A Bolívia e a droga no Brasil

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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marcelo l.
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Re: A Bolívia e a droga no Brasil

#16 Mensagem por marcelo l. » Sáb Jan 01, 2011 10:54 am

A rodovia Villa Tunari-San Ignacio de Moxos é o primeiro passo para construir a ligação segura entre Pacifico e Atlantico, será uma das mais estratégicas estradas do mundo. Para o desenvolimento da região Norte/Centro do Brasil faz muito sentido, o empecilho não é o problemas das drogas (afff), mas sim problemas ambientais fortes e não ter apoio da população local indígena por cortar uma reserva.

Há algumas curiosidades:
- Apesar do traçado o texto da assinatura do contrato não fala de integração com o Pacifico,
- No tratado fala-se de cooperação tecnológica para a exploração do lítio;

Clamaramente o estado de Rondonia ganha e perde a provincia de Santa Cruz na Bolívia por que agora ela não será o único escoadouro de todos os produtos bolivianos.



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Re: A Bolívia e a droga no Brasil

#17 Mensagem por marcelo l. » Sáb Jan 01, 2011 12:21 pm

http://www.estadaoweb.com.br/noticias/n ... ,3456.html

Rondônia em muitas das vezes aparece nas manchetes, dos principais veículos de comunicação do país, como rota do tráfico internacional de drogas com destino aos grandes centros e outros países. Mas, agora, a queda de mais um tentáculo do narcotráfico, com a prisão de um dos homens poderosos do tráfico internacional, Maximiliano Dorado Munoz ("Max"), fez estremecer a conexão Rondônia/Bolívia que abastece o país com drogas distribuídas nas bocas de fumo da Capital e as quantidades assustadoras que passam pelo Estado rumo a outros Estados, como o Rio de Janeiro, que também está ruindo com a invasão policial no morro do Alemão.

As constantes operação de combate ao tráfico, desencadeadas pelas polícias Militar, Federal, Civil e PRF em menos de dois meses tiraram dois poderosos chefões do tráfico internacional. O primeiro foi o narcotraficante Roque Santa Cruz, considerado o segundo homem mais forte no comando do tráfico da conexão Rondônia.

Max é considerado o braço forte (maior tentáculo) dos grandes traficantes colombianos e bolivianos. A captura do narcotraficante - preso em Santa Cruz de La Sierra, onde estava foragido desde que fugiu há oito anos do presídio estadual Urso Branco, em Porto Velho - quebra mais um braço do tráfico internacional. Ele comandava a conexão com Rondônia abrindo rotas para o transporte e negociação de drogas.

Informações da polícia apontam que grande quantidade de entorpecentes passa por Rondônia e chegam também aos morros do Rio de Janeiro. Recentemente, o país pôde assistir a invasão militar no Complexo do Alemão e saber do poderio do tráfico, com a apreensão de toneladas de drogas. Na rota de Rondônia, somente 40% das drogas que saem da fronteira com a Bolívia consegue ser interceptada pela polícia. Grandes quantidades de droga são jogadas em fazendas próximas à fronteira por aviões do tráfico e, posteriormente, levadas para outras cidades do país.
A conexão também era comandada por Maximiliano Munhoz - elo entre os barões da Colômbia/Bolívia.




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Re: A Bolívia e a droga no Brasil

#18 Mensagem por joao fernando » Sáb Jan 01, 2011 1:18 pm

Italo Lobo escreveu:O Lula é que financiou a entrada de cocaína no Brasil através do BNDS,finaciando a Transcocaleira:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/ ... -o-brasil/

Enquanto isso a BURACOBRÁS continua sem recursos...

