM, etc.

Outra vez cito o caso do Gripen-NG e seus declarados 0,1m2.
Se o avião não carregasse nada externamente esse valor até seria significativo em termos de alcance de detecção, mas não é o caso, nem do Gripen nem de nenhum avião de 4ºG que carregue cargas externas.

Digamos que então usemos uma carga com 1/3 de RCS, 3m2.
Já vimos tabelas de alcance de detecção de grandes radares "enxergando" alvos com esse RCS a uns 300Km, mais que suficientes para preparar um bom tiro míssil.
Se reduzirmos o RCS da carga de todos os atores antão novamente a diferença se torna irrelevante, entre 3m2 só das armas externas para um caça com 0 RCS; e 4m2 para um caça com a mesma carga e um RCS próprio de 1m2.

Há uma redução?
Sim, é óbvio!
Alguém da 4ºG combate sem cargas externas na prática?
Não!
Contra caças de mesma geração essa redução é significativa?
Cada um que conclua por si se de 11m2 (armas+SU-35S)), para 10,1 m2 (armas + Gripen-NG) haverá diferença útil em termos de detecção.
Gripen C!
Qual o impacto no RCS se ele estiver equipado com 2 IRIS-T/A-darter nas pontas das asas e 2 AMRAAM/Meteor apenas?

E no caso do NG, cuja RCS será menor que o C, qual seria o impacto com 2 IRIS-T/A-darter nas pontas das asa e 3 Meteor sob a fuselagem?

Imagem




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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3184 Mensagem por Luís Henrique » Qui Set 10, 2015 8:50 pm

Alcantara escreveu:
Luís Henrique escreveu:Excelente post Carlos.

Apenas complemento dizendo que acho engraçado como algumas pessoas dizem que por possuir entrada de ar com visão direta para as pás do motor compromete a RCS, ter o tal "pescoço quebrado" também contribui e muitas outras coisas.
Mas quando falamos dos cabides, dos armamentos, dos tanques externos, aí isso não importa.

Uma aeronave é uma árvore de natal porque tem pescoço quebrado e a outra é quase furtiva carregando trocentos cabides, mísseis e tanques externos... Totalmente lógico isso. :roll:
Não se esconda por trás de palavras. Cite nomes quando for o caso. Quem citou a visão direta das pás da turbina fui eu. Esse fato é, sim, gerador de comprometimento do RCS. Qualquer um que tenha lido sobre isso vai concordar.

Outra coisa. Onde está escrito, no meu post, que cabides, armamentos, tanques externos etc não importam no cálculo do RCS? Mostre.
Que eu me lembre, o post falava em crescimento proporcional ao tamanho do RCS original do caça. Quem disse que não importa, basta ter algo sob as asas e fica tudo igual não fui eu.
Alcantara eu não estava falando diretamente de você.

Eu não lembrava que foi você que trouxe a informação do problema de rcs das turbinas....

Mas o que eu disse, não muda.

Não estou dizendo que você disse isso ou aquilo, mas alguns colegas concordaram com aquelas informações que você trouxe.

Foi dito (não por você) que o Su-35 jamais seria Low Observable porque possui visão direta para as pás do motor, porque possui 'pescoço quebrado', etc.

Eu demonstrei o que os russos fizeram para contornar os problemas e em momento algum discordei que aqueles problemas não eram pertinentes.

Mas quando outros colegas falaram dos cabides, mísseis, tanques externos, alguns colegas (não necessariamente você) ignoraram.

Oras, se é um PROBLEMA para baixo RCS, seria interessante sabermos o QUANTO estas coisas representam.
Pois digamos HIPOTETICAMENTE que os cabides e armamentos representem um retorno ACIMA DE 1M².
Ai, se o caça possui RCS frontal ESTANDO PELADO de 0,1 e o outro possui 0,2 ou se um possui 0,5 e o outro possui 1m² isto não vai alterar praticamente NADA.




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3185 Mensagem por Luís Henrique » Qui Set 10, 2015 8:57 pm

Wardog escreveu:
Luís Henrique escreveu: Você e o Wardog não estão levando em consideração o que disse o representante da Boeing na época da competição FX2.

Quando perguntaram sobre o RCS do Super Hornet, ele disse que era muito baixo e que não diminuíam mais ainda, pois já estava no mínimo para uma aeronave que CARREGA ARMAMENTOS EXTERNOS.

