"Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso
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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso
Túlio, não pensei numa "cópia" do Chuckar, mas sim, no design de torpedo, asas pequenas, e um tamanho que pudesse fazê-lo refletir em radares o suficiente, emitir calor o suficiente, e dar uma melhor noção para o operador do equipamento AAe de o que ele vai encarar.
Olhem o lançamento desse bichinho... dá umas ideias!
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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso
LeandroGCard escreveu:Só para confirmar, este seu post se refere exclusivamente à ideia do alvo aéreo com motor pulse-jet, certo? Se for isso OK, estamos indo para a etapa do desenvolvimento de uma ideia específica (etapa seguinte ao da compilação das várias ideias possíveis).
Suas colocações estão corretas, é agora importante definir exatamente o escopo desta ideia do alvo aéreo. Na minha concepção o que se buscaria seria exatamente algo simples e barato, que pudesse servir especificamente como alvo (sacrificando desempenho e versatilidade por simplicidade e custo, até para reduzir o investimento inicial). Por isso o uso de motores pulse-jet estáticos, que apresentam rendimento baixo mas com custos bem mais em conta. No meu entender o uso deste tipo de propulsor não permite nem desempenho nem autonomia para a aplicações em aeronaves civis tipo VANT’s, no máximo em simples brinquedos como aeromodelos, um mercado até viável mas já bastante concorrido.
Bem, finalmente começamos a convergir.
A meu ver, a propulsão escolhida é a melhor, mas pode ser aperfeiçoada com uso de pós-combustor (sem acréscimo de peça móvel), que já apresentei no link acima mas mostro melhor neste aqui:
A razão: além do calor irradiado pelo corpo do propulsor, há uma grande chama também, ou seja, atrai tanto sistemas que buscam um quanto outro comprimento de onda. Assim, seria um alvo atrativo tanto para o IGLA (IR) quanto para o A-Darter (IIR).
Isso, salvo grosseiro engano de minha parte, seria definido pelo CLIENTE, ou seja, exigiria alguma sondagem/pesquisa. Mas definiria as características pedidas nos demais itens elencados. Apenas sabendo o que o possível cliente quer/precisa se pode desenvolver o produto.LeandroGCard escreveu:As questões que ficam para discutir seriam então (minha lista, mais ideias podem ser acrescentadas):
1- Parâmetros de desempenho geral como altitude, velocidade, autonomia, alcance e potência IR irradiada (no caso de alvos aéreos).
Respondido acima.2- Porte, definido em parte pelos parâmetros acima e em parte por decisão de projeto levando em conta as aplicações imaginadas.
3- Materiais e técnicas construtivas, que sofrem influência dos parâmetros de desempenho, da aplicação desejada e do nível de investimentos que se planeja fazer.
4- Valor estimado, que determinará a viabilidade do projeto enquanto negócio.
Vamos examinar isso à luz dos FATOS! Recentemente o EB errou todos os tiros de IGLA porque usa como alvo um pequeno aeromodelo a pistão (quanto deve custar?) rebocando um mísero flare (quanto deve custar?). O que se depreende daí? Que topam gastar dezenas de milhares de dólares num míssil que, após lançado, errando ou acertando, não tem recuperação, é perda total. Mas não arriscam destruir O AEROMODELO, que deve - eu digo DEVE porque passei tempo suficiente no Serviço Público para entender a totalidade do significado do termo "panelinha" - ser muito mas MUITO mais barato. Maldita seja a minha memória, lembro de, décadas atrás, ver numa revista de Defesa (T&D, se não me engano) este mesmo aeromodelo, então novidade, desenvolvido e produzido por uma empresa montada por um então...CAPITÃO DO EB, que era o dono (lembro de um trecho da entrevista: "eu já era apaixonado por aeromodelismo e o Exército precisava de um rebocador de biruta para treinar os artilheiros, daí tive a idéia. Um amigo Engenheiro me ajudou com os cálculos e...). Assim, se hesitam em arriscar um mero aeromodelo a pistão mas não se importam com um míssil, bueno, algo anda errado. Porque o modelo que estamos examinando só será bem sucedido se for DESTRUÍDO! Não é um rebocador de biruta nem flare. Ele é a biruta e ele é o flare! E deve custar tão barato quanto possível, não tanto pelo EB - como o aeromodelo ainda anda rebocando birutas e flares, a fábrica certamente ainda está ativa, então vai ser nós x a panelinha e provavelmente vamos perder - mas há ainda a FAB e a MB/CFN. Fora isso, há o mercado externo, daí meu interesse em patentes.LeandroGCard escreveu:A definição dos parâmetros acima vai indicar o nível de complexidade do projeto e se ele teria aplicações duais ou não. Para uso militar custo e porte não são tão críticos, pois para testar um Igla ou Mistral que sozinho já custa dezenas de milhares de dólares pode-se gastar meia dúzia de milhares de reais, e pode-se também formar uma equipe completa e equipada para transportar os alvos, lançá-los e operá-los. Mas o número de aeromodelistas que poderia bancar um brinquedo tão caro assim dificilmente justificaria o desenvolvimento do produto.
