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MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Verdade. Eu é que sei... ![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
faterra escreveu:O governo está solicitando a redução do "spread", a taxa de risco que está embutida nos juros praticados pelo bancos, escandalosa por sinal, e utilizada para se precaverem de possíveis calotes!marcelo bahia escreveu:![]()
Ou estou enganado?
Bom, é meio complicado, mas o que Estadão ao meu ver colocou não foi isso, o PH agora é o Claudio Humberto do outro PIG. A questão não fica claro é que nos balanços de algumas grandes construtoras (leia-se Gafisa) apareceu um baita rombo, lembrando de um certo país nesse momento o governo de lá forçou os juros a caírem, bancos ( aqui estatais) relaxam os critérios de crédito, mercado irá se aquecer ainda mais, enfim um monte de gente entra no engodo e enfim as condições estão dadas para um desastre, falta alavancagem como já li, mas que o governo tem que nesse momento além de mudar a trajetória do juros fazer outras medidas para que não ocorra o desastre precisa, por que não fez... falta anunciar as outras medidas corretivas, aí sim dá para analisar se é uma política econômica ou mais um "puxadinho".
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
http://economia.uol.com.br/ultimas-noti ... mundo.jhtm
O Brasil deixou de ter a maior taxa de juros reais do mundo, segundo levantamento feito pelo analista internacional da Apregoa.com – Cruzeiro do Sul, Jason Vieira, em colaboração com o analista de mercado da Weisul Agrícola, Thiago Davino. A Rússia agora é a campeã dos juros reais.
Com a redução dos juros nominais para 9% ao ano, decidida nesta quarta-feira (18) pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, a taxa de juros reais no Brasil cai para 3,4% ao ano
O primeiro lugar no ranking ficou com a Rússia, com taxa de 4,2%. Em terceiro, aparece a China, com 2,9%. Na outra ponta, com as menores taxas de juros reais do mundo, aparece a Venezuela, com taxa de juros reais de -6,9% ao ano, antecedida por Cingapura (-4,4%) e por Turquia (-4,2%)
A mudança de posições aconteceu com as últimas reduções de juros no Brasil, além de algumas projeções de inflação e ao aumento dos juros reais na Rússia. Os juros reais descontam a inflação projetada para os próximos 12 meses.
Falando de juros nominais (que não descontam a inflação), a Venezuela tem a maior taxa do mundo, com 15,65%.
O Brasil vem em segundo no ranking dos juros nominais, empatado com a Argentina, com 9%.
O ranking foi elaborado pelo analista internacional da Apregoa.com – Cruzeiro do Sul, Jason Vieira, com a colaboração do analista de mercado da Weisul Agrícola, Thiago Davino. A pesquisa de juros reais não inclui todos os países do mundo, mas 40 economias relevantes.
O Brasil deixou de ter a maior taxa de juros reais do mundo, segundo levantamento feito pelo analista internacional da Apregoa.com – Cruzeiro do Sul, Jason Vieira, em colaboração com o analista de mercado da Weisul Agrícola, Thiago Davino. A Rússia agora é a campeã dos juros reais.
Com a redução dos juros nominais para 9% ao ano, decidida nesta quarta-feira (18) pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, a taxa de juros reais no Brasil cai para 3,4% ao ano
O primeiro lugar no ranking ficou com a Rússia, com taxa de 4,2%. Em terceiro, aparece a China, com 2,9%. Na outra ponta, com as menores taxas de juros reais do mundo, aparece a Venezuela, com taxa de juros reais de -6,9% ao ano, antecedida por Cingapura (-4,4%) e por Turquia (-4,2%)
A mudança de posições aconteceu com as últimas reduções de juros no Brasil, além de algumas projeções de inflação e ao aumento dos juros reais na Rússia. Os juros reais descontam a inflação projetada para os próximos 12 meses.
Falando de juros nominais (que não descontam a inflação), a Venezuela tem a maior taxa do mundo, com 15,65%.
O Brasil vem em segundo no ranking dos juros nominais, empatado com a Argentina, com 9%.
O ranking foi elaborado pelo analista internacional da Apregoa.com – Cruzeiro do Sul, Jason Vieira, com a colaboração do analista de mercado da Weisul Agrícola, Thiago Davino. A pesquisa de juros reais não inclui todos os países do mundo, mas 40 economias relevantes.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Hummm... Me surpreendi com o tamanho da queda dos juros promovidas pelas instituições públicas. Os privados seguiram e começo a receber as vantagens. O Itaú está disposto a refinanciar meu carro com juros mais camaradas e outras vantagens. Merece um estudo mais aprofundado. 