As diferenças em RCS na ORDEM DE GRANDEZA/MAGNITUDE só vão ocorrer se colocarem os armamentos em baias internas.

Por isso não importa muito se a RCS de um Gripen NOVO for 0,1m² a de um Super Hornet for 0,5m² e a de um Su-35 for de 1m².
Colocando os armamentos não vai dar muita diferença, porque ninguém vai voar sem armamentos...

Ok. Você pode me passar o link com essa entrevista por favor? Gostaria de analizar.

No mais, gostaria que me provassem com cálculos que um Gripen e um SU-35 terão o MESMO RCS quando carregados com bombas.

Minha dúvida passa pelo seguinte ponto:

1 - O SU-35 é um caça maior (isso conta porque não é stealth e tem mais capacidade de carregar armamentos e cabides) que carrega mais armamentos e que, ainda sim, tem o RCS pelado maior. Portanto, seguindo o seu raciocínio, as bombas, misseis e tanques que ele carrega tem menor RCS do que as utilizadas no Gripen?

2 - Se ele carrega mais bombas e mais cabides não é de se esperar que o RCS aumente mais do que o de um caça que tem menor RCS pelado, carrega menos bombas, menos cabides e ainda tem 1 turbina a menos?

3 - As leis da física que tratam da reflexão causada pelas partes expostas dos caças não são as mesmas para o Gripen e o SU-35?

4 - Caso a resposta seja sim, porque motivo a reflexão causada pelos armamentos externos do Gripen será maior do que a reflexão causada pelos armamentos externos do SU-35?

Por favor gostaria de esclarecimentos quanto a estes pontos. Vale destacar que não estamos discutindo se o RCS final sera ou nao uma vantagem no combate aereo, mas se, e somente se, um SU-35 carregado com bombas e misseis em configuração para o mesmo tipo de missão que um Gripen terá RCS menor.

Abs.
Agora estou sem tempo, mas acredito que outros colegas devem se lembrar. Não lembro se li em alguma revista ou na internet, mas tenho 100% certeza que li.

Ele disse basicamente que se quisessem poderiam diminuir mais a RCS do Super Hornet, mas que já estava em um nível MUITO BAIXO e como a aeronave carrega armamentos EXTERNOS não existia razão para diminuir mais ainda.

Eu NUNCA disse que a RCS do Su-35 é exatamente a mesma ou menor que a do Gripen.
Ainda que isto não é absurdo.

O F-22 é muito maior que o Gripen e é FURTIVO.

Os materiais RAM utilizados em um caça podem ser MELHORES que os usados em outro. Portanto TAMANHO não importa tanto assim.

Mas se você quer levar as coisas para as leis da física, imagine que o Su-35 possui o dobro do tamanho do Gripen.
Se eles tiverem tecnologias para redução da RCS semelhantes, imagine que o Su-35 tenha também o DOBRO da RCS do Gripen.

Digamos que a RCS frontal do Gripen seja 1 m²
A RCS do Su-35 poderia ser 2 m²

Agora digamos que com cabides, armamentos, tanques externos a RCS DOBRE.

O Gripen teria 2m² e o Su-35 teria 4m².

Isto representaria uma diferença MÍNIMA na detectabilidade.

Numericamente é uma diferença ENORME, pois é o DOBRO. Mas para reduzir a capacidade de detecção do radar inimigo de forma significativa a redução na RCS precisa ser em ORDEM DE GRANDEZA.

Eu já cansei de falar isso aqui. Mas muitos não entendem ou fingem não entender.
Pois até agora ninguém contestou a informação, apenas ignoram.




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Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3186 Mensagem por Mathias » Qui Set 10, 2015 11:55 pm

Gripen C!
Qual o impacto no RCS se ele estiver equipado com 2 IRIS-T/A-darter nas pontas das asas e 2 AMRAAM/Meteor apenas?

E no caso do NG, cuja RCS será menor que o C, qual seria o impacto com 2 IRIS-T/A-darter nas pontas das asa e 3 Meteor sob a fuselagem?
Bem, se entendi direito então o Gripen-C tem um RCS de 0,1 m2 e o NG vai ter menos, ou seja, o NG será furtivo, porque vai cair na casa dos centésimos, digamos 0,01m2, semelhante a um caça de 5ºG genuíno.
Conseguiram toda essa redução sem nenhuma mudança de forma, ao contrário, o avião aumentou as entradas de ar; adicionou-se contornos arredondados na barriga, uma nova entrada de ar na frente da deriva, maior envergadura; enfim, conseguiram com paliativos e piora na forma o que a LM só conseguiu num projeto feito desde a prancheta para ser furtivo.

