É que ele é Russo, irmão do Joaquim.cabeça de martelo escreveu:Havia algum piloto brasileiro a voar o Airbus?! É que "Manoel" só existe no Brasil, aqui o que nós temos é o "Manuel".
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Re: NOTÍCIAS
Assinatura? Estou vendo com meu advogado...
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Re: NOTÍCIAS
Ah, se é Russo explica muita coisa...o vodka bate com força.
Já agora, sabes porque é que a Airbus vem a Portugal para testar os seus MRTT...pensa nisso.
Já agora, sabes porque é que a Airbus vem a Portugal para testar os seus MRTT...pensa nisso.
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Re: NOTÍCIAS
25 janeiro 2011
EUA tentaram impedir programa brasileiro de foguetes
José Meirelles Passos
Ainda que o Senado brasileiro venha a ratificar o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas EUA-Brasil (TSA, na sigla em inglês), o governo dos Estados Unidos não quer que o Brasil tenha um programa próprio de produção de foguetes espaciais. Por isso, além de não apoiar o desenvolvimento desses veículos, as autoridades americanas pressionam parceiros do país nessa área - como a Ucrânia - a não transferir tecnologia do setor aos cientistas brasileiros.
A restrição dos EUA está registrada claramente em telegrama que o Departamento de Estado enviou à embaixada americana em Brasília, em janeiro de 2009 - revelado agora pelo WikiLeaks ao GLOBO. O documento contém uma resposta a um apelo feito pela embaixada da Ucrânia, no Brasil, para que os EUA reconsiderassem a sua negativa de apoiar a parceria Ucrânia-Brasil, para atividades na Base de Alcântara no Maranhão, e permitissem que firmas americanas de satélite pudessem usar aquela plataforma de lançamentos.
Além de ressaltar que o custo seria 30% mais barato, devido à localização geográfica de Alcântara, os ucranianos apresentaram uma justificativa política: "O seu principal argumento era o de que se os EUA não derem tal passo, os russos preencheriam o vácuo e se tornariam os parceiros principais do Brasil em cooperação espacial" ? ressalta o telegrama que a embaixada enviara a Washington.
A resposta americana foi clara. A missão em Brasília deveria comunicar ao embaixador ucraniano, Volodymyr Lakomov, que "embora os EUA estejam preparados para apoiar o projeto conjunto ucraniano-brasileiro, uma vez que o TSA (acordo de salvaguardas Brasil-EUA) entre em vigor, não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil". Mais adiante, um alerta: "Queremos lembrar às autoridades ucranianas que os EUA não se opõem ao estabelecimento de uma plataforma de lançamentos em Alcântara, contanto que tal atividade não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil".
O Senado brasileiro se nega a ratificar o TSA, assinado entre EUA e Brasil em abril de 2000, porque as salvaguardas incluem concessão de áreas, em Alcântara, que ficariam sob controle direto e exclusivo dos EUA. Além disso, permitiriam inspeções americanas à base de lançamentos sem prévio aviso ao Brasil. Os ucranianos se ofereceram, em 2008, para convencer os senadores brasileiros a aprovarem o acordo, mas os EUA dispensaram tal ajuda.
Os EUA não permitem o lançamento de satélites americanos desde Alcântara, ou fabricados por outros países mas que contenham componentes americanos, "devido à nossa política, de longa data, de não encorajar o programa de foguetes espaciais do Brasil", diz outro documento confidencial.
Viagem de astronauta brasileiro é ironizada
Sob o título "Pegando Carona no Espaço", um outro telegrama descreve com menosprezo o voo do primeiro astronauta brasileiro, Marcos Cesar Pontes, à Estação Espacial Internacional levado por uma nave russa ao preço de US$10,5 milhões - enquanto um cientista americano, Gregory Olsen, pagara à Rússia US$20 milhões por uma viagem idêntica.
A embaixada definiu o voo de Pontes como um gesto da Rússia, no sentido de obter em troca a possibilidade de lançar satélites desde Alcântara. E, também, como uma jogada política visando a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Num ano eleitoral, em que o presidente Lula sob e desce nas pesquisas, não é difícil imaginar a quem esse golpe publicitário deve beneficiar. Essa pode ser a palavra final numa missão que, no final das contas, pode ser, meramente "um pequeno passo" para o Brasil" - diz o comentário da embaixada dos EUA, numa alusão jocosa à célebre frase de Neil Armstrong, o primeiro astronauta a pisar na Lua, dizendo que seu feito se tratava de um pequeno passo para um homem, mas um salto gigantesco para a Humanidade.
