Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
Moderador: Conselho de Moderação
Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
Do Blog do Planalto:
Quinta-feira, 9 de dezembro de 2010 às 13:08 (Última atualização: 09/12/2010 às 17:12:48)
Presidente presta solidariedade em público ao Wikileaks
(Vídeo: Ricardo Stuckert/PR)
O presidente Lula prestou solidariedade nesta quinta-feira (9/12) ao fundador do Wikileaks, Julian Assange, preso esta semana após seu grupo ter divulgado mensagens produzidas pela diplomacia americana, e criticou a imprensa brasileira por não defender o ativista australiano e a liberdade de expressão. ”O rapaz foi preso e eu não estou vendo nenhum protesto contra a [o cerceamento à] liberdade de expressão. É engraçado, não tem nada”, afirmou o presidente, que fez questão de registar o seu:
"Ô, Stuckinha (Ricardo Stuckert, fotógrafo oficial da Presidência), pode colocar no Blog do Planalto o primeiro protesto, então, contra a [o cerceamento à] liberdade de expressão na internet, para a gente poder protestar, porque o rapaz estava apenas colocando aquilo que ele leu. E se ele leu porque alguém escreveu, o culpado não é quem divulgou, o culpado é quem escreveu. Portanto, em vez de culpar quem divulgou, culpe quem escreveu a bobagem, porque senão não teria o escândalo que tem. Então, Wikileaks, minha solidariedade pela divulgação das coisas e meu protesto contra a [o cerceamento à] liberdade de expressão."
Lula, que participava do evento em que foi apresentado um balanço de quatro anos do PAC, realizado no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), disse ainda desconhecer se seus embaixadores também enviam esse tipo de mensagem, como os diplomatas americanos, e alertou a presidente eleita Dilma Rousseff para que avise seu ministro (das Relações Exteriores) que “se não tiver o que escrever, não escreva bobagem, passe em branco a mensagem”.
http://blog.planalto.gov.br/presidente- ... wikileaks/
Quinta-feira, 9 de dezembro de 2010 às 13:08 (Última atualização: 09/12/2010 às 17:12:48)
Presidente presta solidariedade em público ao Wikileaks
(Vídeo: Ricardo Stuckert/PR)
O presidente Lula prestou solidariedade nesta quinta-feira (9/12) ao fundador do Wikileaks, Julian Assange, preso esta semana após seu grupo ter divulgado mensagens produzidas pela diplomacia americana, e criticou a imprensa brasileira por não defender o ativista australiano e a liberdade de expressão. ”O rapaz foi preso e eu não estou vendo nenhum protesto contra a [o cerceamento à] liberdade de expressão. É engraçado, não tem nada”, afirmou o presidente, que fez questão de registar o seu:
"Ô, Stuckinha (Ricardo Stuckert, fotógrafo oficial da Presidência), pode colocar no Blog do Planalto o primeiro protesto, então, contra a [o cerceamento à] liberdade de expressão na internet, para a gente poder protestar, porque o rapaz estava apenas colocando aquilo que ele leu. E se ele leu porque alguém escreveu, o culpado não é quem divulgou, o culpado é quem escreveu. Portanto, em vez de culpar quem divulgou, culpe quem escreveu a bobagem, porque senão não teria o escândalo que tem. Então, Wikileaks, minha solidariedade pela divulgação das coisas e meu protesto contra a [o cerceamento à] liberdade de expressão."
Lula, que participava do evento em que foi apresentado um balanço de quatro anos do PAC, realizado no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), disse ainda desconhecer se seus embaixadores também enviam esse tipo de mensagem, como os diplomatas americanos, e alertou a presidente eleita Dilma Rousseff para que avise seu ministro (das Relações Exteriores) que “se não tiver o que escrever, não escreva bobagem, passe em branco a mensagem”.
http://blog.planalto.gov.br/presidente- ... wikileaks/
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
- marcelo l.
- Sênior
- Mensagens: 6096
- Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
- Agradeceu: 138 vezes
- Agradeceram: 66 vezes
Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira que a prisão do fundador do site WikiLeaks, o australiano Julian Assange, mostra que o Ocidente tem seus próprios problemas com a democracia
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/8432 ... eaks.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/8432 ... eaks.shtml
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
Os "crimes sexuais" de Assange foram por afogar o ganso sem camisinha...P44 escreveu:«Prisão de Assange é um acto contra a liberdade de expressão» – Lula da Silva
Por Redacção
O presidente brasileiro, Lula da Silva, pronunciou-se esta quinta-feira contra a detenção do australiano Julian Assange, fundador do WikiLeaks. Lula considera que este é um acto «contra a liberdade de expressão».
«Vamos fazer o primeiro protesto contra a liberdade de expressão na Internet porque o rapaz estava colocando lá apenas o que ele leu. E se ele leu é porque alguém escreveu. O culpado não é quem divulgou, mas quem escreveu. Então, que fique aqui meu protesto», declarou Lula da Silva.
«O que acho estranho é que ele (Assange) estava desembaraçando a diplomacia e foi preso e eu não estou vendo nenhum protesto contra a liberdade de expressão», ironizou o Presidente brasileiro.
«Ele coloca a nú a diplomacia, que parecia inatingível e a mais certa do mundo, e começa uma busca. Não sei se colocaram cartaz como no tempo do faroeste, procura-se vivo ou morto, e prenderam o rapaz. Não vi um voto de protesto", reforçou.
O fundador da Wikileaks, Julian Assange, foi detido na passada terça-feira no Reino Unido para responder a um processo na justiça sueca onde é acusado de crimes sexuais.
16:56 - 09-12-2010
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=236336


É cada lei (e cada desculpa esfarrapada que inventam), que vou te contar...
![[054]](./images/smilies/054.gif)
![[049]](./images/smilies/049.gif)
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
-
- Sênior
- Mensagens: 5921
- Registrado em: Sex Set 09, 2005 2:38 am
- Agradeceu: 29 vezes
- Agradeceram: 5 vezes
Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
A sacanagem é tão grande que tiveram de recorrer uma sueca coligada ao cubanos exilados em Miami.