Mas enfim, que seja!

Digamos que o NG use esses quatro ou cinco mísseis, sem tanques externos. Seria, digamos, 1/4 do RCs de uma carga com tanques, então teríamos 2m2.
Somando-se tudo teríamos 2,01m2 de RCS.
Recorrendo àquela tabela do AUSAIRPOWER:

Imagem

Com 1m2 tem-se uma detecção a ~300Km, ou seja, ainda muito antes do NG poder disparar qualquer arma e, sem tanques externos, manobrar para contornar esse radar seria impossível.

Imagem

Por essa equação simples e didática acima podemos inferir que o radar do NG sendo um AESA com metade do diâmetro de antena, o alcance de detecção será também a metade, e isso sem contar a menor potência!
É praticamente impossível que um radar desse tamanho consiga um pico e potência de 20 Kw, coisa conseguira apenas pelo APG-77 do F-22, muito maior.
Essa diferença de desempenho do radar anularia a diferença de RCS frente a um SU-35S, porque somaríamos 1m2 do avião mais 2m2 das armas, num total de 3m2, considerando uma carga equânime para ambos os aviões.
Soma-se a isso uma diferença absurda na persistência, porque o caça russo decolaria com o máximo de combustível interno e uma carga praticamente insignificante em termos de desempenho aerodinâmico, mas o NG seria seriamente penalizado por decolar apenas com combustível interno e moderadamente pelo arrasto das armas.

Assim, vê-se que a carga externa é absolutamente importante quando se fala de RCS.
Mais uma vez, não foi à toa que todos os fabricantes de caças de 5ºG arrumaram baias internas nos seus projetos para esconder armas e cabides.

Ah, mas tem AWACS, datalink, radar em terra!
Bem, então vai ter pra todo mundo porque todo mundo é 4ºG, e aí é outra conversa.




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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3187 Mensagem por Marechal-do-ar » Sex Set 11, 2015 12:00 am

Mathias escreveu:Foi esse "cara de um fórum" que fez umas contas de padaria e chegou nessa figura que eu postei?
O cara do fórum postou uma tabela que não tem nada a ver com essa imagem, a imagem da tabela e link para o outro fórum está no post abaixo:
http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... 0#p5422738




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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3188 Mensagem por Mathias » Sex Set 11, 2015 12:08 am

Bem, eu postei uma imagem e agora coloquei a fonte completa, com autor e tudo mais.
Espero que agora ela sirva de referência para alguma coisa.




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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3189 Mensagem por Alcantara » Sex Set 11, 2015 11:50 am

Luís Henrique escreveu:Alcantara eu não estava falando diretamente de você.

Eu não lembrava que foi você que trouxe a informação do problema de rcs das turbinas....

Mas o que eu disse, não muda.

Não estou dizendo que você disse isso ou aquilo, mas alguns colegas concordaram com aquelas informações que você trouxe.

Foi dito (não por você) que o Su-35 jamais seria Low Observable porque possui visão direta para as pás do motor, porque possui 'pescoço quebrado', etc.

Eu demonstrei o que os russos fizeram para contornar os problemas e em momento algum discordei que aqueles problemas não eram pertinentes.

Mas quando outros colegas falaram dos cabides, mísseis, tanques externos, alguns colegas (não necessariamente você) ignoraram.

Oras, se é um PROBLEMA para baixo RCS, seria interessante sabermos o QUANTO estas coisas representam.
Pois digamos HIPOTETICAMENTE que os cabides e armamentos representem um retorno ACIMA DE 1M².
Ai, se o caça possui RCS frontal ESTANDO PELADO de 0,1 e o outro possui 0,2 ou se um possui 0,5 e o outro possui 1m² isto não vai alterar praticamente NADA.
Ok.
Alias, peço desculpas públicas se lhe parece que me excedi na argumentação. Quando escrevi estava calmo, mas nem sempre o que se escreve é visto da mesma forma pelos olhos dos outros.

