Conflito no Mali
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- faterra
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Re: Conflito no Mali
No primeiro momento a França enviou 550 legionários, e deverá chegar a 750 de imediato.
Segundo notícias de hoje cedo, a França pode chegar a colocar até 2500 legionários.
Segundo notícias de hoje cedo, a França pode chegar a colocar até 2500 legionários.
Um abraço!
Fernando Augusto Terra
- henriquejr
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Re: Conflito no Mali
Esses franceses são espertos mesmo, mandam logo os legionários, que são formados por pessoas de outros países. Se alguns deles morrerem ninguém vai para as ruas protestar. São tão medrosos que criam uma tropa de linha de frente formada por não franceses!
.
- henriquejr
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- suntsé
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Re: Conflito no Mali
Eu acho até inteligente. da para dafender os próprios interesses geopoliticos. Senão o povo cai matando em sima....afinal qual francês vai querer seu filho em um buraco daqueles?henriquejr escreveu:Esses franceses são espertos mesmo, mandam logo os legionários, que são formados por pessoas de outros países. Se alguns deles morrerem ninguém vai para as ruas protestar. São tão medrosos que criam uma tropa de linha de frente formada por não franceses!
- Sterrius
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Re: Conflito no Mali
França ta longe de ser o unico país com uma legião estrangeira. Tb acho inteligente essa manobra como forma de dar uma opção para imigrantes entrarem legalmente de maneira simples e sem burocracia. Mas tb uma forma de diminuir a pressão popular nessas ações que tem baixas.
- marcelo l.
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Re: Conflito no Mali
Bom, se pensarmos na história do país, a França vence e daqui a alguns anos outra revolta, é um ciclo que parece não terminar nunca assim como a seca no Sahel.FCarvalho escreveu:Primeiro Rafales, bombas e legionários. Depois o que virá?
abs.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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- talharim
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Re: Conflito no Mali
Provavelmente essas bichinhas francesas vao pedir ajuda para tropas de linha de frente inglesas e americanas .
Bem que poderiam chamar o contingente do ANZAC sao bastante eficientes depois de alguns goles de whisky vao parar a ofensiva somente depois de chegarem em Moscou .
Bem que poderiam chamar o contingente do ANZAC sao bastante eficientes depois de alguns goles de whisky vao parar a ofensiva somente depois de chegarem em Moscou .
"I would rather have a German division in front of me than a French
one behind me."
General George S. Patton.
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- FCarvalho
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Re: Conflito no Mali
Henrique, antes de mais nada, a Legião Estrangeira da França possui em seus quadros uma média de 75% de cidadãos franceses ocupando seus quadros, além do que, a maioria do quadro de oficiais e a cadeia de comando superior ser também de nacionalidade francesa. De estrangeira mesmo a Legião só tem a história e a tradição. Isto tudo apesar de a lei francesa proibir que franceses se alistem como tal na Legião. Mas nem por isso eles o deixam de fazer, alistando-se como canadenses, belgas ou qualquer outro país que tenha a língua francesa como idioma oficial. E detalhe que na hora do alistamento ninguém vai perguntar se tu estás dizendo a verdade ou não.henriquejr escreveu:Esses franceses são espertos mesmo, mandam logo os legionários, que são formados por pessoas de outros países. Se alguns deles morrerem ninguém vai para as ruas protestar. São tão medrosos que criam uma tropa de linha de frente formada por não franceses!
Esta tropa de elite das ffaa's francesas goza muito mais de admiração e respeito de parte da sociedade francesa do que a maioria das unidades regulares. E apesar de ser uma senhora de mais de 150 anos, ela continua tão ativa e eficiente quanto em seus anos de "puberdade", servindo à França e a seus interesses.
Melhor tropa de intervenção rápida os franceses ainda não inventaram, e dificilmente o farão. E a Legião continuará com sua tradição, agora como depois, de honrar sua bandeira e lema, como tropa ponta de lança da França.
ps: isso não é uma defesa apaixonada da Legião Estrangeira, mas apenas um adendo histórico para melhor compreensão e avaliação do que é esta instituição, que tanto quanto os Paras ou a Infanterie de Marine, faz parte intriseca das ffaa's francesas. É como nós aqui, com a Bgda Pqdt e o CFN.
abs.