Tem gente que ainda quer ser parceiro dos yankes...Deus... nos salve... porque se não......
Paulo Pantanal
EUA tentaram impedir programa brasileiro de foguetes
José Meirelles Passos
Ainda que o Senado brasileiro venha a ratificar o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas EUA-Brasil (TSA, na sigla em inglês), o governo dos Estados Unidos não quer que o Brasil tenha um programa próprio de produção de foguetes espaciais. Por isso, além de não apoiar o desenvolvimento desses veículos, as autoridades americanas pressionam parceiros do país nessa área - como a Ucrânia - a não transferir tecnologia do setor aos cientistas brasileiros.
A restrição dos EUA está registrada claramente em telegrama que o Departamento de Estado enviou à embaixada americana em Brasília, em janeiro de 2009 - revelado agora pelo WikiLeaks ao GLOBO. O documento contém uma resposta a um apelo feito pela embaixada da Ucrânia, no Brasil, para que os EUA reconsiderassem a sua negativa de apoiar a parceria Ucrânia-Brasil, para atividades na Base de Alcântara no Maranhão, e permitissem que firmas americanas de satélite pudessem usar aquela plataforma de lançamentos.
Além de ressaltar que o custo seria 30% mais barato, devido à localização geográfica de Alcântara, os ucranianos apresentaram uma justificativa política: "O seu principal argumento era o de que se os EUA não derem tal passo, os russos preencheriam o vácuo e se tornariam os parceiros principais do Brasil em cooperação espacial" ? ressalta o telegrama que a embaixada enviara a Washington.
A resposta americana foi clara. A missão em Brasília deveria comunicar ao embaixador ucraniano, Volodymyr Lakomov, que "embora os EUA estejam preparados para apoiar o projeto conjunto ucraniano-brasileiro, uma vez que o TSA (acordo de salvaguardas Brasil-EUA) entre em vigor, não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil". Mais adiante, um alerta: "Queremos lembrar às autoridades ucranianas que os EUA não se opõem ao estabelecimento de uma plataforma de lançamentos em Alcântara, contanto que tal atividade não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil".
O Senado brasileiro se nega a ratificar o TSA, assinado entre EUA e Brasil em abril de 2000, porque as salvaguardas incluem concessão de áreas, em Alcântara, que ficariam sob controle direto e exclusivo dos EUA. Além disso, permitiriam inspeções americanas à base de lançamentos sem prévio aviso ao Brasil. Os ucranianos se ofereceram, em 2008, para convencer os senadores brasileiros a aprovarem o acordo, mas os EUA dispensaram tal ajuda.
Os EUA não permitem o lançamento de satélites americanos desde Alcântara, ou fabricados por outros países mas que contenham componentes americanos, "devido à nossa política, de longa data, de não encorajar o programa de foguetes espaciais do Brasil", diz outro documento confidencial.
Viagem de astronauta brasileiro é ironizada
Sob o título "Pegando Carona no Espaço", um outro telegrama descreve com menosprezo o voo do primeiro astronauta brasileiro, Marcos Cesar Pontes, à Estação Espacial Internacional levado por uma nave russa ao preço de US$10,5 milhões - enquanto um cientista americano, Gregory Olsen, pagara à Rússia US$20 milhões por uma viagem idêntica.
A embaixada definiu o voo de Pontes como um gesto da Rússia, no sentido de obter em troca a possibilidade de lançar satélites desde Alcântara. E, também, como uma jogada política visando a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Num ano eleitoral, em que o presidente Lula sob e desce nas pesquisas, não é difícil imaginar a quem esse golpe publicitário deve beneficiar. Essa pode ser a palavra final numa missão que, no final das contas, pode ser, meramente "um pequeno passo" para o Brasil" - diz o comentário da embaixada dos EUA, numa alusão jocosa à célebre frase de Neil Armstrong, o primeiro astronauta a pisar na Lua, dizendo que seu feito se tratava de um pequeno passo para um homem, mas um salto gigantesco para a Humanidade.
