Paulo Bastos escreveu:Caro jumento, infelismente não sei te responder a primeira pergunta e não posso responder a segunda, me desculpe.jumentodonordeste escreveu: Paulo, vou te fazer duas perguntas.
É verdade que desenvolvemos aquelas placas de cerâmica para equipar os blindados? Acho que foi o ITA ou o IME, não lembro e posso estar errado.
Sendo verdade, É verdade que elas suportam até tiro de 30mm?
vlw
Abraços,
Paulo
FONTE: NOTIME Julho/2011 - http://www.ime.eb.br/arquivos/Notime/notime57.pdf
"Em relação à blindagem balística, o estudo aponta potenciais para desenvolvimento da produção no país de aços balísticos e materiais cerâmicos, como os carbetos de silício e boro, e compósitos, como a aramida e o polietileno de ultra-alta massa molar. A demanda interna de material para blindagem balística de veículos e de aeronaves é estimada em mais de 600 toneladas/ano. Segundo a Associa-ção Brasileira de Blindagem (Abrablin), em 2008, foram vendidos cerca de 6.900 veículos blindados, com um crescimento projetado de 5% ao ano. No caso dos cerâmicos, a demanda inicial para a nova família de blindados do Exército Brasileiro é de 400 kits de blindagem adicional (cerca de 20% da frota). Como o kit, incluindo o custo de aquisição de um aço balístico compatível, custa cerca de U$ 53,5 mil no mercado internacional, estima-se uma demanda de curto prazo da ordem de R$ 40 a 60 milhões. O mercado de blindagem balística é atendido totalmente via importação."
[...]
De uma forma geral, propõe-se industrializar as soluções nacionais já desenvolvidas em materiais para blindagem balística, a em nível de protótipo pelos órgãos de pesquisa nacionais, especialmente a aramida, os carbetos de silício e boro, e o polietileno de ultra-alta massa molar, bem como fomentar o desenvolvimento de novas soluções."
FONTE: Livro de Materiais Avançados 2010 -2022
http://www.lnnano.org.br/wp-content/upl ... 0_CGEE.pdf