Noticias de Portugal
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- marcelo l.
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Re: Noticias de Portugal
Duas notícias do mesmo blog, como está a situação em Portugal, há um vídeo correndo da discussão do parlamento do Sr. Passos Coelho a fazer galhofa e o Dr. Relvas a divertir-se, isso é tudo menos governo para um momento crítico.
http://corporacoes.blogspot.com
A risota perante o sufoco fiscal
• Pedro Marques Lopes, O mais paciente dos povos:
‘(…) Portas já aguentou os enxovalhos que tinha de aguentar e o líder do CDS sabe que se pactuar com este brutal aumento de impostos perde toda a sua base de apoio e enterra definitivamente o que resta da sua credibilidade. É bem verdade que Portas perderá sempre, quer fique no Governo, quer saia. Mas também é verdade que a posição de Portas é insustentável. E não vale a pena apelar à compostura e lembrar a situação do País: a risota de Passos e Relvas quando Honório Novo mostrava a carta que Paulo Portas enviou aos militantes diz tudo sobre o sentido de Estado dos referidos senhores.’
-----------------------------
O Código do IMI foi aprovado quando a Dr.ª Manuela era ministra das Finanças de Barroso e tinha como secretário de Estado dos Assuntos Fiscais aquele ex-advogado do Benfica que aceitou como garantia para as dívidas fiscais do clube da águia as acções da SAD.
Esse código continha uma verdadeira bomba-relógio: um aumento colossal do imposto sobre os imóveis. Querendo que essa bomba-relógio explodisse nas mãos dos futuros governos, o governo da Dr.ª Manuela incluiu no código uma norma que estabelecia limites apertados para o aumento anual do IMI. Naturalmente, os sucessivos governos foram mantendo essa “cláusula de salvaguarda”… até que chegou agora ao poder o PSD em coligação com o partido do contribuinte.
Entretanto, foi concluída a avaliação geral do património imobiliário urbano, que se traduz em aumentos do valor patrimonial exorbitantes (como referem o Público e o DN).
É neste contexto que Vítor Gaspar, na conferência de imprensa de quarta-feira, comunica que, a par do exorbitante aumento do valor patrimonial dos imóveis, é revogada a “cláusula de salvaguarda”, pelo que o IMI vai disparar como nunca ninguém imaginou ser possível.
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A risota perante o sufoco fiscal
• Pedro Marques Lopes, O mais paciente dos povos:
‘(…) Portas já aguentou os enxovalhos que tinha de aguentar e o líder do CDS sabe que se pactuar com este brutal aumento de impostos perde toda a sua base de apoio e enterra definitivamente o que resta da sua credibilidade. É bem verdade que Portas perderá sempre, quer fique no Governo, quer saia. Mas também é verdade que a posição de Portas é insustentável. E não vale a pena apelar à compostura e lembrar a situação do País: a risota de Passos e Relvas quando Honório Novo mostrava a carta que Paulo Portas enviou aos militantes diz tudo sobre o sentido de Estado dos referidos senhores.’
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O Código do IMI foi aprovado quando a Dr.ª Manuela era ministra das Finanças de Barroso e tinha como secretário de Estado dos Assuntos Fiscais aquele ex-advogado do Benfica que aceitou como garantia para as dívidas fiscais do clube da águia as acções da SAD.
Esse código continha uma verdadeira bomba-relógio: um aumento colossal do imposto sobre os imóveis. Querendo que essa bomba-relógio explodisse nas mãos dos futuros governos, o governo da Dr.ª Manuela incluiu no código uma norma que estabelecia limites apertados para o aumento anual do IMI. Naturalmente, os sucessivos governos foram mantendo essa “cláusula de salvaguarda”… até que chegou agora ao poder o PSD em coligação com o partido do contribuinte.
Entretanto, foi concluída a avaliação geral do património imobiliário urbano, que se traduz em aumentos do valor patrimonial exorbitantes (como referem o Público e o DN).
É neste contexto que Vítor Gaspar, na conferência de imprensa de quarta-feira, comunica que, a par do exorbitante aumento do valor patrimonial dos imóveis, é revogada a “cláusula de salvaguarda”, pelo que o IMI vai disparar como nunca ninguém imaginou ser possível.
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"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Noticias de Portugal
Vai ter que mudar mesmo, nunca antes eu li sobre um presidente que fugiu de comemorar algo e a festa da República seria fechada.manuel.liste escreveu:Es evidente la comunion de intereses entre Francia, Italia, España y Portugal. Como economia mas grande del grupo le corresponde a Francia encabezar la ofensiva diplomatica que modifique la politica europea. El gobierno español esta deseando fervientemente sumarse al esfuerzo comun
http://www.libremercado.com/2012-10-05/ ... 276470599/
Alemania, Holanda y Finlandia suman 102 millones. Los cuatro paises del sur suman 182. Somos la mayoria de los ciudadanos de la Eurozona.
http://publico.pt/Pol%C3%ADtica/festa-f ... ca-1565970
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Re: Noticias de Portugal
O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) pediu esta quinta-feira a Cavaco Silva a apreciação preventiva da constitucionalidade do Orçamento do Estado para 2013, e denunciou que «o Governo continua a não querer respeitar a Constituição e o Tribunal Constitucional».