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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Vinte e um bilhões em UM MÊS!!!
Praticamente a soma do que se pretende gastar com o Prosub e o FX em uma década
! E ainda tem gente que acha que dá para continuar com esta brincadeira suicida de manter os juros básicos elevados ad-infinitum, sob a desculpa de que servem para combater a inflação.
Imaginem o efeito que teria sobre a inflação se apenas parte desta quantia fosse aplicada em investimentos ao invés do pagamento de uma taxa se juros que o mercado sequer exige para rolar a dívida pública. Aliás, com a dívida já chegando aos dois trilhões uma redução de pouco mais de meio ponto percentual nos juros já eliminaria o déficit nominal de 10,6 bilhões que ainda ocorreu este mês. Daí para baixo o governo já passaria a contar com um superávit nominal, uma mudança drástica no perfil financeiro do país.
Praticamente a soma do que se pretende gastar com o Prosub e o FX em uma década

Imaginem o efeito que teria sobre a inflação se apenas parte desta quantia fosse aplicada em investimentos ao invés do pagamento de uma taxa se juros que o mercado sequer exige para rolar a dívida pública. Aliás, com a dívida já chegando aos dois trilhões uma redução de pouco mais de meio ponto percentual nos juros já eliminaria o déficit nominal de 10,6 bilhões que ainda ocorreu este mês. Daí para baixo o governo já passaria a contar com um superávit nominal, uma mudança drástica no perfil financeiro do país.
Leandro G. CardEm março, governo teve o maior gasto da história com pagamento de juros
Gastos com juros nas contas do setor público somaram R$ 21,037 bilhões no mês passado, de acordo com o Banco Central
27 de abril de 2012
Fernando Nakagawa e Adriana Fernandes, da Agência Estado
BRASÍLIA - Os gastos com juros nas contas do setor público em março somaram R$ 21,037 bilhões, o maior valor da história. Essa quantia corroeu toda a economia que o governo tinha feito anteriormente, o que resultou em um déficit nominal de R$ 10,595 bilhões no mês. O dado foi divulgado pelo Banco Central, nesta sexta-feira, 27, e mostra que o esforço para o pagamento de juros da dívida, o chamado superávit primário, foi insuficiente para pagar a dívida junto aos detentores de títulos brasileiros.
"Apesar de recorde, tivemos um patamar muito semelhante ao visto um ano antes. É só um pouco acima de 2011", minimizou o chefe do departamento econômico do Banco Central, Tulio Maciel. "Mesmo sendo o pior desempenho para o mês, o número indica um aspecto bastante favorável: estamos em mesmo patamar do ano passado", disse, ao lembrar que março de 2012 teve um dia a mais que em 2011 e que o estoque da dívida bruta seguiu em elevação e acumula crescimento de 11% no ano. "Isso evidencia que o custo da dívida diminuiu. Diminuiu porque a taxa Selic caiu e a inflação também", explicou, ao comentar que o quadro econômico sinaliza que a tendência é de queda dos gastos com juros da dívida ao longo do ano.
Segundo o BC, a maior parte do déficit no mês passado foi gerada pelo Governo Central, que respondeu por R$ 10,336 bilhões. Já os governos regionais (Estados e municípios) terminaram março quase no zero a zero, com déficit nominal R$ 48 milhões. Empresas estatais responderam por fatia de R$ 211 milhões em março. Nesse valor não estão a Petrobrás e a Eletrobras. Na comparação com março de 2011, o resultado do mês passado apresenta elevação já que naquele mês o setor público havia registrado déficit nominal de R$ 6,949 bilhões.
No acumulado do primeiro trimestre de 2012, o setor público registrou déficit nominal de R$ 12,995 bilhões, equivalente a 1,27% do Produto Interno Bruto (PIB). O porcentual sinaliza melhora na comparação com igual período de 2011, quando as contas públicas amargavam saldo negativo equivalente a 2,05% do PIB.
No acumulado em 12 meses até março, o déficit nominal do setor público consolidado alcançou R$ 101,275 bilhões, equivalente a 2,41% do PIB.
