A-12

[Carlos Lima]

Restauração de equipamentos antigos certamente demora muito ...

Eu duvido que tenhamos muito do ferramental necessário para propriamente fazer tudo que tal 'upgrade' necessita.

Com o F-5 a coisa foi melhor porque o PAMA basicamente tem a linha de montagem do F-5 por lá por conta do off-set de compra dessa aeronave... além de lidar com esse equipamento desde os anos 70.

Em Israel a coisa certamente seria mais rápida porque eles operaram os A-4 por muitos anos e futucaram aquela aeronave de dentro para fora trocentas vezes (seria o equivalente de experiência que a FAB tem com a manutenção dos seus F-5 se não for ainda melhor).

Tenho muito pouca info para achar que isso poderia ser um problema da Embraer por conta dos desafios que esse tipo de trabalho apresenta.

[]s
CB_Lima

[]s
CB_Lima

Wow, o PAMA não tem nenhuma linha de montagem dos F-5, pois não? Segundo sei faz só a longarina das asas que aprendeu por necessidade quando recebeu aqueles tortinhos, não foi nenhum tot, que aliás foi recusado.

Mas se têm linha de montagem de F-5, para quê FX?

Soul,

Pelo visto você ficaria espantado se um dia você ver o tipo de trabalho que o PAMA faz com o F-5... para tanto que os F-5 que vão para a Modernização primeiro são todos preparados no PAMA para depois ir para a Embraer.

E não... as longarinas e outras coisas eles ainda aprenderam muito antes dos 'tortinhos'. E tudo que aprenderam antes tem a ver com o ToT da compra inicial do F-5 que foi muito mais abrangente do que o seu comentário sugere.

Mas é claro que você e eu sabemos que ficar reformando F-5 Ad eterno não é o ponto da questão.

Continuemos a falar do A-12.

[]s
CB_Lima

[LeandroGCard]

Leandro e Lima, acho que voces fizeram uma análise realistica da situação. Reformar pequenas quantidades de caças dos anos 70 e 80 no Brasil deve ser dificil e leva tempo. mas ainda acredito que foi a melhor opção. Afinal, quanto mais se trabalhar em equipamento de defesa melhor o conhecimento adquirido.

Sim Alex!

Diante da nossa realidade e o fato da aviação naval ainda estar em formação no Brasil eu concordo com você

[]s
CB_Lima

Eu já sou meio indiferente neste caso específico dos A-4, pois são muito poucos e receberão apenas modernizações do mesmo nível que a Embraer já está instalando em outros aviões, então o programa praticamente não acrescenta nada ao patrimônio tecnológico nacional.

Se eu trabalhasse na Embraer e me mandassem cuidar dos A-4M eu ficaria meio chateado, o projeto interessante por lá agora é o do KC-390, eu preferiria estar envolvido com ele.


Leandro G. Card

[Carlos Lima]

Sem dúvida o KC-390 é o "filé"

Mas alguém tem que fazer a reforma dos A-4...

[]s
CB_Lima

[Luiz Bastos]

Amigos, me desculpem, mas estão surgindo cada desculpa mais estapafúrdia do que outra para tentar mascarar a realidade. 6 anos para modificar painel e adicionar alguns itens em 12 celulas, fato sem qualquer novidade para a Embraer que já faz o mesmo nos F-5, é tempo demais.É meio ano por aeronave. A Marinha deveria cancelar o contrato e envia-los para Israel ou USA. Sairia mais barato e muito mais rápido. A Embraer, no caso, só está atrapalhando o processo pois ela não faz nada ou quase nada desta modernização. Apenas subcontrata as empresas que vão realmente executar a tarefa e fornecer o espaço físico para o trabalho em sí, porem cobrando muito bem por isso e onerando ainda mais o projeto. Penso que a empresa de projetos da Marinha poderia fazer esta tarefa em SPA tranquilamente ou até na BAG. Procede?

[Carlos Lima]

Em teoria eu não acho que você está errado .

Mas como eu disse teríamos que saber detalhes dos contratos e das negociações assim como saber diversos detalhes sobre equipamentos necessários, esquemas do fabricante (já que a reforma deixa só a 'casca' do A-4 e o recheio é praticamente novo) e por aí vai para realmente dizermos que o 'problema' é da Embraer.

Vai saber se justamente empresas que tem interesses nesse tipo de contratos e que dominam esse tipo de upgrade para A-4 dos EUA e Israel também não estão fazendo a sua parte no 'corpo mole' para justamente forçar a situação que você sugere no seu post?

É muita grana envolvida e ninguém gosta de perder $$$ e deixar um novo concorrente em termos de upgrades surgir por aí.