Em agosto do ano passado, na Bolívia, o presidente Lula, enfeitado com um colar de folhas de coca, prometeu um empréstimo de 332 milhões de dólares do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a rodovia Villa Tunari-San Ignacio de Moxos. Na ocasião, a segurança de Lula não foi feita por policiais, mas por centenas de cocaleiros armados com bastões envoltos em esparadrapo. Com 60 000 habitantes, a cidade de Villa Tunari é o principal centro urbano de Chapare. A rodovia, apelidada pelos bolivianos de “estrada da coca”, cruzará as áreas de cultivo da planta e, teoricamente, deveria fazer parte de um corredor bioceânico ligando o porto chileno de Iquique, no Pacífico, ao Atlântico. Como só garantiu financiamento para o trecho cocaleiro, a curto prazo a estrada vai favorecer principalmente o transporte de cocaína para o Brasil. O próprio BNDES não aponta um objetivo estratégico para a obra, apenas a intenção de “financiar as exportações de bens e serviços brasileiros que serão utilizados na construção da rodovia, tendo como principal benefício a geração de empregos e renda no Brasil”. Traduzindo: emprestar dinheiro para a obra vai fazer com que insumos como máquinas ou asfalto sejam comprados no Brasil. O mesmo efeito econômico, contudo, seria atingido se o financiamento fosse para uma obra em território nacional.

As provas da ajuda de Evo Morales ao narcotráfico

Depois da eleição de Morales, a produção de cocaína e pasta de coca na Bolívia cresceu 41%
A quantidade de cocaína que entra no Brasil pela fronteira com a Bolívia aumentou 200%
Morales é presidente de seis associações de cocaleiros da região do Chapare, seu reduto eleitoral
Ele quer ampliar a área de cultivo de coca para 21 000 hectares. Para atender ao consumo tradicional, como o uso da folha em chás e cosméticos, basta um terço disso
Expulsou a DEA, agência antidrogas americana, que dava apoio à polícia boliviana no combate ao tráfico
A pedido dos cocaleiros, Morales acabou com o projeto que ajudava agricultores a substituir a coca por plantações de banana, melão, café e cacau
Bem ou mal, é um projeto para integrar a AS. E se fosse o pessoal do PSDB, já iam colocar um pedagio lá.

Menos paixão nessas horas. Basta culhão pra fazer valer a lei, que já temos, que está resolvido

Ps - Nem direita nem esquerda, ninguem faz a lei valer :roll:




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: A Bolívia e a droga no Brasil

#19 Mensagem por suntsé » Sáb Jan 01, 2011 2:56 pm

As vezes em tenho a impressão de que a Bolívia é um Barril de pólvora que ira explodir mais cedo ou mais tarde.




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Re: A Bolívia e a droga no Brasil

#20 Mensagem por Brasileiro » Sáb Jan 01, 2011 6:12 pm

suntsé escreveu:As vezes em tenho a impressão de que a Bolívia é um Barril de pólvora que ira explodir mais cedo ou mais tarde.
O pior já passou. A população está satisfeita com o governo que está tendo.
No mais, pressões separatistas acontecem (já sem muita força) por meio de bandos armados por latifundiários descontentes com a política atual.
Aos poucos aquele povo aprende a valorizar o que é deles e já estão pensando em alternativas locais para o lítio (extração e fabricação de baterias) e se esquivando de armadilhas de certas transnacionais.
Torço para um belo futuro para esse povo e me sinto otimista.



abraços]




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Re: A Bolívia e a droga no Brasil

#21 Mensagem por Marino » Seg Jan 03, 2011 10:51 am

País bancará ação antitráfico em vizinhos
Novo ministro da Justiça diz que Brasil vai subsidiar erradicação de drogas em países como Bolívia e
Paraguai
José Eduardo Cardozo defende ainda reforço de fronteiras e diz que PF será eficiente e sem
"espetacularização"
FELIPE SELIGMAN
DE BRASÍLIA
BERNARDO MELLO FRANCO
ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA
O governo Dilma Rousseff vai subsidiar países vizinhos em ações de combate ao narcotráfico e ao crime
organizado. O anúncio foi feito ontem pelo ministro José Eduardo Cardozo (Justiça).
A decisão deve beneficiar países que possuem centros produtores de drogas, como Bolívia e Paraguai.
"Teremos que subsidiar iniciativas e fazer operações integradas", disse Cardozo, após tomar posse.
"Alguns países de fronteira não têm a capacidade operacional e os recursos que nós temos."
Cardozo não quis antecipar valores, mas deixou claro que a cooperação envolverá repasses de dinheiro.
"Se for necessário que subsidiemos alguma coisa, temos que fazê-lo, nos limites da lei."
Os EUA já subsidiam ações desse tipo por meio do Plano Colômbia, direcionado ao combate às
narcoguerrilhas.
Se sair do papel, a ajuda será um passo além nas conversas com vizinhos iniciadas pelo ex-ministro Luiz
Paulo Barreto, que volta à secretaria-executiva da pasta.
O novo titular da Justiça também defendeu reforço no policiamento das fronteiras. Disse que se reunirá
nesta semana com Nelson Jobim (Defesa) para negociar parcerias entre a Polícia Federal e as Forças
Armadas.
Na PF, Cardozo prometeu "eficiência máxima, sem espetacularização das ações".
O ministro anunciou também que apresentará um projeto de pacto nacional contra o crime organizado e
disse que o combate à corrupção será um "divisor de águas" a ser estabelecido "imediatamente" por Dilma.
Cardozo, que não concorreu à Câmara, foi alçado ao primeiro escalão após integrar a coordenação da
campanha. Ele, Antonio Palocci e o presidente do PT, José Eduardo Dutra, foram apelidados de "três
porquinhos".
Chegou a ser cotado para assumir a pasta em 2010, mas foi vetado por Lula pelo discurso rígido contra
petistas envolvidos no mensalão.
Ontem, recebeu aplausos no discurso ao enaltecer Lula e alfinetar o ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso.
Disse que o "líder operário e monoglota" falou a "língua da paz e da soberania" no exterior, enquanto
"líderes poliglotas", no passado, "falaram a língua da subserviência e da submissão".




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Re: A Bolívia e a droga no Brasil

#22 Mensagem por marcelo l. » Seg Jan 03, 2011 4:48 pm

http://www.lanacion.com.ar/nota.asp?nota_id=1338373

El domingo de la semana pasada, el presidente de Bolivia, Evo Morales, aumentó el precio de los combustibles entre el 57 y el 83%. Después quiso corregir el malestar con una mejora salarial del 20%. Pero la convulsión social lo obligó a volver sobre sus pasos: anteayer los decretos que provocaron la crisis fueron derogados.
El miércoles pasado, el ministro de Planeamiento y Finanzas de Venezuela, Jorge Giordani, eliminó el dólar preferencial de 2,60 bolívares que disfrutaron las importaciones de alimentos y medicinas. Desde hoy se aplicará una paridad de 4,30 bolívares. En otras palabras, Hugo Chávez dispuso encarecer la canasta básica de consumo un 65% en dólares.
En la Argentina, las Fiestas transcurrieron en medio de la escasez de luz, de agua y de combustibles.
Irrumpe en tres escenarios diferentes, pero la noticia es una sola: el "modelo bolivariano" está agotado. Es decir, la pretensión de subsidiar el consumo de amplias capas de la población por encima de las posibilidades de la propia economía se volvió insostenible y colapsó. En Bolivia y en Venezuela, el naufragio llegó con un ajuste feroz de precios. Un "rodrigazo", se diría en la Argentina. Cristina Kirchner prefiere que los límites aparezcan de otro modo: prefiere jugar la carta del desabastecimiento, es decir, interrumpir el suministro de nafta, gasoil o electricidad.
La peripecia de Morales está llena de lecciones. Para defender su decreto, explicó que las importaciones de combustibles habían alcanzado en 2010 los US$ 600 millones. Recordó que compran en el exterior el litro de gasolina "a 8 bolivianos para venderlo a 3,74". El barril de petróleo, que cuesta US$ 90 en el mercado internacional, en Bolivia está a US$ 27. El Estado ya no puede solventar estas diferencias de precios. En Bolivia, los subsidios a los carburantes pasaron de US$ 100 millones en 2005 a US$ 380 millones, en el año que acaba de terminar.
Ante esa barrera, Morales ordenó un tarifazo que hubiera hecho titubear a Margaret Thatcher. Fue indigerible desde lo social y político. En vez de viajar a Brasilia para saludar a Dilma Roussef, Morales debió quedarse en La Paz para corregir sus resoluciones.
Hugo Chávez se vio obligado a devaluar porque ya no podía seguir abaratando con fondos públicos las mercaderías de consumo popular. El ajuste recae sobre los alimentos y remedios, que en un 70% son importados. Habría que prever una disparada de la inflación, que durante el chavismo es la más alta del mundo: 27% según datos oficiales. Además, Chávez acaba de expulsar a 1800 empleados públicos.
Cristina Kirchner se encamina hacia la encrucijada que hoy aflige a sus hermanos bolivarianos. La inconsistencia de su política energética es conocida: el congelamiento de tarifas estimula la demanda, pero desalienta la inversión, por lo que la oferta se restringe cada vez más.
El consumo eléctrico domiciliario aumentó para fin de 2010 un 15% respecto del año anterior. Durante el año, estuvo un 30% por encima del registrado en 2008, antes de la recesión internacional. Es la fiesta de consumo que enorgullece al Gobierno. Claro: las tarifas de gas y electricidad son un sexto de las de Brasil y un décimo de las de Uruguay.
Una de las estrategias del kirchnerismo para resolver el desequilibrio es cortar la luz. Sobre los cables y transformadores pasa el doble de electricidad que hace ocho años, y esa infraestructura no fue ampliada porque la inversión carece de rentabilidad. Por lo tanto, el ajuste se realiza interrumpiendo el servicio. Los consumidores reciben prestaciones cada vez más deficientes. Eso sí: pagan lo mismo, aun pudiendo pagar más. La Presidenta, ya se sabe, es más inteligente que el mercado.
Gracias a esa clarividencia, muchas familias pasaron las Fiestas a oscuras, sobre todo en los barrios de clase media baja, donde se adquirieron más electrodomésticos en los últimos años. Como desde el Gobierno se dispuso cortar el servicio eléctrico de algunas plantas de AySA, hubo casas que, además, se quedaron sin agua. También les faltó energía a muchísimas plantas industriales. La metáfora perfecta de este paisaje la encarnó Julio De Vido: el demiurgo del "modelo" se casó a oscuras, y en su fiesta de Puerto Panal los invitados caían como abejas achicharradas.
El kirchnerismo no sólo apaga la luz. Como desalienta la producción de energía, importa el faltante a precios altísimos. Hasta ahora, ese costo fue subsidiado por el fisco. Es el método que acaba de estallar en Bolivia y Venezuela. En la Argentina, ese camino está sembrado de incógnitas macroeconómicas. Durante el año pasado, hubo que importar energía por US$ 4500 millones. Este año, se prevé que habrá que hacerlo por US$ 6000 millones. Para que los consumidores pudieran disfrutar de precios congelados, el Tesoro pagó en 2010 subsidios por $ 20.000 millones.
Estos datos se integran al problemático panorama del comercio exterior. Si se compara 2010 con 2009, las importaciones subieron un 45% y el superávit comercial disminuyó un 25%. Son cifras importantes. Revelan que el mercado internacional ya no aportará los dólares necesarios para el nivel actual de crecimiento. He aquí el problema: el kirchnerismo es, por naturaleza, expulsor de capitales. En años de tranquilidad, provoca salidas de alrededor de US$ 10.000 millones. ¿Con qué se va a financiar esa fuga si, por la reducción del superávit comercial, comienzan a escasear las divisas?
Los economistas recomiendan sacrificar algún punto de crecimiento en homenaje a un nuevo balance macroeconómico. Aconsejan, por ejemplo, subir la tasa de interés para moderar la fuga de divisas. Pero, para Amado Boudou, eso sería enfriar la economía. Y él, siempre sofisticado, ya aclaró: "La economía es como el amor: cuanto más caliente, mejor". Esta ley, sumada a aquella otra según la cual la inflación no afecta a los pobres, ha llevado a las ciencias económicas a incorporar el neologismo "boudoudeces", sugerido por el ruralista Eduardo Buzzi.
Lo perciba o no Boudou, en la Argentina está alcanzando su última frontera la concepción que hace agua en Venezuela y Bolivia. Denominar "modelo bolivariano'' a esa forma de administrar los recursos puede hacer pensar que lo que está entrando en dificultades es un experimento novedoso.
No es así. América latina está en presencia del enésimo fracaso de una corriente populista que se niega a incorporar a su bagaje intelectual una noción elemental: la noción de restricción. Chávez, Morales, Cristina Kirchner están despertando, sobresaltados, del sueño dogmático que supieron abandonar François Mitterrand, Michel Rocard, Felipe González, Tony Blair, Ricardo Lagos, Lula da Silva, José Mujica, Alan García o Dilma Rousseff, cuando admitieron que no hay política económica progresista susceptible de ser edificada sobre la ilusión infantil de gobernar sin costos.
No es un dato aleatorio que los representantes de la paleoizquierda hayan llegado al poder cuando sus países -Venezuela, Argentina, Bolivia- eran agitados por crisis sociales. Chávez, Morales, los Kirchner han gobernado con un sentimiento de pánico; el temor a que cualquier mala noticia convocara de nuevo al estallido. Huyeron de ese desenlace por un sendero que los condujo a ese desenlace. En Caracas, en La Paz, en Buenos Aires, comienza a advertirse que la sonrisa permanente esconde un truco; comienza a romperse el hechizo de la fantasía demagógica.




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Re: A Bolívia e a droga no Brasil

#23 Mensagem por Italo Lobo » Seg Jan 03, 2011 6:49 pm

joao fernando escreveu:
Italo Lobo escreveu:O Lula é que financiou a entrada de cocaína no Brasil através do BNDS,finaciando a Transcocaleira:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/ ... -o-brasil/

Enquanto isso a BURACOBRÁS continua sem recursos...

Em agosto do ano passado, na Bolívia, o presidente Lula, enfeitado com um colar de folhas de coca, prometeu um empréstimo de 332 milhões de dólares do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a rodovia Villa Tunari-San Ignacio de Moxos. Na ocasião, a segurança de Lula não foi feita por policiais, mas por centenas de cocaleiros armados com bastões envoltos em esparadrapo. Com 60 000 habitantes, a cidade de Villa Tunari é o principal centro urbano de Chapare. A rodovia, apelidada pelos bolivianos de “estrada da coca”, cruzará as áreas de cultivo da planta e, teoricamente, deveria fazer parte de um corredor bioceânico ligando o porto chileno de Iquique, no Pacífico, ao Atlântico. Como só garantiu financiamento para o trecho cocaleiro, a curto prazo a estrada vai favorecer principalmente o transporte de cocaína para o Brasil. O próprio BNDES não aponta um objetivo estratégico para a obra, apenas a intenção de “financiar as exportações de bens e serviços brasileiros que serão utilizados na construção da rodovia, tendo como principal benefício a geração de empregos e renda no Brasil”. Traduzindo: emprestar dinheiro para a obra vai fazer com que insumos como máquinas ou asfalto sejam comprados no Brasil. O mesmo efeito econômico, contudo, seria atingido se o financiamento fosse para uma obra em território nacional.

As provas da ajuda de Evo Morales ao narcotráfico

Depois da eleição de Morales, a produção de cocaína e pasta de coca na Bolívia cresceu 41%
A quantidade de cocaína que entra no Brasil pela fronteira com a Bolívia aumentou 200%
Morales é presidente de seis associações de cocaleiros da região do Chapare, seu reduto eleitoral
Ele quer ampliar a área de cultivo de coca para 21 000 hectares. Para atender ao consumo tradicional, como o uso da folha em chás e cosméticos, basta um terço disso
Expulsou a DEA, agência antidrogas americana, que dava apoio à polícia boliviana no combate ao tráfico
A pedido dos cocaleiros, Morales acabou com o projeto que ajudava agricultores a substituir a coca por plantações de banana, melão, café e cacau
Bem ou mal, é um projeto para integrar a AS. E se fosse o pessoal do PSDB, já iam colocar um pedagio lá.

Menos paixão nessas horas. Basta culhão pra fazer valer a lei, que já temos, que está resolvido

Ps - Nem direita nem esquerda, ninguem faz a lei valer :roll:
Integração CARACU, o Evo entrou com a cara, os brasileiros com o resto e a cocaína que o cocaleiro safado exporta pra cá..Sem contar com o trafico de armas e a tomada de uma refinaria de quebra, qdo cagou montes para o lullinha paz e amor...
Quanto ao PSDB, o partido dos corruPTos, não estou nem aí, pra mim é farinha do mesmo saco..Quanto a privatizãções, a tia mal assumiu e já está privatizando os aeroportos...




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Re: A Bolívia e a droga no Brasil

#24 Mensagem por RobertoRS » Seg Jan 03, 2011 6:51 pm

Italo Lobo escreveu:Integração CARACU, o Evo entrou com a cara, os brasileiros com o resto e a cocaína que o cocaleiro safado exporta pra cá..Sem contar com o trafico de armas e a tomada de uma refinaria de quebra, qdo cagou montes para o lullinha paz e amor...
Quanto ao PSDB, o partido dos corruPTos, não estou nem aí, pra mim é farinha do mesmo saco..Quanto a privatizãções, a tia mal assumiu e já está privatizando os aeroportos...
Se integrar com republiquetas que parecem saídas do Séc. XIX é mau negócio... A história não me deixa mentir.




Se não houver campo aberto
lá em cima, quando me for
um galpão acolhedor
de santa fé bem coberto
um pingo pastando perto
só de pensar me comovo
eu juro pelo meu povo,
nem todo o céu me segura
retorno à velha planura
pra ser gaúcho de novo
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Re: A Bolívia e a droga no Brasil

#25 Mensagem por Marino » Sex Jan 14, 2011 4:35 pm

Brasil combaterá produção de drogas na Bolívia
Acordo entre os dois países prevê ações conjuntas em território boliviano e o uso de veículo aéreo para
mapear plantações e laboratórios de cocaína
Vannildo Mendes - O Estado de S.Paulo
Para enfrentar a tráfico de cocaína e de crack, o governo federal vai replicar na Bolívia o mesmo acordo
com o Paraguai que permitiu reduzir drasticamente a oferta de maconha no território nacional. No caso
boliviano, o alvo é a produção de folhas de coca em áreas ilegais e os laboratórios de refino e produção de
pasta-base. Mais de 50% da cocaína e derivados consumidos no mercado brasileiro vem da Bolívia, segundo a
Polícia Federal.
Além de operações conjuntas entre a Polícia Federal e as forças bolivianas, o governo brasileiro vai
oferecer o compartilhamento de dados e imagens produzidos pelo veículo aéreo não tripulado (vant). O primeiro
dos três modelos adquiridos de Israel encerrou a fase de testes e começa a operar a plena carga no final deste
mês.
Controlado à distância por operadores em terra, o vant tem autonomia de 40 horas, gera imagens de alta
qualidade transmitidas em tempo real e é considerado uma arma valiosa na guerra contra o tráfico de drogas na
fronteira. Outros dois aparelhos chegam ainda este ano.
Com 20 técnicos treinados para operar o vant, incluindo pilotos e analistas de imagem, a primeira base
operacional está em funcionamento na região de Foz do Iguaçu. No futuro, o acordo para combate compartilhado ao narcotráfico na fronteira vai se estender para Peru, Colômbia e Venezuela, até atingir os mais
de 16 mil km de fronteira seca.
A negociação com países vizinhos para o combate à produção e consumo de drogas faz parte do pacto
nacional contra o crime organizado e a violência, anunciado pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. As
bases do acordo de cooperação com o governo boliviano, porém, já haviam sido costuradas pelo ex-ministro
Luiz Paulo Barreto em dezembro, que deixou assinados os primeiros atos. Cardozo programou visitar a Bolívia
no começo de fevereiro para finalizar detalhes das operações conjuntas, que devem começar este ano.
O pacto envolve três frentes de negociação. A primeira, com os Estados. Cardozo começou esta semana
pelo Rio de Janeiro e prossegue na próxima com São Paulo e Minas na próxima semana. Outra frente
representa uma sintonia fina com o Ministério da Defesa e as Forças Armadas. A terceira frente é com os
governos de países fronteiriços.
O Peru, outro grande produtor de coca e pasta-base, concordou em participar das negociações e permitiu
que o vant sobrevoe pelo seu lado da fronteira, desde que a PF compartilhe imagens e informações.
A apreensão de drogas na fronteira seca aumentou consideravelmente mesmo antes da entrada em cena
do vant, graças à Operação Sentinela, desencadeada em 10 de março de 2010 em caráter permanente.
No caso da maconha, conforme balanço divulgado ontem pela PF, foram apreendidas 154,3 toneladas no
País, cerca de 16% a mais do que em 2009.
Mais de um terço das apreensões (57,1 toneladas) ocorreu no âmbito da Sentinela.
O aumento na apreensão parece pouco, mas foi um golpe duro para os narcotraficantes, que já vinham
sofrendo perdas significativas com o programa de erradicação maciça de plantações, desencadeado primeiro
no território brasileiro e depois mediante acordo com o governo paraguaio.
Só em 2009, foram erradicados mil hectares de plantações no lado paraguaio com a ajuda da PF, o que
significou 2,3 mil toneladas da droga que deixaram de entrar no mercado brasileiro.
As apreensões de cocaína não param de crescer. Em 2010 foram apreendidas 27 toneladas.




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Re: A Bolívia e a droga no Brasil

#26 Mensagem por GustavoB » Sex Jan 14, 2011 5:03 pm

O negócio é nossas FFAAs combater o tráfico lá no território deles, como os EUA fizeram/fazem na Colômbia. A PF já tem certa autonomia. Assim vamos nos ambientando, protegemos os agricultores brasileiros estabelecidos por lá e etc e tal.




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Re: A Bolívia e a droga no Brasil

#27 Mensagem por WalterGaudério » Ter Jan 18, 2011 1:58 pm

GustavoB escreveu:O negócio é nossas FFAAs combater o tráfico lá no território deles, como os EUA fizeram/fazem na Colômbia. A PF já tem certa autonomia. Assim vamos nos ambientando, protegemos os agricultores brasileiros estabelecidos por lá e etc e tal.

E talvez até possamos vender uns Super-Tucanos...




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
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Re: A Bolívia e a droga no Brasil

#28 Mensagem por Túlio » Qua Jan 19, 2011 8:03 am

Mas tenho minhas reservas quanto a essa charla de 'militares Brasileiros combatendo a droga na Bolívia': lá há plantações 'do bem' e 'do mal', vai saber qual é qual, isso vai dar rabo para nós, como sempre... :roll: 8-]




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

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Re: A Bolívia e a droga no Brasil