Eu citei uma foto do PAK-FA no qual as pás estão aparentes. No Su-35 não acho uma falha, mas no T-50 (que se pretende furtivo) acho sim.

No caso do armamento externo, andei lendo em fóruns de língua inglesa alguma coisa do tipo:

_ para caças não VLO com, ex. 5m² de RCS, a adição de 2 Sidewindows nas pontas das asas faria o RCS subir para 5,2m² porque, comparativamente, o míssil é pequeno em relação ao "ruido" produzido pela aeronave.
_ no caso de aeronaves nativamente VLO (RCS de 0,01m², por exemplo), a coisa muda de figura. A adição do mesmo armamento faria o RCS subir para algo como 0,5m².

Comparativamente, o armamento externo vai causar mais impacto no RCS dos "VLO" do que nos "não VLO". Então, acho que devemos incluir isso no nosso debate.

Abraços.




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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3190 Mensagem por Alcantara » Sex Set 11, 2015 11:53 am

Luís Henrique escreveu:Digamos que a RCS frontal do Gripen seja 1 m²
A RCS do Su-35 poderia ser 2 m²

Agora digamos que com cabides, armamentos, tanques externos a RCS DOBRE.

O Gripen teria 2m² e o Su-35 teria 4m².

Isto representaria uma diferença MÍNIMA na detectabilidade.

Numericamente é uma diferença ENORME, pois é o DOBRO. Mas para reduzir a capacidade de detecção do radar inimigo de forma significativa a redução na RCS precisa ser em ORDEM DE GRANDEZA.

Eu já cansei de falar isso aqui. Mas muitos não entendem ou fingem não entender.
Pois até agora ninguém contestou a informação, apenas ignoram.
Isso, pra mim, faz sentido. Só acho que temos que ajustar os valores.




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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3191 Mensagem por Wardog » Sex Set 11, 2015 1:36 pm

Luís Henrique escreveu:
Wardog escreveu:
Ok. Você pode me passar o link com essa entrevista por favor? Gostaria de analizar.

No mais, gostaria que me provassem com cálculos que um Gripen e um SU-35 terão o MESMO RCS quando carregados com bombas.

Minha dúvida passa pelo seguinte ponto:

1 - O SU-35 é um caça maior (isso conta porque não é stealth e tem mais capacidade de carregar armamentos e cabides) que carrega mais armamentos e que, ainda sim, tem o RCS pelado maior. Portanto, seguindo o seu raciocínio, as bombas, misseis e tanques que ele carrega tem menor RCS do que as utilizadas no Gripen?

2 - Se ele carrega mais bombas e mais cabides não é de se esperar que o RCS aumente mais do que o de um caça que tem menor RCS pelado, carrega menos bombas, menos cabides e ainda tem 1 turbina a menos?

3 - As leis da física que tratam da reflexão causada pelas partes expostas dos caças não são as mesmas para o Gripen e o SU-35?

4 - Caso a resposta seja sim, porque motivo a reflexão causada pelos armamentos externos do Gripen será maior do que a reflexão causada pelos armamentos externos do SU-35?

Por favor gostaria de esclarecimentos quanto a estes pontos. Vale destacar que não estamos discutindo se o RCS final sera ou nao uma vantagem no combate aereo, mas se, e somente se, um SU-35 carregado com bombas e misseis em configuração para o mesmo tipo de missão que um Gripen terá RCS menor.

Abs.
Agora estou sem tempo, mas acredito que outros colegas devem se lembrar. Não lembro se li em alguma revista ou na internet, mas tenho 100% certeza que li.

Ele disse basicamente que se quisessem poderiam diminuir mais a RCS do Super Hornet, mas que já estava em um nível MUITO BAIXO e como a aeronave carrega armamentos EXTERNOS não existia razão para diminuir mais ainda.

Eu NUNCA disse que a RCS do Su-35 é exatamente a mesma ou menor que a do Gripen.
Ainda que isto não é absurdo.

O F-22 é muito maior que o Gripen e é FURTIVO.

Os materiais RAM utilizados em um caça podem ser MELHORES que os usados em outro. Portanto TAMANHO não importa tanto assim.

Mas se você quer levar as coisas para as leis da física, imagine que o Su-35 possui o dobro do tamanho do Gripen.
Se eles tiverem tecnologias para redução da RCS semelhantes, imagine que o Su-35 tenha também o DOBRO da RCS do Gripen.

