Novo Fuzil para o EB

[dalton romao]

de funcionamento não tem nada de novo no mundo dos fuzis, tanto o ferrolho rotativo, quanto o basculante são "velhos", f carvalho. o fuzil M1 americano criado em 1936 usava ferrolho rotativo. o basculante é até mais novo. o FAL IA2 melhorou, amigo, a mesma alma do velho e bom FAL com nova ergonomia, menor tamanho, os tais polímeros da moda e por aí, não tá bom assim?

[Viktor Reznov]

Ninguém me tira da cabeça que este IA-2 não passa de um FAL recauchutado mal e porcamente. "Esse filhote de cruz credo não nega a cara do pai."

abs

Mas é isso mesmo, pelo menos pra versão 7.62 que é só um FAL maquiado e o 5.56 tem a aparência semelhante pra facilitar na transição de um armamento pra outra, reduzindo os custos na instrução da tropa e tempo que demora pra adoção do novo fuzil.

[Sávio Ricardo]

Ninguém me tira da cabeça que este IA-2 não passa de um FAL recauchutado mal e porcamente. "Esse filhote de cruz credo não nega a cara do pai."

abs

Sinceramente. E se for ou fosse?

O FAL sempre foi e sempre será um ótimo fuzil. Seu tendão de Aquiles sempre foi o peso, se o IA2 possuir todas as qualidade do FAL com menos peso, tai um ótimo Fz.

E outra, se o EB tem sindrome de FAL e só aprova se for FAL ou similar é porque este é bom, não podemos negar a competência do EB.

Grande Abraço

[Bravo]

FIDAE 2012
Linha de Fuzis IA2 estréia com sucesso em evento internacional

IMBEL_FIDAE2012
02/04/2012



(Infodefensa.com) R. Caiafa, Santiago de Chile - A Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL) participa da FIDAE 2012 divulgando seus produtos junto ao público latino-americano (institucional e privado). Na oportunidade, a empresa apresentou de forma inédita, além-fronteira, a nova família de produtos IA2, constituída dos fuzis e fuzis de assalto em calibre 7,62 mm e 5,56 mm, carabinas policiais nos mesmos calibres, a faca-baioneta IA2 e as facas de campanha IA2 e Amz (própria para emprego em ambiente de selva).

A IMBEL emprega na atualidade cerca de 2.000 pessoas divididas entre cinco unidades fabris nas cidades de Piquete (SP), Rio de Janeiro e Magé (RJ) e Juiz de Fora e Itajubá (MG).

Tomando como ponto de partida os consagrados FAL e PARA-FAL (coronha rebatível), fuzis empregados em larga escala pelas forças armadas brasileiras por mais de quatro décadas, a IMBEL desenvolveu e colocou no mercado uma nova família de armas que aliam características como robustez, praticidade e baixo peso aliado ao emprego de modernos materiais construtivos e novos recursos tecnológicos.

As principais características da nova família IA2 são o uso de polímero no guarda-mão, punho e coronha; a luva isolante (em cor avermelhada) entre o cano e o guarda-mão, os novos zarelhos para fixação de bandoleira, os trilhos picatinny para fixação de acessórios diversos, a coronha retrátil e rebatível para os dois calibres e nova ergonomia do punho com um ângulo bem diferente do usado no FAL e PARAFAL.

Sua adoção pelas forças armadas brasileiras já está ocorrendo na forma de lotes piloto, especialmente em relação as tropas de pronto emprego do Exército como a 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), Brigada de Operações Especiais, Brigada de Infantaria Paraquedista e tropas de selva.

Especificações da família IA2:

- Tipo: Semi-automático, automático e repetição
- Emprego: Individual
- Calibre: 5,56mm e 7,62mm
- Operação: Ação direta dos gases
- Velocidade inicial do projétil: 850 m/s
- Cadência de tiro: 950 tpm
- Alcance Máximo: 3600 m
- Alcance de Utilização: 600 m
- Peso: 4,2 Kg (carregado) 3,1 Kg (descarregado)
- Comprimento: 1,01mm
- Alimentação: Carregador com 20 e 30 cartuchos

A participação da IMBEL no Pavilhão Brasileiro da FIDAE 2012 foi construída graças aos apoios recebidos da Apex-Brasil, ABIMDE e Ministério da Defesa.

http://www.infodefensa.com/?noticia=lin ... ernacional

[Brasileiro]

Muito interessante.... agora temos o peso da arma descarregada: 3,1 kg! Realmente bem mais leve que o MD-97L.

Já a massa de 4,2 kg alegada ao IA-2 carregado não me parece ter sentido. Acredito que, na verdade, esta seja a massa do FAL IA-2.

Com relação ao fato de o fuzil ser ou não um FAL evoluído. Acredito que não há mais muita coisa a ver entre o atual fuzil 5,56 e o velho FAL, a não ser o fato de utilizarem a técnica (criticada por alguns) de se manter a caixa da culatra e o guarda-mão peças distintas. Este fato pode se constituir como uma "não vantagem" do IA-2, mas não sei até que ponto isto se torna realmente um "problema".



abraços]

[dalton romao]

é, brasileiro, 4.2k deve ser o 7.62 carregado e o outro valor o 5.56 vazio. acredito que só é desvantagem no sentido de não ter troca de calibres usando a mesma arma, mas nunca foi opção essa modularidade.