Suecos traíras, um motivo a mais para afastar o Gripen (tá certo, forcei a barra
)



Suecos traíras, um motivo a mais para afastar o Gripen (tá certo, forcei a barra

"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
09/12/2010 - 16h21
Comissária da ONU critica pressão contra WikiLeaks
Do UOL Notícias
Em São Paulo
A comissária da ONU para Direitos Humanos Navi Pallay expressou nesta quinta-feira (9) preocupação com relatos de pressão supostamente exercida sobre companhias privadas para cortar fontes de financiamentos e hospedagem virtual do site WikiLeaks.
Pallay afirmou que tais medidas podem ser vistas como tentativas de evitar que o WikiLeaks continue publicando os documentos do governo que possui, e portanto violando o direito de expressão.
“Eu me preocupo com relatos de pressão exercida sobre companhias privadas, inclusive bancos, companhias de cartão de crédito e serviços de internet, para fecharem linhas de doação para o WikiLeaks, assim como interromperem hospedagens do site”, afirmou a comissária em uma coletiva de imprensa.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... leaks.jhtm
Comissária da ONU critica pressão contra WikiLeaks
Do UOL Notícias
Em São Paulo
A comissária da ONU para Direitos Humanos Navi Pallay expressou nesta quinta-feira (9) preocupação com relatos de pressão supostamente exercida sobre companhias privadas para cortar fontes de financiamentos e hospedagem virtual do site WikiLeaks.
Pallay afirmou que tais medidas podem ser vistas como tentativas de evitar que o WikiLeaks continue publicando os documentos do governo que possui, e portanto violando o direito de expressão.
“Eu me preocupo com relatos de pressão exercida sobre companhias privadas, inclusive bancos, companhias de cartão de crédito e serviços de internet, para fecharem linhas de doação para o WikiLeaks, assim como interromperem hospedagens do site”, afirmou a comissária em uma coletiva de imprensa.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... leaks.jhtm
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 41686
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1261 vezes
- Agradeceram: 3250 vezes
Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
Assange vazou, agora vazam nele
Ivan Lessa (BBC Brasil)
O australiano Julian Assange, vazador emérito, cirador do site WikiLeaks e possivelmente a Personalidade do Ano da revista Time, foi preso esta semana aqui na Inglaterra.
Não deve dar em nada de grave. Acham. Só que já deu.
Afinal, extra-oficialmente ele já foi condenado à morte por diversas autoridades que se julgam patrioticamente atingidas.
Nos Estados Unidos do liberal, liberador e nobelizado Barack Obama, Assange já foi verbal (e quem dirá quantas vezes nas profundezas obscuras de almas politizadas ou não?) e fisicamente ameaçado com a pena capital. Sarah Palin, que dá um mau nome ao humor involuntário, referiu-se a Assange como “um anti-americano com sangue nas mãos”. O veterano senador republicano Mike Huckabee declarou que “qualquer coisa que não seja a pena de morte para Assange é pouco.” E vai daí.
A esdrúxula legislação sexual sueca enquadra Assange como culpado de assédio e coerção sexual, com estupro encaixado no meio, para dar clima.
Até há pouco tudo era muito vago. Uma vez preso o vazador emérito, a coisa foi ganhando seus contornos.
Ao que parece, em agosto deste ano, o quase albino antípoda, no decorrer de um seminário sobre vazamentos vários, encontrou tempo, já que ainda não tem 40 anos, para violar as leis nórdicas, mas em dias e ocasiões separadas, duas senhoritas, segundo dizem da melhor sociedade sueca.
Uma delas (Ingrid? Brigetta?) deu queixa, logo seguida de entrevista para um jornal. Na entrevista, a jovem senhorita contou, ruborizando, creio, que Assange, com essa mania de vazar, se recusou – e terminantemente – a tacar lá no bichão um protetor sexual.
Para ser mais claro que um vazamento diplomático: não quis botar (arram…) camisinha. Vazamento indevido em pleno território sueco.
A que deu a tal entrevista a um jornal sueco, foi explícita: Assange não foi violento e em momento algum ela se sentiu ameaçada por ele. “A responsabilidade pelo que houve comigo e a outra moça é apenas de um homem com problemas de atitude para com as mulheres”, complementou a moça, bastante lúcida e articulada.
Armou-se, apesar disso tudo, o fuzuê que veio a se juntar a todos os outros duros percalços a que Julian Assange e o Wikileaks vêm acumulando. Não é pouca coisa.
A Amazon, provedor do WikiLeaks, pediu seu boné e mandou Assange passar bem. Idem, três companhias que recebiam as doações da qual dependia o WikiLeaks. Mastercard, Visa, PayPal.
Todas elas agora, até esta sexta-feira, vêm sofrendo por parte de uma sociedade – Anonymous – um tremendo ciberassédio por parte de hackers reagindo ao cerco de seu sítio: ataques assoberbando as ações informáticas do grupo. Operação “Dar o Troco”, como estão chamando.
As companhias em questão, frise-se, ou melhor, frisam lá eles, agiram para o bem de todos e felicidade geral de todas as nações. Juram de pés juntos que nenhum deles sofreu pressão.
Dependendo do jornal que você lê, ficará sabendo que a ação conjunta veio bonitinha lá da Casa Branca, onde manda, quando não está envolvido com o basquete, o Prêmio Nobel da Paz de 2009, Barack Obama.
Também a Suíça congelou a conta de Assange. Postfinance, o braço financeiro dos correios suíços (ah, a decantada neutralidade suíça!) congelou a conta de Assange.
A guerra foi decretada. Quem tiver cartão de crédito que se cuide.
E parece que vem mais aí, se é que já não chegou: os “anarquistas” vazadores, mesmo acéfalos (Assange é mandão e chato para se trabalhar com ele, dizem), vão continuar dando troco e já avisaram que o Twitter está na alça de mira. Sai da frente, gente!
Vingança, vingança no peito a clamar, conforme o samba cafona do Lupicínio Rodrigues.
Tom Flanagan, professor na Universidade de Calgary, no Canadá, sugeriu outro dia mesmo, pela televisão, que, na verdade, “seria melhor para todo mundo que Assange fosse assassinado”. E acrescentou, “Eu acho que Barack Obama deveria tacar um contrato pedindo a cabeça de Assange. Ou então atacá-lo com um drone (um pequeno avião bélico) ou coisa parecida.” Um diplomata-bomba serviria, professor?
