Super Hornet News

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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LeandroGCard
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Re: Super Hornet News

#5371 Mensagem por LeandroGCard » Seg Jun 10, 2013 4:49 pm

Luís Henrique escreveu:Tem razão em vários pontos Leandro.

Acontece que a maioria dos caças modernos possuem estes equipamentos, porém em menor quantidade e potência.
Como é o caso do Rafale, do Eurofighter, do Gripen e de todos os outros.

Outra coisa é que a maioria dos países NÃO possuem aeronaves dedicadas para ataque eletrônico.

E a terceira questão é que esta área está sempre em evolução. Portanto provavelmente daqui uns X anos, o F-35 terá uma capacidade de guerra eletrônica semelhante ao Growler, e não será um F-35 dedicado à isto. Será um F-35 multi-missão.

Sobre a parafernália eletrônica apenas para missões de defesa aérea, acho que é muito importante sim.
Lembre-se que os caças franceses como o Mirage F1 possuíam uma boa taxa de vitórias, até mesmo contra aeronaves mais poderosas, como o F-14, justamente por possuírem uma capacidade de contra-medidas eletrônicas muito poderosa.

Portanto, eu acredito que um Growler pode sim travar combates aéreos e sua capacidade de jamming e contra-medidas pode sim ser decisiva em um duelo contra outro caça.
Ou não?

Eu também, não entendo muito sobre isto, mas sei que todos os caças modernos possuem tais sistemas defensivos, e na minha cabeça, quanto mais MELHOR!!!
Pois é, tambem não é a minha área, mas por tudo que já li por aí os sistemas de ECM dos aviões de caça são diferentes em conceito dos utilizados pelo Growler.

Em caças a principal preocupação é detectar quando algum sensor (basicamente radares) ilumina o avião, e dar ao piloto o aviso disso e informações sobre a posição, a distância e o tipo de ameaça. Além disso alguns sistemas de despistamento (chaffs, flares e decoys) podem ser acionados automaticamente, e em alguns casos é usada também interferência eletrônica para tentar mascarar a assinatura do avião. Tudo isso para a proteção do próprio avião.

Já o Growler tem um perfil totalmente diferente. A idéia é identificar e mapear todas as assinaturas eletrônicas em uma grande área, não apenas de radar mas também de comunicação, navegação e o que mais for, e interferir ativamente de forma seletiva ou total sobre estas emissões, de forma a impedir seu uso prático pelo inimigo. Não se busca proteger a aeronave em si, mas sim negar ao inimigo o uso do espectro eletromagnético, causando perda da capacidade de comunicação, detecção, controle e navegação, levando-o à maxima confusão possível durante operações de ataque e minimizando sua capacidade de defesa. Só que para isso o Growler tem que transportar mais tripulantes (já li críticas dizendo que o trabalho é excessive até para dois tripulantes), um sistema elétrico muito mais elaborado e pesado e um equipamento volumoso, incluindo antenas internas e grandes poods externos, tudo isso limitando seu desempenho e principalmente sua capacidade de combate. Pelo que entendi o desempenho de um growler é equiparável a um F-18F carregado com uma boa carga de bombas ou seja, extremamente limitado para combate ar-ar. Além disso, com os sistemas ligados seu radar tem sérias limitações de desempenho e ele se transforma em um verdadeiro farol, denunciando precocemente sua posição e atraindo todos os sistemas de ECM/ECCM do inimigo, incluindo mísseis de vários tipos, sem contar que é um excelente aviso ao inimigo de que um ataque é eminente.

Na verdade isso me parece algo muito útil para atacar inimigos tecnologicamente defasados, mas pouco prático contra um inimigo bem preparado. Talvez por isso outros países não se dêem ao trabalho de ter aeronaves deste tipo. E definitivamente não me parece algo muito útil para se ter instalado em uma força de aviões de combate multifuncionais, mas apenas em plataformas especializadas dedicadas especificamente para a função de guerra electrônica. Esta é minha impressão, mas posso estar errado pois de fato esta não é a minha área.


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Re: Super Hornet News

#5372 Mensagem por Luís Henrique » Ter Jun 11, 2013 12:00 am

Então, o que sei sobre o Growler.

O SH pesa 14,5T o Growler pesa 15T.
O SH possui 11 pontos para armamento, o Growler possui 9.