Em comunicado, o SMMP acusa também o Governo de «não respeitar os alertas do Presidente da República [PR]» e de querer «esmagar a classe média, levando à indigência quem vive do trabalho, e aumentando as desigualdades existentes na sociedade portuguesa».
A estrutura representativa dos magistrados considera que as medidas de austeridade anunciadas na quarta-feira «recaem novamente sobre os mesmos, agravando até a sua já muito difícil situação económica».
«O SMMP espera que o PR, em coerência com o que vem afirmando, solicite a apreciação preventiva da constitucionalidade da Lei do OE2013», refere-se no documento.
No entender do SMMP, «as concretas propostas apresentadas conseguirão precisamente o contrário: maior desigualdade e injustiça», ao contrário de o Governo «afirmar querer respeitar tal acórdão e a Constituição» e de referir até pretender «uma sociedade mais justa».
«Tratam de forma diferente pessoas com rendimentos iguais, e sacrificam muito mais alguns tipos de rendimento para benefício dos demais, ou seja, mantêm, no essencial, os critérios e iniquidades que levaram à declaração de inconstitucionalidade de algumas normas da Lei do Orçamento de 2012, acrescentando até novas formas de violação da Constituição», refere-se no comunicado.
O SMMP considera que existe «um desproporcionado e injustificado desequilíbrio entre os sacrifícios impostos aos titulares de rendimentos do trabalho e das pensões no setor público e os do setor privado».
Os magistrados observam ainda que «os trabalhadores do setor público sofrerão todas as medidas que recaem sobre os trabalhadores do setor privado, a isso acrescendo a perda de um salário (um dos subsídios) e a redução do vencimento (que vem desde 2011 e se manterá em 2013) que, para os magistrados, é de 10 por cento, o que equivale a mais do que um salário».
«Devido ao seu regime legal de exclusividade, (...) os magistrados serão particularmente afetados por estas novas medidas, que poderão significar uma redução na ordem dos 40 por cento face aos seus salários de 2010», considera o SMMP, denunciando que «continua a não haver verdadeira redução da despesa» do Estado.
No próximo ano, o Governo vai repor um subsídio aos funcionários públicos e 1,1 subsídios aos pensionistas e reformados, sendo esta reposição compensada nas contas do Estado com aumentos de impostos, disse o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, em conferência de imprensa, na quarta-feira.
Entre os aumentos de impostos está, por exemplo, sobretaxa extraordinária em sede de IRS em 2013, à semelhança do que aconteceu em 2011 (com o corte de metade do valor do subsídio de Natal acima do ordenado mínimo nacional), e ainda um aumento efetivo do IRS através da redução de escalões
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
Em comunicado, o SMMP acusa também o Governo de «não respeitar os alertas do Presidente da República [PR]» e de querer «esmagar a classe média, levando à indigência quem vive do trabalho, e aumentando as desigualdades existentes na sociedade portuguesa».
A estrutura representativa dos magistrados considera que as medidas de austeridade anunciadas na quarta-feira «recaem novamente sobre os mesmos, agravando até a sua já muito difícil situação económica».
«O SMMP espera que o PR, em coerência com o que vem afirmando, solicite a apreciação preventiva da constitucionalidade da Lei do OE2013», refere-se no documento.
No entender do SMMP, «as concretas propostas apresentadas conseguirão precisamente o contrário: maior desigualdade e injustiça», ao contrário de o Governo «afirmar querer respeitar tal acórdão e a Constituição» e de referir até pretender «uma sociedade mais justa».
«Tratam de forma diferente pessoas com rendimentos iguais, e sacrificam muito mais alguns tipos de rendimento para benefício dos demais, ou seja, mantêm, no essencial, os critérios e iniquidades que levaram à declaração de inconstitucionalidade de algumas normas da Lei do Orçamento de 2012, acrescentando até novas formas de violação da Constituição», refere-se no comunicado.
O SMMP considera que existe «um desproporcionado e injustificado desequilíbrio entre os sacrifícios impostos aos titulares de rendimentos do trabalho e das pensões no setor público e os do setor privado».
Os magistrados observam ainda que «os trabalhadores do setor público sofrerão todas as medidas que recaem sobre os trabalhadores do setor privado, a isso acrescendo a perda de um salário (um dos subsídios) e a redução do vencimento (que vem desde 2011 e se manterá em 2013) que, para os magistrados, é de 10 por cento, o que equivale a mais do que um salário».
