Noticias de Portugal

[Paisano]

PT, o problema de Tugalandia é "resolvível" enviando uma certa turminha para passar uma temporada na cadeia.

Aqui no Brasil temos sérios problema de impunidade, mas Tugalandia conseguiu a façanha de ser pior do que nós nessa área.

De tudo que eu já li neste tópico, percebe-se que vários deputados, primeiros ministros e presidentes de Tugalandia deveriam estar em cana.

A crise financeira de Tugalandia não terá solução através de TROIKAS ou "enrolações do gênero" (vide o que essa turma fez na Argentina), mas com justiça criminal séria e cadeia.

La falta de competitividad no se arregla metiendo a politicos en la carcel. Tiene mas sentido hacer caso a las recomendaciones del FMI

El caso argentino fue muy claro: perdieron competitividad, y en lugar de hacer reformas se contentaron con vivir unos años por encima de sus posibilidades (como España en 2004-2008). Cuando se acabo la fiesta tuvieron que devaluar. Hoy dia siguen teniendo un riesgo pais mucho mas alto que Portugal, y una inflacion descontrolada. Siguen tan poco competitivos como hace diez años

Argentina no es ejemplo de nada, y mucho menos para Portugal

Manuel,

O FMI literalmente quebrou a Argentina.

Deixo abaixo um estudo sobre as relações FMI/Argentina:



Um abraço.

[pt]

PT, o problema de Tugalandia é "resolvível" enviando uma certa turminha para passar uma temporada na cadeia.

Aqui no Brasil temos sérios problema de impunidade, mas Tugalandia conseguiu a façanha de ser pior do que nós nessa área.

De tudo que eu já li neste tópico, percebe-se que vários deputados, primeiros ministros e presidentes de Tugalandia deveriam estar em cana.

A crise financeira de Tugalandia não terá solução através de TROIKAS ou "enrolações do gênero" (vide o que essa turma fez na Argentina), mas com justiça criminal séria e cadeia.

Paisano ->
Você já pensou que o que leu neste fórum pode ser condicionado por raciocinios que são condicionados por um pequeno número de pessoas ?
É muito fácil e muito perigoso, mandar a democracia para a cadeia, acusando todos os políticos de serem corruptos.

Essa aliás é uma velha máxima. Acusar todos e toda a gente de ser corrupta e ladra. Assim, nunca se fará nada contra os verdadeiros ladrões.
Os portugueses como a esmagadora maioria dos povos têm uma memória politica muito curta.
A maior parte das pessoas vê que lhe foram ao bolso, mas não entende o que aconteceu em 2008.

Em 2008 a dívida externa portuguesa pulou de forma abrupta, porque os senhores que estavam no poder, acharam que os alemães tinham dado luz verde para aumentar o deficit para fazer frente à crise mundial.

O imbecil do primeiro ministro Sócrates, que diz que leu Keines, mas que aparentemente nem consegue ler um livro do tipo patinhas, achou que essa era a solução e foi na conversa, que afinal até dava votos.

Aumentou o salário dos funcionários publicos, aumentou o número de subsidios e de programas sociais, esperando que o dinheiro que estava a injetar na economia, servisse para criar novas empresas, novos postos de trabalho.

Mas nada disso acontece em Portugal e toda a gente tinha a obrigação de entender isso porque desde o ano 2000 que se percebia que isso não era solução.
O dinheiro era investido na economia e alimentou importações, até de mão de obra.
Fizemos investimentos em construção civil, para os quais nem tinhamos mão de obra e importámos imigrantes até do Paquistão para construir estradas e pontes.

Os pacotes de investimento, acabaram servindo para injetar dinheiro na economia até do Paquistão, mas não na economia portuguesa.
E o pior é que se os governos não tivessem feito isto, seriam acusados de não estar a cumprir o seu papel.

A constituiçao e a lei dão direitos aos portugueses que os governos devem respeitar. Para isto devem fazer o que estiver ao seu alcance.
Como o pais não produzia o suficiente, os governos endividaram-se.
Há também corrupção a acompanhar todo este processo, acredito que sim. Mas a corrupção é consequência de decisões desastrosas tomadas pelos governos. Ela não é o principal problema.

Por isso, se você prender os corruptos, teria outros governo e outra classe de corruptos que apareceria como aparecem os cogumelos.

Os problemas atuais, decorrem da incapacidade da maior parte da população em entender a catástrofe em que os socialistas meteram o país.