Porém, o que eu propus teria um motor 20% mais potente.
E levaria mais combustível, com tanques adicionais e cft.

O armamento seria interno, tanto F-35 como F-22 levam menos armamento que o SH.
Da mesma forma, este block 3 também levaria um pouco menos de armamento. Mas seria tudo interno.

Sobre capacidades para o combate, é meio sigiloso, mas eu acredito que toda aquela parafernália eletrônica da alguma vantagem no combate sim.
Já li como boatos que o Growler conseguiu jamear o radar do F-22. E coisas do tipo.
Falam que foi o único abate simulado do F-22 em combate BVR com caças de 4a geração, foi utilizado um AIM-120.

Tem esta foto para compartilhar:

Imagem

A Boeing também diz as seguintes frases sobre o Growler:

1) A última evolução do F/A-18
2) Sobrevivência Ampliada
3) Consciência Situacional INIGUALÁVEL
4) Capacidade Multi-missão
5) uma aeronave de guerra eletrônica com as capacidades ar-ar e ar-terra do F/A-18F
6) uma aeronave de guerra eletrônica com a velocidade e agilidade de um caça de combate


para quem quiser saber mais:

http://www.boeing.com/boeing/defense-sp ... index.page

http://www.boeing.com/assets/pdf/defens ... erview.pdf

http://www.boeing.com/assets/pdf/defens ... roduct.pdf




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Re: Super Hornet News

#5373 Mensagem por Luís Henrique » Ter Jun 11, 2013 12:04 am

agora imaginem, juntar as melhorias propostas no International Hornet com as capacidades do growler e ainda melhorar mais um pouco, colocando radar aesa mais poderoso, nova fuselagem mais furtiva, etc.

Seria o Silent Growler. :twisted: :twisted: :twisted:




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Re: Super Hornet News

#5374 Mensagem por Carlos Lima » Ter Jun 11, 2013 1:34 am

O Growler é uma aeronave fantástica. Conheço várias pessoas aqui de ribá que trabalham nele, e visitei a base dele em Whidbey algumas vezes visitando os esquadrões de lá, e em termos de interferência "ativa" é realmente pau para toda a obra.

Mas é bom lembrar que o seu papel na US Navy (e USAF, já que apoia a USAF também) é de "desestabilizador" de forças utilizando os seus Jammers, que interferem com datalink/radar e outras coisas... ou seja... utilizá-lo para "Ataque" ou interceptação é possível, mas existem outros meios que são mais dedicados para tal.

Quanto ao abate do F-22, o Typhoon também foi bem sucedido nos testes que fez ano passado em Nelis.

Mas é bom deixar claro que essas marquinhas são 'brincadeiras' e que o próprio Raptor é uma aeronave de díficil integração com outras aeronaves de um 'pacote' (forma preferida de ataque da OTAN/USA) porque ela realmente é algo de outra categoria. A sua furtividade, aliada a configuração "limpa" (por levar armamento interno) e TVC além dos seus sistemas eletrônicos são ultra avançados mesmo.

Mas como o assunto é o Growler, ele confere uma capacidade única a qualquer operador, mas por conta do alto grau de sigilo que alguns dos seus sistemas possui a aeronave australiana sera um pouco mais 'acanhada' e se o Brasil se interessar por lá, também sera algo mais "modesto".

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Re: Super Hornet News

#5375 Mensagem por Penguin » Ter Jun 11, 2013 7:25 pm

knigh7 escreveu:
Penguin escreveu:Trecho de artigo da última edição da revista Aviation Week sobre o programa Advanced Super Hornet:
Penguin,

Vc poderia nos passar também esse artigo todo?

Obrigado.
Defense

Balance of Risk

F-35 operators ask themselves: 'How much capability is enough?'
Graham Warwick Washington

The complexity of software still to be integrated, and the potential impact of sequestration cuts on development, are calling into question whether the full combat capability will be ready when the Lockheed Martin F-35 formally enters service with the U.S. Air Force and Navy.

The services are expected to announce their initial operational capability (IOC) decisions by May 31. The U.S. Marine Corps has already said it plans to declare IOC with its F-35B in late 2015, before development is complete, with an interim software standard known as Block 2B that will provide an initial combat capability.