O ilustre professor estava sendo irônico. Acho. Parece. Nunca se sabe com os canadenses.
Na Austrália, sem muita pressa, as autoridades locais examinam a questão para se certificarem de que Julian Assange não violou alguma lei.
Enquanto isso, na Suécia e na Inglaterra…
-------------------------------------------------------------------------------
''Esta é a 1ª guerra na web'', diz hacker pró-Assange"
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 2013,0.php
'Estamos vivendo a primeira guerra cibernética e ela é para garantir a liberdade da internet', diz hacker
Apesar de ser um dos principais membros do grupo Anonymous, Gregg Housh não esconde seu nome nem onde mora. "Já estamos vivendo a primeira guerra cibernética e ela é para garantir a liberdade da internet", afirmou Housh. Com mais de 3 mil pessoas e novas adesões a cada minuto, o grupo de hackers vem aterrorizando governos e empresas que tentam censurar o WikiLeaks.
"Nossa meta é apenas uma: garantir a liberdade de expressão. Se isso for obtido, não temos por que atacar ninguém."
Em entrevista ao Estado por telefone, o ativista confirmou que o movimento tem "dezenas de pessoas" atuando desde o Brasil e os hackers nacionais são os "mais experientes do mundo".
Nos últimos dias, a meta foi a de derrubar os sites de empresas de cartão de crédito e de pagamentos que cortaram vínculos com o WikiLeaks. O governo da Suécia também teve seu site atacado, assim como outros "inimigos" de Julian Assange, fundador do WikiLeaks.
O Facebook e o Twitter cancelaram ontem as contas das pessoas envolvidas nos ataques às empresas de cartões de crédito e a polícia holandesa prendeu um rapaz de 16 anos que teria participado da ação.
"Governos e empresas vão a partir de agora pensar duas vezes antes de lançar um ataque contra um site que defenda liberdade de expressão", alertou o americano de 34 anos, que vive em Boston e já foi processado dez vezes por atacar outras instituições. "Nunca fui condenado a nada, apesar das tentativas", explicou. "A internet transformou-se no campo de batalha onde os civis têm mais chance hoje de vencer governos e ideias reacionárias. Queremos mudar a forma pela qual o mundo governa a internet. Queremos algo muito simples: uma internet livre."
"Não somos terroristas, como governos querem que sejamos vistos. Não somos nem sequer uma organização. A cada iniciativa, os membros são outros", explicou. "São voluntários que simplesmente têm o mesmo ideal. Por isso é que eu não gosto de falar em uma organização. Somos uma ideia."
"O que queremos mostrar ao mundo é que quando governos controlam a liberdade de uma pessoa, estão controlando tudo. Agora, a internet é o último bastião da liberdade no mundo", afirmou. "Sem pegar em armas, somos agora fortes. Nossa arma é estar conectados. Juntos, portanto, temos poder", disse.
Housh prefere não dar muitas explicações de como opera. "Existem apenas linhas gerais. Somos um grupo pacífico. Não estamos vinculados ao WikiLeaks. Apenas queremos o fim da censura", disse. "Nosso foco é defender a democracia, sempre", garantiu Housh.
Ontem, após atacar Mastercard e Visa, as páginas do PayPal foram o foco. No passado, o governo do Irã, a Igreja da Cientologia e outras instituições já foram atacadas pelo grupo.
Ivan Lessa (BBC Brasil)
O australiano Julian Assange, vazador emérito, cirador do site WikiLeaks e possivelmente a Personalidade do Ano da revista Time, foi preso esta semana aqui na Inglaterra.
Não deve dar em nada de grave. Acham. Só que já deu.
Afinal, extra-oficialmente ele já foi condenado à morte por diversas autoridades que se julgam patrioticamente atingidas.
Nos Estados Unidos do liberal, liberador e nobelizado Barack Obama, Assange já foi verbal (e quem dirá quantas vezes nas profundezas obscuras de almas politizadas ou não?) e fisicamente ameaçado com a pena capital. Sarah Palin, que dá um mau nome ao humor involuntário, referiu-se a Assange como “um anti-americano com sangue nas mãos”. O veterano senador republicano Mike Huckabee declarou que “qualquer coisa que não seja a pena de morte para Assange é pouco.” E vai daí.
A esdrúxula legislação sexual sueca enquadra Assange como culpado de assédio e coerção sexual, com estupro encaixado no meio, para dar clima.
Até há pouco tudo era muito vago. Uma vez preso o vazador emérito, a coisa foi ganhando seus contornos.
Ao que parece, em agosto deste ano, o quase albino antípoda, no decorrer de um seminário sobre vazamentos vários, encontrou tempo, já que ainda não tem 40 anos, para violar as leis nórdicas, mas em dias e ocasiões separadas, duas senhoritas, segundo dizem da melhor sociedade sueca.
Uma delas (Ingrid? Brigetta?) deu queixa, logo seguida de entrevista para um jornal. Na entrevista, a jovem senhorita contou, ruborizando, creio, que Assange, com essa mania de vazar, se recusou – e terminantemente – a tacar lá no bichão um protetor sexual.
Para ser mais claro que um vazamento diplomático: não quis botar (arram…) camisinha. Vazamento indevido em pleno território sueco.
A que deu a tal entrevista a um jornal sueco, foi explícita: Assange não foi violento e em momento algum ela se sentiu ameaçada por ele. “A responsabilidade pelo que houve comigo e a outra moça é apenas de um homem com problemas de atitude para com as mulheres”, complementou a moça, bastante lúcida e articulada.
Armou-se, apesar disso tudo, o fuzuê que veio a se juntar a todos os outros duros percalços a que Julian Assange e o Wikileaks vêm acumulando. Não é pouca coisa.
A Amazon, provedor do WikiLeaks, pediu seu boné e mandou Assange passar bem. Idem, três companhias que recebiam as doações da qual dependia o WikiLeaks. Mastercard, Visa, PayPal.
