Noticias de Portugal

[cabeça de martelo]

http://www.ionline.pt/portugal/comandos ... ial?page=1

Sabem o que eu digo? TRETAS!!! Estes tipos da Associação não querem é que o governo corte-lhes a reforma. Ninguém nas Forças Armadas vai avançar, porque se avançassem sabem perfeitamente que no dia seguinte estariam na prisão. Alguém aqui acredita que a UE deixava que ouvesse uma revolução no seu seio? Eramos logo abarbatados!

[Túlio]

Tipo forças Espanholas, Francesas e Alemãs invadindo Portugal? Acho brabo...

[Paisano]

Tipo forças Espanholas, Francesas e Alemãs invadindo Portugal? Acho brabo...

Idem

[pt]

Não serão forças espanholas invadindo Portugal.

Serão as forças da União Europeia que melhor estarão posicionadas para responder aos pedidos desesperados dos governantes portugueses que estão em Paris e Madrid refugiados, para que seja reposta a legalidade democrática.

Essas forças entram em Portugal não para tomar o país, mas para cumprir determinações do governo legitimamente reconhecido por Bruxelas e perante o colapso do sistema de segurança de Portugal, por causa da falta de pagamento de salários às policias e aos militares.

Sem essa segurança, os cidadãos têm em risco a sua liberdade individual. Para evitar o colapso das instituições, a União Europeia tem forçosamente que intervir para defender a vida, e a propriedade dos cidadãos da União.

[Túlio]

Dá na mesma. Forças ESTRANGEIRAS entrando armadas em Portugal, pois até onde sei a UE não é uma NAÇÃO da qual Portugal faça parte e sim um bloco econômico ou pouco mais.

E se determinada(s) unidade(s) armada(s) Portuguesa(s) oferecer(em) combate? Vão fazer o quê? Pedir desculpas, virar as costas e ir embora? Ou entrarão em combate contra forças Portuguesas em solo Português?

Credo, nem quero pensar nas possíveis consequências de um precedente como esse...

[Paisano]

[pt]

Que unidades armadas seriam essas ?
Sem combustível para os tanques ou para os aviões
Sem munição para as armas

Só pequenos grupos poderiam oferecer resistência em Pickups.

ISto já aconteceu uma vez, em 1580.

Os espanhóis não invadiram Portugal, entraram para remover um rebelde que dizia ser rei de Portugal, contra Filipe I (Felipe II de Castela) que até tinha sido apontado como legítimo pelos conselheiros do reino.

Existe o direito de entrar num país para proteger a população civil, quando o governo e as forças de segurança deixaram de ter capacidade para desempenhar essa função.
O governo de um estado (país) tem soberania limitada.
Está limitado pela sua capacidade de agir e está limitado pela impossibilidade de agir contra o seu próprio povo.

Nesses casos, é legítima a intervenção de quem pode e tem legitimidade para defender os cidadãos.
Como os cidadãos portugueses são cidadãos europeus, os restantes países têm o direito e o dever de intervir na defesa dos cidadãos.
A União Europeia não é uma Comunidade Economica. Por alguma coisa deixou de se chamar Comunidade Economica Europeia, para se chamar União Europeia.

Quando se completar a união bancária e estiver em funcionamento o governo economico (cada país terá os seus ministros, mas haverá apenas um ministro das finanças da união) estará estabelecida «de facto» uma federação.

E Portugal não pode ser abandonado. A ZEE portuguesa é demasiado grande, demasiado importante. Quanto mais não fosse só por causa disso, já a intervenção faria sentido.

[Túlio]

Percebo...

Confesso que NUNCA fui a Portugal, te pergunto: há quanto tempo não dás uma passada por lá? Há aparentemente uma cisão tão profunda entre Povo e Governo que honestamente não saberia dizer a QUEM estas forças de INVASÃO estariam defendendo. Mas claro, isso sou eu, um incorrigível marxista soviético - como meus posts o demonstram à exaustão - nem por sonho iria querer dizer-vos qual o caminho a tomar conquanto Estado-Nação, e MILENAR ainda por cima...

[pt]

A cisão não é entre o povo e o governo, é entre o povo e a carteira e é aí que está o problema.