Prova disso, é que a sondagem a que você faz referência, volta a colocar na frente o partido que é responsável pelo click de 2008, que levou ao total descontrolo das contas públicas.

Portugal já tinha deficit antes de 2008 e já tinha dívida, mas uma coisa é ter uma dívida controlada (quando se tem pelo menos um plano para pagar) e outra coisa é começar a gastar dinheiro que se pede emprestado, tendo como única garantia de pagamento, as orações a nossa senhora que o ministro reza todas as noites.

A nossa senhora não aceitou os pedidos e por isso estamos como estamos.
Agora, prender os ministros serviria para tanto quanto prender a nossa senhora, por falta de patriotismo.
O problema é que não temos dinheiro para pagar os salários.

Cumprimentos

[cabeça de martelo]

No Fórum Defesa se as eleições fossem hoje os resultado seriam estes:

PSD (centro-direita, PNR (extrema-direita), CDU (extrema-esquerda) e "branco" empatados.

Eu sou um dos que contribuiu no "branco", desta vez vai ser, não voto em palhaços, mas voto, por isso só posso votar em branco.

[pt]

Paisano ->

-> Em primeiro lugar, Portugal pediu dinheiro não ao FMI mas à Troika, ou seja, ao FMI , à Comissão Europeia e ao Banco Central Europeu.

-> Em segundo lugar, a Argentina não fazia parte da organização economia que lhe estava a emprestar o dinheiro.

-> Em terceiro lugar, a Argentina não utilizava uma moeda sobre a qual o governo argentino não tinha controle.

-> Em quarto lugar, a Argentina tinha controle sobre as taxas de juro.

Não podemos comparar as crises da dívida soberana nos países europeus com nada, porque até hoje nada se parece com o que aconteceu.
Os países que estão em crise, têm um historial de desgoverno economico e uma tradicinal tendência para gastar o que não têm.

Não adianta colocar as culpas em quem empresta dinheiro, quando e responsabilidade está em quem pediu demais e gastou o que não tinha.
No caso português com a agravante de a crise ser provocada por um governo eleito pelo povo.

Tudo isto tem a ver com um modo de vida e uma forma de olhar para a sociedade e para a economia. O antigo PM e PR, Mário Soares, ainda hoje diz que no tempo dele, telefonavam-lhe a meio da noite a dizer que no dia seguinte era a bancarrota.

Soares afirma sem qualquer ponta de pudor, que tudo se resolvia no dia seguinte e que afinal não havia problema.
Mas é o mesmo bandido que lançou milhares de portugueses para a miséria e para situações de fome e chegou a afirmar na televisão que isso era mentira.
E é esse mesmo Partido Socialista, que provocou este buraco e que agora lidera as sondagens outra vez.


E o problema a somar a todos estes, é que não há partidos alternativos. A esquerda portuguesa está dividida entre dois partidos de inspiração soviética, cada um mais disparatado que o outro (trotskistas do bloco de esquerda e estalinistas do Partido Comunista).

À esquerda do PS, a esquerda portuguesa, é toda ela de inspiração soviética, tendo como referência ideológica dois genocidas.

Como podemos votar nas alternativas ?

E alguém acredita que os comunistas são menos ladrões ?
Eu ainda lembro das faltas de comida nos supermercados, dos tiros de G-3 à minha porta, dos gangs de comunistas que espancavam as pessoas de outros partidos no meio da rua.
E tudo em nome da revolução e da luta pelo socialismo.

Não podemos prender toda a gente.
Teriamos que prender o próprio país.

[Paisano]

PT, não creio que ideologizar o debate seja uma boa solução, porque os erros na condução da economia de Tugalandia foram praticadas tanto pela direita como pela esquerda.

Aliás, afirmar que o sócas é de esquerda, equivale a dizer que o Pzito (cuja ausência do DB é muito sentida ) é torcedor do Porto.

[tflash]

PT, não creio que ideologizar o debate seja uma boa solução, porque os erros na condução da economia de Tugalandia foram praticadas tanto pela direita como pela esquerda.

Aliás, afirmar que o sócas é de esquerda, equivale a dizer que o Pzito (cuja ausência do DB é muito sentida ) é torcedor do Porto.

O facto é que tanto o Sócrates é de esquerda que foi eleito representante do maior partido da mesma. Há a ideia de desresponsabilizar a esquerda das más governações que endividaram o país mas estiveram lá todos. Mesmo a esquerda radical votou a favor dos projectos ruinosos. Tudo o que fosse construir, melhorar e por aí adiante a esquerda (e não só) votava a favor.