Tem gente que ainda quer ser parceiro dos yankes...Deus... nos salve... porque se não......
Paulo Pantanal
DEUS É TUDO O RESTO É BIJOUTERIA....
VIVA O BRASIL ACIMA DE TUDO OS OUTROS DEPOIS VEREMOS!!!!!
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Re: NOTÍCIAS
Saab Delivers nEUROn Fuselage to Dassault Aviation
(Source: Dassault Aviation; issued January 25, 2011)
LINKÖPING, Sweden --- Saab AB (Sweden) officially delivered the front and central fuselage sections of the nEUROn European UCAV technology demonstrator to the Prime contractor, Dassault Aviation (France).
For both companies, this delivery constitutes an important milestone after six years of acquisition, sharing and strengthening of know how in the fields of technology and program cooperation. Both companies express their satisfaction about this success that will culminate in nEUROn’s maiden flight in mid-2012 to be followed by several flight test campaigns.
The Saab fuselage section will be transported from Linköping to Istres where it will meet the rear fuselage section already delivered in mid-January by HAI (Greece). The structural elements built by the other partners will rapidly converge towards Istres (France): the ordnance release pantograph by RUAG (Switzerland) will arrive end of February; the two half wings by EADS-CASA (Spain) will arrive beginning of March; the two weapon bay doors by Alenia (Italy) will arrive end of March; and the three landing gear doors by Saab will arrive in April. In addition, several stealthiness-related parts will be delivered by Dassault Aviation between January and March.
The Prime contractor with its five other industrial partners and the Executive Agency have already drawn substantial lessons from the program, including in the field of program management and schedule optimization. The Dassault team, assisted by the teams delegated to Istres by the various industrial partners, will perform the final layout, piping, electrical wiring and equipment fitting, as defined in the digital mock-up reference established by the six partners on the virtual plateau, as well as the final assembly.
Then, during the last quarter of 2011, the Dassault Aviation team will perform the ground tests of the nEUROn, followed by the first engine run-up by end 2011, aiming at a maiden flight in mid-2012.
http://www.defense-aerospace.com/articl ... sault.html
F-X2: Alguns se preocupam com a presença de componentes americanos, eu me preocupo com a ausência de componentes brasileiros.
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Re: NOTÍCIAS
Não sei porque, me lembrei do "acidente" de 2003...Paulo Pantanal escreveu:25 janeiro 2011
EUA tentaram impedir programa brasileiro de foguetes
José Meirelles Passos
Ainda que o Senado brasileiro venha a ratificar o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas EUA-Brasil (TSA, na sigla em inglês), o governo dos Estados Unidos não quer que o Brasil tenha um programa próprio de produção de foguetes espaciais. Por isso, além de não apoiar o desenvolvimento desses veículos, as autoridades americanas pressionam parceiros do país nessa área - como a Ucrânia - a não transferir tecnologia do setor aos cientistas brasileiros.
A restrição dos EUA está registrada claramente em telegrama que o Departamento de Estado enviou à embaixada americana em Brasília, em janeiro de 2009 - revelado agora pelo WikiLeaks ao GLOBO. O documento contém uma resposta a um apelo feito pela embaixada da Ucrânia, no Brasil, para que os EUA reconsiderassem a sua negativa de apoiar a parceria Ucrânia-Brasil, para atividades na Base de Alcântara no Maranhão, e permitissem que firmas americanas de satélite pudessem usar aquela plataforma de lançamentos.
Além de ressaltar que o custo seria 30% mais barato, devido à localização geográfica de Alcântara, os ucranianos apresentaram uma justificativa política: "O seu principal argumento era o de que se os EUA não derem tal passo, os russos preencheriam o vácuo e se tornariam os parceiros principais do Brasil em cooperação espacial" ? ressalta o telegrama que a embaixada enviara a Washington.
A resposta americana foi clara. A missão em Brasília deveria comunicar ao embaixador ucraniano, Volodymyr Lakomov, que "embora os EUA estejam preparados para apoiar o projeto conjunto ucraniano-brasileiro, uma vez que o TSA (acordo de salvaguardas Brasil-EUA) entre em vigor, não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil". Mais adiante, um alerta: "Queremos lembrar às autoridades ucranianas que os EUA não se opõem ao estabelecimento de uma plataforma de lançamentos em Alcântara, contanto que tal atividade não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil".