[]s
CB_Lima

[PRick]

Amigos, me desculpem, mas estão surgindo cada desculpa mais estapafúrdia do que outra para tentar mascarar a realidade. 6 anos para modificar painel e adicionar alguns itens em 12 celulas, fato sem qualquer novidade para a Embraer que já faz o mesmo nos F-5, é tempo demais.É meio ano por aeronave. A Marinha deveria cancelar o contrato e envia-los para Israel ou USA. Sairia mais barato e muito mais rápido. A Embraer, no caso, só está atrapalhando o processo pois ela não faz nada ou quase nada desta modernização. Apenas subcontrata as empresas que vão realmente executar a tarefa e fornecer o espaço físico para o trabalho em sí, porem cobrando muito bem por isso e onerando ainda mais o projeto. Penso que a empresa de projetos da Marinha poderia fazer esta tarefa em SPA tranquilamente ou até na BAG. Procede?

Olha não acho que seja papo não, veja o que está ocorrendo com os P-3Br, modificar velharia é sempre uma aventura , cada célula é uma história, existe sem dúvida conhecimento nos sistemas que serão colocados no caça, mas não existe conhecimento da parte estrutural, eletro-hidráculico-mecânico. A aumento da eletrônica embarcada requer uma série de coisas que a célula não foi pensanda, nem projetada para tal. Além disso, temos o interesse da Embraer, me parece lógico que não é grande negócio para um fabricante de aeronaves.

[]´s

[sapao]

6 anos para ficar pronto?
Mas o contrato da modernização não foi assinado na LAAD de 2009?

Sobre o projeto, não acho que haja "corpo-mole" da EMBRAER, até porque ela vive disso e a coisa está sendo feita sob contrato e não de favor.

Alguem lembra quanto tempo desde a entrada do 1° F-5 na linha até a saida do mesmo?

[Corsário01]

Luiz, tente imaginar que a cada mudança no A4, para a colocação de novos equipamentos, novos geradores, novos....., a cada nova modificação, uma série de novos cálculos são necessários para verificar se essas modificações não irão mudar o perfil de vôo da aeronave.
A experiência no F5 na minha opinião, pouco ajuda no caso do A4, porque é outro avião, outra realidade e tem que recomeçar tudo. Isso demanda tempo e muitos testes deverão ser feitos o que levará mais tempo ainda.
Assim que a primeira aeronave estiver pronta, e os ensaios começarem, muita coisa terá que voltar para a prancheta e ser re-estudada.
Aviação é assim. A MB é mais assim ainda. A grana durante este ano sofrerá um corte brusco que terminará em dezembro e isso afeta toda a MB e inclusive o fluxo para a modernização do A4. Para o ano que vem as coisas irão clarear.

Resumindo, a Embraer e a MB não tem culpa se as coisas não andam na velocidade desejada por nós, mas saibam que a coisa está andando e parece que vai ser acelerada, pois algumas barreiras foram ultrapassadas.

Luiz Bastos, eu digo a você: Aguarde e confie! OK?

[joao fernando]

Pra mim, o A4-Br será um puta avião. Cabe no SP, que cabe no nosso bolso. É barato e nada impede a compra de spare parts pelo mundo. Unica critica, é a pequena quantidade inicial, só 12. O lado bom, é que uma vez congelado o processo, os futuros retrofitados sairão rapidos do hangar

De novo, acredito que o pequeno, rente ao mar e com um MAN embaixo dele, mete medo

[Lord Nauta]

Pra mim, o A4-Br será um puta avião. Cabe no SP, que cabe no nosso bolso. É barato e nada impede a compra de spare parts pelo mundo. Unica critica, é a pequena quantidade inicial, só 12. O lado bom, é que uma vez congelado o processo, os futuros retrofitados sairão rapidos do hangar

De novo, acredito que o pequeno, rente ao mar e com um MAN embaixo dele, mete medo

Prezado Amigo

Também sou da mesma opinião. Na falta de R$ a MB tem realizado o melhor possível. O A12 com um GAE composto de S70, EC 725,aeronaves CDO/REVO/AEW e A4 M terá em algumas situações maior capacidade do que NAe's de Marinhas como as da Itália e Espanha e até a chegada dos novos NAe's em relação a própria Royal Navy. A minha critica vai ser sempre em relação a quantidade
de aviões modernizados, que deveria ser entre 15/18, e o tempo de realização do Programa. O contrato foi assinado na LAAD 2009, penso que agora em 2011 os aviões já deveriam estar em pleno processo de atualização, incluindo células modernizadas já entregues ou próximas de serem entregues a Aviação Naval.
Mas infelizmente acho que vai ser sempre assim, as coisas acontecendo de forma lenta e em quantidades abaixo do mínimo necessário, como por exemplo, o lote de S70 ou o PROSUPER. Estou com 53 anos, vivo Marinha a 45 anos e tudo tem sido muito difícil em todo este período. A MB tem sido tenaz e persistente, vejam o Programa Nuclear. Mas em resumo e uma vergonha um país, que por exemplo, depende do mar em 95% de seu comércio, tem a principal fonte de energia no mar e cerca de 80% da população residindo em uma faixa de 200 Km da linha da costa emprestar tão pouca prioridade para a sua Marinha.