Mas o motor e o conjunto motor + aeronave deve ser sobretudo LEVE E BARATO para ser competitivo! Porque então não estaremos falando em seis mil reais mas em muito menos, algo que, na versão CIVIL, será um must! E notar que esta deve ser mais resistente que a militar, feita para um só voo. O sujeito que comprar o nosso modelo vai querer voá-lo muitas e muitas vezes...
Olhes o filme. Depois me digas o que achaste de desempenho e emissão de IR - e vou repetir, ali serve para encarar tanto sensores IR quanto IIR. E emite muito mais que qualquer flare...LeandroGCard escreveu:Por outro lado, um motor pequeno e barato que pudesse interessar aos aeromodelistas talvez não atenda às especificações das FA’s com relação a desempenho e emissão de IR.
Não consigo me imaginar operando um aeromodelo a kms de distância de mim, eu quero VÊ-LO voar. E já disse, a versão MILITAR será mais leve que a CIVIL, justamente porque será destruída. Isso - leveza - aumentará a razão peso-empuxo total. E será que um mero RECEPTOR precisa de muito mais do que uma antena maior para ser operado a maior distância/altitude? Pensava que no caso o que contasse fosse o TRANSMISSOR e, até onde eu saiba, ele não voa...LeandroGCard escreveu:Outro ponto é o alcance, um rádio de aeromodelo dificilmente alcançaria mais do que 2 ou 3 km de distância, e é inútil pensar em motores para aeromodelos com mais alcance do que isso. Mas pode ser que um alvo aéreo precise de um alcance maior (um Igla por exemplo pode atingir alvos a mais de 3,5km de altitude em distâncias de mais de 5 km, então é provável que o eventual operador dos alvos queira alcances nesta faixa, levando à necessidade de motores maiores para levar um rádio-comando dedicado.
LeandroGCard escreveu:Pense um pouco e veja quais valores você pensa que seriam adequados para os parâmetros acima, e acrescente os seus próprios se tiver mais alguma ideia.
Leandro G. Card
Como disse, nem eu nem qualquer um de nós tem que pensar em valores e parâmetros enquanto não se souber de um ou mais possível(is) cliente(s) e quais o valores e parâmetros que interessam A ELE(S). Então:
Nos preocupemos com o CONCEITO! Com O QUE vai ser o Super Túlio I - - em linhas gerais, deixemos as especificidades e cálculos para quando se identificar claramente o primeiro nicho. Funciona com a EMBRAER, que primeiro sonda o mercado, então identifica o nicho e só então passa às primeiras especificações e desenhos...
NUNCA esqueçamos das três visôes (Engenheiro, Comprador e Operador) mais a de mercado. O melhor equilíbrio entre elas é a maior garantia de sucesso.
Por que será que estou começando a achar que vou ser o CEO?
