Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados

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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados

#61 Mensagem por Penguin » Qua Dez 01, 2010 8:26 am

VALOR, 01/12

Relatos de Jobim à diplomacia americana irritam Itamaraty


Sergio Leo

Alvo dos mais recentes vazamentos de documentos da diplomacia dos Estados Unidos, pelo site Wikileaks, o ministro da Defesa, Nélson Jobim, irritou a diplomacia brasileira devido à informação de que teria confirmado ao governo americano o diagnóstico de câncer no presidente da Bolívia, Evo Morales. Segundo telegrama de 2009 a Washington, do embaixador Clifford Sobel, Jobim, após um encontro em La Paz entre Morales e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teria informado aos EUA que o governo brasileiro até ofereceu tratamento em São Paulo para o presidente boliviano.

A transmissão, a outro governo, de um suposto segredo de Estado de um aliado do Brasil é uma falta "grave", na avaliação de um graduado diplomata. No Palácio do Planalto, porém, o caso foi minimizado. Segundo um assessor de Lula com trânsito na equipe da presidente eleita Dilma Rousseff, o governo está decidido a não dar atenção a "telegramas de embaixador", e eventuais comentários de Jobim sobre Morales não teriam poder de afetar a relação com o governo da Bolívia. O governo boliviano negou ontem que Morales tenha tido câncer e informou que ele foi operado por médicos cubanos de um "desvio de septo".

Jobim também divulgou nota negando ter acusado o ex-secretário-geral do Itamaraty Samuel Pinheiro Guimarães de ter "ódio aos EUA", como consta em outro telegrama vazado no Wikileaks. Mas nada falou sobre Morales - que, recentemente, em uma cerimônia em La Paz, com Jobim, acusou os EUA de apoiarem conspirações contra o governo boliviano.

A rivalidade entre o Itamaraty e Jobim, cotado para permanecer ministro no governo Dilma Rousseff, é evidente na leitura dos telegramas confidenciais vazados na internet pelo Wikileaks. Os textos escritos em 2008 e 2009, pelo então embaixador Clifford Sobel, mostram que os americanos viam Jobim como seu maior aliado contra o Ministério de Relações Exteriores, no esforço para firmar acordos na área de Defesa com os EUA.

O acordo, alvo de repetidos contatos e viagens de autoridades dos dois governos, foi firmado apenas em abril de 2010, mas incluiu, discretamente, até permissão para missões de fiscalização em instalações militares e civis dos dois países.

O ministro Jobim é descrito, pelo embaixador, como "talvez um dos mais confiáveis líderes no Brasil". Sobel lembra que o ministro pertenceu ao Supremo Tribunal Federal e afirma que "ele mantém uma forte reputação de integridade que é rara entre os líderes brasileiros". Notando que o Itamaraty procurava encurtar e esvaziar a visita de Jobim aos EUA, onde o ministro queria tratar do acordo de Defesa, Sobel descreveu o ministro da Defesa como um homem decidido a "desafiar a supremacia histórica do Itamaraty em todas as áreas de política externa".

Numa avaliação do que significava ter Jobim no ministério, na época, Sobel prevê que Lula teria de dar a última palavra na disputa "entre um ministro da Defesa invulgarmente ativo e interessado em desenvolver laços mais firmes com os EUA e um Ministério de Relações Exteriores que está firmemente comprometido em manter controle sobre todos aspectos da política externa e manter uma distancia calculada entre o Brasil e os Estados Unidos".

Pelo relato de Sobel, Jobim se mostra um ministro afinado com algumas linhas gerais do governo Lula, como a reivindicação de transferência tecnológica no campo militar, a defesa de uma política de contenção, sem hostilidades, do governo de Hugo Chávez na Venezuela, a relutância em aceitar acusações de apoio às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia por parte de governos vizinhos e a crítica aos EUA pelos obstáculos colocados no passado à venda de aviões da Embraer aos venezuelanos.

Mas, enquanto os diplomatas são descritos como um "problema" no esforço por um acordo de Defesa, Jobim foi descrito como um aliado que permitiria uma aliança com o Brasil nesse campo passando por cima do Itamaraty. O acordo assinado somente em 2010, de fato, colocou o ministério da Defesa como único responsável pelas medidas necessárias para por em prática a cooperação entre Brasil e EUA.

O comportamento de Jobim descrito por Sobel nos telegramas confidenciais vazados ontem mostra que, na tentativa de assegurar a confiança dos americanos, o ministro chegou a entrar em detalhes sobre o delicado tema da doença de Evo Morales, tratado com Lula durante visita do brasileiro a La Paz, em janeiro de 2009. Jobim, diz Sobel, teria dito que Lula ofereceu a Morales exames e tratamento em um hospital de São Paulo.