Todas elas agora, até esta sexta-feira, vêm sofrendo por parte de uma sociedade – Anonymous – um tremendo ciberassédio por parte de hackers reagindo ao cerco de seu sítio: ataques assoberbando as ações informáticas do grupo. Operação “Dar o Troco”, como estão chamando.
As companhias em questão, frise-se, ou melhor, frisam lá eles, agiram para o bem de todos e felicidade geral de todas as nações. Juram de pés juntos que nenhum deles sofreu pressão.
Dependendo do jornal que você lê, ficará sabendo que a ação conjunta veio bonitinha lá da Casa Branca, onde manda, quando não está envolvido com o basquete, o Prêmio Nobel da Paz de 2009, Barack Obama.
Também a Suíça congelou a conta de Assange. Postfinance, o braço financeiro dos correios suíços (ah, a decantada neutralidade suíça!) congelou a conta de Assange.
A guerra foi decretada. Quem tiver cartão de crédito que se cuide.
E parece que vem mais aí, se é que já não chegou: os “anarquistas” vazadores, mesmo acéfalos (Assange é mandão e chato para se trabalhar com ele, dizem), vão continuar dando troco e já avisaram que o Twitter está na alça de mira. Sai da frente, gente!
Vingança, vingança no peito a clamar, conforme o samba cafona do Lupicínio Rodrigues.
Tom Flanagan, professor na Universidade de Calgary, no Canadá, sugeriu outro dia mesmo, pela televisão, que, na verdade, “seria melhor para todo mundo que Assange fosse assassinado”. E acrescentou, “Eu acho que Barack Obama deveria tacar um contrato pedindo a cabeça de Assange. Ou então atacá-lo com um drone (um pequeno avião bélico) ou coisa parecida.” Um diplomata-bomba serviria, professor?
O ilustre professor estava sendo irônico. Acho. Parece. Nunca se sabe com os canadenses.
Na Austrália, sem muita pressa, as autoridades locais examinam a questão para se certificarem de que Julian Assange não violou alguma lei.
Enquanto isso, na Suécia e na Inglaterra…
-------------------------------------------------------------------------------
''Esta é a 1ª guerra na web'', diz hacker pró-Assange"
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 2013,0.php
'Estamos vivendo a primeira guerra cibernética e ela é para garantir a liberdade da internet', diz hacker
Apesar de ser um dos principais membros do grupo Anonymous, Gregg Housh não esconde seu nome nem onde mora. "Já estamos vivendo a primeira guerra cibernética e ela é para garantir a liberdade da internet", afirmou Housh. Com mais de 3 mil pessoas e novas adesões a cada minuto, o grupo de hackers vem aterrorizando governos e empresas que tentam censurar o WikiLeaks.
"Nossa meta é apenas uma: garantir a liberdade de expressão. Se isso for obtido, não temos por que atacar ninguém."
Em entrevista ao Estado por telefone, o ativista confirmou que o movimento tem "dezenas de pessoas" atuando desde o Brasil e os hackers nacionais são os "mais experientes do mundo".
Nos últimos dias, a meta foi a de derrubar os sites de empresas de cartão de crédito e de pagamentos que cortaram vínculos com o WikiLeaks. O governo da Suécia também teve seu site atacado, assim como outros "inimigos" de Julian Assange, fundador do WikiLeaks.
O Facebook e o Twitter cancelaram ontem as contas das pessoas envolvidas nos ataques às empresas de cartões de crédito e a polícia holandesa prendeu um rapaz de 16 anos que teria participado da ação.
"Governos e empresas vão a partir de agora pensar duas vezes antes de lançar um ataque contra um site que defenda liberdade de expressão", alertou o americano de 34 anos, que vive em Boston e já foi processado dez vezes por atacar outras instituições. "Nunca fui condenado a nada, apesar das tentativas", explicou. "A internet transformou-se no campo de batalha onde os civis têm mais chance hoje de vencer governos e ideias reacionárias. Queremos mudar a forma pela qual o mundo governa a internet. Queremos algo muito simples: uma internet livre."
"Não somos terroristas, como governos querem que sejamos vistos. Não somos nem sequer uma organização. A cada iniciativa, os membros são outros", explicou. "São voluntários que simplesmente têm o mesmo ideal. Por isso é que eu não gosto de falar em uma organização. Somos uma ideia."
"O que queremos mostrar ao mundo é que quando governos controlam a liberdade de uma pessoa, estão controlando tudo. Agora, a internet é o último bastião da liberdade no mundo", afirmou. "Sem pegar em armas, somos agora fortes. Nossa arma é estar conectados. Juntos, portanto, temos poder", disse.
Housh prefere não dar muitas explicações de como opera. "Existem apenas linhas gerais. Somos um grupo pacífico. Não estamos vinculados ao WikiLeaks. Apenas queremos o fim da censura", disse. "Nosso foco é defender a democracia, sempre", garantiu Housh.
Ontem, após atacar Mastercard e Visa, as páginas do PayPal foram o foco. No passado, o governo do Irã, a Igreja da Cientologia e outras instituições já foram atacadas pelo grupo.
- marcelo l.
- Sênior
- Mensagens: 6096
- Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
- Agradeceu: 138 vezes
- Agradeceram: 66 vezes
Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
http://noticias.r7.com/internacional/no ... 01209.html
A sociedade americana de pagamentos pela internet PayPal reativou a conta do site WikiLeaks, desbloqueando seus fundos, mas impôs certas restrições que o impedem de receber novos donativos até segunda ordem.
John Muller, diretor jurídico da PayPal, publicou um artigo nesta quarta-feira (8) no blog da sociedade, filial do grupo de comércio online eBay, informando que a restrição ao WikiLeaks foi feito com base na “política de utilização aceitável" da empresa.
- Acabamos de tomar esta difícil decisão baseados em que o WikiLeaks estimula as fontes a difundir documentos confidenciais, o que é uma violação da lei por parte destas fontes.
Muller escreve também que o respeito à lei é algo “que levamos muito a sério” e que a PayPal não autoriza que uma organização utilize seus serviços “se ela estimula, promete, facilita ou ajuda outros a cometerem atividades ilegais", argumentou.
- Enquanto a conta ficar sujeita a restrições, a PayPal vai desbloquear todos os fundos restantes na conta da fundação.