Reports suggest the U.S. Air Force will follow the Marine Corps' lead and declare the F-35A operational in 2016 with Block 2B/3I. But the Navy could hold out for the full warfighting capability of Block 3F, pushing the IOC for its carrier-capable F-35C to 2018 or beyond. Sensing an opening, Boeing is offering the Navy a stealth upgrade that it claims will give the F/A-18E/F Super Hornet a first-day-of-war strike capability to rival the F-35.

The Navy cannot declare IOC before late 2018, when the first carrier deployment is scheduled, because it will not have enough F-35Cs before then, says Steve O'Bryan, Lockheed Martin vice president for F-35 program integration. The Marines will have enough aircraft, but may have to declare the F-35B operational with a helmet-mounted display system whose night-vision camera does not meet the performance requirements for aerial refueling and vertical landing at night.

The Air Force will have no shortage of F-35As by 2016, but the issue is risk. While F-35 program executive officer Maj. Gen Christopher Bogdan is “moderately confident” Block 2B will be released to the fleet in mid-2015, he told Congress this month that he is ”less optimistic” about the delivery of Block 3F by late 2017.

The concern is not the coding of software, which is 96% complete, but the laboratory testing required to integrate the more complex functions that are added in moving to Block 3F from 2B/3I. “The 15% of software left to integrate has a complexity greater than 15%,” acknowledges O'Bryan. Block 3F is to go through its critical design review this summer, by which time Block 2B will have completed six months of flight-testing. “By the end of the year, we will have a good idea on release of 2B to the fleet and progress with 3F, which will increase confidence,” he says.

If the Air Force decides to follow the Marine Corps and accept IOC with Block 2B, it will still provide “stealth, electro-optical targeting system, laser-guided bombs, Joint Direct Attack Munitions, AIM-120s, electronic warfare, electronic attack, data link and distributed aperture system functions,” O'Bryan argues.

A new night-vision camera for the helmet, meanwhile, is planned to be introduced with low-rate initial-production lot 7, scheduled for delivery beginning in 2015, when it will become available for retrofit.

While flights have shown the F-35's six-camera, 360-deg. distributed aperture electro-optical sensor provides “excellent” far-field night vision, O'Bryan says, the near-field night-vision performance of the current helmet-mounted ISIE-10 camera does not meet the Marines' requirements for night tanking and landing.

The plan is to move to a next-generation ISIE-11 camera now in testing at the Massachusetts Institute of Technology's Lincoln Laboratory and planned for initial flight testing on a Cessna early in 2014, followed by trials in the F-35, he says.

Boeing, meanwhile, plans to flight-test radar signature reductions for the F/A-18E/F designed to give the Navy the option of using the aircraft for first-day-of-war strikes, either alongside or instead of the F-35C. Conformal fuel tanks (CFT), enclosed weapons pods and signature-reduction improvements to the basic airframe, including new coatings, will be flight-tested in late summer, says Mike Gibbons, F/A-18 and EA-18 vice president.

Boeing is encouraged by Chief of Naval Operations Adm. Jonathan Greenert's statement to Congress last month that “I need a tailhook, a helmet and I need a program that will deliver weapons equivalent to a Super Hornet,” strongly suggesting that known issues with the F-35C will lead the Navy to delay the IOC.

The flights will gather signature data to validate operations-analysis modeling showing the effectiveness of Boeing's proposed reduced-signature Advanced Super Hornet against post-2030 threats. “The Super Hornet is low-observable now, and we can maintain that with some weapons, but our problem is that other weapons degrade the signature,” Gibbons says. “Our goal is a configuration that can fly farther and carry weapons with the same radar cross-section as the clean aircraft.”

With two conformal fuel tanks replacing the inboard-wing external tanks and an enclosed weapon pod on the centerline, the Advanced Super Hornet has a combat radius 120 nm longer than the basic aircraft. The pod can house two AIM-120 air-to-air missiles and two AGM-154 standoff weapons or other mixes. The CFTs have been redesigned at the Navy's request to accommodate 3,500 lb. of fuel versus the original 3,000 lb. and are seen as an attractive option for the electronic-attack EA-18G Growler.

In addition to the conformal tanks and weapons pod, the Advanced Super Hornet configuration includes General Electric F414 engines with increased thrust and/or durability, advanced crew station with large touchscreen displays and a conformal infrared search-and-track sensor (IRST).