A população Portuguesa sempre votou em quem fizesse mais obras porque se percepcionava as obras como progresso e o estado como centro de emprego. Mesmo para um privado, ter o cliente "Estado Português" era vantajoso porque se podiam fazer preços altíssimos com aprovação garantida desde que se desse alguma coisa ao responsável por supervisionar e ao chefe deste. Toda a gente sabia e aceitava que fosse assim.

Nunca ninguém explicou onde é que ia buscar o dinheiro. Se somarmos isso aos custos de sustentar tanto corrupto à boa vida, temos o Portugal moderno. O país que deixou morrer empresas inovadoras e competitivas, geridas por gente honesta para favorecer sobornistas, compadres cujas empresas eram e ainda são esquemas de extorsão ao contribuinte português.

Isto existe desde a empresa de jardinagem que trata dos canteiros de uma qualquer junta de freguesia (orgão mais pequeno do poder local) a fornecedores de bens e serviços de milhões.

Daí que se fale muito na redução de despesas pelo estado. Eu penso que se fizessem auditorias a sério, em todos os órgãos de poder, era possível equilibrar o orçamento e ter talvez um superavit.

[cabeça de martelo]

A responsabilização pelos actos cometidos durante o exerciciode funções em cargos politicos deve ser a regra e a não a excepção. Nada dava-me mais satisfação do que ver o Cavaco e companhia e o Sócrates e companhia todos na prisão.

Mas isso é ficção cientifica estamos a falar de um país onde os papéis desaparecem de ministérios, tribunais, etc; com uma facilidade incrivel e nunca se apura quem foi o responsável!

[pt]

Não é possivel deixar de ideolojizar qualquer debate, quando foi em nome de uma ideologia e de uma teoria economica e politica defendida pela esquerda, que a situação chegou onde chegou.

Quando nós vemos os protestos na rua, vemos o Partido Comunista a aproveitar e a tentar ganhar votos e apoios que de outra forma não conseguiria.
Há uma luta politica pelos votos na rua e as manifestações daqui para frente serão apenas isso.

O Partido Comunista não acredita na Democracia do voto, só acredita na Democracia da Rua.

Essa Democracia da Rua, eu já a vi, e não gosto.
Por isso, sempre que me dizem que se deve respeitar o que a rua diz e não o que diz o voto, eu fico de pé atrás.

Tanto esquerda como direita cometeram erros, mas a situação atual é culpa e responsabilidade exclusiva do governo do socialista José Sócrates e da elite vendida desse partido.

A dívida externa portuguesa é um problema, mas ficou fora de controlo depois de 2008.

E aparentemente já toda a gente esqueceu disso.
Toda a gente acusa toda a gente, todos têm culpa de tudo e ninguém é honesto.
Isso não é verdade.
Os próprios socialistas e a esquerda portuguesa tudo têm feito para apagar a responsabilidade criminal que têm nesta história toda.

Se os partidos da esquerda soviética tinham alternativas e outras ideias porque se recusaram sequer a falar com o FMI, com a Comissão Europeia e com o BCE ?

A esquerda portuguesa é a esquerda do Bota Abaixo. Estará sempre e eternamente contra tudo, até à vitória final.

Não podemos esquecer isso.
Porque os protestos são essencialmente ideologicos e aproveitam o descontentamento de uma parte da população que legitimamente achou que os sacrificios pedidos estavam a ultrapassar as marcas.

Isso deve-se a um excesso neo-liberal do governo português, que aparentemente, como Mário Soares na década de 1970/1980 perdeu o contato com o país real.

Tudo isto é ideologia.
Tudo tem sido feito segundo a cartilha de cada um dos lados.

Logo, não há como deixar de referir as ideologias que estão na origem das discussões e dos protestos.

Eu gostaria era de ver soluções, e ninguém tem.
O problema é muito simples:

DE ONDE VEM O DINHEIRO PARA PAGAR OS SALÁRIOS ?

Um doce, para quem conseguir isso, sem reduzir salários, sem reduzir benefícios sociais e sem empurrar a dívida para que netos e bisnetos desta geração fiquem empenhados até às orelhas.

[Paisano]

Então, vivas ao tio PP?

[pt]

Então, vivas ao tio PP?

A situação é muito complicada e qualquer pessoa que a analise com cuidado e com um mínimo de isenção e distância (quando isso é possível) chegará sempre à mesma conclusão.

Não é uma questão de Paulo Portas, Joaquim Janela ou Zé do Telhado. É uma questão de dinheiro acima de tudo.

