juarez castro escreveu:Carlos Lima escreveu:O Gripen E está com o protótipo sendo construído e o projeto praticamente pronto.
Se "rodopista" fosse algo realista teríamos o Xavante N...
. No mais uma 'rodopista' na Suécia compete com os melhores aeroportos do Brasil.
Imagina um "aeroporto" aonde enquanto eles não estão usando, eles deixam passar carros e caminhões... pois é isso que ocorre por lá.
O Gripen Naval é outro papo... e precisa de $$$.
[]s
CB_Lima
Perfeito, se fosse este mundo mágico plug and play,o problema da MB estava resolvido.Treinava com Mike a bordo e usava gancho deparada de emergência para enganchar nos cabos de parada, de preferência com o LH pilotando sem alerta de voo do Pedro.
Grande abraço
Carlos e Juarez, este argumento que as rodopistas são melhores do que nossos aeroportos, não tem lógica alguma para a questão.
Explico: A pista em um navio aeródromo é de péssima qualidade? Existem buracos, valetas, lombadas, ou qualquer tipo de problema no 'piso' dos navios aeródromos?
Portanto, o fato de que o Gripen foi projetado para operar em rodopistas tem a ver com velocidade baixa na aproximação para pouso, controlabilidade, necessidade de pouco espaço (metros) para pousar e parar a aeronave, necessidade de poucos metros para decolar, estrutura da aeronave mais robusta para decolagens e pousos mais agressivos que os realizados em bases aéreas, onde o espaço é muito maior e as decolagens e pousos podem ocorrer de forma bem mais suave.
Já no caso do Gripen NG, desde 2009 a SAAB definiu estudos para o Sea Gripen e JÁ INCORPOROU mudanças no Gripen NG para FACILITAR A TRANSIÇÃO DO NG PARA O SEA GRIPEN.
Portanto, se o Gripen C já estava mais próximo para operação em navios aeródromos do que outras aeronaves, o NG está muito mais. Diria que na metade do caminho.
Ótima leitura e de fonte oficial, sobre Sea Gripen e semelhanças que acabamos de discutir:
PODER AÉREO – Vamos falar um pouco de Sea Gripen. Você tinha dito que eram necessárias horas e horas de projeto para se mudar do Gripen C para o Gripen NG. Para migrar do Gripen NG para o Sea Gripen, serão necessárias muitas horas de re-projeto para preparar a aeronave para pouso em porta-aviões?
Bengt Janér – Não. Haverá sim um esforço de desenvolvimento,
mas é contido.
Após a concepção do Programa do Gripen NG observou-se que haveria um potencial para uma versal navalizada e daí nasceu a idéia do Sea Gripen. Em uma situação como essa, as maiores oportunidades que se tem fazer mudanças de concepção ocorrem no início do projeto.
Se o NG já estivesse no final do projeto, com pré-série já voando, com todos os desenhos de produção liberados, haveria sim um impacto maior em esforço de engenharia para a definição e projeto estrutural.
A concepção do Sea Gripen levou em consideração o que eu preciso fazer hoje no NG para não precisar recalcular mais adiante.
Devido ao fato do Gripen ser uma aeronave que nasceu para operação a partir de rodopistas, seu projeto já incorpora características bem próximas das exigidas para a operação embarcada.
A questão de reforçar ou não é muito sutil. Quando se compara um caça naval e um convencional (genérico), tem-se um peso estrutural, pois se tem de reforçar o trem de pouso, parede do trem de pouso, gancho etc para agüentar o lançamento da catapulta e o pouso. São cargas bem distintas que atuam em cada uma dessas fases de vôo.
Grosso modo, se pegarmos um caça naval clássico como o F-18, se este tivesse sido projetado para operar a partir de bases em terra, teríamos uma diferença de umas duas toneladas só de peso estrutural, comparado a versão navalizada.
Hoje existem ferramentas de projeto muito avançadas e a possibilidade de emprego de novos materiais. Esse impacto de peso varia de 300 a 600kg num caça projetado agora no século XXI.
A diferença de peso do Sea Gripen para o Gripen NG deverá ser da ordem de 500kg no máximo (um cálculo preciso já foi feito mas não posso divulgá-lo. Já foram identificadas todas as áreas que deverão ser revisitadas durante o projeto do Sea Gripen.
Essas áreas de impacto vão ter um tratamento especial quando forem projetadas em nível detalhado como foi projetada essa peça que está sendo liberada hoje.
Ela terá um controle de configuração para que seja revisitada quando forem trabalhar no Sea Gripen.
Ou seja, já está sendo feito um pré-trabalho para facilitar o desenvolvimento do Sea Gripen.
O melhor dos mundos é um cliente decidindo agora pelo Gripen NG, acelera-se o desenho do NG que já está em andamento, daqui a uns dois anos lança-se formalmente o Sea Gripen em termos de projeto de engenharia e com o amadurecimento de grande parte do projeto do NG, pegam-se as peças que já estão marcadas e reprojetam-se as partes específicas para o Sea Gripen, pois já foram previamente identificadas.
Para um caça naval algumas características são importantes. Não somente a resistência estrutural, mas aspectos de controlabilidade, estabalidade, visibilidade a partir da cabine e outros são fundamentais.
O benefício de operar em rodopista é que as cargas para pouso são quase tão elevadas quanto a operação embarcada. O Gripen pousa em rodopista, se não me falha a memória, de 13 a 14 pés por segundo de impacto e a especificação para pousar em porta-aviões e na faixa dos 18 a 20 pés por segundo. Um caça não STOL pousa a menos de 8 pés por segundo de velocidade vertical. (Obs.: o que eu falei, um pouso comum em bases aéreas é bem mais suave, um pouso em rodopistas já se aproxima do exigido para um pouso em navios aeródromos, o Gripen C está próximo, o NG está muito mais próximo)
O Gripen é um avião robusto que está meio caminho de um avião completamente capaz de operar embarcado. Mas não é só o fator da robustez no pouso ou da capacidade de aceleração, são vários fatores, um deles dos mais importantes, é a estabilidade próxima da velocidade estol, porque se está aproximando para o pouso com uma velocidade baixíssima.
O Bucanneer, por exemplo, pousava a 190 ou 200 nós, quase levando o porta-aviões embora. A velocidade ideal para pouso de um caça moderno pousando em porta-aviões é na faixa de 140, 150 nós. ,
O Gripen já tem um motor marinizado, o mesmo utilizado pelo F-18. Ele possui várias capacidades que apontam a viabilidade de um programa de um caça naval.
Eu diria que o projeto é de um nível de risco muito baixo. Diversas áreas deverão ser endereçadas mas todas estão sob controle e conhecimento da Saab. Aspectos operacionais particulares também precisarão ser considerados já foram identificadas e constam do planejamento do programa.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.