Digamos que a RCS frontal do Gripen seja 1 m²
A RCS do Su-35 poderia ser 2 m²

Agora digamos que com cabides, armamentos, tanques externos a RCS DOBRE.

O Gripen teria 2m² e o Su-35 teria 4m².

Isto representaria uma diferença MÍNIMA na detectabilidade.

Numericamente é uma diferença ENORME, pois é o DOBRO. Mas para reduzir a capacidade de detecção do radar inimigo de forma significativa a redução na RCS precisa ser em ORDEM DE GRANDEZA.

Eu já cansei de falar isso aqui. Mas muitos não entendem ou fingem não entender.
Pois até agora ninguém contestou a informação, apenas ignoram.
Primeiro gostaria de esclarecer que em nenhum momento eu disse que por ser maior o SU-35 tem maior RCS. O que falei foi que, por ser maior, ele carrega mais cabides e armamentos externos e, portanto, presume-se que o RCS seria maior que um caça que carrega menos cabides e armamentos externos e tem uma turbina a menos.

Esclarecido isso, então acredito que chegamos a primeira conclusão: NÃO HÁ COMO SE AFIRMAR QUE O RCS DO SU-35 EQUIPADO PARA O MESMO TIPO DE MISSÃO SERÁ IGUAL OU MENOR DO QUE O DO GRIPEN NG, que é o que alguns pareciam querer fazer entender.

Agora resta saber o quanto que esse índice aumenta pela presença de armamento externo, você diz cerca de 2m, o CM disse 10 m2 ( :roll: se fosse assim nem radar precisava evoluir), e o Alcantra disse que eh na casa dos centésimos.

Estudo com pilone de concreto não contribui em nada, alguma fonte crível quanto a este aspecto? Agora é avaliar se esse aumento de RCS pela presença de componentes externos torna o tema inútil nos cacas de 4G (o que acho um pouco dificl já que todos os fabricantes parecem dar especial atencao a isso, bem como as FA que adquirem cacas 4G também fazem avaliações neste aspecto), ou se, de fato, um caça 4G com menor RCS total, mesmo com a presença de componentes externos, em certas configurações, terá uma vantagem sobre outro de maior RCS no combate aéreo.

1 - Concordamos que o SU-35 não tem o mesmo RCS ou menor do que o Gripen quando ambos estiverem configurados para o mesmo tipo de missão.

2 - Resta saber se esta diferença é ou não útil no combate aéreo, com estudos que concretos que não exijam um penoso exercício de imaginação, como Pilones de Concreto.

Abs.




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".

#3192 Mensagem por Brasileiro » Sex Set 11, 2015 5:42 pm

Sempre me pergunto sobre o porquê de os russos nunca terem aproveitado o espaço entre os dutos dos motores para uma weapon-bay, menor do que a do PAK-FA, mas que poderiam levar, chuto, facilmente, uns 4 mísseis do porte do R-77, adaptado, com asas dobráveis. De resto, mais uns 2 R-73 na ponta das asas, ou 4 contando com mais 2 sob as asas e, bravo, um caça razoavelmente armado, longe da capacidade máxima, mas bem menos detectável. Ainda mais em pensando que o Flanker não depende de tanques externos para um bom raio de ação, e estes provavelmente são ítens que deterioram e muito o RCS de um caça como Gripen, Rafale, EF-2000 ou F-16.
No fundo, uma solução na mesma linha da pensada para o F-15 Silent Eagle, com suas "bochechas stealthy".

Montagem com o Su-27
Imagem

F-15 Silent Eagle
Imagem


abraços




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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3193 Mensagem por Mathias » Sex Set 11, 2015 6:19 pm

Primeiro gostaria de esclarecer que em nenhum momento eu disse que por ser maior o SU-35 tem maior RCS. O que falei foi que, por ser maior, ele carrega mais cabides e armamentos externos e, portanto, presume-se que o RCS seria maior que um caça que carrega menos cabides e armamentos externos e tem uma turbina a menos.
Você se esquece dos inseparáveis tanques externos, um grande fonte de RCS, aliás já foi até postada uma imagem mostrando isso. Mais motores não significam mais RCs obrigatoriamente, ou o EF teria mais RCS que o Gripen e diz-se por aí que não é assim.
E mais!
A carga externa não é fixa no SU-35S nem em caça algum, ela pode variar conforme a missão, então os dois podem estar com a mesma carga. Como o SU-35S normalmente trabalha sem tanques externos, a diferença será equilibrada.

