Revanchismo sem fim

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Re: Revanchismo sem fim

#841 Mensagem por Paisano » Ter Abr 03, 2012 9:24 pm

:lol: :lol: :lol: :lol: :lol:




Enlil
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Re: Revanchismo sem fim

#842 Mensagem por Enlil » Qua Abr 04, 2012 11:15 am

Túlio escreveu:Eu tô falando, eles nem sabem da Era Vargas... :wink: 8-]
:?:

Cupincha, não sei onde queres chegar mas estas equivocado. Já estudei alguma "coisinha" da Era Vargas em algo que chamam de Graduação...

O Regime Militar não tinha o personalismo varguista mas era sim uma Ditadura; pode se querer explicar o regime pelas circunstâncias que sejam: econômicas, políticas (interna e externa) e sociais; no entanto, o regime que tivemos de 1964-1985 foi sim uma DITADURA e tentar conceituá-la com "eufemismos" trata-se de claro REVISIONISMO.

Pode chamar de "Estado de exceção", mas pode ter certeza que isso é que ele não foi. Um "regime de exceção", ou seja, uma situação oposta ao Estado de direito, decretada pelas autoridades em situações de emergência nacional, como agressão efetiva por forças estrangeiras, grave ameaça à ordem constitucional democrática ou calamidade pública, caracteriza-se pela suspensão temporária de direitos e garantias constitucionais, que proporcionam a necessária eficiência na tomada de decisões para casos de proteção do Estado, já que a rapidez no processo de decidir as medidas a serem tomadas é essencial em situações emergenciais; buenas, só que isso vale apenas para regimes de governo democráticos nos quais o poder é dividido e as decisões dependem da aprovação de uma pluralidade de agentes - a agilidade decisória fica comprometida; ou seja, não é o caso de 1964 em diante já que justamente tivemos a TOMADA DE PODER através de um GOLPE MILITAR.

Em síntese: o Estado de Exceção nada mais é do que uma situação temporária de restrição de direitos e concentração de poderes que, durante sua vigência, aproxima um Estado sob regime DEMOCRÁTICO de um DITATORIAL, o que não foi o caso brasileiro assim como dos países vizinhos.

Já que sugeriste um estudo da Era Vargas lhe aconselho a ler a tetralogia do Elio Gaspari sobre o assunto:

A Ditadura Envergonhada, volume 1. Coleção As Ilusões Armadas, São Paulo: Companhia da Letras, 2002.

A Ditadura Envergonhada é o primeiro volume da série sobre a ditadura militar no Brasil, escrito pelo jornalista Elio Gaspari. Cobre o intervalo de 31 de Março de 1964 (deposição de João Goulart) até o período imediatamente posterior ao Ato Institucional no 5 (13 de dezembro de 1968).

A Ditadura Escancarada, volume 2. Coleção As Ilusões Armadas, São Paulo: Companhia da Letras, 2002.

A Ditadura Escancarada é o segundo volume da série sobre a ditadura militar no Brasil, escrito pelo jornalista Elio Gaspari. Cobre o intervalo de 1969 (logo após a edição do Ato Institucional no 5) até o extermínio da guerrilha do Partido Comunista do Brasil, nas matas do Araguaia, em 1974.

Há um trecho interessante deste livro que diz: "A Castello Branco a ditadura parecera um mal. Para Costa e Silva, fora uma conveniência. Para Médici, um fator neutro, instrumento de ação burocrática, fonte de poder e depósito de força".

A Ditadura Derrotada, volume 3. Coleção O Sacerdote e o Feiticeiro, São Paulo: Companhia da Letras, 2003.

A Ditadura Derrotada é o terceiro volume da série sobre a ditadura militar no Brasil, escrito pelo jornalista Elio Gaspari. São narradas as vidas de Ernesto Geisel (o Sacerdote) e Golbery do Couto e Silva (o Feiticeiro), a articulação que os levou ao poder (como presidente da República e chefe do Gabinete Civil, respectivamente) e a formação de seu governo, até as eleições de 1974 (nas quais a oposição alcançou ampla vitória).

A Ditadura Encurralada, volume 4. Coleção O Sacerdote e o Feiticeiro, São Paulo: Companhia da Letras, 2004.

A Ditadura Encurralada é o quarto volume da série sobre a ditadura militar no Brasil, escrito pelo jornalista Elio Gaspari. Cobre o intervalo do início de 1975 até o episódio da demissão do Gen. Sylvio Frota, em 12 de outubro de 1977.