Carpe Diem
- Penguin
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Re: Conflito no Mali
France Bolsters Force in Mali To Battle Insurgents
Jan. 15, 2013 - 04:58PM | By PIERRE TRAN | Comments
The French operation, dubbed Serval, will support the Malian government against the insurgents. It includes ground troops, light tanks, Mirage and Rafale fighter jets and Gazelle attack helicopters, backed by French military bases in Ivory Coast and Chad, Le Drian told a news conference on the fifth day of combat.
The aircraft have flown some 50 sorties since operations began Jan. 11, said the chief of the Defense Staff, Adm. Edouard Guillaud.
France is coordinating with its principal partners to further strengthen its intelligence capabilities, as indicated by U.S. Defense Secretary Leon Panetta, Le Drian said.
The French forces deployed within five hours of the order from President François Hollande for “quick and strong” action, Le Drian said.
France’s three objectives are: stop the insurgents’ offensive and the threat to the Malian state; preserve the sovereignty and integrity of Mali; and accelerate the tempo and international deployment of African forces to act against the rebels and the training by European forces of the Malian Army, Le Drian said.
Earlier in the evening, Prime Minister Jean-Marc Ayrault, along with Guillaud, Le Drian and other senior civilian and military officials, led a funeral tribute to an Army Air Corps pilot, Lt. Damien Boiteux, in the honor courtyard of the Invalides, a national monument to the Army.
Boiteux, attached to a special forces helicopter unit, died from wounds received on the first day of combat, when fighter jets and helicopters were used to block the insurgents’ advance toward the south of Mali and its capital, Bamako.
In the Mali campaign, France has deployed five air tankers; 12 fighters, including four Rafales, six Mirage 2000D bombers and two Mirage F1 CR reconnaissance planes; and five transport planes, comprising C-160 and C-130 airlifters.
The Rafale and Mirage 2000D are based at N’Djamena, Chad, while the F1 units are based at Bamako. Some 30 armored vehicles, including Sagaie light tanks and VAB troop carriers, arrived from the Licorne military mission in Ivory Coast.
French defense officials declined to confirm reports the government plans to commit a total of 2,500 troops to the Mali campaign. That figure compares to the 2,400 troops deployed in the Lafayette Task Force in Afghanistan, before France completed withdrawing troops from combat duties at the end of last year.
Jan. 15, 2013 - 04:58PM | By PIERRE TRAN | Comments
The French operation, dubbed Serval, will support the Malian government against the insurgents. It includes ground troops, light tanks, Mirage and Rafale fighter jets and Gazelle attack helicopters, backed by French military bases in Ivory Coast and Chad, Le Drian told a news conference on the fifth day of combat.
The aircraft have flown some 50 sorties since operations began Jan. 11, said the chief of the Defense Staff, Adm. Edouard Guillaud.
France is coordinating with its principal partners to further strengthen its intelligence capabilities, as indicated by U.S. Defense Secretary Leon Panetta, Le Drian said.
The French forces deployed within five hours of the order from President François Hollande for “quick and strong” action, Le Drian said.
France’s three objectives are: stop the insurgents’ offensive and the threat to the Malian state; preserve the sovereignty and integrity of Mali; and accelerate the tempo and international deployment of African forces to act against the rebels and the training by European forces of the Malian Army, Le Drian said.
Earlier in the evening, Prime Minister Jean-Marc Ayrault, along with Guillaud, Le Drian and other senior civilian and military officials, led a funeral tribute to an Army Air Corps pilot, Lt. Damien Boiteux, in the honor courtyard of the Invalides, a national monument to the Army.
Boiteux, attached to a special forces helicopter unit, died from wounds received on the first day of combat, when fighter jets and helicopters were used to block the insurgents’ advance toward the south of Mali and its capital, Bamako.
In the Mali campaign, France has deployed five air tankers; 12 fighters, including four Rafales, six Mirage 2000D bombers and two Mirage F1 CR reconnaissance planes; and five transport planes, comprising C-160 and C-130 airlifters.
The Rafale and Mirage 2000D are based at N’Djamena, Chad, while the F1 units are based at Bamako. Some 30 armored vehicles, including Sagaie light tanks and VAB troop carriers, arrived from the Licorne military mission in Ivory Coast.
French defense officials declined to confirm reports the government plans to commit a total of 2,500 troops to the Mali campaign. That figure compares to the 2,400 troops deployed in the Lafayette Task Force in Afghanistan, before France completed withdrawing troops from combat duties at the end of last year.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
- augustoviana75
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Re: Conflito no Mali
Além da fronteira natural, o Brasil está realizando muitos investimentos em países lusófonos africanos, como Angola. Acredito que o Governo Brasileiro tem que ajudar a evitar que essa onda de revoluções cheguem aos países que investimos.Carlos Lima escreveu:O problema é que a África é a fronteira natural do Brasil.