Agora, um Gripen-NG decolando com dois A-Darter, sem tanques externos, é realmente útil em quais situações?
Curtíssimo alcance, persistência mínima, sem capacidade BVR... É uma configuração irreal, suicida.
Esclarecido isso, então acredito que chegamos a primeira conclusão: NÃO HÁ COMO SE AFIRMAR QUE O RCS DO SU-35 EQUIPADO PARA O MESMO TIPO DE MISSÃO SERÁ IGUAL OU MENOR DO QUE O DO GRIPEN NG, que é o que alguns pareciam querer fazer entender.
Pelo que li até agora ninguém quis fazer parecer isso, se puder destacar onde está escrito seria bom para esclarecermos.
O que se diz é que carregar armas externamente anula a furtividade de avião, e pela milésima vez, tanto é assim que caças realmente furtivos carregam suas armas internamente.

O RCS do NG pode ser menor, mas quando decentemente armado para combate essa diferença não será significativa diante de um caça pesado com um radar potente e uma antena grande.
Agora resta saber o quanto que esse índice aumenta pela presença de armamento externo, você diz cerca de 2m, o CM disse 10 m2 ( :roll: se fosse assim nem radar precisava evoluir), e o Alcantra disse que eh na casa dos centésimos.
Não fui eu que disse, se você está realmente lendo todo o debate sabe que foi outra pessoa que trouxe a informação, se não me engano o Marechal, e esse valor vai de 10 a 100m2, escolhi o menor valor.
Se realmente estivesse lendo, teria visto que no meu último post eu simulei um alvo de 2,1m2.

Sobre os centésimos de RCS de um míssil, isso seja talvez para um míssil WVR tipo ASRAAM ou A-Darter, sem aletas. Para um AIM-120 a coisa já muda de figura, um Exocet ou Harpoon mais ainda, um tanque combustível muito mais.
Além disso, o míssil sozinho tem esse RCS, mas quando associado a um cabide e às estruturas do avião, ele se torna mais uma peça na equação, refletindo em conjunto com todo o resto. Já postei várias imagens sobre isso.

Mais uma vez, é por isso que existem as baias internas.

Sobre o radar não precisar evoluir, você já pensou num combate entre caças similares, um NG e um F-16 , por exemplo?
Percebe que nesse caso, com capacidades similares quem tiver vantagem no RCS vai ter mais chances?
Percebe que a evolução dos radares pode incluir algo além de alcance de detecção como rastreamento, capacidade de ECCM, rastreamento simultâneo de múltiplos alvos, rastreamento de alvos aéreos e terrestres simultaneamente, LPI, agilidade de feixe, de frequência, de modos, de pulsos; GMTI, SAR ...

Seguindo...

Entre um caça leve e um pesado com medidas de redução de RCS, uma coisa anula a outra e a diferença de assinatura radar passa a ser menos relevante. Eu tentei mostrar tudo isso didaticamente, mas parece que não se quer ler.
Estudo com pilone de concreto não contribui em nada, alguma fonte crível quanto a este aspecto?
Você leu que a matéria se refere ao RCS DO MÍSSIL?
Percebe que o pedestal precisa ser de material pouco reflexivo, que poderia ser madeira, plástico, papelão...
Agora é avaliar se esse aumento de RCS pela presença de componentes externos torna o tema inútil nos cacas de 4G (o que acho um pouco dificl já que todos os fabricantes parecem dar especial atencao a isso, bem como as FA que adquirem cacas 4G também fazem avaliações neste aspecto), ou se, de fato, um caça 4G com menor RCS total, mesmo com a presença de componentes externos, em certas configurações, terá uma vantagem sobre outro de maior RCS no combate aéreo.
Se formos avaliar simplesmente o RCS sem avaliar os radares envolvidos, a discussão é inútil.
Pra que baixo RCS sem radares?
O que se está avaliando é se um caça leve carregando armas externas perde sua baixa furtividade.
Acho que não resta dúvida que sim.
Este aumento de RCS implica em detecção por outro radar numa distância útil?
Idem, já mostrei até vídeo de teste do IRBIS-E contra um alvo aéreo sendo detectado a 280Km.
1 - Concordamos que o SU-35 não tem o mesmo RCS ou menor do que o Gripen quando ambos estiverem configurados para o mesmo tipo de missão.
Mas essa diferença é útil?
Fiz uma simulação com um caça de ZERO RCS mas com armas carregadas externamente, mas parece que ninguém leu.
2 - Resta saber se esta diferença é ou não útil no combate aéreo, com estudos que concretos que não exijam um penoso exercício de imaginação, como Pilones de Concreto
.