O Senado brasileiro se nega a ratificar o TSA, assinado entre EUA e Brasil em abril de 2000, porque as salvaguardas incluem concessão de áreas, em Alcântara, que ficariam sob controle direto e exclusivo dos EUA. Além disso, permitiriam inspeções americanas à base de lançamentos sem prévio aviso ao Brasil. Os ucranianos se ofereceram, em 2008, para convencer os senadores brasileiros a aprovarem o acordo, mas os EUA dispensaram tal ajuda.
Os EUA não permitem o lançamento de satélites americanos desde Alcântara, ou fabricados por outros países mas que contenham componentes americanos, "devido à nossa política, de longa data, de não encorajar o programa de foguetes espaciais do Brasil", diz outro documento confidencial.
Viagem de astronauta brasileiro é ironizada
Sob o título "Pegando Carona no Espaço", um outro telegrama descreve com menosprezo o voo do primeiro astronauta brasileiro, Marcos Cesar Pontes, à Estação Espacial Internacional levado por uma nave russa ao preço de US$10,5 milhões - enquanto um cientista americano, Gregory Olsen, pagara à Rússia US$20 milhões por uma viagem idêntica.
A embaixada definiu o voo de Pontes como um gesto da Rússia, no sentido de obter em troca a possibilidade de lançar satélites desde Alcântara. E, também, como uma jogada política visando a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Num ano eleitoral, em que o presidente Lula sob e desce nas pesquisas, não é difícil imaginar a quem esse golpe publicitário deve beneficiar. Essa pode ser a palavra final numa missão que, no final das contas, pode ser, meramente "um pequeno passo" para o Brasil" - diz o comentário da embaixada dos EUA, numa alusão jocosa à célebre frase de Neil Armstrong, o primeiro astronauta a pisar na Lua, dizendo que seu feito se tratava de um pequeno passo para um homem, mas um salto gigantesco para a Humanidade.
Tem gente que ainda quer ser parceiro dos yankes...Deus... nos salve... porque se não......
Paulo Pantanal
"A guerra, a princípio, é a esperança de q a gente vai se dar bem; em seguida, é a expectativa de q o outro vai se ferrar; depois, a satisfação de ver q o outro não se deu bem; e finalmente, a surpresa de ver q todo mundo se ferrou!"
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Re: NOTÍCIAS
dever Wed, 26 Jan 2011 06:56:40 -0200
Coisas da Política
Mauro Santayana
Volta ao debate o problema da compra de caças para a Força Aérea Brasileira. Dizia Clemenceau que a guerra é assunto muito grave para ser deixado aos militares. O grande homem de Estado francês não estava desdenhando os soldados e seu heroísmo, mas apenas lembrando que as guerras – e mais ainda as guerras modernas – envolvem toda a nação em combate, e sua condução terá de ser, assim, política. O problema da modernização das nossas Forças Armadas é assunto nacional. Os povos criam, armam e sustentam seus militares a fim de que eles possam assegurar a inviolabilidade das fronteiras e a soberania política. Sendo assim, os militares estão a serviço da pátria, entendida como a comunidade brasileira como um todo. Como especialistas, eles podem apontar as vantagens técnicas da compra de um equipamento ou outro, mas não basta a avaliação do desempenho para determinar essa ou aquela aquisição. O Brasil vem tratando do assunto há algum tempo. Qualquer decisão a ser tomada nos trará desgastes com os governos preteridos. A avaliação dos riscos, diplomáticos, técnicos e financeiros, deverá ser cautelosa. O que parece melhor pode não nos convir, se considerados todos os aspectos do problema. Daí a necessidade de alianças estratégicas, no setor tecnológico, com países emergentes.