Juros
Os gastos com juros nas contas do setor público em março foram maiores do que as verificadas no mesmo mês do ano passado, quando atingiram R$ 20,549 bilhões. No acumulado do ano, os gastos com juros nas contas do setor público subiram para R$ 58,968 bilhões, o equivalente a 5,78% do PIB.
Os dados do Banco Central mostram, no entanto, um recuo nessas despesas no primeiro trimestre do ano. No ano passado, as despesas com juros acumuladas estavam em 6,13% do PIB (R$ 58,945 bilhões). Em 12 meses, os gastos com juros caíram para 5,64% do PIB ate março, ou R$ 236,696 bilhões. Até fevereiro, essas despesas estavam mais altas e eram equivalentes a 5,67% do PIB.
- Pedro Gilberto
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Apesar de, em números absolutos, a dívida e juros apresentarem crescimento, na análise dos dados relativos e da série histórica, os números demonstram uma consistente melhora.
Contudo terá que ser alterado as regras da renumeração da poupaça para abrir margem para novas reduções, o que provavelmente só ocorrerá após as eleições ou em 2013.
Contudo terá que ser alterado as regras da renumeração da poupaça para abrir margem para novas reduções, o que provavelmente só ocorrerá após as eleições ou em 2013.
[]´sBC espera que relação dívida/PIB registre mínima histórica em abril
Economia .
27/04/2012 - 14h41 / Atualizada 27/04/2012 - 14h52
O Banco Central (BC) calcula que a dívida líquida do setor público não financeiro tenha fechado o mês de abril em 36% do Produto Interno Bruto (PIB). No fim de março, essa relação era de 36,6%, segundo a Nota de Política Fiscal do BC, divulgada hoje. A relação dívida/PIB também diminuiu em relação ao patamar de fevereiro, que era de 37,5%.
Se a projeção para abril se confirmar, será o menor patamar da série histórica, que tem início em 2001. O recuo é favorecido pela depreciação do real em relação ao dólar.
A desvalorização cambial reduz a dívida pública líquida porque, em função do alto patamar das reservas cambiais, o governo brasileiro tem mais ativos do que passivos em moeda estrangeira.
Em março, a desvalorização cambial de 6,61% foi preponderante para a queda da dívida como proporção do PIB. Nominalmente, a dívida recuou cerca de R$ 25 milhões, fechando o mês em R$ 1,538 trilhão. O resultado refere-se ao endividamento líquido da União, dos Estados, dos municípios e das empresas estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras, retiradas das estatísticas fiscais desde 2009. Também estão fora os bancos públicos.
A dívida bruta da União, Estados e municípios, que não considera as reservas cambiais nem qualquer outro ativo, fechou março em R$ 2,366 trilhões contra R$ 2,322 trilhões de fevereiro. Houve aumento em relação ao PIB, de 55,8% para 56,3%.
O chefe do Departamento Econômico do BC, Túlio Maciel, informou que a estimativa de saldo para fim de abril leva em conta uma taxa de câmbio em R$ 1,89 no fechamento do mês.
Para 2012, o BC manteve a projeção de que, pela primeira vez na série histórica, a dívida líquida chegará ao fim do ano em 35,7%, tomando como hipótese a taxa de câmbio em R$ 1,76 em dezembro.
O BC considera que cada 1% de aumento da taxa de câmbio implica redução de 0,14 ponto percentual na dívida como proporção do produto. Em termos nominais, a redução é de R$ 5,944 bilhões.
As premissas usadas pela autoridade monetária para projetar a dívida incluem gastos com juros na casa de 4,3% do PIB no fim deste ano. Se a projeção se confirmar, será a menor proporção da série histórica. A estimativa de déficit nominal no ano também se manteve em 1,2% do PIB, o que também, caso se concretize, será o melhor resultado para a série.
O chefe do Depec disse que essas projeções pareçam otimistas, embora reflitam, basicamente, a trajetória de inflação mais baixa neste ano em relação à registrada no ano passado - em 2011, houve aumento de 6,5% do IPCA - e o afrouxamento do ciclo monetário. As projeções do BC levam em conta a Selic a 9,4% ao ano - a taxa básica de juros já está em 9% ao ano, 2 pontos percentuais abaixo do nível do dezembro de 2011.