Muller afirmou que a decisão não foi influenciada por pressões políticas de quem o site ofende.
A sociedade americana de pagamentos pela internet PayPal reativou a conta do site WikiLeaks, desbloqueando seus fundos, mas impôs certas restrições que o impedem de receber novos donativos até segunda ordem.
John Muller, diretor jurídico da PayPal, publicou um artigo nesta quarta-feira (8) no blog da sociedade, filial do grupo de comércio online eBay, informando que a restrição ao WikiLeaks foi feito com base na “política de utilização aceitável" da empresa.
- Acabamos de tomar esta difícil decisão baseados em que o WikiLeaks estimula as fontes a difundir documentos confidenciais, o que é uma violação da lei por parte destas fontes.
Muller escreve também que o respeito à lei é algo “que levamos muito a sério” e que a PayPal não autoriza que uma organização utilize seus serviços “se ela estimula, promete, facilita ou ajuda outros a cometerem atividades ilegais", argumentou.
- Enquanto a conta ficar sujeita a restrições, a PayPal vai desbloquear todos os fundos restantes na conta da fundação.
Muller afirmou que a decisão não foi influenciada por pressões políticas de quem o site ofende.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
- PQD
- Sênior
- Mensagens: 2342
- Registrado em: Seg Mai 28, 2007 4:38 pm
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 6 vezes
Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
WikiLeaks: para EUA, Dilma planejou assaltos durante a ditadura
São Paulo - A diplomacia dos EUA afirmou em telegrama confidencial de 2005 que Dilma Rousseff "organizou três assaltos a bancos" e "planejou o legendário assalto popularmente conhecido como "roubo ao cofre do Adhemar" na ditadura. O telegrama faz parte de um lote de nove documentos obtidos pela ONG WikiLeaks.
Não há nenhuma menção à fonte da informação a respeito da atuação atribuída à presidente eleita. Dilma nega ter participado de ações armadas quando militou em organizações de esquerda, nos anos 60. O processo sobre ela na Justiça Militar descreve de forma diferente sua atuação: "Chefiou greves, assessorou assaltos a bancos". Não é acusada de "organizar" ou "planejar" assaltos. Ela foi condenada por subversão.
O embaixador dos EUA em Brasília, Thomas Shannon, disse à Folha: "O governo dos EUA não tem informação que confirme essas alegações. Ao contrário, nós temos uma longa e positiva relação com a presidente eleita".
O assalto ao cofre do ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros, no Rio, é tido como uma das principais ações da esquerda armada durante a ditadura militar (1964-1985). O crime é creditado à VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares), grupo político-militar de oposição à ditadura formado por volta de 1969 com a fusão de outras organizações. Realizado em 1969, o assalto rendeu à guerrilha US$ 2,5 milhões. Segundo depoimentos e relatórios, o dinheiro teria sido usado para bancar outras ações do grupo.
As informações são do jornal Folha de S. Paulo
São Paulo - A diplomacia dos EUA afirmou em telegrama confidencial de 2005 que Dilma Rousseff "organizou três assaltos a bancos" e "planejou o legendário assalto popularmente conhecido como "roubo ao cofre do Adhemar" na ditadura. O telegrama faz parte de um lote de nove documentos obtidos pela ONG WikiLeaks.
Não há nenhuma menção à fonte da informação a respeito da atuação atribuída à presidente eleita. Dilma nega ter participado de ações armadas quando militou em organizações de esquerda, nos anos 60. O processo sobre ela na Justiça Militar descreve de forma diferente sua atuação: "Chefiou greves, assessorou assaltos a bancos". Não é acusada de "organizar" ou "planejar" assaltos. Ela foi condenada por subversão.
O embaixador dos EUA em Brasília, Thomas Shannon, disse à Folha: "O governo dos EUA não tem informação que confirme essas alegações. Ao contrário, nós temos uma longa e positiva relação com a presidente eleita".
O assalto ao cofre do ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros, no Rio, é tido como uma das principais ações da esquerda armada durante a ditadura militar (1964-1985). O crime é creditado à VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares), grupo político-militar de oposição à ditadura formado por volta de 1969 com a fusão de outras organizações. Realizado em 1969, o assalto rendeu à guerrilha US$ 2,5 milhões. Segundo depoimentos e relatórios, o dinheiro teria sido usado para bancar outras ações do grupo.
As informações são do jornal Folha de S. Paulo
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
- marcelo l.
- Sênior
- Mensagens: 6096
- Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
- Agradeceu: 138 vezes
- Agradeceram: 66 vezes
Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
SECTION 01 OF 02 BRASILIA 001660 SIPDIS SENSITIVE E.O. 12958: N/A TAGS: PGOV, PINR, PREL, ECON, BR, Domestic Politics
SUBJECT: LULA'S RIGHT-HAND WOMAN - DILMA ROUSSEFF BECOMES CHIEF OF STAFF REF: BRASILIA 1631 1. (SBU)
SUMMARY. On June 21, Brazilian President Lula da Silva named Minister of Mines and Energy Dilma Rousseff to be his new Chief of Staff, replacing Jose Dirceu, who resigned last week amid an unfolding corruption scandal. Rousseff was an opposition militant who was jailed and tortured by Brazil's military regime. She earned degrees in economics and spent years in senior posts in city and state governments in the state of Rio Grande do Sul. Rousseff joined Lula's Workers' Party in 2001 and worked on Lula's 2002 transition team. She is a blunt and demanding manager who will seek to improve the administration's policy implementation. She w ill be far less of a political lightning rod than Dirceu, more focused on pushing the bureaucracy than political infighting. More cabinet moves are expected in the coming days, with the allied PMDB party likely to get a larger role in the administration. END SUMMARY. "JOAN OF ARC OF SUBVERSION" BECOMES CHIEF OF STAFF
2. (SBU) On July 21, President Lula named Mines & Energy Minister Dilma Rousseff, 57, as his new Chief of Staff ("Minister-Chief of the Civilian Household"). She replaces Jose Dirceu, who stepped down last week because of an ongoing corruption scandal (reftel). Dirceu was deeply involved in all the administration's political strategies, but Rousseff announced at her swearing-in ceremony that she intends to focus more on moving the administration's policy agenda forward. She noted that --contrary to press assessments-- this does not mean she is a technocrat. "This is not a technical job, but a political one", she announced, "Political in the best sense of the word. I am no longer an executor (at the Ministry of Mines and Energy) but a facilitator of the projects of my cabinet colleagues."