O Brasil perdeu tempo demais, ao não investir em ciência e tecnologia. Enquanto outros países multiplicavam as pesquisas e formavam centenas de milhares de engenheiros, químicos, físicos, biólogos, nós não agíamos com a mesma visão de futuro. Conseguimos criar instituições universitárias de excelência para a formação técnica, sem abandono das preocupações humanísticas, como a Escola de Minas, de Ouro Preto, ainda no século 19, mas não continuamos nesse caminho. O mais grave é que abandonamos a educação elementar, ao abandonar a formação tradicional de professores, como o fazíamos com as escolas normais e as universidades do passado. Temos, é certo, algumas escolas privadas de excelência, destinadas à reprodução das elites, mas a educação pública continua presa à burocracia e incompetência.
Não obstante isso, havia setores em que caminhávamos bem, como no de pesquisas em telecomunicações. O governo neoliberal de 1995-2003, ao privatizar as empresas estatais do setor, além de entregar aos estrangeiros processos técnicos que havíamos desenvolvido, fechou os laboratórios realmente nacionais, privando- nos do desenvolvimento autônomo nessa área. Mais ainda: sucateou as universidades públicas, ao mesmo tempo que estimulava o crescimento da indústria do ensino privado, com os resultados que nos assustam.
Necessitamos retomar a indústria bélica, que os governos militares haviam promovido. Pelas revelações do WikiLeaks, soubemos que os norte-americanos não querem o desenvolvimento da indústria aeroespacial brasileira. Os esforços nesse setor são tanto mais meritórios quanto maior é a resistência de Washington. Não nos esqueçamos de que, em 22 de agosto de 2003, 21 técnicos brasileiros morreram ao explodir, na plataforma de lançamento, o foguete que conduziria satélites de nossa tecnologia para órbita equatorial a 750 quilômetros de altitude.
Não podemos comprar “caixas-pretas”; devemos dominar toda a tecnologia dos aviões adquiridos. O mais importante é mobilizar toda a inteligência nacional no esforço de fortalecimento da capacidade de defesa – e isso compreende, além das pesquisas específicas, o desenvolvimento acelerado da economia, a vigilância sobre as fronteiras e a atualização do projeto nacional que Vargas começou a cumprir, com a criação das grandes empresas estratégicas, entre elas a Petrobras e a Eletrobras. O poder militar não é um capricho da arrogância. É um dever de patriotismo.
Coisas da Política
Mauro Santayana
Volta ao debate o problema da compra de caças para a Força Aérea Brasileira. Dizia Clemenceau que a guerra é assunto muito grave para ser deixado aos militares. O grande homem de Estado francês não estava desdenhando os soldados e seu heroísmo, mas apenas lembrando que as guerras – e mais ainda as guerras modernas – envolvem toda a nação em combate, e sua condução terá de ser, assim, política. O problema da modernização das nossas Forças Armadas é assunto nacional. Os povos criam, armam e sustentam seus militares a fim de que eles possam assegurar a inviolabilidade das fronteiras e a soberania política. Sendo assim, os militares estão a serviço da pátria, entendida como a comunidade brasileira como um todo. Como especialistas, eles podem apontar as vantagens técnicas da compra de um equipamento ou outro, mas não basta a avaliação do desempenho para determinar essa ou aquela aquisição. O Brasil vem tratando do assunto há algum tempo. Qualquer decisão a ser tomada nos trará desgastes com os governos preteridos. A avaliação dos riscos, diplomáticos, técnicos e financeiros, deverá ser cautelosa. O que parece melhor pode não nos convir, se considerados todos os aspectos do problema. Daí a necessidade de alianças estratégicas, no setor tecnológico, com países emergentes.
O Brasil perdeu tempo demais, ao não investir em ciência e tecnologia. Enquanto outros países multiplicavam as pesquisas e formavam centenas de milhares de engenheiros, químicos, físicos, biólogos, nós não agíamos com a mesma visão de futuro. Conseguimos criar instituições universitárias de excelência para a formação técnica, sem abandono das preocupações humanísticas, como a Escola de Minas, de Ouro Preto, ainda no século 19, mas não continuamos nesse caminho. O mais grave é que abandonamos a educação elementar, ao abandonar a formação tradicional de professores, como o fazíamos com as escolas normais e as universidades do passado. Temos, é certo, algumas escolas privadas de excelência, destinadas à reprodução das elites, mas a educação pública continua presa à burocracia e incompetência.