«Devido ao seu regime legal de exclusividade, (...) os magistrados serão particularmente afetados por estas novas medidas, que poderão significar uma redução na ordem dos 40 por cento face aos seus salários de 2010», considera o SMMP, denunciando que «continua a não haver verdadeira redução da despesa» do Estado.
No próximo ano, o Governo vai repor um subsídio aos funcionários públicos e 1,1 subsídios aos pensionistas e reformados, sendo esta reposição compensada nas contas do Estado com aumentos de impostos, disse o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, em conferência de imprensa, na quarta-feira.
Entre os aumentos de impostos está, por exemplo, sobretaxa extraordinária em sede de IRS em 2013, à semelhança do que aconteceu em 2011 (com o corte de metade do valor do subsídio de Natal acima do ordenado mínimo nacional), e ainda um aumento efetivo do IRS através da redução de escalões
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
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- cabeça de martelo
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- marcelo l.
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Re: Noticias de Portugal
È que hoje em dia tem se desculpar pela escolha, mas (reforçando) foi uma escolha e já antes poderia ser a atual.
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- Túlio
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Re: Noticias de Portugal
INCRÍVEL! Viram o ÓBVIO...




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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Noticias de Portugal
Repete-se o que o FMI fez na Argentina.Túlio escreveu:
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- Bourne
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Re: Noticias de Portugal
Não é FMI. É culpa da UE. Eles são europeus que se entendam.
O Produto e emprego da periferia vai desmoronar e ser mais atacadas por especuladores do que está. Esse é o resultado da política de recuperação proposta pela cúpula da União Europeia. Enquanto para os do norte, especialmente Alemanha, Holanda, Dinamarca não está ruim. Enquanto puderem evitar mudar vão manter as posições atuais.
O Produto e emprego da periferia vai desmoronar e ser mais atacadas por especuladores do que está. Esse é o resultado da política de recuperação proposta pela cúpula da União Europeia. Enquanto para os do norte, especialmente Alemanha, Holanda, Dinamarca não está ruim. Enquanto puderem evitar mudar vão manter as posições atuais.
- augustoviana75
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Re: Noticias de Portugal
E normalmente, 100% das vezes, eles erram a mão.augustoviana75 escreveu:
FMI quando erra a mão, sai um belo desastre.... =/
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Re: Noticias de Portugal
A percepção que eu tenho é que o FMI é o elemento menos mau da troika. Os únicos que querem que exista crescimento económica. Os Europeus querem os despojos, controle estratégico e político. Já o FMI lembra-se que se os países intervencionados implodirem, não recebe o que emprestou e o que restar fica para a Alemanha, a preço de saldo. E com esses recursos ainda ganha mais competitividade em relação aos outros membros do FMI.
Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks
- marcelo l.
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Re: Noticias de Portugal
FMI, sempre teve o papel de ser o bicho papão, mas políticas conservadoras (é verdade) sempre tiveram o apoio dos governos que adoravam por que o povo responsabiliza-o sobre aqueles planos que só ferravam-no.
Para o povo, no caso o português, infelizmente fica a conta para pagar, sozinhos como se fossem os verdadeiros responsáveis e avalistas, como se o próprio FMI e outros organismos não avalizassem por anos condutas econômicas que levaram ao atual estado, só a guisa de explicação desse ponto, a quantos anos o Bourne fala que o Euro está errado, quer dizer que nenhum economista ou político da UE notou, houve algum alerta de algum organismo internacional para a população saber o que estava ocorrendo?
O grande pecado da existência do FMI não são suas prescrições, mas sim que ele aceita ano a ano vários erros e não alerta, quando chega a crise avisa que o povo tem que pagar por que foi ele ganhou, só se esquece que ninguém é obrigado a saber que aquele cenário era possível até por que o mesmo FMI dizia que as contas estavam ótimas.
Os verdadeiros malvados são quem geriu e levou Portugal para a quebra, o FMI encobre eles, por isso deveria ser extinto.
Para o povo, no caso o português, infelizmente fica a conta para pagar, sozinhos como se fossem os verdadeiros responsáveis e avalistas, como se o próprio FMI e outros organismos não avalizassem por anos condutas econômicas que levaram ao atual estado, só a guisa de explicação desse ponto, a quantos anos o Bourne fala que o Euro está errado, quer dizer que nenhum economista ou político da UE notou, houve algum alerta de algum organismo internacional para a população saber o que estava ocorrendo?