As pessoas são facilmente manipuladas e sempre que eu vejo muita gente junta, em que cada um diz uma coisa diferente, isso torna-se evidente.

Nenhuma manifestação e nenhum ponto de vista que não passe pelo que passou em 2008, responsabilizando o governo do Partido Socialista e da esquerda portuguesa pode ser considerada como significativa.

Estamos como estamos sempre. O «Zé Povinho» critica quem lhe está a mexer no bolso, mas esquece quem causou o problema. E eu acho que não é honesto atacar este governo, por tentar resolver a porcaria que os camaradas socialistas fizeram.

E por amor de Deus.
O Partido Socialista é um partido de esquerda, com matriz marxista claríssima.
Îsto já parece uma doença e sempre que um governo de esquerda governa mal, é acusado de ter uma política de direita.

A politica que se seguiu a 2008 é uma politica Keinesiana e tipicamente socializante de investimento macisso do Estado e injeção de dinheiro na economia para tentar criar crescimento económico.
Essa politica opõe-se à escola de Chicago com Friedman e ao conservadorismo monetarista de Friedrich Hayek, defendido por tanta gente desde os anos 60 e que levou Hayek a receber o premio Nobel.

A economia portuguesa não estava em condições de receber um choque de dinheiro em 2008 e era óbvio que não íamos chegar a lado nenhum.
A economia portuguesa por ser extremamente aberta não conseguiu gerar um ciclo de investimento virtuoso, em que o dinheiro investido se transforma em mais dinheiro e faz rodar a economia, cria emprego, cria empresas e cria riqueza sobre a qual vão incidir os impostos que vão pagar o dinheiro que o estado pediu emprestado para gerar o crescimento.

Por isso, o dinheiro investido, desapareceu em subsidios que os portugueses gastaram a comprar produtos importados, ao mesmo tempo que as exportações ficavam num marasmo total, sem que nada se fizesse para as potenciar.

Isto é tudo culpa do governo socialista.
Eles são responsáveis sim.
E no dia em que os portugueses entendessem o que aquela gente fez, os portugueses queimavam a sede dos socialistas no Largo do Rato em Lisboa.

Mas como todos os povos o portuga tem fraca memória.

E não adianta de nada prender uns quantos.
Por acaso os problemas do Brasil desapareceram com a prisão de algum Marajá no tempo do Collor ?

E é sempre muito perigoso resolver as coisas removendo pessoas prendendo gente. No passado também se pensava em resolver as coisas «removendo o problema», ou seja matando.
Hoje, não se pede para matar as pessoas, pede-se para prender. Mas a ideia é a mesma. A ideia de que punindo uns quantos, o problema - que é geral - se resolve.

Não resolve.
Não resolveu nunca em nenhum país do mundo.

Logo, as pessoas precisam entender que esta situação é resultado das suas próprias opções. O portuga quer tudo, quer escola ao pé de casa, quer ter pavilhão com piscina em cada freguesia, quer ter estádio de futebol em cada municipio, quer ter um hospital em cada cidade e um posto médico em cada aldeia, mas esquece que isso é um direito escrito na lei, mas um direito que os portugueses não têm como pagar com o dinheiro dos seus impostos.

Nós não temos dinheiro para sustentar o nível de vida que temos. Essa é a realidade trágica. E mesmo que acabemos com a corrupção toda, mesmo assim não teriamos dinheiro suficiente para isso.
Essa é a realidade trágica que ninguém parece querer ver.

[Túlio]

Uma dúvida sobre um item que foi citado neste tópico:

SALÁRIO MÍNIMO - Sem sombra de dúvida o de Portugal está ao dobro do Brasileiro. Aqui ele serve para pagar mão de obra sem qualquer especialização; a especializada ganha, via de regra, bem mais (por exemplo, um engenheiro de boa qualidade - não a cambada que faz concurso para a IMBEL - começa na faixa de 4 a 5 mil e vai subindo, técnicos bem formados e com experiência/cursos extras ficam por aí ou mesmo acima). Como está o salário para este tipo de mão de obra em Portugal?

Pergunto porque não sei mesmo. E acrescento que falo da MÉDIA...

[pt]

Há uns anos atrás, os dados apontavam para que entre 2% a 5% da população ganhasse salário mínimo.

O salário médio em Portugal está em volta dos 800 Euros ou aproximadamente R$ 2100.
Naturalmente que uma pessoa com alguma qualificação conseguirá um salário acima da média.
Os valores são muito diferentes e alteram-se de ramo para ramo de atividade.