GE has been working for some years on improved F414s, but has been offering two options: the more efficient Enhanced Durability Engine (EDE) and the Enhanced Performance Engine (EPE) with up to 20% more intermediate and maximum thrust. Now GE and Boeing have decided to offer a single configuration that will deliver either EDE or EPE characteristics with a software switch, with the extra thrust to be used in wartime.

The new engine will shorten the F/A-18 's transonic acceleration time to 50 sec. from 72 (carrying up to four AIM-120 missiles in the centerline weapon pod) while reducing fuel burn and maintenance costs at the standard thrust setting. The engine would be available in 2018, and save more than $5 billion over the life of the Super Hornet/Growler fleet, the companies say.

The upgrades have been on offer for some time to export customers under the Super Hornet International Road Map banner. They are available individually and are retrofittable to in-service FA-18E/GFs and EA-18Gs, Gibbons says. “They are modular. You can operate in a first-day-of-war anti-access/area-denial environment with the conformal fuel tanks and external weapons pods, and on Day 5 or 6 take off the pods and use all 11 weapon stations.”

The Advanced Super Hornet concept is not targeted specifically at displacing the F-35C from Navy procurement plans, but at giving the service “affordable options,” whatever the eventual fleet mix, Gibbons maintains. The Super Hornet is expected to be the mainstay of the carrier-based fighter fleet to 2040 and beyond, and the upgrades offer options to keep the aircraft ahead of the threat after 2030, without adversely impacting its operating costs, he says.

Flight tests this year will be focused on measuring the signature reduction to validate the assumptions that have been used in modeling and simulation to demonstrate the Advanced Super Hornet's effectiveness in large-scale campaigns.

A new Super Hornet taken off the assembly line and leased from the Navy will be fitted with non-functioning conformal tanks and weapons pod as well as other signature improvements. Its radar cross-section will measured, with and without the upgrades, first in Boeing's near-field test facility in St. Louis then in flight against surface-to-air radars at the Navy's test range at NAS Patuxent River, Md.

The Navy would likely procure any upgrades in phases aligned with future budget-planning cycles, says Gibbons. First to be available will be the advanced crew station. The new displays are planned also for export F-15s, and Boeing will complete development in 2016. The Navy is interested already in the conformal tanks, to extend range and free up stores stations on the EA-18G; it could acquire them beginning in 2017-18. The conformal IRST could be available in 2018-20 as a follow-on to the tank-mounted sensor now in development.

After demonstrating the benefits of conformal tanks and weapons pod in flight, Boeing plans to continue risk reduction while it awaits a customer, Gibbons says.

With Bill Sweetman in St. Louis.




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Re: Super Hornet News

#5376 Mensagem por Penguin » Ter Jun 11, 2013 7:49 pm

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Re: Super Hornet News

#5377 Mensagem por Penguin » Ter Jun 11, 2013 8:33 pm

Carlos Lima escreveu:O Growler é uma aeronave fantástica. Conheço várias pessoas aqui de ribá que trabalham nele, e visitei a base dele em Whidbey algumas vezes visitando os esquadrões de lá, e em termos de interferência "ativa" é realmente pau para toda a obra.

Mas é bom lembrar que o seu papel na US Navy (e USAF, já que apoia a USAF também) é de "desestabilizador" de forças utilizando os seus Jammers, que interferem com datalink/radar e outras coisas... ou seja... utilizá-lo para "Ataque" ou interceptação é possível, mas existem outros meios que são mais dedicados para tal.

Quanto ao abate do F-22, o Typhoon também foi bem sucedido nos testes que fez ano passado em Nelis.

Mas é bom deixar claro que essas marquinhas são 'brincadeiras' e que o próprio Raptor é uma aeronave de díficil integração com outras aeronaves de um 'pacote' (forma preferida de ataque da OTAN/USA) porque ela realmente é algo de outra categoria. A sua furtividade, aliada a configuração "limpa" (por levar armamento interno) e TVC além dos seus sistemas eletrônicos são ultra avançados mesmo.

Mas como o assunto é o Growler, ele confere uma capacidade única a qualquer operador, mas por conta do alto grau de sigilo que alguns dos seus sistemas possui a aeronave australiana sera um pouco mais 'acanhada' e se o Brasil se interessar por lá, também sera algo mais "modesto".