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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso
Glauber Prestes escreveu:Túlio, não pensei numa "cópia" do Chuckar, mas sim, no design de torpedo, asas pequenas, e um tamanho que pudesse fazê-lo refletir em radares o suficiente, emitir calor o suficiente, e dar uma melhor noção para o operador do equipamento AAe de o que ele vai encarar.
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Agora entendi e parece bem aceitável para começar a estudar uma forma (embora as derivas duplas me pareçam poder esconder ainda que parcialmente os sinais IR)...
Imagines então com ESTE motor:
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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso
Um detalhe: essa charla pode botar SP na minha lista de "para onde vou agora"...
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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso
Rapaz, Litoral Norte de SP é maravilhoso! O interior não é de todo mal também!
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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso
Este dispositivo instalado na saída do motor é um aumentador de empuxo, que funciona misturando ar frio ao escapamento do motor pulse-jet. Na verdade é um dispositivo controverso, alguns dizem que ele aumenta o empuxo em até 50% pela dilatação adicional do ar frio, outros notam que na prática o aumento medido na prática (pelo menos em testes estáticos) sempre ficou abaixo de 10%, e que em vôo isso seria sobrepujado pelo arrasto adicional. A única unanimidade sobre o aumentador é que ele esfria o ar de saída (se você notar a chama que sai dele é irregular e de cor menos azulada, como a de um maçarico com excesso de oxigênio). Acho que isso não é nada bom para buscadores IR ou IIR, só parece mais brilhante no spectro visível, que o que nossos olhos podem captar.Túlio escreveu:Bem, finalmente começamos a convergir.
A meu ver, a propulsão escolhida é a melhor, mas pode ser aperfeiçoada com uso de pós-combustor (sem acréscimo de peça móvel), que já apresentei no link acima mas mostro melhor neste aqui:
A razão: além do calor irradiado pelo corpo do propulsor, há uma grande chama também, ou seja, atrai tanto sistemas que buscam um quanto outro comprimento de onda. Assim, seria um alvo atrativo tanto para o IGLA (IR) quanto para o A-Darter (IIR).
Quanto aos comentários do restante do seu post, você está avançando rápido demais. Antes de ir a qualquer cliente perguntar o que ele deseja, uma empresa precisa definir o escopo da oferta que irá apresentar, caso contrário sequer saberá o que perguntar ou a quem. Usando o seu exemplo, antes de ir fazer pesquisa com os potenciais clientes a Embraer precisa decidir se seu novo avião será uma aeronave COIN, um pequeno jato executivo ou um cargueiro na faixa do Hércules, e só depois disso perguntas específicas como capacidade de carga, número de passageiros ou armamento a ser transportado farão sentido.
No caso de um alvo aéreo com propulsão pulse-jet ocorre o mesmo, temos que definir se estamos falando de um pequeno aeromodelo controlado visualmente como os alvos evidentemente inadequados que o EB andou usando, apenas trocando o flare pelo motor pulse-jet (o que aliás neste porte tão pequeno tenho receio de que não iria funcionar), ou de um aparelho mais "profissional", que permita testes de sistemas AAe de forma realmente adequada.
No primeiro caso sim, o sistema talvez tivese até mais penetração no mercado de aeromodelismo, mas teria que enfrentar uma concorrência enorme pois existem diversos fabricantes já estabelecidos. O controle seria mesmo basicamente o de um aeromodelo, e o custo teria que ficar no máximo entre 1 e 2 mil reais, talvez menos, o que obrigaria o uso dos mesmos materiais usados hoje nos aeromodelos vendidos nas lojas (espumas expandidas, plástico vácuo-formado, madeira de balsa e uma ou outra peça de chapa de alumínio ou aço comum furada e dobrada. A empresa que o fabricasse estaria na mesma categoria de outros fabricantes de aeromodelos especiais, duas ou três pessoas trabalhando sozinhas no espaço de uma garagem, pois a renda dos produtos não daria para sustentar muito mais do que isso (existem fabricantes de aeromodelos que são empresas maiores, mas estes tem este ramo como sua área de atuação e fabricam dezenas de modelos diferentes, lançando vários novos por ano - é um outro tipo de negócio, mais afim com as fábricas de brinquedos). Só seria gerada renda para outros desenvolvimentos mais elaborados se os sócios da empresa possuíssem outras fontes de renda ou seja, o negócio dos alvos aéreos seria uma espécie de "bico".