Sds

Lord Nauta

[Bravo]

Luiz, tente imaginar que a cada mudança no A4, para a colocação de novos equipamentos, novos geradores, novos....., a cada nova modificação, uma série de novos cálculos são necessários para verificar se essas modificações não irão mudar o perfil de vôo da aeronave.
A experiência no F5 na minha opinião, pouco ajuda no caso do A4, porque é outro avião, outra realidade e tem que recomeçar tudo. Isso demanda tempo e muitos testes deverão ser feitos o que levará mais tempo ainda.
Assim que a primeira aeronave estiver pronta, e os ensaios começarem, muita coisa terá que voltar para a prancheta e ser re-estudada.
Aviação é assim. A MB é mais assim ainda. A grana durante este ano sofrerá um corte brusco que terminará em dezembro e isso afeta toda a MB e inclusive o fluxo para a modernização do A4. Para o ano que vem as coisas irão clarear.

Resumindo, a Embraer e a MB não tem culpa se as coisas não andam na velocidade desejada por nós, mas saibam que a coisa está andando e parece que vai ser acelerada, pois algumas barreiras foram ultrapassadas.

Luiz Bastos, eu digo a você: Aguarde e confie! OK?

Comentário interessante. Tens como dar uma luz a respeito de que barreiras são essas que foram ultrapassadas?

[Corsário01]

Sorry, mas não posso.

[Bravo]

Sorry, mas não posso.

Entendo

[magliano]

Olá amigos,

Sou novo nas postagens e não tenho muito conhecimento técnico, mas sou interessado em assuntos militares e principalmente naqueles que envolvem a MB.

Tenho uma pergunta? A MB tem intenção de adquirir outras células de A-4 ou vai ficar apenas nas 12 que serão modernizadas? Alguém sabe qual o fim das células que estão estocadas na Nova Zelândia? A MB não seria interessante na aquisição das mesmas?

Abraços a todos,

Magliano

[Lord Nauta]

Luiz, tente imaginar que a cada mudança no A4, para a colocação de novos equipamentos, novos geradores, novos....., a cada nova modificação, uma série de novos cálculos são necessários para verificar se essas modificações não irão mudar o perfil de vôo da aeronave.
A experiência no F5 na minha opinião, pouco ajuda no caso do A4, porque é outro avião, outra realidade e tem que recomeçar tudo. Isso demanda tempo e muitos testes deverão ser feitos o que levará mais tempo ainda.
Assim que a primeira aeronave estiver pronta, e os ensaios começarem, muita coisa terá que voltar para a prancheta e ser re-estudada.
Aviação é assim. A MB é mais assim ainda. A grana durante este ano sofrerá um corte brusco que terminará em dezembro e isso afeta toda a MB e inclusive o fluxo para a modernização do A4. Para o ano que vem as coisas irão clarear.

Resumindo, a Embraer e a MB não tem culpa se as coisas não andam na velocidade desejada por nós, mas saibam que a coisa está andando e parece que vai ser acelerada, pois algumas barreiras foram ultrapassadas.

Luiz Bastos, eu digo a você: Aguarde e confie! OK?

Comentário interessante. Tens como dar uma luz a respeito de que barreiras são essas que foram ultrapassadas?

As barreiras podem ser de natureza técnica, política ou financeira não importa a causa ou o que dizem as autoridades. O que importa de fato e o resultado. Acho um absurdo um país com o 8º PIB do mundo demorar 5/6 anos para modernizar 12 aviões. Estes aviões são a linha de defesa aérea da Esquadra. O CM assinou em abril de 2009 o contrato com a EMBRAER em cerimônia na LAAD, foi uma espécie de acontecimento solene. Qual o resultado? Começam agora a modernizar o primeiro avião! Em minha opinião como cidadão uma vergonha, não importa as desculpas....porque tudo que almirantes, empresários...etc, falarem serão desculpas. Faltou decisão, vontade política, faltou dinheiro, faltou competência, faltou gestão não importa porque o que falta de fato e os presidentes de plantão tratarem a defesa do Brasil com visão de estadista. Tudo bem a MB faz o que pode com a ''micharia'' que recebe, uma vez que manter uma Esquadra com capacidade bélica crível não e para qualquer repúbliqueta, mas este tempo por uma dúzia de aviões e lamentável. Em alternativa a modernização dos A4 em função desta eternidade para concretiza-la teria sido melhor ter comprado os A4 da Nova Zelândia, já que seria impossível a MB adquirir os RAFALE como era de fato a sua vontade.

Sds

Lord Nauta