Embora houvesse relatos públicos de que Morales sofria de "sinusite aguda", Jobim, segundo Sobel, teria dito que os problemas sentidos pelo boliviano eram "na verdade, causados por um sério tumor e a cirurgia seria uma tentativa de removê-lo". Jobim teria dito, inclusive, que o tumor poderia explicar por que Morales parecia extraordinariamente distraído nos encontros da época. O tratamento teria sido adiado, porém, segundo o ministro, até o referendo constitucional previsto para o fim daquele mês, na Bolívia. O Ministério da Defesa não quis se pronunciar sobre o relato de Sobel a respeito de Jobim e Morales.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados

#62 Mensagem por Hader » Qua Dez 01, 2010 8:33 am

P44 escreveu:Prefiro isto a viver no "mundo cor-de-rosa" orwelliano...

o mundo tem que levar uma grande volta
Quanto a isto há poucas dúvidas meu camarada! Mas ele sabia onde estava se metendo...

Quem sabe o futuro não nos reserve um mundo mais digno? Tenho pouca esperança disso, mas ela é a última a morrer.

Abraços!




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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados

#63 Mensagem por P44 » Qua Dez 01, 2010 8:40 am

Também tenho pouca esperança...




Triste sina ter nascido português 👎
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados

#64 Mensagem por AlbertoRJ » Qua Dez 01, 2010 9:10 am

A verdade é que um homem na posição de Min. da Defesa não poderia fazer essas fofocas. :?
Ainda mais com o embaixador dos EUA!

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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados

#65 Mensagem por Túlio » Qua Dez 01, 2010 9:15 am

SE ele fez, Projeto: e se o embaixador ianque apenas SUPÔS isso do desenrolar da conversa e a transcreveu à luz de suas conjeturas? Isso é impossível? Só Brasileiro erra?

Sobre o tumor cerebral do Evil Morales: isso pode explicar MUITA kôza... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados

#66 Mensagem por marcelo l. » Qua Dez 01, 2010 9:33 am

Olha sobre o Wilileaks deve tomar cuidado por que saiu os estratos e em muitos casos os adjetivos estão mais fortes. Sobre NJ e EUA sempre se comentou aqui (eu um deles) que setores do governo Brasil mantinham boas relações com Yankees até por objetivos comuns, quem lê as noticias da Argentina por exemplo já notou que todos tem pulga atrás com o Evo.

Quanto ao tumor do dito cujo pelo jornal boliviano El Mundo (acho que foi esse), os americanos tinham detectado a falta de concentração do Evo em reuniões, o NJ ao ser perguntado informou a razão, lembrando se for grave e tiver afastamento do Evo, o Brasil vai precisar ajudar ao povo boliviano a estabilizar a Bolívia e os americanos fazem parte desse grupo de apoio.

Acredito que o NJ mais passou algo que o governo do Brasil e talvez até Evo queriam informar ao Obama [005]




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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados

#67 Mensagem por AlbertoRJ » Qua Dez 01, 2010 9:33 am

Túlio escreveu:SE ele fez, Projeto: e se o embaixador ianque apenas SUPÔS isso do desenrolar da conversa e a transcreveu à luz de suas conjeturas? Isso é impossível? Só Brasileiro erra?

Sobre o tumor cerebral do Evil Morales: isso pode explicar MUITA kôza... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:
Isso é verdade, pode ser erro de interpretação.
Aliás, eu desconfio que esses telegramas foram "vazados" intencionalmente.

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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados

#68 Mensagem por vmonteiro » Qua Dez 01, 2010 10:17 am

Senhores, alguém sabe onde foi parar o tópico que eu criei sob titulo "Nelson Jobim o espião dos EUA."?