Já no segundo caso estamos falando de um produto de aplicação basicamente militar, totalmente fora do alcance de aeromodelistas. Os requisitos de desempenho seriam bem mais complexos e o controle teria que ser possível até fora do alcance visual, similar ao que é aplicado em VANT´s embora mais simples (veja no vídeo postado pelo Glauber que o aeromodelo praticamente desaparece assim que se afasta um pouco, embora jamais possa ir além dos 2 Km do "piloto" por limitações do próprio rádio). Cada unidade custaria 6, 8, 10 mil reais ou até mais, dependendo do desempenho exigido. Se as forças armadas brasileiras dessem à defesa antiaérea um quinto da importância que ela tem haveria mercado para umas 30 ou 40 unidades ano, dando um faturamento na faixa de pelo menos 1/4 de milhão de reais (a margem poderia estar na faixa dos 50 a 75%, o que pode parece muito mas não é, considerando produtos altamente especializados como este e a ausência de intermediários nas vendas). É um valor muito baixo para um país que está investindo em programas militares custando bilhões, mas não acredito que o Brasil jamais consumisse isto tudo, e a maioria das vendas deveria ser buscada mesmo no mercado internacional, mais difícil de atingir mas também muito maior. Mas já existem empresas atuando no ramo também, inclusive no Brasil, e sempre haveria concorrência.
Em termos gerais é este tipo de escolha que se precisaria fazer para saber o que se iria discutir com os potenciais clientes e aí sim começar a falar de detalhes mais específicos.
Leandro G. Card
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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso
Mas é exatamente o interior que me interessa, GLAUBER! Magina, poder debater idéias tecnológicas cara a cara com Engenheiros, isso vale uma vida, POWS!!!
Os que nem vocês aqui são uns nojinhos, tipo "não tens diploma nem falo contigo", ou por que achas que o meu querido Estado natal não é conhecido por nada em Engenharia e inovações?
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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso
LEANDRO, não tens idéia do quanto me agradou teu post. Só te digo que, de modos diferentes, estamos falando igual. Mas chega a um ponto em que quem é Engenheiro domina (reconheço isso), ou seja, de dizer que a chama parece com a de um maçarico a demonstrar que não atinge nada melhor que um mísero flare tem alguma distância, não?
Ah, e a julgar pelo estrondo e pela cara do sujeito, acho que o aparelho se esborrachou..
E quem tem medo de concorrência é quem não tem diferenciais a oferecer...
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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso
Opa, calma aí, vamos projetar um alvo aéreo, é isso mesmo? To dentro!
Já tive aeromodelos e sempre "brinquei" de desenhar modelos diferentes. Já ajudei um colega engenheiro a "projetar" um VANT(trabalho de faculdade). E faço ciências aeronáuticas, que não é um curso que chega aos pés de uma engeharia aeronáutica, mas me da uma base boa de conceitos de aerodinâmica, voo em velocidade mach, grandes altitudes e etc.
Posso participar? posso? posso?
Já tive aeromodelos e sempre "brinquei" de desenhar modelos diferentes. Já ajudei um colega engenheiro a "projetar" um VANT(trabalho de faculdade). E faço ciências aeronáuticas, que não é um curso que chega aos pés de uma engeharia aeronáutica, mas me da uma base boa de conceitos de aerodinâmica, voo em velocidade mach, grandes altitudes e etc.
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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso
Tá no time!!!
PS.: leias os textos pertinentes a isso, tri?