Não obstante isso, havia setores em que caminhávamos bem, como no de pesquisas em telecomunicações. O governo neoliberal de 1995-2003, ao privatizar as empresas estatais do setor, além de entregar aos estrangeiros processos técnicos que havíamos desenvolvido, fechou os laboratórios realmente nacionais, privando- nos do desenvolvimento autônomo nessa área. Mais ainda: sucateou as universidades públicas, ao mesmo tempo que estimulava o crescimento da indústria do ensino privado, com os resultados que nos assustam.
Necessitamos retomar a indústria bélica, que os governos militares haviam promovido. Pelas revelações do WikiLeaks, soubemos que os norte-americanos não querem o desenvolvimento da indústria aeroespacial brasileira. Os esforços nesse setor são tanto mais meritórios quanto maior é a resistência de Washington. Não nos esqueçamos de que, em 22 de agosto de 2003, 21 técnicos brasileiros morreram ao explodir, na plataforma de lançamento, o foguete que conduziria satélites de nossa tecnologia para órbita equatorial a 750 quilômetros de altitude.
Não podemos comprar “caixas-pretas”; devemos dominar toda a tecnologia dos aviões adquiridos. O mais importante é mobilizar toda a inteligência nacional no esforço de fortalecimento da capacidade de defesa – e isso compreende, além das pesquisas específicas, o desenvolvimento acelerado da economia, a vigilância sobre as fronteiras e a atualização do projeto nacional que Vargas começou a cumprir, com a criação das grandes empresas estratégicas, entre elas a Petrobras e a Eletrobras. O poder militar não é um capricho da arrogância. É um dever de patriotismo.
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
- J.Ricardo
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Re: NOTÍCIAS
Agora sim estão no caminho certo, pois a Europa esta muito atrasada em matéria de aviação militar comparada com EUA e Russia e com o advento do J-20 acho que estão atras até da China...Zavva escreveu:Saab Delivers nEUROn Fuselage to Dassault Aviation
(Source: Dassault Aviation; issued January 25, 2011)
LINKÖPING, Sweden --- Saab AB (Sweden) officially delivered the front and central fuselage sections of the nEUROn European UCAV technology demonstrator to the Prime contractor, Dassault Aviation (France).
For both companies, this delivery constitutes an important milestone after six years of acquisition, sharing and strengthening of know how in the fields of technology and program cooperation. Both companies express their satisfaction about this success that will culminate in nEUROn’s maiden flight in mid-2012 to be followed by several flight test campaigns.
The Saab fuselage section will be transported from Linköping to Istres where it will meet the rear fuselage section already delivered in mid-January by HAI (Greece). The structural elements built by the other partners will rapidly converge towards Istres (France): the ordnance release pantograph by RUAG (Switzerland) will arrive end of February; the two half wings by EADS-CASA (Spain) will arrive beginning of March; the two weapon bay doors by Alenia (Italy) will arrive end of March; and the three landing gear doors by Saab will arrive in April. In addition, several stealthiness-related parts will be delivered by Dassault Aviation between January and March.
The Prime contractor with its five other industrial partners and the Executive Agency have already drawn substantial lessons from the program, including in the field of program management and schedule optimization. The Dassault team, assisted by the teams delegated to Istres by the various industrial partners, will perform the final layout, piping, electrical wiring and equipment fitting, as defined in the digital mock-up reference established by the six partners on the virtual plateau, as well as the final assembly.
Then, during the last quarter of 2011, the Dassault Aviation team will perform the ground tests of the nEUROn, followed by the first engine run-up by end 2011, aiming at a maiden flight in mid-2012.
http://www.defense-aerospace.com/articl ... sault.html
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Re: NOTÍCIAS
Fragmento da reportagem da revista IstoÉ desta semana com o título "Dilma de ferro":
(...)
Outra mordomia usufruída a torto e a direito pelos antigos ministros está expressamente proibida por Dilma. A partir deste mês, nenhum deles poderá usar jatinhos da FAB para desfrutar do fim de semana em seu Estado de origem. No governo Lula, os ministros costumavam marcar reuniões sem nenhuma relevância em suas cidades, às sextas ou segundas-feiras, somente para se valer do privilégio. Agora quem não tiver compromisso oficial agendado terá de pegar o avião comercial.
(...)
(...)