Senhores, sejamos razoáveis.
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados

#69 Mensagem por lobo_guara » Qua Dez 01, 2010 10:27 am

O ministro X-9
Enviado por luisnassif, ter, 30/11/2010 - 23:53
Autor: LEANDRO FORTES
Por Paulo Kautscher

Uma informação incrível, revelada graças às inconfidências do Wikileaks, circula ainda impunemente pela equipe de transição da presidente eleita Dilma Rousseff: o ministro da Defesa, Nelson Jobim, costumava almoçar com o ex-embaixador dos Estados Unidos no Brasil Clifford Sobel para falar mal da diplomacia brasileira e passar informes variados. Para agradar o interlocutor e se mostrar como aliado preferencial dentro do governo Lula, Jobim, ministro de Estado, menosprezava o Itamaraty, apresentado como cidadela antiamericana, e denunciava um colega de governo, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, como militante antiyankee. Segundo o relato produzido por Clifford Sobel, divulgado pelo Wikileaks, Jobim disse que Guimarães “odeia os EUA” e trabalha para “criar problemas” na relação entre os dois países.
Para quem não sabe, Samuel Pinheiro Guimarães, vice-chanceler do Brasil na época em que Jobim participava de convescotes na embaixada americana em Brasília, é o atual ministro-chefe da Secretaria Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE). O Ministério da Defesa e a SAE são corresponsáveis pela Estratégia Nacional de Defesa , um documento de Estado montado por Jobim e pelo antecessor de Samuel Guimarães, o advogado Mangabeira Unger – com quem, aliás, Jobim parecia se dar muito bem. Talvez porque Unger, professor em Harvard, é quase um americano, com sotaque e tudo.
Após a divulgação dos telegramas de Sobel ao Departamento de Estado dos EUA, Jobim foi obrigado a se pronunciar a respeito. Em nota oficial, admitiu que realmente “em algum momento” (qual?) conversou sobre Pinheiro com o embaixador americano, mas, na oportunidade, afirma tê-lo mencionado “com respeito”. Para Jobim, o ministro da SAE é “um nacionalista, um homem que ama profundamente o Brasil”, e que Sobel o interpretou mal. Como a chefe do Departamento de Estado dos EUA, Hillary Clinton, decretou silêncio mundial sobre o tema e iniciou uma cruzada contra o Wikileaks, é bem provável que ainda vamos demorar um bocado até ouvir a versão de Mr. Sobel sobre o verdadeiro teor das conversas com Jobim. Por ora, temos apenas a certeza, confirmada pelo ministro brasileiro, de que elas ocorreram “em algum momento”.
Mais adiante, em outro informe recolhido no WikiLeaks, descobrimos que o solícito Nelson Jobim outra vez atuou como diligente informante do embaixador Sobel para tratar da saúde de um notório desafeto dos EUA na América do Sul, o presidente da Bolívia, Evo Morales. Por meio de Jobim, o embaixador Sobel foi informado que Morales teria um “grave tumor” localizado na cabeça. Jobim soube da novidade em 15 de janeiro de 2009, durante uma reunião realizada em La Paz, onde esteve com o presidente Lula. Uma semana depois, em 22 de janeiro, Sobel telegrafava ao Departamento de Estado, em Washington, exultante com a fofoca.
No despacho, Sobel revela que Jobim foi além do simples papel de informante. Teceu, por assim dizer, considerações altamente pertinentes. Jobim revelou ao embaixador americano que Lula tinha oferecido a Morales exame e tratamento em um hospital em São Paulo. A oferta, revela Sobel no telegrama a Washington, com base nas informações de Jobim, acabou protelada porque a Bolívia passava por um “delicado momento político”, o referendo, realizado em 25 de janeiro do ano passado, que aprovou a nova Constituição do país. “O tumor poderia explicar por que Morales demonstrou estar desconcentrado nessa e em outras reuniões recentes”, avisou Jobim, segundo o amigo embaixador.
Não por outra razão, Nelson Jobim é classificado pelo embaixador Clifford Sobel como “talvez um dos mais confiáveis líderes no Brasil”. Não é difícil, à luz do Wikileaks, compreender tamanha admiração. Resta saber se, depois da divulgação desses telegramas, a presidente eleita Dilma Rousseff ainda terá argumentos para manter Jobim na pasta da Defesa, mesmo que por indicação de Lula. Há outros e piores precedentes em questão.
Jobim está no centro da farsa que derrubou o delegado Paulo Lacerda da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), acusado de grampear o ministro Gilmar Mendes, do STF. Jobim apresentou a Lula provas falsas da existência de equipamentos de escutas que teriam sido usados por Lacerda para investigar Mendes. Foi desmentido pelo Exército. Mas, incrivelmente, continuou no cargo. Em seguida, Jobim deu guarida aos comandantes das forças armadas e ameaçou renunciar ao cargo junto com eles caso o governo mantivesse no texto do Plano Nacional de Direitos Humanos a idéia (!) da instalação da Comissão da Verdade para investigar as torturas e os assassinatos durante a ditadura militar. Lula cedeu à chantagem e manteve Jobim no cargo.
Agora, Nelson Jobim, ministro da Defesa do Brasil, foi pego servindo de informante da Embaixada dos Estados Unidos. Isso depois de Lula ter consolidado, à custa de enorme esforço do Itamaraty e da diplomacia brasileira, uma imagem internacional independente e corajosa, justamente em contraponto à política anterior, formalizada no governo FHC, de absoluta subserviência aos interesses dos EUA.
Foi preciso oito anos para o país se livrar da imagem infame do ex-ministro das Relações Exteriores Celso Lafer tirando os sapatos no aeroporto de Miami, em dezembro de 2002, para ser revistado por seguranças americanos.
De certa forma, os telegramas de Clifford Sobel nos deixaram, outra vez, descalços no quintal do império.