O BC calcula que, mantida em 12 meses, a queda de 1 ponto percentual nos juros implica redução de 0,27 ponto percentual na relação dívida líquida/PIB. Em termos nominais, a redução é de R$ 10,419 bilhões. Já o recuo de 1 ponto percentual nos índices de inflação, mantido ao longo de 12 meses, implica variação negativa de 0,12 ponto de percentagem na relação dívida e produto, ou o equivalente a redução de R$ 5,841 em termos nominais.
"Temos um custo efetivamente menor da dívida neste ano em relação ao ano passado", disse Maciel. Ele citou, por exemplo, que apesar de, em março, os gastos com juros serem os maiores para o mês na série histórica (R$ 21,037 bilhões), a cifra é bem próxima à do ano passado (R$ 20,549 bilhões).
Além de março deste ano ter um dia útil a mais do que o mesmo mês em 2011, deve se levar em conta, argumenta Maciel, que em um ano a dívida bruta se expandiu 11%. "O custo da dívida, seguindo o ciclo da Selic, mostra uma trajetória declinante mais significativa neste ano", afirmou.
(Murilo Rodrigues Alves | Valor)
http://m.economia.uol.com.br/ultimas-no ... -abril.htm
"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Quanto mais rapido baixarmos essa divida pra um patamar aceitavel do orçamento mais rapido podemos voltar a gastar onde se deve.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
A dívida em si até que está em um patamar bastante aceitável, na faxa de 50% do PIB ou menos. Compare com as dos países europeus ou com a do Japão e verá que nossa situação neste ponto é confortabilíssima.Sterrius escreveu:Quanto mais rapido baixarmos essa divida pra um patamar aceitavel do orçamento mais rapido podemos voltar a gastar onde se deve.
O problema não é a dívida em si, mas os juros pagos pelo governo em cima dela. E estes juros não são exigidos pelo mercado para refinanciar a dívida, nem mesmo a Argentina, que faz pouco tempo decretou o que foi à época a maior moratória da história e hoje tem fundamentos muito piores do que os nossos tem que pagar juros tão altos. O problema aqui é a crença quase religiosa que existia até bem pouco tempo de que estes juros absurdos eram necessários (ou pelo menos úteis) para controlar a inflação. Isso somado a algumas distorções derivadas do hábito de manter mecanismos de correção monetária em diversos aspectos da nossa economia, como nos juros elevados da poupança.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
por isso minha frase continua verdadeira ;P.
pros juros que temos agora a % continua inaceitavel. Tem que baixar pra um valor menor.
Quando os juros 1 dia normalizarem, ae sim podemos dizer que nosso endividamento é aceitavel.
pros juros que temos agora a % continua inaceitavel. Tem que baixar pra um valor menor.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Pois a melhor maneira de abater o valor da dívida é justamente colocando os juros em níveis civilizados. Com eles no nível em que ainda estão o esforço necessário para pagá-los e ainda abarter o principal teria que ser gigantesco, o que agravaria os problemas que já temos e possivelmente jogaria o país em uma forte recessão. Seria um sacrifício enorme e absolutamente desnecessário (além de provavelmente inútil, pois seria dificílimo derrubar a proporção dívida/PIB de forma significativa mesmo com enormes sacrifícios se os juros mantiverem o patamar atual).Sterrius escreveu:por isso minha frase continua verdadeira ;P.
pros juros que temos agora a % continua inaceitavel. Tem que baixar pra um valor menor.
Quando os juros 1 dia normalizarem, ae sim podemos dizer que nosso endividamento é aceitavel.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Os juros estão caindo, mas espere revoluções. E não são as portas da céu e uma solução mágica.
O Banco Central está chegando nos entraves institucionais para reduzir mais a taxa de juros. A organização financeira e rendimentos do país foi calibrada para taxas de juros altas. Um dos exemplos é a poupança. Quando começar a mexer vai aumentar a choradeira de todos os afetas. Ninguém gosta de reavaliar as opções, mas serão obrigados para o país possuir um sistema financeiro mais funcional.
E quando bancos públicos forçaram a queda dos juros com o objetivo de quebrar o oligopólio que mantém as taxas altas. Alguns comentários que ouvi que gerará uma orgia de consumo que levará a autodestruição do sistema financeiro brasileiro. Por que o mercado determinou essas taxas e são as ideias para o nível de poupança. O mais legal é que lendo dos caras no facebook (pessoal moderno). Aparece um cara que cita um artigo de Harvard sobre os perigos da "orgia de crédito" para fundamental a posição dele. O único problema é que a analise é para o mercado norte-americano em que a oferta de crédito está no limite há muitas décadas.