Outra mordomia usufruída a torto e a direito pelos antigos ministros está expressamente proibida por Dilma. A partir deste mês, nenhum deles poderá usar jatinhos da FAB para desfrutar do fim de semana em seu Estado de origem. No governo Lula, os ministros costumavam marcar reuniões sem nenhuma relevância em suas cidades, às sextas ou segundas-feiras, somente para se valer do privilégio. Agora quem não tiver compromisso oficial agendado terá de pegar o avião comercial.
(...)
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
- Pablo Maica
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Re: NOTÍCIAS
Boa!!! O pessoal do GTE deve estar dando graças!DELTA22 escreveu:Fragmento da reportagem da revista IstoÉ desta semana com o título "Dilma de ferro":
(...)
Outra mordomia usufruída a torto e a direito pelos antigos ministros está expressamente proibida por Dilma. A partir deste mês, nenhum deles poderá usar jatinhos da FAB para desfrutar do fim de semana em seu Estado de origem. No governo Lula, os ministros costumavam marcar reuniões sem nenhuma relevância em suas cidades, às sextas ou segundas-feiras, somente para se valer do privilégio. Agora quem não tiver compromisso oficial agendado terá de pegar o avião comercial.
(...)
Um abraço e t+
-
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Re: NOTÍCIAS
Retirado do site do esquadrão:
Última Missão Operacional da aeronave H-1H
No primeiro dia do ano de 2011 o Esquadrão Pantera executou com pleno êxito a sua última missão operacional utilizando as aeronaves H-1H.
Foi uma missão de defesa aérea durante a posse da Presidente Dilma Roussef, em Brasília.
Prestes a completar 40 anos de existência, o 5º/8º GAv despede-se do H-1H,
parabenizando todos aqueles que tornaram possível o uso de uma aeronave por tão longo tempo, com segurança e eficiência.
Nossos operadores, mantenedores e pilotos mostraram todo espírito do Esquadrão Pantera e fizeram, ao longo de todo esse tempo, um ótimo trabalho, modificando, adaptando e superando obstáculos.
Com ele operando o 5º/8º GAv foi capaz de introduzir na FAB o emprego armado ar-ar e ar-solo na aviação de asas rotativas, auxiliou na introdução do método inglês de içamento e teve no HUEY a primeira equipagem da FAB operacional em NVG.
As novas aeronaves H-60L Blackhawks chegarão em breve e aumentarão
consideravelmente a capacidade operacional da nossa Unidade.
Vamos continuar a cumprir a nossa missão, honrando aqueles que nos antecederam.
OIGALÊ FERA!!! PANTERA!!!
FORÇA AÉREA BRASILEIRA
Asas que protegem o País
Última Missão Operacional da aeronave H-1H
No primeiro dia do ano de 2011 o Esquadrão Pantera executou com pleno êxito a sua última missão operacional utilizando as aeronaves H-1H.
Foi uma missão de defesa aérea durante a posse da Presidente Dilma Roussef, em Brasília.
Prestes a completar 40 anos de existência, o 5º/8º GAv despede-se do H-1H,
parabenizando todos aqueles que tornaram possível o uso de uma aeronave por tão longo tempo, com segurança e eficiência.
Nossos operadores, mantenedores e pilotos mostraram todo espírito do Esquadrão Pantera e fizeram, ao longo de todo esse tempo, um ótimo trabalho, modificando, adaptando e superando obstáculos.
Com ele operando o 5º/8º GAv foi capaz de introduzir na FAB o emprego armado ar-ar e ar-solo na aviação de asas rotativas, auxiliou na introdução do método inglês de içamento e teve no HUEY a primeira equipagem da FAB operacional em NVG.
As novas aeronaves H-60L Blackhawks chegarão em breve e aumentarão
consideravelmente a capacidade operacional da nossa Unidade.
Vamos continuar a cumprir a nossa missão, honrando aqueles que nos antecederam.
OIGALÊ FERA!!! PANTERA!!!
FORÇA AÉREA BRASILEIRA
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[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
- Carlos Lima
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Re: NOTÍCIAS
Fantástico!!! Parabéns ao esquadrão e seja bem-vindo o BH !!!
[]s
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
- Pablo Maica
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Re: NOTÍCIAS
Bahh vai dar saudade de ver esse clássico curzando os céus de SM com aquele barulho caracteristico do Huey!!