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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados

#70 Mensagem por lobo_guara » Qua Dez 01, 2010 10:41 am

Todos já sabiamos que o NJ era um fanfarrão (o que é incompatível com a sua posição no governo), isso já causou alguns constrangimentos para o governo tanto internamente como junto a opinião pública, contudo agora essas revelações não podem ser minimizadas. Uma coisa é manter boas relações, outra é servir de informante. Caso o estado brasileiro tenha a necessidade de repassar informes para os EUA ou para quem quer que seja a respeito de um terceiro país há meios para isso mais adequados que a pessoa do Ministro da Defesa. Mas o pior disso é a suspeita de haver passado informações (ou impremssões) a cerca de membros do governo, pois isso abre espaço para a pergunta: sobre o que mais o Ministro da Defesa brasileiro conversava com seu amigo americano? Ou melhor quais outras informações a respeito do governo e do Brasil o senhor NJ repassou para o representante do governo norte-americano? Sempre relevei as pavonices do nosso ministro em função de alguns resultados obtidos e do discurso nacionalista (ou seria apenas uma cortina de fumaça), contudo essas últimas revelações colocam isso em xeque, além de explicar ao menos para mim certos mistérios relativos a alguns contratempos sofridos pelo nosso governo em função de certos vazamentos de informações. Enfim, penso que isso deveria ser o suficiente para rever a sua permanência no cargo.




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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados

#71 Mensagem por Hader » Qua Dez 01, 2010 10:44 am

Vou colocar aqui uma premissa da diplomacia, que deve ajudar os colegas a entender um pouco melhor o jogo: um canal de comunicação livre e franco deve ser mantido com a parte contrária, sob pena de incorrer em graves erros de informação e aumentar exponencialmente as possibilidades de manipulação. O Jobim fazia isso. Nem o Itamaraty, nem ninguém, deve correr solto na raia. O Estadista é um equilibrista que precisa de multiplas vias. Gerenciar as correntes internas e tirar proveito disso é uma das habilidades requeridas de um bom governante.

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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados

#72 Mensagem por marcelo l. » Qua Dez 01, 2010 10:48 am

Sobre a proposta francesa ao Brasil, parece que os americanos estão acreditando vão repassar o que prometeram, achei curioso a idéia que o Sarcozy é impulsivo, por que o adjetivo no F-X-2, o mesmo usado por alguns jornalistas brasileiros ao Lula na presente compra :wink:

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/ ... 156837.asp




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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados

#73 Mensagem por Túlio » Qua Dez 01, 2010 10:55 am

vmonteiro escreveu:Senhores, alguém sabe onde foi parar o tópico que eu criei sob titulo "Nelson Jobim o espião dos EUA."?
Foi deletado por determinação do Conselho. Já há ESTE para debater a questão. 8-]




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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados

#74 Mensagem por vmonteiro » Qua Dez 01, 2010 11:00 am

Vejam o comentário que encontrei pela blogs da vida:

"Por que Jobim é intocável? Será ele o interlocutor entre a democracia e uma possível pressão da caserna e dos interesses políticos americanos, para nos assegurar a liberdade? O que significa esse homem na estrutura governamental brasileira? Caso fosse demitido, qual vespeiro viria em cima de nós? O interno ou o externo? Ou talvez os dois?"




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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados

#75 Mensagem por Túlio » Qua Dez 01, 2010 11:09 am

Já paraste para pensar que apenas uma pequena quantidade de documentos chegou ao nosso conhecimento? E se aparecerem declarações similares em efeito atribuídas a Lula, Dilma, Amorim, Gilmar Mendes, Mantega e tantos outros, como ficarão as kôzaz? Porque há todos aqueles jantares e festas, vai que a pessoa toma umas a mais e/ou está de mau humor, fala o que não deve e... :shock:




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