Enquanto outro argumentam que foi uma quebra de oligopólio forçando as taxas para mais próximo da realidade mundial e que os sistema brasileira permite. Uma coisa que deveria ter sido feita na década passada. Forçando os bancos privados a ganharam na escala de concessão de empréstimos e livrando os outros consumidores atendidos pela pressão do custo do financiamento. Atingindo uma parcela da população que possui um baixo risco, mas era excluída das operações de crédito por que tinham clientes melhores que ela.
A SELIC é só a base das taxas de juros para os demais títulos e endividamento do estatal. Precisa avaliar o prazo de vencimento desses títulos e condições de negociação em que as taxas de juros são um fator. Uma coisa é dever 100% do PIB para anos e outra 40% para pagar em três anos. O endividamento público brasileiro está sendo equacionado com melhores condições de financiamento e alongamento do prazo das dívidas. Porém precisa considerar que é uma reengenharia gigantes que demora. Principalmente quando se faz uma coisa que é inédita no país.
Por isso não é um bom indicador o montante que se paga, mas sim sempre a relação com PIB e déficit nas contas. Assim, se tem uma relação entre o tamanho da dívida e para onde caminho. Apesar de serem falhos por que não trazem informações mais aprofundadas sobre as condições de financiamento como taxas de juros e prazos.
Outro fator adjacente é que os menores juros em patamares próximos dos demais países tendem a reduzir a entrada de capital estrangeiro especulativo. Assim reduzindo a pressão sobre o câmbio ao trazer para dentro do aceitável a relação entre risco e retorno.
O Banco Central está chegando nos entraves institucionais para reduzir mais a taxa de juros. A organização financeira e rendimentos do país foi calibrada para taxas de juros altas. Um dos exemplos é a poupança. Quando começar a mexer vai aumentar a choradeira de todos os afetas. Ninguém gosta de reavaliar as opções, mas serão obrigados para o país possuir um sistema financeiro mais funcional.
E quando bancos públicos forçaram a queda dos juros com o objetivo de quebrar o oligopólio que mantém as taxas altas. Alguns comentários que ouvi que gerará uma orgia de consumo que levará a autodestruição do sistema financeiro brasileiro. Por que o mercado determinou essas taxas e são as ideias para o nível de poupança. O mais legal é que lendo dos caras no facebook (pessoal moderno). Aparece um cara que cita um artigo de Harvard sobre os perigos da "orgia de crédito" para fundamental a posição dele. O único problema é que a analise é para o mercado norte-americano em que a oferta de crédito está no limite há muitas décadas.
Enquanto outro argumentam que foi uma quebra de oligopólio forçando as taxas para mais próximo da realidade mundial e que os sistema brasileira permite. Uma coisa que deveria ter sido feita na década passada. Forçando os bancos privados a ganharam na escala de concessão de empréstimos e livrando os outros consumidores atendidos pela pressão do custo do financiamento. Atingindo uma parcela da população que possui um baixo risco, mas era excluída das operações de crédito por que tinham clientes melhores que ela.
A SELIC é só a base das taxas de juros para os demais títulos e endividamento do estatal. Precisa avaliar o prazo de vencimento desses títulos e condições de negociação em que as taxas de juros são um fator. Uma coisa é dever 100% do PIB para anos e outra 40% para pagar em três anos. O endividamento público brasileiro está sendo equacionado com melhores condições de financiamento e alongamento do prazo das dívidas. Porém precisa considerar que é uma reengenharia gigantes que demora. Principalmente quando se faz uma coisa que é inédita no país.
Por isso não é um bom indicador o montante que se paga, mas sim sempre a relação com PIB e déficit nas contas. Assim, se tem uma relação entre o tamanho da dívida e para onde caminho. Apesar de serem falhos por que não trazem informações mais aprofundadas sobre as condições de financiamento como taxas de juros e prazos.