Bem, eu acabei de postar todas as informações de autoria e fonte e um estudo de anos e anos, justamente por causa desse tipo de afirmação.

Dizer que um estudo desses é um exercício de imaginação realmente colabora muito.




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Re: ".

#3194 Mensagem por Marechal-do-ar » Sex Set 11, 2015 7:18 pm

Brasileiro escreveu:Sempre me pergunto sobre o porquê de os russos nunca terem aproveitado o espaço entre os dutos dos motores para uma weapon-bay, menor do que a do PAK-FA, mas que poderiam levar, chuto, facilmente, uns 4 mísseis do porte do R-77, adaptado, com asas dobráveis. De resto, mais uns 2 R-73 na ponta das asas, ou 4 contando com mais 2 sob as asas e, bravo, um caça razoavelmente armado, longe da capacidade máxima, mas bem menos detectável. Ainda mais em pensando que o Flanker não depende de tanques externos para um bom raio de ação, e estes provavelmente são ítens que deterioram e muito o RCS de um caça como Gripen, Rafale, EF-2000 ou F-16.
No fundo, uma solução na mesma linha da pensada para o F-15 Silent Eagle, com suas "bochechas stealthy".

Montagem com o Su-27
Imagem
Por que as entradas de ar estão nessa posição? Por que existe esse vão entre os motores?

As entradas de ar estão posicionadas onde o fluxo de ar é maior, uma mudança na região (o que inclui a parte entre os motores) afetaria (provavelmente no sentido de reduzir) o fluxo de ar para os motores.

Em outras palavras, os russos também pensam, se fosse possível cobrir aquele espaço sem prejuízos já o teriam feito, nem que fosse só para ampliar a capacidade de combustível interno.
Alcantara escreveu:_ para caças não VLO com, ex. 5m² de RCS, a adição de 2 Sidewindows nas pontas das asas faria o RCS subir para 5,2m² porque, comparativamente, o míssil é pequeno em relação ao "ruido" produzido pela aeronave.
Eu até acredito que dois mísseis nas pontas das asas aumentam o RCS na casa dos 0,1m², de uma forma geral, a superfície da aeronave continua mais ou menos limpa, o problema é quando entram aquelas superfícies perpendiculares a asa chamadas de "pilones".
Penguin escreveu: Gripen C!
Qual o impacto no RCS se ele estiver equipado com 2 IRIS-T/A-darter nas pontas das asas e 2 AMRAAM/Meteor apenas?

E no caso do NG, cuja RCS será menor que o C, qual seria o impacto com 2 IRIS-T/A-darter nas pontas das asa e 3 Meteor sob a fuselagem?
Até que ponto uma configuração com 5 mísseis para combate ar-ar é realista? A Boeing a pouco apresentou um F-15 com 16 AAM, um caça com 5 mísseis vai dar conta do recado? O adversário poderia disparar mísseis mesmo com uma baixa probabilidade de acerto só para forçar o Gripen a ficar na defensiva enquanto esse tem que usar os poucos mísseis quando tiver uma boa dose de certeza.

E em relação ao RCS em si dessa configuração, suponho que os 3 Meteor sob a fuselagem contribuem bem mais do que os dois IRIS-T nas pontas das asas, é o tipo de estrutura que reflete bastante.




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Re: ".

#3195 Mensagem por Alcantara » Sex Set 11, 2015 11:07 pm

Marechal-do-ar escreveu:E em relação ao RCS em si dessa configuração, suponho que os 3 Meteor sob a fuselagem contribuem bem mais do que os dois IRIS-T nas pontas das asas, é o tipo de estrutura que reflete bastante.
Estudos indicam que a configuração ventral é mais eficiênte do que sob as asas. Logo, é de se esperar que o RCS dos Meteor nessa configuração seja uma opção melhor do que a outra.




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