O grande pecado da existência do FMI não são suas prescrições, mas sim que ele aceita ano a ano vários erros e não alerta, quando chega a crise avisa que o povo tem que pagar por que foi ele ganhou, só se esquece que ninguém é obrigado a saber que aquele cenário era possível até por que o mesmo FMI dizia que as contas estavam ótimas.
Os verdadeiros malvados são quem geriu e levou Portugal para a quebra, o FMI encobre eles, por isso deveria ser extinto.
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Re: Noticias de Portugal
Existem muita gente fora e dentro da UE que crítica profundamento o modelo de integração monetária trazida com euro. Gente como Stiglitz, Krugman, Arestis e a francesada dos economistas estarrecidos que congrega os principais nomes da França.
O principal ponto é colocar países muito diferentes no mesmo saco e tratá-los como iguais quando não são. Ao longo do tempo mostraria a fragilidade e estouraria em algum ponto. Quando veio a crise financeira de 2007 - (...) que fez aparecer os problemas, inicialmente na Grécia e foi se espalhando para o resto do bloco. Outros são a falta de controle fiscal dos membros, consolidação da livre circulação de pessoas, bens e serviços, avaliação e combate as desigualdades. Uma sinalização de como está errada é trazer o FMI para discutir a renegociação das dívidas da periferia, quando deveria ser uma discussão interna da UE com ajuda e controle mútuo.
Entretanto, existiam partidários da posição que a política monetária não é importante e não afetaria as variáveis reais. Portanto, com euro ou sem euro, pouco mudaria no longo prazo. Assim, a moeda única foi implantada como simbolo de integração. As demais variáveis poderiam ser ajustadas ao longo do tempo. Não foi o que aconteceu. Hoje ainda persistem na insistência que o problema é fiscal e ponto, principalmente na Alemanha e BCE. O resultado é visto na Grécia, Portugal, Espanha, Itália e começa a chagar no norte com Alemanha, mesmo quem está fora da eurozona como Grã-Bretanha.
A experiência europeia foi tão traumática que a proposta de integração financeira como forma de proteção que é a opção feita pela Ásia. No Brasil a maior preocupação hoje em dia é fragilidade externa e como uma integração financeira na América do Sul e BRIC pode ser benfica ou não. A diferença principal dessa opção é que os países se mantem livres para agir. Entretanto, mantém instituições regionais para financiar projetos de infraestrutura, integração, desenvolvimento regional e, para o curto prazo, administrar crises e proteger os membros.
O principal ponto é colocar países muito diferentes no mesmo saco e tratá-los como iguais quando não são. Ao longo do tempo mostraria a fragilidade e estouraria em algum ponto. Quando veio a crise financeira de 2007 - (...) que fez aparecer os problemas, inicialmente na Grécia e foi se espalhando para o resto do bloco. Outros são a falta de controle fiscal dos membros, consolidação da livre circulação de pessoas, bens e serviços, avaliação e combate as desigualdades. Uma sinalização de como está errada é trazer o FMI para discutir a renegociação das dívidas da periferia, quando deveria ser uma discussão interna da UE com ajuda e controle mútuo.
Entretanto, existiam partidários da posição que a política monetária não é importante e não afetaria as variáveis reais. Portanto, com euro ou sem euro, pouco mudaria no longo prazo. Assim, a moeda única foi implantada como simbolo de integração. As demais variáveis poderiam ser ajustadas ao longo do tempo. Não foi o que aconteceu. Hoje ainda persistem na insistência que o problema é fiscal e ponto, principalmente na Alemanha e BCE. O resultado é visto na Grécia, Portugal, Espanha, Itália e começa a chagar no norte com Alemanha, mesmo quem está fora da eurozona como Grã-Bretanha.
A experiência europeia foi tão traumática que a proposta de integração financeira como forma de proteção que é a opção feita pela Ásia. No Brasil a maior preocupação hoje em dia é fragilidade externa e como uma integração financeira na América do Sul e BRIC pode ser benfica ou não. A diferença principal dessa opção é que os países se mantem livres para agir. Entretanto, mantém instituições regionais para financiar projetos de infraestrutura, integração, desenvolvimento regional e, para o curto prazo, administrar crises e proteger os membros.
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Re: Noticias de Portugal
E dizer que o Mercosul era para dar nisso, na origem...
BOURNE PARA MINISTRO DA FAZENDA!!!




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Re: Noticias de Portugal
Sim
A moeda única era considerada um pilar para a integração do mercosul. Está no carta de criação do bloco. Entretanto, como o brasil é unilateral é o lobby interno é forte, a ideia ficou para depois e jogaram no lixo após a crise de 1998/1999.



A moeda única era considerada um pilar para a integração do mercosul. Está no carta de criação do bloco. Entretanto, como o brasil é unilateral é o lobby interno é forte, a ideia ficou para depois e jogaram no lixo após a crise de 1998/1999.