3. (SBU) Dilma Vana Rousseff Linhares was born 14 December 1947 in the state of Minas Gerais. Her father was a Bulgarian attorney who had naturalized Brazilian citizenship. She became actively involved in opposition to the military dictatorship in 1967, at age 19, while studying economics in Minas Gerais. Joining various underground groups, she organized three bank robberies and then co-founded the guerilla group "Armed Revolutionary Vanguard of Palmares". In 1969, she planned a legendary robbery popularized as the "Theft of Adhemar's Safe". The operation broke into the Rio apartment of the lover of former-Sao Paulo Governor Adhemar de Barros, netting US$2.5 million that Adhemar had stashed there. Rousseff separated from her first husband, Claudio Linhares, who in January 1970 hijacked a plane to Cuba and remained there. That same month, she was captured by the regime and jailed for over three years (the prosecutor called her "the Joan of Arc of Subversion"), including 22 days of brutal electro-shock torture. Com 22 anos, ela foi a coordenadora em uma organização que tinha já calejados membros na luta...a mulher é uma organizadora fantástica.
4. (SBU) Freed in late 1973, Rousseff moved to the southern state of Rio Grande do Sul. When her rights were restored by the 1979 general amnesty, she joined the PDT party of leftist leader Leonel Brizola, serving in various city and state positions: Secretary of Finance of the city of Porto Alegre (1986-1988); President of the Economy and Statistics Foundation of the state of Rio Grande do Sul (1991-1993); State Secretary of Energy, Mines and Communications (1993-1994). She served again as State Secretary of Mines under Workers' Party (PT) Governor Olivio Dutra (1999-2002), and switched to the PT in 2001. She was a key member of Lula's transition team in the weeks before he took office in January 2003, and Lula named her Minister of Mines & Energy days after his inauguration.
5. (SBU) Rousseff has a Masters degree in economic theory from the University of Campinas and an uncompleted doctorate in economics. In 1992, she participated in an International Visitor program in the US. She is now separated from her second husband (who was also an opposition militant). She has a daughter, Paula, in Porto Alegre, where she spends her weekends. She enjoys movies and classical music. She has lost weight recently, reportedly after adopting President Lula's diet. NO-NONSENSE STYLE
6. (SBU) With her technical background and no-nonsense style, Rousseff has earned grudging respect from the energy sector. While U.S. companies were initially wary when she was appointed Energy Minister, they now admit that she has done a competent job. In particular, they praise her for her willingness to listen and respond to their views, even when she is inclined to a different conclusion. She has a reputation as being stubborn, a tough ne gotiator, and detail-oriented. Adjectives used here by those who know her include "demanding" and "workaholic". Her greatest accomplishment as Minister has been the development of Brazil's new "Electricity Sector Model", which seeks to reduce consumer prices by establishing long-term supply contracts between generators and distributors. Other programs developed during her tenure include "Lights for Everyone" and a focus on biodiesel development. Unlike Jose Dirceu, Rousseff never held elective office and her contacts in Congress are limited, which suggests the administration's political coordination will be handled by others. The press notes that Lula hopes she will produce a "management shock" within the administration, which --because of managerial inefficiencies, bureaucratic gridlock, and most recently because of the raft of corruption scandals-- finds its agenda treading water.
7. (SBU) Some in Congress complain that Rousseff does not understand party politics. In April, the Senate rejected her nominee to head the national oil agency in retaliation for her opposition to a nominee from the allied PMDB party to head a subsidiary of Eletrobras, the state-owned electricity company. (Rousseff instead opted to give the position to Adhemar Palocci, brother of FinMin Antonio Palocci.) Her senior advisors tell us that she sometimes disregards hierarchy, directly tasking technical employees, bypassing their supervisors. In addition, they note, her event horizon at the Ministry has been no more than two to three weeks in the future, thus making long (or even medium) term planning difficult.
COMMENT: MAKING ROOM FOR THE PMDB
8.(SBU) The large allied PMDB party is likely to get a higher profile in the Lula administration as the cabinet shuffle continues to unfold in the coming days. One rumor has Rousseff being replaced at Mines & Energy by Silas Rondeau, currently the president of Eletrobras, whose political spons or is influential PMDB Senator Jose Sarney. As for Lula's office, with Rousseff as Chief of Staff, it is unclear what will happen with the separate cabinet-level position of Political Coordinator. The incumbent, Aldo Rebelo, has not been successful in pushing the administration's agenda in Congress or unifying the fractious coalition. He is expected to step down and return to his congressional seat. Thus, Lula may either replace Rebelo or fold his duties into another office, such as that of Economic and Social Development Secretary Jaques Wagner. DANILOVICH
SUBJECT: LULA'S RIGHT-HAND WOMAN - DILMA ROUSSEFF BECOMES CHIEF OF STAFF REF: BRASILIA 1631 1. (SBU)
SUMMARY. On June 21, Brazilian President Lula da Silva named Minister of Mines and Energy Dilma Rousseff to be his new Chief of Staff, replacing Jose Dirceu, who resigned last week amid an unfolding corruption scandal. Rousseff was an opposition militant who was jailed and tortured by Brazil's military regime. She earned degrees in economics and spent years in senior posts in city and state governments in the state of Rio Grande do Sul. Rousseff joined Lula's Workers' Party in 2001 and worked on Lula's 2002 transition team. She is a blunt and demanding manager who will seek to improve the administration's policy implementation. She w ill be far less of a political lightning rod than Dirceu, more focused on pushing the bureaucracy than political infighting. More cabinet moves are expected in the coming days, with the allied PMDB party likely to get a larger role in the administration. END SUMMARY. "JOAN OF ARC OF SUBVERSION" BECOMES CHIEF OF STAFF
2. (SBU) On July 21, President Lula named Mines & Energy Minister Dilma Rousseff, 57, as his new Chief of Staff ("Minister-Chief of the Civilian Household"). She replaces Jose Dirceu, who stepped down last week because of an ongoing corruption scandal (reftel). Dirceu was deeply involved in all the administration's political strategies, but Rousseff announced at her swearing-in ceremony that she intends to focus more on moving the administration's policy agenda forward. She noted that --contrary to press assessments-- this does not mean she is a technocrat. "This is not a technical job, but a political one", she announced, "Political in the best sense of the word. I am no longer an executor (at the Ministry of Mines and Energy) but a facilitator of the projects of my cabinet colleagues."