[Brasileiro]

Mas como bem disse aquele general do Exército, o projeto ainda há de evoluir bastante nos próximos anos, próximos lotes, etc.

Outro dado é que a arma já está sendo testada em várias brigadas do EB, Selva, Aeromóvel, Paraquedista e Operações Especiais, que deverão retornar à Imbel um importante feedback que servirão ao aperfeiçoamento da arma, a ser incorporada como um todo no EB, posteriormente.



abraços]

[dalton romao]

só que continua o "segredo" de quais tropas vão usar o 5.56 e 7.62. e não escuto notícias sobre a marinha e a força aérea fazer testes com eles.

[dalton romao]

com relação a tal evolução, acho que o FAL não tem mais pra onde evoluir, o 5.56, talvez.

[marcelo bahia]

Mas como bem disse aquele general do Exército, o projeto ainda há de evoluir bastante nos próximos anos, próximos lotes, etc.

Outro dado é que a arma já está sendo testada em várias brigadas do EB, Selva, Aeromóvel, Paraquedista e Operações Especiais, que deverão retornar à Imbel um importante feedback que servirão ao aperfeiçoamento da arma, a ser incorporada como um todo no EB, posteriormente.

abraços]

X2!

Todos aqui lembram bem a porcaria que era o M-16 e o que a arma evoluiu até a versão A4. Mas como é gringo, então há eufemismos e ponderações pras "melicinhas" (by Carlos Mathias) enquanto pro IA2 a crítica de alguns é pesada, apesar de parecer ser um ótimo fuzil.

Discordo de Dalton R. quando ele diz que o FAL não tem mais pra onde evoluir. O FAL evoluiu para o IA2 7,62, um fuzil mais leve, mais resistente e mais ergonômico! Ponto para a tão criticada IMBEL.

Sds.

[guilhermecn]

só que continua o "segredo" de quais tropas vão usar o 5.56 e 7.62. e não escuto notícias sobre a marinha e a força aérea fazer testes com eles.

Em um comentário na página do Youtube do Centro de Comunicações do Exército, é dito que todas as forças vão receber/já receberam um lote piloto para testes.

[dalton romao]

oi marcelo, mas foi isso que disse, já evoluiu o que podia evoluir, mais não tem como. sinceramente, acho que o trabalho ficou bem feito, principalmente o fuzil de assalto ou carabina. único senão, já que tive oportunidade de estar com eles em mãos na LAAD, é
o acabamento. os modernizados pela DSA são muito mais bem acabados.

[marcelo bahia]

oi marcelo, mas foi isso que disse, já evoluiu o que podia evoluir, mais não tem como. sinceramente, acho que o trabalho ficou bem feito, principalmente o fuzil de assalto ou carabina. único senão, já que tive oportunidade de estar com eles em mãos na LAAD, é
o acabamento. os modernizados pela DSA são muito mais bem acabados.

Desculpe-me pelo mal entendido! Ficou claro pra mim. Concordo que o FAL da DSA parece ter melhor acabamento, mas eu particularmente não ligo muito pra isso. A gente sabe que os equipamentos russos, por exemplo, são famosos pelo mal acabamento, mas muitos são bastante resistentes. Não tive oportunidade de ver os HINDs, porém dizem que o acabamento é péssimo, parece ser feito com fação, só que os pilotos do 2º/8° GAV dizem que ele é pau pra toda obra!

Abç.

[Túlio]

Pois eu insisto na questão do MECANISMO: a interface é uns 300 gramas mais leve, bonitinha e cheia de Picattynis mas o recheio ainda é o velho PARAFAL, com seus comandos pouco ergonômicos e nenhuma solução para o caso de uma pane de trancamento incompleto (que a versão 5,56 tem) ou ocorrência de "cook-off"...

[Brasileiro]

Pois eu insisto na questão do MECANISMO: a interface é uns 300 gramas mais leve, bonitinha e cheia de Picattynis mas o recheio ainda é o velho PARAFAL, com seus comandos pouco ergonômicos e nenhuma solução para o caso de uma pane de trancamento incompleto (que a versão 5,56 tem) ou ocorrência de "cook-off"...

Digamos que a "caixa do motor" ainda é a mesma, portanto a interface dele com o mundo externo, apartir dos botões, chave, gatilho, etc é igual à do FAL.

Mas apartir do momento em que o mecanismo de funcionamento é diferente, com a adoção do ferrolho rotativo, acionamento a gases superior ao do M-16 (segundo A. Beraldi) [ conferir: http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/ ... ber3b.html ] então pode-se dizer que tudo o que havia dentro do MD-97 era diferente do FAL.

Hoje, com o IA-2, nada mais nele tem qualquer compatibilidade com o FAL, apesar deste ter dado origem, inicialmente, à arma que originou a primeira.

Mas como sou bom entendedor, Tulio, podemos reorganizar nossa afirmação:
-O MD-97 foi limitado pela genética do FAL, mas são armas distintas. Mais ainda para o IA-2, que ainda tem por onde evolur.



abraços]