[].




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Re: Revanchismo sem fim

#843 Mensagem por Túlio » Qua Abr 04, 2012 3:43 pm

Eu li os quatro do Elio Gaspari, quando estiveste em minha casa poderias ter visto ainda o último volume na estante, pois eu não havia acabado de o ler. Seguiu o caminho dos outros três e presentemente se encontra no acervo da Biblioteca e Museu Municipal de Osório, junto com outras obras que volta e meia doo, como vários do Clive Barker e Tom Clancy e, claro, Raízes do Brasil, além do estupendo Breviário dos Políticos, do Cardeal Mazarino e 1984, de Orwell. Quando fico curioso ou me dá saudade, pego minha carteirinha e vou lá pedir emprestado um livro que já foi meu...

De resto, que fique claro que não estou DEFENDENDO regimes de exceção, sejam quais forem, na realidade estou ATACANDO o Revanchismo sem fim, nome e razão do tópico... :wink: 8-]




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Re: Revanchismo sem fim

#844 Mensagem por Enlil » Qua Abr 04, 2012 5:41 pm

Buenas, discordamos essencialmente então da metade de tua última frase. O título do tópico poderia, pelo teor de muitos posts aqui feitos, muito bem ser mudado para REVISIONISMO SEM FIM.

Alguns podem usar os eufemismos que quiserem mas o que tivemos foi uma DITADURA; aliás tão eficiente que durou mais e matou menos que as similares na Argentina ou no Chile, por exemplo. E não precisa haver um culto "ao líder" para conceituar um regime anti-democrático e policial como tal. Sendo assim, o regime de 1964-1985 foi ditatorial tanto quanto o Estado Novo.

Aliás, na Argentina os militares deram o nome de sua ditadura de "Processo de Reorganização Nacional". Já Pinochet e sua trupe de golpistas deram o nome de "Conselho do Chile" a junta que assumiu o poder do país em 1973.

Enfim, como é possível notar, são títulos tão eufemísticos quanto chamar o nosso regime de "revolução" ou "combate ao comunismo" o uso sistemático de censura, perseguição, tortura e muitas vezes assassinato, de QUAISQUER pessoa OPOSITORA desses regimes, tais como profissionais liberais, artistas e intelectuais que NADA tinham a ver com a esquerda ativista, muito menos com a esquerda armada.


[].




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Re: Revanchismo sem fim

#845 Mensagem por Guerra » Qua Abr 04, 2012 6:58 pm

WalterGaudério escreveu:
Paisano escreveu:A "gloriosa" foi a revanche dos que tentaram e fracassaram em 1954.

Não. Você está esquecendo de 1935...
Todo mundo esquece de 35. Alias todo mundo esquece tudo que esquerda fez antes de 64.




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Re: Revanchismo sem fim

#846 Mensagem por Guerra » Qua Abr 04, 2012 7:09 pm

E começa a comissão da verdade cheia de mistérios e depoimentos sigilosos.


Sigilo em primeira reunião da Comissão da Verdade na Câmara

A primeira reunião da Comissão da Verdade da Câmara foi cercada de polêmica e sigilo. Realizada a portas fechadas, sem acesso de meios de comunicação, a reunião marcou o depoimento de três testemunhas.

E registrou gritos do deputado Jair Bolsonaro (PPRJ), capitão da reserva do Exército, contrário à comissão: “Tendenciosos.
Vocês estão fazendo é a Comissão da Mentira”, disse ele, que quase trocou tapas com o colega Arnaldo Jordy (PPS-PA).

A Comissão da Verdade da Câmara é ligada à Comissão dos Direitos Humanos e se propõe a ser no Legislativo a linha auxiliar da Comissão da Verdade do Executivo Federal, que ainda não foi escolhida pela presidente Dilma Rousseff, apesar de a sanção da lei que a criou ter ocorrido em novembro.

Coma demora na escolha dos sete integrantes da Comissão da Verdade, a Câmara instalou a dela.

A reunião ouviu os ex-militares Raimundo Melo e José Antonio Perez e o camponês Lauro dos Santos. Bolsonaro acusou a comissão de manipular dados das testemunhas.