3. (SBU) Dilma Vana Rousseff Linhares was born 14 December 1947 in the state of Minas Gerais. Her father was a Bulgarian attorney who had naturalized Brazilian citizenship. She became actively involved in opposition to the military dictatorship in 1967, at age 19, while studying economics in Minas Gerais. Joining various underground groups, she organized three bank robberies and then co-founded the guerilla group "Armed Revolutionary Vanguard of Palmares". In 1969, she planned a legendary robbery popularized as the "Theft of Adhemar's Safe". The operation broke into the Rio apartment of the lover of former-Sao Paulo Governor Adhemar de Barros, netting US$2.5 million that Adhemar had stashed there. Rousseff separated from her first husband, Claudio Linhares, who in January 1970 hijacked a plane to Cuba and remained there. That same month, she was captured by the regime and jailed for over three years (the prosecutor called her "the Joan of Arc of Subversion"), including 22 days of brutal electro-shock torture. Com 22 anos, ela foi a coordenadora em uma organização que tinha já calejados membros na luta...a mulher é uma organizadora fantástica.
4. (SBU) Freed in late 1973, Rousseff moved to the southern state of Rio Grande do Sul. When her rights were restored by the 1979 general amnesty, she joined the PDT party of leftist leader Leonel Brizola, serving in various city and state positions: Secretary of Finance of the city of Porto Alegre (1986-1988); President of the Economy and Statistics Foundation of the state of Rio Grande do Sul (1991-1993); State Secretary of Energy, Mines and Communications (1993-1994). She served again as State Secretary of Mines under Workers' Party (PT) Governor Olivio Dutra (1999-2002), and switched to the PT in 2001. She was a key member of Lula's transition team in the weeks before he took office in January 2003, and Lula named her Minister of Mines & Energy days after his inauguration.
5. (SBU) Rousseff has a Masters degree in economic theory from the University of Campinas and an uncompleted doctorate in economics. In 1992, she participated in an International Visitor program in the US. She is now separated from her second husband (who was also an opposition militant). She has a daughter, Paula, in Porto Alegre, where she spends her weekends. She enjoys movies and classical music. She has lost weight recently, reportedly after adopting President Lula's diet. NO-NONSENSE STYLE
6. (SBU) With her technical background and no-nonsense style, Rousseff has earned grudging respect from the energy sector. While U.S. companies were initially wary when she was appointed Energy Minister, they now admit that she has done a competent job. In particular, they praise her for her willingness to listen and respond to their views, even when she is inclined to a different conclusion. She has a reputation as being stubborn, a tough ne gotiator, and detail-oriented. Adjectives used here by those who know her include "demanding" and "workaholic". Her greatest accomplishment as Minister has been the development of Brazil's new "Electricity Sector Model", which seeks to reduce consumer prices by establishing long-term supply contracts between generators and distributors. Other programs developed during her tenure include "Lights for Everyone" and a focus on biodiesel development. Unlike Jose Dirceu, Rousseff never held elective office and her contacts in Congress are limited, which suggests the administration's political coordination will be handled by others. The press notes that Lula hopes she will produce a "management shock" within the administration, which --because of managerial inefficiencies, bureaucratic gridlock, and most recently because of the raft of corruption scandals-- finds its agenda treading water.
7. (SBU) Some in Congress complain that Rousseff does not understand party politics. In April, the Senate rejected her nominee to head the national oil agency in retaliation for her opposition to a nominee from the allied PMDB party to head a subsidiary of Eletrobras, the state-owned electricity company. (Rousseff instead opted to give the position to Adhemar Palocci, brother of FinMin Antonio Palocci.) Her senior advisors tell us that she sometimes disregards hierarchy, directly tasking technical employees, bypassing their supervisors. In addition, they note, her event horizon at the Ministry has been no more than two to three weeks in the future, thus making long (or even medium) term planning difficult.
COMMENT: MAKING ROOM FOR THE PMDB
8.(SBU) The large allied PMDB party is likely to get a higher profile in the Lula administration as the cabinet shuffle continues to unfold in the coming days. One rumor has Rousseff being replaced at Mines & Energy by Silas Rondeau, currently the president of Eletrobras, whose political spons or is influential PMDB Senator Jose Sarney. As for Lula's office, with Rousseff as Chief of Staff, it is unclear what will happen with the separate cabinet-level position of Political Coordinator. The incumbent, Aldo Rebelo, has not been successful in pushing the administration's agenda in Congress or unifying the fractious coalition. He is expected to step down and return to his congressional seat. Thus, Lula may either replace Rebelo or fold his duties into another office, such as that of Economic and Social Development Secretary Jaques Wagner. DANILOVICH
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
- Francoorp
- Sênior
- Mensagens: 3429
- Registrado em: Seg Ago 24, 2009 9:06 am
- Localização: Goiania-GO-Brasil, Voltei!!
- Contato:
Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
"O governo dos EUA não tem informação que confirme essas alegações. Ao contrário, nós temos uma longa e positiva relação com a presidente eleita"
VISH, ficou com medo desta acusação sem provas comprometer as relações com a Presidente eleita...
Para a ditadura ela não fez isso ai, mas de assorar, o que é diferente de planejar e executar... foi uma "Basista".
A muié foi eleita e agora ele pode sim "Assaltar" os bancos se quiser, esse é o problema atual... mas para quem, para a sociedade ou para os Bancos??
E isso ai eu não vi nos documentos liberados pelo Wikileaks da embaixada de Brasilia até agora... alguém tem o Cable por ai??
No Wikileaks eu não vi: http://213.251.145.96/origin/60_0.html
- marcelo l.