Há salários entre os €2500 a €3.000 (R$ 6500 / 7800) para pessoas com qualificações elevadas.
O problema é que o número de empregos é reduzido e as empresas não estão a apostar em pessoal qualificado, ainda mais quando temos muita gente formada mas sem experiência.

Esses, normalmente ficam contentes se conseguirem um emprego a ganhar entre €500 a €1000.

No entanto, o problema não são esses.
O problema, tanto em Portugal como no Brasil é a maioria e a maioria não é qualificada.
Às vezes parece que as pessoas vivem no mundo da lua.
Eu já falei com um brasileiro que tinha vindo do interior do Pernambuco. Nunca tinha visto o Rio de Janeiro nem São Paulo e viu o Recife quando voou para Lisboa.
Lisboa é a única cidade relativamente grande que conheceu. Ganhava cerca de 1000 Euros por mês e tinha dois empregos.
Não tinha qualquer qualificação e dizia que nem pensava em voltar para o Brasil, porque ali nunca conseguiria ganhar nem a metade do que ganhava em Portugal.

As pessoas com maiores qualificações até voltam para o Brasil, mas os outros nem pensam nisso.
E eu normalmente falo destes.
O nosso problema não são os engenheiros, são as pessoas com qualificações baixas e médias e são os reformados (aposentados) cuja pensão de reforma média é de €410 (menos de R$ 1100). Depois há os valores mínimos que são atribuidos em casos especiais (embora alguns desses subsidios tenham sido ou esteja previsto que sejam retirados).

Eu não sei quanto consegue de aposentadoria, um trabalhador agricola brasileiro, nem de um trabalhador não qualificado.

[Bourne]

A conversa está muito doida.

Lanço duas perguntas

A primeira, o Brasil tende a agir unilateralmente quando é de seu interesse, principalmente quando envolve países menores. Independente do governo. Foi o que matou o Mercosul em 1999, O Brasil largou a paridade cambial com o dólar e deixou os outros se virarem. Como também, nunca aplicou os programas de liberalização e readequação produtiva que a Argentina fez. Era para ser uma UE na América do Sul e não deu certo. No governo Lula e Dilma, existe gente que quer o modelo asiático de integração que é cada um por si. O embrião está presente nos últimos anos na Unasul e começando a aparecer no Mercosul.

A segunda, um projeto de integração nos moldes da União Europeia demorou cinquenta anos para chegar ao estágio atual. Mesmo assim, longe de uma real integração e cheia de problema que se acumulam, conflitos internos e uma separação crescente entre credores e devedores. Está cada vez mais difícil avançar na integração considerada fundamental para tirar a eurozona da crise. Isso para países semelhantes. São todos europeus.

Será que vai ser diferente com Brasil, Portugal e Angola sobre a mesma moeda, políticas e demais?

Uma coisa é considerar importante as relações com povos de língua portuguesa. Outra é querer casar. Supondo que exista. É uma questão de tempo até começarem a queimar bandeiras brasileiras e denunciar a tentativa de criar o império do pindorama.

[Andre Correa]

O ordenado médio apurado no fim de 2011 ficou em 929€, ou seja, 2.442 reais, e cerca de 400 mil pessoas ganhavam o ordenado mínimo, de 485€, ou seja, 4% da população, mas pelo que escuto por aí, o ordenado mínimo para funções de 3ª categoria, em restauração, hotelaria, limpeza, etc, ronda os 600€.

Ordenados para Engenheiros variam entre os 2000€ aos 6000€ líquidos, em empresas privadas. Mas é lógico que há aquelas empresas picaretas a oferecer 1500€, a contratar um Eng. diferente a cada 2 ou 3 semanas...

[pt]

Ordenados para Engenheiros variam entre os 2000€ aos 6000€ líquidos, em empresas privadas. Mas é lógico que há aquelas empresas picaretas a oferecer 1500€, a contratar um Eng. diferente a cada 2 ou 3 semanas...

Será assim na região de Lisboa. Fora de Lisboa (e eventualmente do Porto) a situação é bastante diferente.
Não podemos esquecer que há alguns anos atrás, Lisboa era a região mais rica de toda a peninsula, superando todas as regiões espanholas. E a Espanha no seu conjunto já era bastante mais rica per capita que Portugal.

É uma das razões que explica que há gente em Lisboa que não quer saír mesmo não tendo emprego e ao mesmo tempo há vagas de empregos em municipios mais remotos, que continuam à espera de interessados.