Ou nos importamos com eles ou os chineses se importam e aí é depois não reclamar.
[]s
CB_Lima
O nosso País está investindo lá, mas pensando duma maneira diferente, fomentando uma classe média local, com investimentos também numa agricultura mais produtiva, via tecnologia da Embrapa. Ajudando esse Países a virarem reais consumidores de produtos, e não somente produtores de insumos. Não podemos deixar todo esse esforço ser dizimado por ações de grupos que só querem ver o caos.
Se Portugal não tem condições econômicas de cuidar e proteger as antigas colônias portuguesas na áfrica, nós devemos cuidar sim, tal qual fizemos com Timor Leste.
[ ]´s
Re: Conflito no Mali
Uma das muitas hipoteses que estao circulando nos diversos foruns é que o apoio do conselho de segurança foi na verdade um consenso de partlha. Foi dada uma carta branca para o ressurgimento do cololonialismo europeu na Africa. Regioes que viram sua independencia surgir nos rastros da guerra fria vao ser novamente ocupadas. Tudo o que é necessario sao os motivos certos.
Com o fim do colonialismo nos anos 70, a europa se manteve com um forte apoio americano, e esse apoio foi possivel pela alavancagem com o fim do lastro fisico do dolar.
Com a virtual falencia americana, a Europa nao tem alternativas: Ou volta as suas antigas colonias ou aceita a decadencia.
Vemos uma redivisao da Africa senhores, e parece que a França se apressa a tomar sua parte.
Com o fim do colonialismo nos anos 70, a europa se manteve com um forte apoio americano, e esse apoio foi possivel pela alavancagem com o fim do lastro fisico do dolar.
Com a virtual falencia americana, a Europa nao tem alternativas: Ou volta as suas antigas colonias ou aceita a decadencia.
Vemos uma redivisao da Africa senhores, e parece que a França se apressa a tomar sua parte.
Re: Conflito no Mali
Uma das muitas hipoteses que estao circulando nos diversos foruns é que o apoio do conselho de segurança foi na verdade um consenso de partlha. Foi dada uma carta branca para o ressurgimento do cololonialismo europeu na Africa. Regioes que viram sua independencia surgir nos rastros da guerra fria vao ser novamente ocupadas. Tudo o que é necessario sao os motivos certos.
Com o fim do colonialismo nos anos 70, a europa se manteve com um forte apoio americano, e esse apoio foi possivel pela alavancagem com o fim do lastro fisico do dolar.
Com a virtual falencia americana, a Europa nao tem alternativas: Ou volta as suas antigas colonias ou aceita a decadencia.
Vemos uma redivisao da Africa senhores, e parece que a França se apressa a tomar sua parte.
Com o fim do colonialismo nos anos 70, a europa se manteve com um forte apoio americano, e esse apoio foi possivel pela alavancagem com o fim do lastro fisico do dolar.
Com a virtual falencia americana, a Europa nao tem alternativas: Ou volta as suas antigas colonias ou aceita a decadencia.
Vemos uma redivisao da Africa senhores, e parece que a França se apressa a tomar sua parte.
Re: Conflito no Mali
Uma das muitas hipoteses que estao circulando nos diversos foruns é que o apoio do conselho de segurança foi na verdade um consenso de partlha. Foi dada uma carta branca para o ressurgimento do cololonialismo europeu na Africa. Regioes que viram sua independencia surgir nos rastros da guerra fria vao ser novamente ocupadas. Tudo o que é necessario sao os motivos certos.
Com o fim do colonialismo nos anos 70, a europa se manteve com um forte apoio americano, e esse apoio foi possivel pela alavancagem com o fim do lastro fisico do dolar.
Com a virtual falencia americana, a Europa nao tem alternativas: Ou volta as suas antigas colonias ou aceita a decadencia.
Vemos uma redivisao da Africa senhores, e parece que a França se apressa a tomar sua parte.
Com o fim do colonialismo nos anos 70, a europa se manteve com um forte apoio americano, e esse apoio foi possivel pela alavancagem com o fim do lastro fisico do dolar.
Com a virtual falencia americana, a Europa nao tem alternativas: Ou volta as suas antigas colonias ou aceita a decadencia.
Vemos uma redivisao da Africa senhores, e parece que a França se apressa a tomar sua parte.