- Sênior
- Mensagens: 6096
- Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
- Agradeceu: 138 vezes
- Agradeceram: 66 vezes
Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/8437 ... ades.shtml
O cerco ao WikiLeaks liderado pelos EUA, autoproclamados bastiões da liberdade e da democracia, já motivou duras críticas quanto a uma suposta hipocrisia e arrogância imperial, até entre alguns países aliados na Europa.
Embora o governo americano ainda não tenha feito acusações formais contra o fundador do WikiLeaks --o que deverá fazer--, as críticas a Julian Assange e ao site vão de "terrorismo" a "ataque à comunidade internacional".
Para John Naughton, que escreve no "Guardian" --um dos veículos a receber vazamentos que constrangeram a Casa Branca--, "é uma deliciosa ironia que as assim chamadas democracias liberais estejam clamando pelo fechamento do WikiLeaks".
Há cerca de um ano, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, fez apaixonado discurso em defesa da liberdade na internet em resposta à ações do governo da China contra o Google.
"Mesmo em países autoritários, redes de informação têm ajudado pessoas a descobrir novos fatos e feito governos mais transparentes", afirmou Hillary, no que para Naughton parece aos olhos de hoje mais uma "sátira".
A pressão dos EUA, que para muitos motivou ações de empresas contra o WikiLeaks, foi ainda criticada por jornais na Alemanha e França e pelo governo russo.
"É como dizem: vaca dos outros pode mugir, já as nossas devem ficar quietas", disse o premiê Vladimir Putin.
O cerco ao WikiLeaks liderado pelos EUA, autoproclamados bastiões da liberdade e da democracia, já motivou duras críticas quanto a uma suposta hipocrisia e arrogância imperial, até entre alguns países aliados na Europa.
Embora o governo americano ainda não tenha feito acusações formais contra o fundador do WikiLeaks --o que deverá fazer--, as críticas a Julian Assange e ao site vão de "terrorismo" a "ataque à comunidade internacional".
Para John Naughton, que escreve no "Guardian" --um dos veículos a receber vazamentos que constrangeram a Casa Branca--, "é uma deliciosa ironia que as assim chamadas democracias liberais estejam clamando pelo fechamento do WikiLeaks".
Há cerca de um ano, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, fez apaixonado discurso em defesa da liberdade na internet em resposta à ações do governo da China contra o Google.
"Mesmo em países autoritários, redes de informação têm ajudado pessoas a descobrir novos fatos e feito governos mais transparentes", afirmou Hillary, no que para Naughton parece aos olhos de hoje mais uma "sátira".
A pressão dos EUA, que para muitos motivou ações de empresas contra o WikiLeaks, foi ainda criticada por jornais na Alemanha e França e pelo governo russo.
"É como dizem: vaca dos outros pode mugir, já as nossas devem ficar quietas", disse o premiê Vladimir Putin.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
- marcelo l.
- Sênior
- Mensagens: 6096
- Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
- Agradeceu: 138 vezes
- Agradeceram: 66 vezes
Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
Esta enima o arquivo de hoje que saiu Brasília, o DANILOVICH, é John Danilovich embaixador.
Dos antigos que ficou chato para alguns é que o Itamaraty mesmo com a Venezuela preferia vender aos compromissos ideologicos como queriam alguns:
Documentos confidenciais do Departamento de Estado americano, obtidos pelo WikiLeaks, mostram que o Brasil teria oferecido, em 2005, apoio a opositores do governo de Hugo Chávez na Venezuela em troca de autorização americana para vender aviões de treinamento Super Tucano. A proposta, revelada ontem pelo jornal francês Le Monde, teria sido recusada pelos EUA, que viam na venda dos aviões um risco "real".
Dos antigos que ficou chato para alguns é que o Itamaraty mesmo com a Venezuela preferia vender aos compromissos ideologicos como queriam alguns:
Documentos confidenciais do Departamento de Estado americano, obtidos pelo WikiLeaks, mostram que o Brasil teria oferecido, em 2005, apoio a opositores do governo de Hugo Chávez na Venezuela em troca de autorização americana para vender aviões de treinamento Super Tucano. A proposta, revelada ontem pelo jornal francês Le Monde, teria sido recusada pelos EUA, que viam na venda dos aviões um risco "real".
Francoorp escreveu:"O governo dos EUA não tem informação que confirme essas alegações. Ao contrário, nós temos uma longa e positiva relação com a presidente eleita"
VISH, ficou com medo desta acusação sem provas comprometer as relações com a Presidente eleita...
Para a ditadura ela não fez isso ai, mas de assorar, o que é diferente de planejar e executar... foi uma "Basista".
A muié foi eleita e agora ele pode sim "Assaltar" os bancos se quiser, esse é o problema atual... mas para quem, para a sociedade ou para os Bancos??
E isso ai eu não vi nos documentos liberados pelo Wikileaks da embaixada de Brasilia até agora... alguém tem o Cable por ai??
No Wikileaks eu não vi: http://213.251.145.96/origin/60_0.html
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
- delmar
- Sênior
- Mensagens: 5324
- Registrado em: Qui Jun 16, 2005 10:24 pm
- Localização: porto alegre
- Agradeceu: 221 vezes
- Agradeceram: 531 vezes
Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
No geral pode-se dizer que as observações, feita pelos americanos, da presidenta Dilma foi positiva, como a que está acima. Ou seja que fez um trabalho competente à frente do ministério. Ouso dizer que a presidenta vai gostar da avaliação.While U.S. companies were initially wary when she was appointed Energy Minister, they now admit that she has done a competent job.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
- Bourne
- Sênior
- Mensagens: 21086
- Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
- Localização: Campina Grande do Sul
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 21 vezes
Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
Próxima bomba: EUA apoiaram Dilma.delmar escreveu:No geral pode-se dizer que as observações, feita pelos americanos, da presidenta Dilma foi positiva, como a que está acima. Ou seja que fez um trabalho competente à frente do ministério. Ouso dizer que a presidenta vai gostar da avaliação.While U.S. companies were initially wary when she was appointed Energy Minister, they now admit that she has done a competent job.
![[012]](./images/smilies/012.gif)

Resultado: metade do DB em depressão e alguns pulam da ponte Rio-Niterói.