Descanso merecido pro Black Frog!
Um abraço e t+
Descanso merecido pro Black Frog!
Um abraço e t+
-
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Re: NOTÍCIAS
Saab delivers nEUROn fuselage to Dassault Aviation - 2011-01-25
Linköping, 25 January 2011. - Saab AB (Sweden) officially delivered the front and central fuselage sections of the nEUROn European UCAV technology demonstrator to the Prime contractor, Dassault Aviation (France). For both companies, this delivery constitutes an important milestone after six years of acquisition, sharing and strengthening of know how in the fields of technology and program cooperation. Both companies express their satisfaction about this success that will culminate in nEUROn’s maiden flight in mid-2012 to be followed by several flight test campaigns.
The Saab fuselage section will be transported from Linköping to Istres where it will meet the rear fuselage section already delivered in mid-January by HAI (Greece). The structural elements built by the other partners will rapidly converge towards Istres (France): the ordnance release pantograph by RUAG (Switzerland) will arrive end of February; the two half wings by EADS-CASA (Spain) will arrive beginning of March; the two weapon bay doors by Alenia (Italy) will arrive end of March; and the three landing gear doors by Saab will arrive in April. In addition, several stealthiness-related parts will be delivered by Dassault Aviation between January and March.
The Prime contractor with its five other industrial partners and the Executive Agency have already drawn substantial lessons from the program, including in the field of program management and schedule optimization. The Dassault team, assisted by the teams delegated to Istres by the various industrial partners, will perform the final layout, piping, electrical wiring and equipment fitting, as defined in the digital mock-up reference established by the six partners on the virtual plateau, as well as the final assembly. Then, during the last quarter of 2011, the Dassault Aviation team will perform the ground tests of the nEUROn, followed by the first engine run-up by end 2011, aiming at a maiden flight in mid-2012.
http://www.dassault-aviation.com/en/avi ... 8328870e9f
Linköping, 25 January 2011. - Saab AB (Sweden) officially delivered the front and central fuselage sections of the nEUROn European UCAV technology demonstrator to the Prime contractor, Dassault Aviation (France). For both companies, this delivery constitutes an important milestone after six years of acquisition, sharing and strengthening of know how in the fields of technology and program cooperation. Both companies express their satisfaction about this success that will culminate in nEUROn’s maiden flight in mid-2012 to be followed by several flight test campaigns.
The Saab fuselage section will be transported from Linköping to Istres where it will meet the rear fuselage section already delivered in mid-January by HAI (Greece). The structural elements built by the other partners will rapidly converge towards Istres (France): the ordnance release pantograph by RUAG (Switzerland) will arrive end of February; the two half wings by EADS-CASA (Spain) will arrive beginning of March; the two weapon bay doors by Alenia (Italy) will arrive end of March; and the three landing gear doors by Saab will arrive in April. In addition, several stealthiness-related parts will be delivered by Dassault Aviation between January and March.
The Prime contractor with its five other industrial partners and the Executive Agency have already drawn substantial lessons from the program, including in the field of program management and schedule optimization. The Dassault team, assisted by the teams delegated to Istres by the various industrial partners, will perform the final layout, piping, electrical wiring and equipment fitting, as defined in the digital mock-up reference established by the six partners on the virtual plateau, as well as the final assembly. Then, during the last quarter of 2011, the Dassault Aviation team will perform the ground tests of the nEUROn, followed by the first engine run-up by end 2011, aiming at a maiden flight in mid-2012.
http://www.dassault-aviation.com/en/avi ... 8328870e9f
Alberto -
- Carlos Lima
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Re: NOTÍCIAS
Ele vai embora e não consegui ver nenhum da FAB ao vivo e a cores...Pablo Maica escreveu:Bahh vai dar saudade de ver esse clássico curzando os céus de SM com aquele barulho caracteristico do Huey!!
Descanso merecido pro Black Frog!
Um abraço e t+
Vou deixar para ver no Musal pelo visto... mas tudo bem... merecido descanso!
E quanto BH.... Gosto muito dele e por aqui tem aos montes... acho que vocês daí de SM irão gostar e muuuuuuuuuito dele.
[]s
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima