A Bolívia e a droga no Brasil
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A Bolívia e a droga no Brasil
WikiLeaks põe Brasil na rota da droga
Embaixada dos EUA em La Paz estima que, em apenas dois meses de 2009, 175 aviões suspeitos de carregar
cocaína saíram da Bolívia com destino ao território brasileiro; Brasília também expôs receio de vínculos entre
governo boliviano e traficantes
Jamil Chade - O Estado de S.Paulo
Para a diplomacia americana, o Brasil é peça central na rota do tráfico de drogas no mundo, segundo uma série de
telegramas enviados de diversas embaixadas dos EUA e vazados pelo WikiLeaks. Os documentos ainda mostram como o
Itamaraty estaria "preocupado" com a "conexão entre o governo boliviano e os produtores de coca" e revela dados
alarmantes sobre o volume do tráfico entre Bolívia e Brasil.
O Estado mostrou ontem como a droga que sai do Brasil estaria ajudando a financiar as atividades da Al-Qaeda no
Magreb. Agora, os telegramas indicam que as rotas são ainda mais complexas e o Brasil, para muitos traficantes, tornou-se
o caminho para permitir que a droga chegue à Europa, EUA e Ásia.
Uma das preocupações centrais dos americanos refere-se ao governo do boliviano Evo Morales. Os documentos
mostram um debate que chegou a contaminar a eleição presidencial brasileira: o suposto envolvimento de autoridades no
tráfico.
Em um telegrama de 19 de fevereiro, o governo americano diz que o Itamaraty vê com grande preocupação a relação
entre o governo boliviano e os produtores de coca. Em uma reunião entre o embaixador americano no País, Thomas
Shannon, e a subsecretária de Política da chancelaria, Vera Machado, a brasileira não esconde o temor.
"(Vera) Machado acredita que a situação na Bolívia se estabilizou, mas se mantém preocupada sobre as conexões
entre o governo e os produtores de coca", registra Shannon. "Ela (Vera) admitiu a ameaça para a região do tráfico de
drogas, mas identificou como principal fonte o problema do consumo nos países ricos", disse.
Telegramas da Embaixada dos EUA em La Paz dão uma demonstração de como o Brasil de fato tem motivos para
estar preocupado. Em 17 de dezembro de 2009, um telegrama estima em 175 o número de aviões suspeitos de carregar
cocaína que cruzaram a fronteira entre Bolívia e Brasil em apenas dois meses.
Autoridades americanas teriam traçado um cenário sombrio a diplomatas americanos: "A falta de controle sobre seu
espaço aéreo resulta em praticamente uma liberdade total para o narcotráfico."
Mas, em outro telegrama, de julho de 2010, o presidente do Senado boliviano, Oscar Ortíz, prefere colocar a culpa no
Brasil. Em conversa com o embaixador Shannon, Ortíz "lamentou o aumento do tráfico de drogas e o fato de brasileiros e a
União Europeia tolerarem isso".
Via Maputo. Mas não é apenas a droga direcionada à Europa que passa pelo Brasil. Em um telegrama de 16 de
novembro de 2009, a embaixada americana da capital moçambicana, Maputo, informa Washington como "a rota principal
para a cocaína por via aérea que chega em Maputo vem do Brasil".
Segundo a informação, a queda no volume de droga confiscada no aeroporto de Maputo nos últimos meses não seria
motivada pela redução do tráfico, mas pelo aumento do controle da polícia e das autoridades de imigração. "Domingos
Tivane, o diretor da Aduana, está diretamente envolvido em facilitar o transporte da droga", acusa o telegrama americano.
Parte importante do tráfico seria feito pelo empresário Mohamed Bashir Suleiman, que usaria ainda o porto de Dubai e
contêineres com televisão e mesmo carros para esconder a droga. Segundo os americanos, ele teria conexões na Somália,
Paquistão, América Latina e Portugal.
O telegrama ainda revela que Suleiman "tem uma relação próxima com o ex-presidente de Moçambique Joaquim
Chissano e o atual presidente, Armando Guebuza". "A corrupção endêmica em Moçambique leva a uma situação em que
traficantes de drogas têm acesso livre ao país", aponta o telegrama.
Ainda de acordo com o documento, a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) - movimento histórico que
libertou Moçambique do colonialismo português - "esconde o nível de corrupção da imprensa e da comunidade
internacional".
Embaixada dos EUA em La Paz estima que, em apenas dois meses de 2009, 175 aviões suspeitos de carregar
cocaína saíram da Bolívia com destino ao território brasileiro; Brasília também expôs receio de vínculos entre
governo boliviano e traficantes
Jamil Chade - O Estado de S.Paulo
Para a diplomacia americana, o Brasil é peça central na rota do tráfico de drogas no mundo, segundo uma série de
telegramas enviados de diversas embaixadas dos EUA e vazados pelo WikiLeaks. Os documentos ainda mostram como o
Itamaraty estaria "preocupado" com a "conexão entre o governo boliviano e os produtores de coca" e revela dados
alarmantes sobre o volume do tráfico entre Bolívia e Brasil.
O Estado mostrou ontem como a droga que sai do Brasil estaria ajudando a financiar as atividades da Al-Qaeda no
Magreb. Agora, os telegramas indicam que as rotas são ainda mais complexas e o Brasil, para muitos traficantes, tornou-se
o caminho para permitir que a droga chegue à Europa, EUA e Ásia.
Uma das preocupações centrais dos americanos refere-se ao governo do boliviano Evo Morales. Os documentos
mostram um debate que chegou a contaminar a eleição presidencial brasileira: o suposto envolvimento de autoridades no
tráfico.
Em um telegrama de 19 de fevereiro, o governo americano diz que o Itamaraty vê com grande preocupação a relação
entre o governo boliviano e os produtores de coca. Em uma reunião entre o embaixador americano no País, Thomas
Shannon, e a subsecretária de Política da chancelaria, Vera Machado, a brasileira não esconde o temor.
"(Vera) Machado acredita que a situação na Bolívia se estabilizou, mas se mantém preocupada sobre as conexões
entre o governo e os produtores de coca", registra Shannon. "Ela (Vera) admitiu a ameaça para a região do tráfico de
drogas, mas identificou como principal fonte o problema do consumo nos países ricos", disse.
Telegramas da Embaixada dos EUA em La Paz dão uma demonstração de como o Brasil de fato tem motivos para
estar preocupado. Em 17 de dezembro de 2009, um telegrama estima em 175 o número de aviões suspeitos de carregar
cocaína que cruzaram a fronteira entre Bolívia e Brasil em apenas dois meses.
Autoridades americanas teriam traçado um cenário sombrio a diplomatas americanos: "A falta de controle sobre seu
espaço aéreo resulta em praticamente uma liberdade total para o narcotráfico."
Mas, em outro telegrama, de julho de 2010, o presidente do Senado boliviano, Oscar Ortíz, prefere colocar a culpa no
Brasil. Em conversa com o embaixador Shannon, Ortíz "lamentou o aumento do tráfico de drogas e o fato de brasileiros e a
União Europeia tolerarem isso".
Via Maputo. Mas não é apenas a droga direcionada à Europa que passa pelo Brasil. Em um telegrama de 16 de
novembro de 2009, a embaixada americana da capital moçambicana, Maputo, informa Washington como "a rota principal
para a cocaína por via aérea que chega em Maputo vem do Brasil".
Segundo a informação, a queda no volume de droga confiscada no aeroporto de Maputo nos últimos meses não seria
motivada pela redução do tráfico, mas pelo aumento do controle da polícia e das autoridades de imigração. "Domingos
Tivane, o diretor da Aduana, está diretamente envolvido em facilitar o transporte da droga", acusa o telegrama americano.
Parte importante do tráfico seria feito pelo empresário Mohamed Bashir Suleiman, que usaria ainda o porto de Dubai e
contêineres com televisão e mesmo carros para esconder a droga. Segundo os americanos, ele teria conexões na Somália,
Paquistão, América Latina e Portugal.
O telegrama ainda revela que Suleiman "tem uma relação próxima com o ex-presidente de Moçambique Joaquim
Chissano e o atual presidente, Armando Guebuza". "A corrupção endêmica em Moçambique leva a uma situação em que
traficantes de drogas têm acesso livre ao país", aponta o telegrama.
Ainda de acordo com o documento, a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) - movimento histórico que
libertou Moçambique do colonialismo português - "esconde o nível de corrupção da imprensa e da comunidade
internacional".
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: A Bolívia e a droga no Brasil
País é discreto ao agir para conter coca boliviana
Tânia Monteiro - O Estado de S.Paulo
Apesar de o governo brasileiro não admitir oficialmente sua preocupação com a possibilidade de existir uma relação
mais estreita entre o presidente da Bolívia, Evo Morales, os produtores de coca, e o narcotráfico, fontes do Palácio do
Planalto ouvidas pelo Estado disseram que a questão preocupa mais ao governo do que o gás boliviano fornecido pelo país,
que até pouco tempo era o tema predominante da agenda entre os dois países.
A Polícia Federal brasileira, informou que houve um aumento do tráfico de cocaína e de sua pasta base. Estima-se
que hoje mais de 80% da cocaína consumida por ano no Brasil venha da Bolívia. Recentemente, o Brasil chegou a oferecer
aos bolivianos a opção de cultivarem o palmito para substituir a folha de coca na Bolívia, mas as diferenças entre os
rendimentos financeiros entre um produto e outro acabaram arquivando a proposta.
Como parte da estratégia de atrair o governo boliviano para o combate ao tráfico e fazê-lo se comprometer com isso,
há menos de duas semanas, em Foz do Iguaçu, Brasil e Bolívia assinaram um acordo de cooperação contra o narcotráfico e
a lavagem de dinheiro em áreas de fronteira, que prevê a realização de operações policiais conjuntas na região, a
transferência de tecnologia e a colaboração na formação de agentes.
O acordo estabelece que policiais de ambos os países troquem informação para identificar as rotas do tráfico de
drogas e para desenvolver investigações dos dois lados da fronteira. Com isso, a polícia brasileira "acompanhará" a
erradicação de cultivos de folha de coca no país andino e, de forma recíproca, os agentes bolivianos presenciarão a
destruição de plantações de maconha no Brasil, segundo o texto do acordo.
O Brasil também se comprometeu a compartilhar com a Bolívia os dados dos cinco veículos aéreos não tripulados de
vigilância (Vants) comprados de Israel para a proteção das fronteiras. Ofereceu-se para formar agentes bolivianos nas
instalações da PF e aprovou esquema de cooperação contra lavagem de dinheiro, com o objetivo de "estrangular
financeiramente" os criminosos.
Tânia Monteiro - O Estado de S.Paulo
Apesar de o governo brasileiro não admitir oficialmente sua preocupação com a possibilidade de existir uma relação
mais estreita entre o presidente da Bolívia, Evo Morales, os produtores de coca, e o narcotráfico, fontes do Palácio do
Planalto ouvidas pelo Estado disseram que a questão preocupa mais ao governo do que o gás boliviano fornecido pelo país,
que até pouco tempo era o tema predominante da agenda entre os dois países.
A Polícia Federal brasileira, informou que houve um aumento do tráfico de cocaína e de sua pasta base. Estima-se
que hoje mais de 80% da cocaína consumida por ano no Brasil venha da Bolívia. Recentemente, o Brasil chegou a oferecer
aos bolivianos a opção de cultivarem o palmito para substituir a folha de coca na Bolívia, mas as diferenças entre os
rendimentos financeiros entre um produto e outro acabaram arquivando a proposta.
Como parte da estratégia de atrair o governo boliviano para o combate ao tráfico e fazê-lo se comprometer com isso,
há menos de duas semanas, em Foz do Iguaçu, Brasil e Bolívia assinaram um acordo de cooperação contra o narcotráfico e
a lavagem de dinheiro em áreas de fronteira, que prevê a realização de operações policiais conjuntas na região, a
transferência de tecnologia e a colaboração na formação de agentes.
O acordo estabelece que policiais de ambos os países troquem informação para identificar as rotas do tráfico de
drogas e para desenvolver investigações dos dois lados da fronteira. Com isso, a polícia brasileira "acompanhará" a
erradicação de cultivos de folha de coca no país andino e, de forma recíproca, os agentes bolivianos presenciarão a
destruição de plantações de maconha no Brasil, segundo o texto do acordo.
O Brasil também se comprometeu a compartilhar com a Bolívia os dados dos cinco veículos aéreos não tripulados de
vigilância (Vants) comprados de Israel para a proteção das fronteiras. Ofereceu-se para formar agentes bolivianos nas
instalações da PF e aprovou esquema de cooperação contra lavagem de dinheiro, com o objetivo de "estrangular
financeiramente" os criminosos.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: A Bolívia e a droga no Brasil
Precisava do WikiLeaks pra descobrir isso?

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Se não houver campo aberto
lá em cima, quando me for
um galpão acolhedor
de santa fé bem coberto
um pingo pastando perto
só de pensar me comovo
eu juro pelo meu povo,
nem todo o céu me segura
retorno à velha planura
pra ser gaúcho de novo
lá em cima, quando me for
um galpão acolhedor
de santa fé bem coberto
um pingo pastando perto
só de pensar me comovo
eu juro pelo meu povo,
nem todo o céu me segura
retorno à velha planura
pra ser gaúcho de novo
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Re: A Bolívia e a droga no Brasil
Precisava para ser tratado abertamente na imprensa.
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Re: A Bolívia e a droga no Brasil
Eu não sei para que esta lei do Abate se a nossa força Aére a não tem coragem para abater nenhum Avião de Traficante.
Ja vi Varias reportagens depois da aprovação de lei, em que a Força aérea tentava contato coma aeronave suspeita....e depois no máximo dava uns tiros de advertência e depois deixava a aeronave escapar.
Se nos explodicemos no ar alguns aviões suspeitos, talves se cria-se um efeito piscologico conta essas incursões aéreas do narcotrafico em nosso território.
OBS: A não ser que a força tenha algum receio de condenação por parte da opnião publica ou do pessoal dos Direitos Humanos (ou dos Manos?).
Ja vi Varias reportagens depois da aprovação de lei, em que a Força aérea tentava contato coma aeronave suspeita....e depois no máximo dava uns tiros de advertência e depois deixava a aeronave escapar.
Se nos explodicemos no ar alguns aviões suspeitos, talves se cria-se um efeito piscologico conta essas incursões aéreas do narcotrafico em nosso território.
OBS: A não ser que a força tenha algum receio de condenação por parte da opnião publica ou do pessoal dos Direitos Humanos (ou dos Manos?).
Re: A Bolívia e a droga no Brasil
O Abate em si só pode ser autorizado pelo Presidente da República.suntsé escreveu:Eu não sei para que esta lei do Abate se a nossa força Aére a não tem coragem para abater nenhum Avião de Traficante.
Ja vi Varias reportagens depois da aprovação de lei, em que a Força aérea tentava contato coma aeronave suspeita....e depois no máximo dava uns tiros de advertência e depois deixava a aeronave escapar.
Se nos explodicemos no ar alguns aviões suspeitos, talves se cria-se um efeito piscologico conta essas incursões aéreas do narcotrafico em nosso território.
OBS: A não ser que a força tenha algum receio de condenação por parte da opnião publica ou do pessoal dos Direitos Humanos (ou dos Manos?).
Se não houver campo aberto
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Re: A Bolívia e a droga no Brasil
A questão êh que vários juristas jah avisaram que não existe pena de morte no pais. que se houver um abate o piloto será julgado por assassinato. Esta êh uma questão a ser resolvida pela área jurídica do país.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: A Bolívia e a droga no Brasil
Nossa meu amigo, nós Brasileiros somos os PALHAÇOS DA PARADA. Para que aprovar a lei do abate, se nossos pilotos não podem abater nenhum avião!
Esta certo que estas palavras não são nada nacionalistas, mas por favor meus irmãos. Tem cada coisa que me deixa indignado.
Esta certo que estas palavras não são nada nacionalistas, mas por favor meus irmãos. Tem cada coisa que me deixa indignado.
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Re: A Bolívia e a droga no Brasil
Ué, mas as FFAA não têm poder de polícia agora? Se um Policial mata no estrito cumprimento do dever tem que se explicar com a Justiça e normalmente o processo é arquivado antes de ser julgado, justamente por estar cumprindo estritamente seu Dever, defendendo a Sociedade...
A droga é que não há dosimetria/progressividade no uso de força quando um avião metralha outro, é morte quase certa para o abatido (no caso de uma aeronave civil, desprovida de ejetores). Um Policial sempre pode alegar que visava apenas fazer com que o criminoso parasse uma agressão contra a vida, dele próprio ou de terceiros, já um abate aéreo está mais para HOMICÍDIO DOLOSO, sem dúvida, eis que após as .50 começarem a cuspir fogo o avião-alvo está a caminho do chão e seus tripulantes indo à morte. E o aerotrafica será considerado como VÍTIMA INDEFESA, eis que desprovido de meios para reagir contra o Super Tucano...
Seria interessante ir ver o que os Legisladores Colombianos introduziram de modificações à sua Constituição e Código Penal para propiciarem isso e já devem haver até ASES lá...
Mas aqui ia ser sodas, com o ranço esquerdista anti-Tudo que signifique Lei e Ordem, imaginem o primeiro passo dos aerotraficas: botar uma criança em cada voo. Valha-nos Deus o escarcéu que ia dar na primeira vez que encontrassem um corpinho nos destroços. Melhor não abater mesmo...![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
A droga é que não há dosimetria/progressividade no uso de força quando um avião metralha outro, é morte quase certa para o abatido (no caso de uma aeronave civil, desprovida de ejetores). Um Policial sempre pode alegar que visava apenas fazer com que o criminoso parasse uma agressão contra a vida, dele próprio ou de terceiros, já um abate aéreo está mais para HOMICÍDIO DOLOSO, sem dúvida, eis que após as .50 começarem a cuspir fogo o avião-alvo está a caminho do chão e seus tripulantes indo à morte. E o aerotrafica será considerado como VÍTIMA INDEFESA, eis que desprovido de meios para reagir contra o Super Tucano...
Seria interessante ir ver o que os Legisladores Colombianos introduziram de modificações à sua Constituição e Código Penal para propiciarem isso e já devem haver até ASES lá...
Mas aqui ia ser sodas, com o ranço esquerdista anti-Tudo que signifique Lei e Ordem, imaginem o primeiro passo dos aerotraficas: botar uma criança em cada voo. Valha-nos Deus o escarcéu que ia dar na primeira vez que encontrassem um corpinho nos destroços. Melhor não abater mesmo...
![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: A Bolívia e a droga no Brasil
Marino escreveu:A questão êh que vários juristas jah avisaram que não existe pena de morte no pais. que se houver um abate o piloto será julgado por assassinato. Esta êh uma questão a ser resolvida pela área jurídica do país.
Um avião ser atingido por tiros não quer dizer que, necessáriamente, irá causar a morte dos ocupantes.Túlio escreveu:Ué, mas as FFAA não têm poder de polícia agora? Se um Policial mata no estrito cumprimento do dever tem que se explicar com a Justiça e normalmente o processo é arquivado antes de ser julgado, justamente por estar cumprindo estritamente seu Dever, defendendo a Sociedade...
Logo, a "tese" de pena de morte não se sustenta.
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Re: A Bolívia e a droga no Brasil
Aiatolá, o nome é TIRO DE DESTRUIÇÃO: significa que se vai destruir o avião, o que pouco bem fará à saúde de quem o tripule. Cair com um avião após umas rajadas de .50 não é exatamente algo que propicie uma longa vida a quem o faz...
![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
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![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
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Re: A Bolívia e a droga no Brasil
O abate aqui tem que ser autorizado pelo chefe de governo. De qualquer forma, um avião que não obedeça às ordens de aterragem forçada é um risco enorme para a população e deve ser abatido em último caso. Se o abate do avião causa a morte ao piloto já é problema de quem desobedeceu.
Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks
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Re: A Bolívia e a droga no Brasil
A Lei Nº 9.614/98 modificou o artigo 303 da da Lei Nº 7.565/86, que passou a ter a seguinte redação:Túlio escreveu:Aiatolá, o nome é TIRO DE DESTRUIÇÃO: significa que se vai destruir o avião, o que pouco bem fará à saúde de quem o tripule. Cair com um avião após umas rajadas de .50 não é exatamente algo que propicie uma longa vida a quem o faz...![]()
Por outro lado, existe o fato do STF nunca ter julgado uma possível inconstitucionalidade da Lei Nº 9.614/98."CAPÍTULO IV
DA DETENÇÃO, INTERDIÇÃO E APREENSÃO DE AERONAVE
Art.303. A aeronave poderá ser detida por autoridades aeronáuticas, fazendárias ou de Polícia Federal, nos seguintes casos:
I- se voar no espaço aéreo brasileiro com infração das convenções ou atos internacionais, ou das autorizações para tal fim;
II- se, entrando no espaço aéreo brasileiro, desrespeitar a obrigatoriedade de pouso em aeroporto internacional;
III- para exame dos certificados e outros documentos indispensáveis;
IV- para verificação de sua carga no caso de restrição legal ( art. 21) ou de porte proibido de equipamento ( parágrafo único do art. 21 ) ;
V- para averiguação de ilícito.
§ 1º. A autoridade aeronáutica poderá empregar os meios que julgar necessários para compelir a aeronave a efetuar o pouso no aeródromo que lhe foi indicado.
§ 2º. Esgotados os meios coercitivos legalmente previstos, a aeronave será classificada como hostil, ficando sujeita à medida de destruição, nos casos dos incisos do `caput´ deste artigo e após autorização do Presidente da República ou autoridade por ele delegada.
§ 3º. A autoridade mencionada no § 1º responderá por seus atos quando agir com excesso de poder ou com espírito emulatório."
E se não há declaração de inconstitucionalidade, a mesma é planamente válida e, portanto, o abate pode ser efetivado.
Assim, por estes e pelos motivos já exposto, reafirmo que a "tese" de pena de morte não se sustenta.
Re: A Bolívia e a droga no Brasil
[2]Túlio escreveu:Ué, mas as FFAA não têm poder de polícia agora? Se um Policial mata no estrito cumprimento do dever tem que se explicar com a Justiça e normalmente o processo é arquivado antes de ser julgado, justamente por estar cumprindo estritamente seu Dever, defendendo a Sociedade...
A droga é que não há dosimetria/progressividade no uso de força quando um avião metralha outro, é morte quase certa para o abatido (no caso de uma aeronave civil, desprovida de ejetores). Um Policial sempre pode alegar que visava apenas fazer com que o criminoso parasse uma agressão contra a vida, dele próprio ou de terceiros, já um abate aéreo está mais para HOMICÍDIO DOLOSO, sem dúvida, eis que após as .50 começarem a cuspir fogo o avião-alvo está a caminho do chão e seus tripulantes indo à morte. E o aerotrafica será considerado como VÍTIMA INDEFESA, eis que desprovido de meios para reagir contra o Super Tucano...
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Se não houver campo aberto
lá em cima, quando me for
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Re: A Bolívia e a droga no Brasil
O Lula é que financiou a entrada de cocaína no Brasil através do BNDS,finaciando a Transcocaleira:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/ ... -o-brasil/
Enquanto isso a BURACOBRÁS continua sem recursos...
Em agosto do ano passado, na Bolívia, o presidente Lula, enfeitado com um colar de folhas de coca, prometeu um empréstimo de 332 milhões de dólares do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a rodovia Villa Tunari-San Ignacio de Moxos. Na ocasião, a segurança de Lula não foi feita por policiais, mas por centenas de cocaleiros armados com bastões envoltos em esparadrapo. Com 60 000 habitantes, a cidade de Villa Tunari é o principal centro urbano de Chapare. A rodovia, apelidada pelos bolivianos de “estrada da coca”, cruzará as áreas de cultivo da planta e, teoricamente, deveria fazer parte de um corredor bioceânico ligando o porto chileno de Iquique, no Pacífico, ao Atlântico. Como só garantiu financiamento para o trecho cocaleiro, a curto prazo a estrada vai favorecer principalmente o transporte de cocaína para o Brasil. O próprio BNDES não aponta um objetivo estratégico para a obra, apenas a intenção de “financiar as exportações de bens e serviços brasileiros que serão utilizados na construção da rodovia, tendo como principal benefício a geração de empregos e renda no Brasil”. Traduzindo: emprestar dinheiro para a obra vai fazer com que insumos como máquinas ou asfalto sejam comprados no Brasil. O mesmo efeito econômico, contudo, seria atingido se o financiamento fosse para uma obra em território nacional.
As provas da ajuda de Evo Morales ao narcotráfico
Depois da eleição de Morales, a produção de cocaína e pasta de coca na Bolívia cresceu 41%
A quantidade de cocaína que entra no Brasil pela fronteira com a Bolívia aumentou 200%
Morales é presidente de seis associações de cocaleiros da região do Chapare, seu reduto eleitoral
Ele quer ampliar a área de cultivo de coca para 21 000 hectares. Para atender ao consumo tradicional, como o uso da folha em chás e cosméticos, basta um terço disso
Expulsou a DEA, agência antidrogas americana, que dava apoio à polícia boliviana no combate ao tráfico
A pedido dos cocaleiros, Morales acabou com o projeto que ajudava agricultores a substituir a coca por plantações de banana, melão, café e cacau
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Enquanto isso a BURACOBRÁS continua sem recursos...
Em agosto do ano passado, na Bolívia, o presidente Lula, enfeitado com um colar de folhas de coca, prometeu um empréstimo de 332 milhões de dólares do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a rodovia Villa Tunari-San Ignacio de Moxos. Na ocasião, a segurança de Lula não foi feita por policiais, mas por centenas de cocaleiros armados com bastões envoltos em esparadrapo. Com 60 000 habitantes, a cidade de Villa Tunari é o principal centro urbano de Chapare. A rodovia, apelidada pelos bolivianos de “estrada da coca”, cruzará as áreas de cultivo da planta e, teoricamente, deveria fazer parte de um corredor bioceânico ligando o porto chileno de Iquique, no Pacífico, ao Atlântico. Como só garantiu financiamento para o trecho cocaleiro, a curto prazo a estrada vai favorecer principalmente o transporte de cocaína para o Brasil. O próprio BNDES não aponta um objetivo estratégico para a obra, apenas a intenção de “financiar as exportações de bens e serviços brasileiros que serão utilizados na construção da rodovia, tendo como principal benefício a geração de empregos e renda no Brasil”. Traduzindo: emprestar dinheiro para a obra vai fazer com que insumos como máquinas ou asfalto sejam comprados no Brasil. O mesmo efeito econômico, contudo, seria atingido se o financiamento fosse para uma obra em território nacional.
As provas da ajuda de Evo Morales ao narcotráfico
Depois da eleição de Morales, a produção de cocaína e pasta de coca na Bolívia cresceu 41%
A quantidade de cocaína que entra no Brasil pela fronteira com a Bolívia aumentou 200%
Morales é presidente de seis associações de cocaleiros da região do Chapare, seu reduto eleitoral
Ele quer ampliar a área de cultivo de coca para 21 000 hectares. Para atender ao consumo tradicional, como o uso da folha em chás e cosméticos, basta um terço disso
Expulsou a DEA, agência antidrogas americana, que dava apoio à polícia boliviana no combate ao tráfico
A pedido dos cocaleiros, Morales acabou com o projeto que ajudava agricultores a substituir a coca por plantações de banana, melão, café e cacau