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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso
Túlio, um flare é feito para emitir uma quantidade enorme de radiação, essa é a função dele, não é nada de se desprezar assim tão fácil. Eu já vi um aceso, e nem dava para olhar a chama por muito tempo porque doíam os olhos. Já um pulse-jet pode ficar branco com o calor, mas dá para olhar diretamente assim como para o ferro derretido.Túlio escreveu:LEANDRO, não tens idéia do quanto me agradou teu post. Só te digo que, de modos diferentes, estamos falando igual. Mas chega a um ponto em que quem é Engenheiro domina (reconheço isso), ou seja, de dizer que a chama parece com a de um maçarico a demonstrar que não atinge nada melhor que um mísero flare tem alguma distância, não?
Ah, e a julgar pelo estrondo e pela cara do sujeito, acho que o aparelho se esborrachou..
Aqui concordamos, é importante saber que a concorrência existe, mas não ter medo dela (na verdade ela deve ser uma das principais fontes de dados para definir o próprio conceito dos produtos de qualquer empresa, e neste aspecto pode ser de imensa ajuda).E quem tem medo de concorrência é quem não tem diferenciais a oferecer...
Leandro G. Card
P.S.: Bem vindo ao time Skyway
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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso
Granada de boca me parece uma escolha atraente. Pois tem afinidade com a tradição do usuário.Túlio escreveu:Tupi, não dava para começar com uma granada de mão termobárica (carga de uns 70% pentolite e uns 30% nitrato de alumínio) com versão para granada de bocal para o eterno FAL?
Eu vou checar sua sugestão de receita para o termobarico, depois avançamos!
Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso
Confesso que não entendo muito de ações e equipamentos de infantaria, mas a granada de bocal não é considerada obsoleta, por pesar demais, ter baixa precisão e arriscar danificar o fuzil? Hoje o negócio não são aqueles disparadores de granadas de 40mm que aparecem muito nos filmes?Tupi escreveu:Granada de boca me parece uma escolha atraente. Pois tem afinidade com a tradição do usuário.Túlio escreveu:Tupi, não dava para começar com uma granada de mão termobárica (carga de uns 70% pentolite e uns 30% nitrato de alumínio) com versão para granada de bocal para o eterno FAL?
Eu vou checar sua sugestão de receita para o termobarico, depois avançamos!
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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso
Tudo o que falaste é verdade, Leandro véio. Vou além, o FAL é obsoleto ele próprio, tanto quanto suas granadas de bocal. Mas vai fazer o EB entender isso, é só olhar o FAL travestido de SCAR que é a versão 7,62 do IA2...
Então, para quem gosta de arma e equipamento obsoleto, dê-se uma opção menos obsoleta...
PS.: a granada de bocal, termobárica ou não, já era; já a de mão não. E a do lança-granadas abaixo do fuzil - aquele que viste nos filmes - muito menos, só que...tanto EB quanto CFN preferem o modelo "pump" (M-203 Made in USA), que limita o comprimento da granada (e a termobárica é necessariamente mais longa, não cabendo nele), mesmo com a Taurus tendo desenvolvido e demonstrado uma versão basculante (sem limitação de comprimento para a granada) inteiramente Nacional. É disso que falo quando menciono "panelinha" e que, se pretendermos desenvolver/produzir algo mais sofisticado ou que já tenha concorrente em uso (como aquele aeromodelo do flare), não contemos com auxílio algum do EB...
Então, para quem gosta de arma e equipamento obsoleto, dê-se uma opção menos obsoleta...
PS.: a granada de bocal, termobárica ou não, já era; já a de mão não. E a do lança-granadas abaixo do fuzil - aquele que viste nos filmes - muito menos, só que...tanto EB quanto CFN preferem o modelo "pump" (M-203 Made in USA), que limita o comprimento da granada (e a termobárica é necessariamente mais longa, não cabendo nele), mesmo com a Taurus tendo desenvolvido e demonstrado uma versão basculante (sem limitação de comprimento para a granada) inteiramente Nacional. É disso que falo quando menciono "panelinha" e que, se pretendermos desenvolver/produzir algo mais sofisticado ou que já tenha concorrente em uso (como aquele aeromodelo do flare), não contemos com auxílio algum do EB...
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Túlio, do site do Picatinny Arsenal:
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