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Re: Super Hornet News

#5378 Mensagem por Carlos Lima » Ter Jun 11, 2013 8:40 pm

E vai melhorar mais anda quando o ALQ-99 for substituído pelo NGJ (Next Generation Jammer) com capacidade AESA.

O ALQ-99 é praticamento o mesmo do EA-6B Prowler.

Mas assim como o ALQ-99, passará longe dos olhos da exportação.

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Re: Super Hornet News

#5379 Mensagem por Penguin » Ter Jun 11, 2013 8:45 pm

Carlos Lima escreveu:E vai melhorar mais anda quando o ALQ-99 for substituído pelo NGJ (Next Generation Jammer) com capacidade AESA.

O ALQ-99 é praticamento o mesmo do EA-6B Prowler.

Mas assim como o ALQ-99, passará longe dos olhos da exportação.

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Até porque, creio que não seja mais fabricado.

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Re: Super Hornet News

#5380 Mensagem por Carlos Lima » Ter Jun 11, 2013 9:00 pm

Penguin escreveu:
Carlos Lima escreveu:E vai melhorar mais anda quando o ALQ-99 for substituído pelo NGJ (Next Generation Jammer) com capacidade AESA.

O ALQ-99 é praticamento o mesmo do EA-6B Prowler.

Mas assim como o ALQ-99, passará longe dos olhos da exportação.

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CB_Lima
Até porque, creio que não seja mais fabricado.

[]s
Estava me referindo ao NGJ. ;)
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Re: Super Hornet News

#5381 Mensagem por Penguin » Ter Jun 11, 2013 9:21 pm

Carlos Lima escreveu:
Penguin escreveu: Até porque, creio que não seja mais fabricado.

[]s
Estava me referindo ao NGJ. ;)
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Já eu estava me referindo ao ALQ-99 que dificilmente poderia ser exportado, pois, creio, que não seja mais fabricado.
Acho que os australianos receberão ALQ-99 usados, recondicionados, dos estoques da USN.

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Re: Super Hornet News

#5382 Mensagem por knigh7 » Ter Jun 11, 2013 11:17 pm

Carlos Lima escreveu:E vai melhorar mais anda quando o ALQ-99 for substituído pelo NGJ (Next Generation Jammer) com capacidade AESA.

O ALQ-99 é praticamento o mesmo do EA-6B Prowler.

Mas assim como o ALQ-99, passará longe dos olhos da exportação.

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Mas vale ressaltar que embora o ALQ 99 seja importante, é apenas ele que não está disponível no GROWLER para a exportação.

Ele vem com outros sistemas de JAMMER como o AN/ALQ 227, sistema de inteligência de sinais, o AN/ALQ 218 etc. Caso a FAB opere o SH, eu acho interessante que a Força adquira alguns EA-18...




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Re: Super Hornet News

#5383 Mensagem por knigh7 » Qua Jun 12, 2013 12:25 am

LeandroGCard escreveu:
Luís Henrique escreveu:Tem razão em vários pontos Leandro.

Acontece que a maioria dos caças modernos possuem estes equipamentos, porém em menor quantidade e potência.
Como é o caso do Rafale, do Eurofighter, do Gripen e de todos os outros.

Outra coisa é que a maioria dos países NÃO possuem aeronaves dedicadas para ataque eletrônico.

E a terceira questão é que esta área está sempre em evolução. Portanto provavelmente daqui uns X anos, o F-35 terá uma capacidade de guerra eletrônica semelhante ao Growler, e não será um F-35 dedicado à isto. Será um F-35 multi-missão.

Sobre a parafernália eletrônica apenas para missões de defesa aérea, acho que é muito importante sim.
Lembre-se que os caças franceses como o Mirage F1 possuíam uma boa taxa de vitórias, até mesmo contra aeronaves mais poderosas, como o F-14, justamente por possuírem uma capacidade de contra-medidas eletrônicas muito poderosa.

Portanto, eu acredito que um Growler pode sim travar combates aéreos e sua capacidade de jamming e contra-medidas pode sim ser decisiva em um duelo contra outro caça.
Ou não?

Eu também, não entendo muito sobre isto, mas sei que todos os caças modernos possuem tais sistemas defensivos, e na minha cabeça, quanto mais MELHOR!!!
Pois é, tambem não é a minha área, mas por tudo que já li por aí os sistemas de ECM dos aviões de caça são diferentes em conceito dos utilizados pelo Growler.