Os portugueses não são diferentes dos outros povos. Preocupam-se quando não têm dinheiro e não estão muito preocupados em saber de onde vem o dinheiro, desde que ele venha de algum lugar.

A população ainda não interiorizou que só pode ter os direitos que os seus impostos podem pagar.
E o problema nos últimos dias, foi resultado de um projeto do governo que transfere 6% do salário de todos, para colocar esse dinheiro no caixa das empresas.

Esse é o problema. A população não gostou que de forma tão clara, o governo retirasse o dinheiro do seu bolso, para o colocar nas empresas.
Eu não sei se a medida funciona de fato. Ela tem vantagens, como permitir colocar dinheiro no caixa das empresas portuguesas que estão sufocadas com a falta de dinheiro nos bancos (ou o corte no crédito).

O governo não sabe como fazer descolar a economia e a solução liberal (e Portugal tem um governo que em alguns casos parece saído da Escola de Chicago) seria a de colocar dinheiro nas empresas, na economia que de fato produz alguma coisa.

As exportações portuguesas aumentaram bastante nos últimos meses (ainda que isso tenha mais a ver com a queda do Euro face ao Dolar) e pretende-se aumentar mais as exportações, única forma de o país saír do buraco. As soluções são muito poucas.

Portugal passou por uma situação idêntica no inicio da ditadura do Estado Novo. Os republicanos socialistas tinham deixado o país na ruina e o Salazar não tinha dinheiro, mas mesmo assim recusou um empréstimo da Sociedade das Nações (o FMI da altura) e reergueu a economia com muito sacrifício.
E para isso foi preciso uma politica profundamente repressiva. No entanto, a economia recuperou.

Hoje o dinheiro necessário é muito, muito mais. E Portugal pura e simplesmente não tem recursos para recuperar sem auxilio externo. Quem empresta o dinheiro quer garantias de que vai receber.

Estamos a tentar fazer a quadratura do circulo. Não se pode desvalorizar a moeda. Não se pode saír do Euro, porque seria mil vezes pior, e já se aumentaram os impostos até ao ponto em que a receita começa a diminuir.
Restam muito poucas opções.


O trágico nesta história, é a incrivel falta de memória da opinião pública, que ainda hoje, não entende a dimensão catastrófica da gestão do anterior Primeiro Ministro José Sócrates, que fugiu para França e anda a estudar filosofia no Marais em Paris

Cumprimentos

[cabeça de martelo]

Tipo forças Espanholas, Francesas e Alemãs invadindo Portugal? Acho brabo...

Lê:

http://espectivas.wordpress.com/2012/09 ... a-de-medo/

Também já se falou em enviar forças policiais anti-motim de vários países europeus para a Grécia, mas os vários governos nunca pediram esse tipo de assistência com medo da reacção da população. As pessoas esquecem-se que a UE JÁ não é um simples bloco económico, mas sim uma entidade com a legalidade de intervir directamente nos países que a compõem. Uma força dessas seria uma força europeia constituida por vários países. Isso já foi feito noutras paragens e Portugal participou com a GNR.

[Túlio]

Bueno, é vosso País. Não me cabe seguir adiante, até por falta de conhecimento e mesmo legitimidade para fazê-lo...

[cabeça de martelo]

Guardas civis Espanhóis e Guardas Nacionais Republicanos Portugueses perto de Sarajevo, observem a boina, é da Força de Gendarmería Europea.















http://www.eurogendfor.org/

[Clermont]

(...) As pessoas esquecem-se que a UE JÁ não é um simples bloco económico, mas sim uma entidade com a legalidade de intervir directamente nos países que a compõem.

Espero já estar morto e na barriga dos vermes, muito tempo antes de presenciar o Brasil fazendo parte de algum "bloco econômico não tão simples" no qual venha a ser considerado normal, homens de armas argentinos, chilenos, paraguaios, uruguaios etc e tal, percorrendo as ruas de cidades brasileiras, usando cassetetes no lombo de cidadãos brasileiros, e apontando fuzis para cidadãos brasileiros.

[Túlio]

Eu ia fazer essa comparação mas resolvi deixar para lá...

[jumentodonordeste]

Eu ficaria só no dragunov, vendo qual é o escalpo que pula mais alto.