#29 Mensagem por Marino » Qui Jan 20, 2011 4:13 pm

EUA querem Brasil na guerra à coca boliviana
Ajuda financeira seria necessária para compensar redução da participação americana no país
andino
Marcos de Moura e Souza | De La Paz
Os EUA querem transferir para o Brasil parte dos custos da luta contra o narcotráfico na Bolívia,
conforme disse ao Valor uma autoridade do governo americano.
Pressionado por um aperto orçamentário e por uma relação conturbada com o governo Evo
Morales, Washington planeja diminuir os recursos que desde os anos 80 vem destinando a autoridades
bolivianas para o combate à produção de cocaína. A Bolívia é um dos três países que mais cultivam coca
em todo o mundo e um dos produtores da droga que têm na folha seu principal princípio ativo. A maior
parte da cocaína boliviana vai para o Brasil.
A intenção americana coincide com a disposição do governo de Dilma Rousseff de se envolver
mais diretamente nas ações contra o narcotráfico em países vizinhos. Há duas semanas, o novo ministro
da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que "se for necessário que subsidiemos alguma coisa, temos
que fazê-lo, nos limites da lei".
Washington cobre parte dos custos das forças bolivianas que atuam no combate ao narcotráfico.
A ajuda envolve pagamento de uniformes, combustível e manutenção de veículos, de operações de
erradicação, capacitação de promotores e juízes. Até recentemente cobria também um complemento
salarial a oficiais mais bem treinados.
O orçamento americano para o combate à produção de drogas e ao tráfico na Bolívia e também
na Colômbia e Peru, outros grandes produtores da folha e da droga, já vêm caindo e deve diminuir
novamente este ano.
No caso boliviano, para onde os EUA enviaram US$ 47,7 milhões para luta contra as drogas em
2007, a ajuda deve cair para US$ 32 milhões em 2011. Em 2001, pico da ajuda americana, a Bolívia
recebeu US$ 122,9 milhões para ações contra drogas.
Na avaliação em Washington, não há nenhum outro país, além do Brasil, capaz hoje de fornecer
os recursos que a Bolívia necessita para manter as operações e a estrutura contra o narcotráfico. Nem
mesmo países da União Europeia - que contribuem de maneira mais institucional - estariam dispostos a
se envolver em financiamento de ações de policiais na Bolívia.
Para os EUA, o país não é uma prioridade porque cerca de 95% da cocaína apreendida em solo
americano vem da Colômbia. A droga boliviana flagrada nos EUA se limita a 1%. No entanto, por ser o
Brasil o destino da maior parte da droga que sai da Bolívia, parece lógico aos americanos, segundo
apurou a reportagem, que Brasília tenha uma maior participação no financiamento das operações.
Washington, no entanto, planeja manter suas contribuições ao país, ainda que em um volume menor.
A relação dos EUA com a Bolívia é difícil. Morales expulsou o embaixador americano em 2008
sob a acusação de que ele estava ajudando a articulação da oposição. No mesmo ano, expulsou Drug
Enforcement Administration (DEA), que mantinha cerca de 40 pessoas no país. Os oficiais da agência se
envolviam diretamente nas operações contra traficantes e cultivos de coca em áreas ilegais na Bolívia e
pagavam até informantes dos policiais bolivianos. A ajuda americana contra as drogas continuou via
outras agências oficiais.
Autoridades americanas conversaram recentemente em La Paz com autoridades do Brasil sobre
o trabalho que os EUA vêm desempenhando na Bolívia na última década, especialmente na sua relação
com a polícia do país. A intenção, segundo apurou a reportagem, é evitar nessa fase ainda inicial de
conversações que as eventuais novas atividades do Brasil na luta contra as drogas na Bolívia sejam
coincidentes com as que os oficiais americanos continuam tendo.
O Brasil coopera há alguns anos com autoridades bolivianas na questão do narcotráfico, mas os
acordos têm se concentrado em ajuda em treinamento e capacitação e trocas de informações de
inteligência. Mas para atender às expectativas americanas de maior envolvimento na Bolívia, inclusive
com financiamento, o Brasil poderá enfrentar dificuldades do ponto de vista constitucional ou político.
Quatro helicópteros que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu há mais de um ano doar à
Bolívia não chegaram porque o Congresso ainda não deu aval para a operação. Cobrir parte dos gastos
anuais da polícia boliviana talvez seja ainda mais complicado.
O governo Morales vem destinando mais recursos próprios para o combate aos plantios de coca
em áreas ilegais e na destruição de laboratórios de cocaína. Mas admite que precisa de apoio externo e
dá boas vindas à intenção brasileira. "Os Estados afetados pelo narcotráfico não são capazes de
enfrentar sozinhos esse flagelo. Vimos que há uma maior decisão do Brasil de acompanhar o esforço do
Estado boliviano. Entendemos que vamos receber uma ajuda muito boa", disse o comandante geral da
polícia, o general Oscar Nina.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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