Outro fator adjacente é que os menores juros em patamares próximos dos demais países tendem a reduzir a entrada de capital estrangeiro especulativo. Assim reduzindo a pressão sobre o câmbio ao trazer para dentro do aceitável a relação entre risco e retorno.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Parece que as coisas estão começando a acontecer de forma mais rápida. Eu não esperava este movimento tão cedo, embora ele seja fundamental não só para permitir quedas maiores da própria Selic, mas também o início da discussão sobre a eliminação dos mecanismos de correção monetária automática que ainda existem em diversos setores.
Leandro G. CardMudança nas regras da poupança deve ser divulgada nesta 5ª feira
Proposta com mais chance de avançar é atrelar o rendimento da caderneta à taxa Selic
Agência Estado 03 de maio de 2012
SÃO PAULO - A presidente Dilma Rousseff deve anunciar na tarde desta quinta-feira alteração nas regras de remuneração da caderneta de poupança. Dilma tem uma série de reuniões agendadas para hoje. Às 14 horas, reúne-se com o Conselho Político e, na sequência, com sindicalistas e empresários.
A proposta com mais chance de avançar, conforme antecipado pela Agência Estado, na semana passada, é atrelar o rendimento da poupança à taxa Selic. A ideia é que a taxa fixa de remuneração adotada atualmente desapareça e o retorno da poupança passaria a ser calculado por um porcentual da Selic, com o ganho limitado a no máximo 80% da taxa básica. Hoje, o rendimento da caderneta é definido em lei por um juro fixo de 0,5% ao mês mais a variação da Taxa Referencial (TR).
A regra atual de remuneração da poupança é considerada um entrave à redução adicional da taxa básica de juros, cortada em 0,75 ponto porcentual para 9,0% em abril. Nos moldes atuais, a continuidade da queda da Selic provocaria diminuição da demanda dos investidores por títulos públicos em face da atratividade da poupança.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
A Dona Dilma teve coragem de começar a destravar os nós que não permitem que as taxas de juros baixem. 
Só o anúncio de que vai mandar a medida para o congresso já forçou as expectativas do mercado para baixo em relação a Selic. O que vai influenciar o câmbio para cima devido a não ser tão atrativo especular no país. Os efeitos vão demorar alguns meses, mas estão aparecendo.
Logo aparece alguém no fórum defendendo a poupança do jeito que está. E o direito de pagar juros altos.

Só o anúncio de que vai mandar a medida para o congresso já forçou as expectativas do mercado para baixo em relação a Selic. O que vai influenciar o câmbio para cima devido a não ser tão atrativo especular no país. Os efeitos vão demorar alguns meses, mas estão aparecendo.
Logo aparece alguém no fórum defendendo a poupança do jeito que está. E o direito de pagar juros altos.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
03/05/2012 13h07 - Atualizado em 03/05/2012 14h14
Regra da poupança mudará só para novos depósitos, anunciará governo
Novas poupanças serão corrigidas por Selic mais TR.
Remuneração será menor para permitir queda do juro, diz governo.
http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... verno.html
Eu gostei das mudanças.
Suficiente pra manter a renda fixa +lucrativa (nao muito) que a poupança.
Regra da poupança mudará só para novos depósitos, anunciará governo
Novas poupanças serão corrigidas por Selic mais TR.
Remuneração será menor para permitir queda do juro, diz governo.
http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... verno.html
Eu gostei das mudanças.
Suficiente pra manter a renda fixa +lucrativa (nao muito) que a poupança.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
E o cidadão que coloca sua grana no mercado de renda fixa, atrelado a títulos públicos vai ser obrigado a colocá-lo no mercado variável, de maior risco, mas de maior retorno, principalmente obras de infra-estrutura. Desculpem, senhores, mas o Brasil vai para frente como um canhão, vai faltar gente para trabalhar, vamos importar braços e cérebros - o que é sempre saudável, pois as épocas de maior crescimento do Brasil e dos EUA se deram nas imigrações - e inicia-se o processo de sucessão não de 2014, mas de 2018.Bourne escreveu:A Dona Dilma teve coragem de começar a destravar os nós que não permitem que as taxas de juros baixem.
Só o anúncio de que vai mandar a medida para o congresso já forçou as expectativas do mercado para baixo em relação a Selic. O que vai influenciar o câmbio para cima devido a não ser tão atrativo especular no país. Os efeitos vão demorar alguns meses, mas estão aparecendo.
Logo aparece alguém no fórum defendendo a poupança do jeito que está. E o direito de pagar juros altos.