Mas como cavalo dado não se olha os dentes...

abs
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
Se o Pantsyr é o indicativo do nível disponível para comprar 'políticas '... acho melhor só fazermos compras políticas de agora em diante...FCarvalho escreveu:A aquisição dos Pantsyr é uma aquisição mais política do que militar. É uma obra de iniciativa exclusiva do MD em vista da questão do compromisso do GF com copa e jogos olímpicos, Nunca foram uma demanda ou requisito das ffaa's. Ele sequer faz parte do projeto de defesa AAe do EB, ou de nenhum outro projeto da demais forças.
Mas como cavalo dado não se olha os dentes...![]()
abs
Se o Pantsir-S1 não atendesse as necessidades do EB, ele seria reprovado nos teste realizados na Russia, e me parece que não foi isso que aconteceu.FCarvalho escreveu:Meu povo, como eu disse, e repito, "cavalo dado não se olha os dentes."
Ou alguém aqui acha que os militares iram fazer beicinho para cada vez que o MD "inventar" de ir às compras por sua conta e risco?
No mais, seria interessante, ao menos sob o aspecto de uma política pública de defesa que o MD ao menos se dignasse seguir, e manter, o planejamento elaborado pelas forças em termos de reequipamento. E não simplesmente sair por aí fazendo o que dá na telha, por simples birra do planalto. Isso está muito longe de ser gestão pública.
E se é para não seguir o planejamento das ffaa's, concretizado nos estudos do PAED, pra que então fizemos esse negócio?
Acho que foi pelo mesmo motivo que se faz planejamento público no Brasil: para nada mesmo.
abs.
Mas o PAED diz ao MD algo como: preciso de 2 PAs, 4 NPM, AAe para defender a infra-estrutura crítica, de 126 caças, etc.FCarvalho escreveu:Meu povo, como eu disse, e repito, "cavalo dado não se olha os dentes."
Ou alguém aqui acha que os militares iram fazer beicinho para cada vez que o MD "inventar" de ir às compras por sua conta e risco?
No mais, seria interessante, ao menos sob o aspecto de uma política pública de defesa que o MD ao menos se dignasse seguir, e manter, o planejamento elaborado pelas forças em termos de reequipamento. E não simplesmente sair por aí fazendo o que dá na telha, por simples birra do planalto. Isso está muito longe de ser gestão pública.
E se é para não seguir o planejamento das ffaa's, concretizado nos estudos do PAED, pra que então fizemos esse negócio?
Acho que foi pelo mesmo motivo que se faz planejamento público no Brasil: para nada mesmo.
abs.
Pois é, em meu entendimento o MD veio justamente para "unir" as forças, elas apresentam suas necessidades e o MD a medida do possível realiza a compra e padroniza para as 3 armas.Marino escreveu:Mas o PAED diz ao MD algo como: preciso de 2 PAs, 4 NPM, AAe para defender a infra-estrutura crítica, de 126 caças, etc.FCarvalho escreveu:Meu povo, como eu disse, e repito, "cavalo dado não se olha os dentes."
Ou alguém aqui acha que os militares iram fazer beicinho para cada vez que o MD "inventar" de ir às compras por sua conta e risco?
No mais, seria interessante, ao menos sob o aspecto de uma política pública de defesa que o MD ao menos se dignasse seguir, e manter, o planejamento elaborado pelas forças em termos de reequipamento. E não simplesmente sair por aí fazendo o que dá na telha, por simples birra do planalto. Isso está muito longe de ser gestão pública.
E se é para não seguir o planejamento das ffaa's, concretizado nos estudos do PAED, pra que então fizemos esse negócio?
Acho que foi pelo mesmo motivo que se faz planejamento público no Brasil: para nada mesmo.
abs.
O PAED nao diz: quero o fuzil X, o navio tipo Y e o caça tipo Z.
Nada contra o sistema russo, pelo contrário, como já disse aqui, ele nos será muito útil, e em sua categoria, julgo ser o melhor. A inf e cav do EB com certeza agradecem. E obviamente será também complementar a qualquer outro sistema que seja adquirido a posteriori.Olinda escreveu:Se o Pantsir-S1 não atendesse as necessidades do EB, ele seria reprovado nos teste realizados na Russia, e me parece que não foi isso que aconteceu.FCarvalho escreveu:Meu povo, como eu disse, e repito, "cavalo dado não se olha os dentes."
Ou alguém aqui acha que os militares iram fazer beicinho para cada vez que o MD "inventar" de ir às compras por sua conta e risco?
No mais, seria interessante, ao menos sob o aspecto de uma política pública de defesa que o MD ao menos se dignasse seguir, e manter, o planejamento elaborado pelas forças em termos de reequipamento. E não simplesmente sair por aí fazendo o que dá na telha, por simples birra do planalto. Isso está muito longe de ser gestão pública.
E se é para não seguir o planejamento das ffaa's, concretizado nos estudos do PAED, pra que então fizemos esse negócio?
Acho que foi pelo mesmo motivo que se faz planejamento público no Brasil: para nada mesmo.
abs.
Talvez não fosse prioridade para o EB a aquisição de sistema AAe neste momento, mas a demanda existe. E independente de quem escolheu o equipamento é um dos melhores (se não o melhor) do mundo na sua categoria.
Não, não diz Marino. Mas o PAEMB, a EBF e o plano da FAB dizem o quê, como, quem, onde, quando e porquê fazer isso.Marino escreveu:Mas o PAED diz ao MD algo como: preciso de 2 PAs, 4 NPM, AAe para defender a infra-estrutura crítica, de 126 caças, etc.FCarvalho escreveu:Meu povo, como eu disse, e repito, "cavalo dado não se olha os dentes."
Ou alguém aqui acha que os militares iram fazer beicinho para cada vez que o MD "inventar" de ir às compras por sua conta e risco?
O PAED nao diz: quero o fuzil X, o navio tipo Y e o caça tipo Z.
O MD tem o propósito último de gerenciar melhor os interesses do país no campo da defesa, integrando planejamentos, e orientando a política de defesa nacional, bem como fomentando a discussão e consciência da sociedade em relação à temática.denilson escreveu:Pois é, em meu entendimento o MD veio justamente para "unir" as forças, elas apresentam suas necessidades e o MD a medida do possível realiza a compra e padroniza para as 3 armas.Marino escreveu: Mas o PAED diz ao MD algo como: preciso de 2 PAs, 4 NPM, AAe para defender a infra-estrutura crítica, de 126 caças, etc.
O PAED nao diz: quero o fuzil X, o navio tipo Y e o caça tipo Z.
Mas o mais intrigante é ver na discussão o pessoal pensando que as compras militares são algo eminentemente técnico e que não deve haver análise política.
As forças armadas são um instrumento da política muito bem demonstradas no termo "toneladas de diplomacia", e todas as suas compras são uma demonstração clara ou nas entrelinhas, são um "recado" político ou um posicionamento.
Compra de equipamento militar sempre vai ser uma decisão política.