Em caças a principal preocupação é detectar quando algum sensor (basicamente radares) ilumina o avião, e dar ao piloto o aviso disso e informações sobre a posição, a distância e o tipo de ameaça. Além disso alguns sistemas de despistamento (chaffs, flares e decoys) podem ser acionados automaticamente, e em alguns casos é usada também interferência eletrônica para tentar mascarar a assinatura do avião. Tudo isso para a proteção do próprio avião.

Já o Growler tem um perfil totalmente diferente. A idéia é identificar e mapear todas as assinaturas eletrônicas em uma grande área, não apenas de radar mas também de comunicação, navegação e o que mais for, e interferir ativamente de forma seletiva ou total sobre estas emissões, de forma a impedir seu uso prático pelo inimigo. Não se busca proteger a aeronave em si, mas sim negar ao inimigo o uso do espectro eletromagnético, causando perda da capacidade de comunicação, detecção, controle e navegação, levando-o à maxima confusão possível durante operações de ataque e minimizando sua capacidade de defesa. Só que para isso o Growler tem que transportar mais tripulantes (já li críticas dizendo que o trabalho é excessive até para dois tripulantes), um sistema elétrico muito mais elaborado e pesado e um equipamento volumoso, incluindo antenas internas e grandes poods externos, tudo isso limitando seu desempenho e principalmente sua capacidade de combate. Pelo que entendi o desempenho de um growler é equiparável a um F-18F carregado com uma boa carga de bombas ou seja, extremamente limitado para combate ar-ar. Além disso, com os sistemas ligados seu radar tem sérias limitações de desempenho e ele se transforma em um verdadeiro farol, denunciando precocemente sua posição e atraindo todos os sistemas de ECM/ECCM do inimigo, incluindo mísseis de vários tipos, sem contar que é um excelente aviso ao inimigo de que um ataque é eminente.

Na verdade isso me parece algo muito útil para atacar inimigos tecnologicamente defasados, mas pouco prático contra um inimigo bem preparado. Talvez por isso outros países não se dêem ao trabalho de ter aeronaves deste tipo. E definitivamente não me parece algo muito útil para se ter instalado em uma força de aviões de combate multifuncionais, mas apenas em plataformas especializadas dedicadas especificamente para a função de guerra electrônica. Esta é minha impressão, mas posso estar errado pois de fato esta não é a minha área.


Leandro G. Card

A EW é, sem dúvida, a área mais secreta da aviação.

Há 9 anos atrás eu comprei um livro que trata disso, e destina um capítulo específico ao Prowler. Ficou na minha resid6encia em São José do Rio Preto. Da p'roxima vez que eu for, eu o trago aqui para São Paulo. Evidentemente existe um certo déficit de informação na descrição de um ssitema desse tipo. Mas percebe-se que essa aeronave faz o diabo. Ela lança mão de várias configurações de acordo com a ameaça. Um aspecto interessante é que muitas vezes eles agem em dupla, com seus sistemas interagindo entre si para desnortear os mísseis a outras contramedidas do adversário...eles usam meios para burlar as contra-contra-medidas dos adversários.
Eu vou procurar transcrever aqui essas e outras partes do livro.


A área EW é uma área onde o desenvolvimento avança rápido, mutável, muito complexa, a eficácia de um sistema não é garantida, pois o adversário pode vir com um sistema modificado ou surpeender com um outro sistema sozinho ou trabalhando com aquele em conjunto ou com outros.

Misseis antiaéreos com capacidade home-on-jam tem suas vantagens e ele são feitos para ser uma resposta aos jammers mesmos. Mas se o outro lado continua a desenvolver jammers é porque consideram que aqueles mísseis podem ser vencidos. E assim vai....


Abraços




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Re: Super Hornet News

#5384 Mensagem por knigh7 » Qua Jun 12, 2013 12:52 am

Carlos Lima escreveu:O Growler é uma aeronave fantástica. Conheço várias pessoas aqui de ribá que trabalham nele, e visitei a base dele em Whidbey algumas vezes visitando os esquadrões de lá, e em termos de interferência "ativa" é realmente pau para toda a obra.