Para Jordy, o depoimento secreto foi necessário porque a comissão precisava saber antes o que os convidados iriam dizer.
Para Jordy, o depoimento secreto foi necessário porque a comissão precisava saber antes o que os convidados iriam dizer.
:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:




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Re: Revanchismo sem fim

#847 Mensagem por Túlio » Qua Abr 04, 2012 7:14 pm

Guerra escreveu:
WalterGaudério escreveu:
Não. Você está esquecendo de 1935...
Todo mundo esquece de 35. Alias todo mundo esquece tudo que esquerda fez antes de 64.

Pior ainda, esquece o que ela fez DEPOIS!!!




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Re: Revanchismo sem fim

#848 Mensagem por crubens » Qua Abr 04, 2012 10:10 pm

Realmente, os mais novos pensam que eram heróis lutadores pela democracia. :roll:
E não se atentam ao fato desses "heróis defensores da democracia" terem como espelho e apoiadores verdadeiros paladinos e exemplo para o mundo de democracia que eram Albânia, Cuba, URSS, China. :mrgreen:
Aqui vai uma entrevista com o ex-guerrilheiro Daniel Aarão feita em 2001 em que ele desmitifica essa conversa de lutadores pela democracia.
ENTREVISTA - Daniel Aarão Reis
Por FSP 24/09/2001 às 10:53
"O caminho da esquerda não passa pelos atentados do Taleban, mas pelas manifestações dos jovens de Seattle e Gênova"
ENTREVISTA
Daniel Aarão Reis
(55 anos, ex-militante do MR-8, professor de história contemporânea da
Universidade Federal Fluminense e autor de "Ditadura Militar, Esquerda e
Sociedade")

A partir de 1969, até ser preso, em 1970, o senhor esteve de
armas na mão e era chamado de terrorista pela ditadura
militar. Depois de banido, continuou militando no MR-8, no
Chile, até 1973. Como o senhor está vendo a reação da
esquerda brasileira diante da crise aberta pela destruição do
World Trade Center?
Boa parte dela está reagindo com um regozijo irracional, saído de
um ressentimento primário em relação aos Estados Unidos. Quando
você argumenta, mostrando a natureza criminosa do atentado,
surgem justificativas sem lógica. As pessoas lembram os ataques
americanos ao Iraque e ao Sudão, atribuem o atentado ao desespero
dos oprimidos e, em seguida, solidarizam-se com os oprimidos
desesperados. Esse tipo de atitude é duplamente primitiva. Coloca
todo o povo americano numa só cumbuca, sem entender quão
diversa é aquela sociedade. Além disso, leva a esquerda brasileira a
se deixar atrair para uma polarização absurda, com o presidente
Bush de um lado e Osama bin Laden do outro. Essa polarização é
falsa. O mundo e a nossa realidade são muito mais ricos que isso.
Aderir a esse dilema significa esquecer a tradição iluminista da
esquerda, sobretudo da brasileira.
Iluminismo com terrorismo?
As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser
mitificadas. Nem para um lado nem para o outro. Eu não
compartilho da lenda de que no final dos anos 60 e no início dos 70
nós (inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência
democrática. Acho isso um mito surgido durante a campanha da
anistia. Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o
projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada
era revolucionário, ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantar uma
ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas
organizações em que elas se apresentassem como instrumento da
resistência democrática.
No reverso da moeda, nenhuma
organização defendeu o terror indiscriminado nem praticou ações
que, na concepção, tivessem o objetivo de ferir ou matar pessoas
que não tinham nada a ver com nada. O terror indiscriminado não
faz parte da história da esquerda brasileira. Houve atos violentos,
criminosos, como a ordem da direção do Partido Comunista, em
1936, para que se matasse a jovem Elza Fernandes. Supunha-se,
erradamente, que ela tivesse colaborado com a polícia. Houve
também o assassinato de um marinheiro inglês, em 1973, pelo
simples fato de ser marinheiro inglês. Nessa época, matou-se até
um militante que desejava apenas sair da organização em que
estava. Chamava-se Márcio Leite Toledo. Foram atos praticados
por uma militância em processo de degeneração. Ainda que tenham
existido organizações na esquerda brasileira defendendo a prática
de ações terroristas, não houve uma só que propusesse coisa
parecida com o que ocorreu em Nova York e ocorre toda vez que
Bin Laden fala em matar todos os americanos, sejam civis ou
militares. Eu o ouvi dizendo isso na televisão.
A que o senhor atribui esse estado de confusão da esquerda?
Como sair dele?
A confusão é mais uma consequência da desagregação do
socialismo. As referências e os valores da esquerda
enfraqueceram. Há um sentimento hostil e confuso em relação aos
americanos, mas as pessoas parecem esquecer que as
manifestações contra a globalização começaram em Seattle, nos
Estados Unidos. Em todo o mundo, a militância do protesto contra a
globalização vem dos jovens, de jovens que não militam em partidos.
Em 1998, fui a Paris para a reunião comemorativa dos 150 anos do
"Manifesto Comunista". Fiquei surpreso ao verificar que quase
todos os participantes eram velhos. Só havia jovens nos serviços
burocráticos da secretaria, trabalhando. Acredito que só vamos sair
dessa crise pelo caminho da reorganização militante. O caminho da
esquerda não passa pelos atentados do Taleban, mas pelas
manifestações dos jovens de Seattle e Gênova. Nessa mobilização,
os intelectuais podem vir a desempenhar um papel relevante,
juntando-se aos jovens que estão fazendo algo novo, atual. A
esquerda e seus intelectuais não podem virar massa de manobra de
polarizações absurdas como essa de Bush x Bin Laden.