Mas é bom lembrar que o seu papel na US Navy (e USAF, já que apoia a USAF também) é de "desestabilizador" de forças utilizando os seus Jammers, que interferem com datalink/radar e outras coisas... ou seja... utilizá-lo para "Ataque" ou interceptação é possível, mas existem outros meios que são mais dedicados para tal.

Quanto ao abate do F-22, o Typhoon também foi bem sucedido nos testes que fez ano passado em Nelis.

Mas é bom deixar claro que essas marquinhas são 'brincadeiras' e que o próprio Raptor é uma aeronave de díficil integração com outras aeronaves de um 'pacote' (forma preferida de ataque da OTAN/USA) porque ela realmente é algo de outra categoria. A sua furtividade, aliada a configuração "limpa" (por levar armamento interno) e TVC além dos seus sistemas eletrônicos são ultra avançados mesmo.

Mas como o assunto é o Growler, ele confere uma capacidade única a qualquer operador, mas por conta do alto grau de sigilo que alguns dos seus sistemas possui a aeronave australiana sera um pouco mais 'acanhada' e se o Brasil se interessar por lá, também sera algo mais "modesto".

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Mas tem uma diferença: os exercicios militares circunscritos às FFAA americanas, os sistemas não são "capados", como ocorre quando estes estão treinando com forças estrangeiras, como no caso do typhoon.

Nos exercícios internos eles testam os limites, estão sem amarras.

Existe diferença entre o abate de um F22 por um typhoon e um outro pelo Growler.

Aquela marquinha no growler de um F22 abatido é de brincadeira por não ter sido abatido de fato. Mas é de verdade pelo merecimento, onde os 2 caças no enfrentamento puderam dispor de todos os seus sistemas e usar todos os potenciais deles.

Abraços




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Carlos Lima
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Re: Super Hornet News

#5385 Mensagem por Carlos Lima » Qua Jun 12, 2013 1:44 am

knigh7 escreveu:
Carlos Lima escreveu:O Growler é uma aeronave fantástica. Conheço várias pessoas aqui de ribá que trabalham nele, e visitei a base dele em Whidbey algumas vezes visitando os esquadrões de lá, e em termos de interferência "ativa" é realmente pau para toda a obra.

Mas é bom lembrar que o seu papel na US Navy (e USAF, já que apoia a USAF também) é de "desestabilizador" de forças utilizando os seus Jammers, que interferem com datalink/radar e outras coisas... ou seja... utilizá-lo para "Ataque" ou interceptação é possível, mas existem outros meios que são mais dedicados para tal.

Quanto ao abate do F-22, o Typhoon também foi bem sucedido nos testes que fez ano passado em Nelis.

Mas é bom deixar claro que essas marquinhas são 'brincadeiras' e que o próprio Raptor é uma aeronave de díficil integração com outras aeronaves de um 'pacote' (forma preferida de ataque da OTAN/USA) porque ela realmente é algo de outra categoria. A sua furtividade, aliada a configuração "limpa" (por levar armamento interno) e TVC além dos seus sistemas eletrônicos são ultra avançados mesmo.

Mas como o assunto é o Growler, ele confere uma capacidade única a qualquer operador, mas por conta do alto grau de sigilo que alguns dos seus sistemas possui a aeronave australiana sera um pouco mais 'acanhada' e se o Brasil se interessar por lá, também sera algo mais "modesto".

[]s
CB_Lima
Mas tem uma diferença: os exercicios militares circunscritos às FFAA americanas, os sistemas não são "capados", como ocorre quando estes estão treinando com forças estrangeiras, como no caso do typhoon.

Nos exercícios internos eles testam os limites, estão sem amarras.

Existe diferença entre o abate de um F22 por um typhoon e um outro pelo Growler.

Aquela marquinha no growler de um F22 abatido é de brincadeira por não ter sido abatido de fato. Mas é de verdade pelo merecimento, onde os 2 caças no enfrentamento puderam dispor de todos os seus sistemas e usar todos os potenciais deles.

Abraços
So para esclarecer... Os Typhoons chegaram 2 semanas antes de qualquer outro Pais para justamente treinarem Full, e inclusive existem ingleses até qualificados como Instrutores do F-22. A turma aqui diz pelo menos 2.

A Inglaterra possui privilégios que nenhum outro país possui no que diz respeito a integração/exercícios com a USAF e eles fazem o mesmo com os Americanos.

[]s
CB_Lima




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