Fonte: http://www.midiaindependente.org/eo/red ... 7240.shtml




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Re: Revanchismo sem fim

#849 Mensagem por Boss » Qua Abr 04, 2012 10:50 pm

Bela maneira de evitar uma ditadura, com outra...

É a mesma coisa que se prevenir de um câncer no pulmão contraindo um no intestino... :roll:




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Re: Revanchismo sem fim

#850 Mensagem por jumentodonordeste » Qua Abr 04, 2012 11:32 pm

Boss escreveu:Bela maneira de evitar uma ditadura, com outra...

É a mesma coisa que se prevenir de um câncer no pulmão contraindo um no intestino... :roll:

Se o mundo fosse tão simples...




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Re: Revanchismo sem fim

#851 Mensagem por Túlio » Qua Abr 04, 2012 11:51 pm

É, a ditadura comuna era "limpinha"... [003] [003] [003] [003]




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Re: Revanchismo sem fim

#852 Mensagem por Boss » Qui Abr 05, 2012 12:07 am

Eu disse isso ? Não sei onde colocar ambas como "câncer" deixa a entender que eu chamei a "ditadura comunista" de limpinha... :? :roll:


A questão é que não tivemos uma ditadura comunista/esquedista/satânica para comparar com a que começou em 64. Somente achismos do que seria ela ou se ela realmente existiria.

Mas eu não gosto de ditaduras, sejam de que lado for. Só sei que, não tem como aceitar uma ditadura com um argumento tão patético quanto prevenir de outra.

Ah, que eu saiba essa história nem foi exclusiva de 64, Vargas já tinha descoberto a América bem antes.

Enfim...




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Re: Revanchismo sem fim

#853 Mensagem por Paisano » Qui Abr 05, 2012 12:39 am

Ditadura = Democracia Relativa (Royalties by Ernesto Beckmann Geisel)




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Re: Revanchismo sem fim

#854 Mensagem por mmatuso » Qui Abr 05, 2012 8:53 am

Interessante ver como algumas medidas extremas ao longo da história sempre tem justificativas semelhantes: comunismo, armas de destruição em massa, terrorismo, defesa da liberdade e democracia e etc




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Re: Revanchismo sem fim

#855 Mensagem por Guerra » Qui Abr 05, 2012 1:05 pm

Eenquanto se discute se ditadura é ditamole a comissão da verdade começa escondendo a verdade.


Para Jordy, o depoimento secreto foi necessário porque a comissão precisava saber antes o que os convidados iriam dizer.
O que será que estão escondendo?Vamos ter que esperar mais 30 anos para abrir os documentos secretos da comissãoda verdade :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

E ainda tem gente que acredita memso que vai aparecer alguma verdade desse circo que armaram. Queria muito ver os assassinos do Soldado Kozel confessarem seu crime.
Gostaria de ver a verdade sobre o assassinato do SgtArgemiro.Gostaria de ver os envolvidos, o coronel Jefferson Cardim e Leonel Brizola, sendo apontados como executor e mandante. Mas isso não vai ser possivel. Ou será que vão chamar o coronel Indio para apontar esses dois criminosos?




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