AFEGANISTÃO
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Re: Notícias de Afeganistão
Atualizado em 1 de novembro, 2010 - 08:02 (Brasília) 10:02 GMT
Repórter da BBC relata passagem por província afegã ocupada pelo Talebã
O correspondente da BBC em Cabul Daud Qarizadeh viajou recentemente à província de Helmand, uma das mais problemáticas do Afeganistão.
O objetivo da viagem era analisar a situação na província seis meses depois da operação conduzida por milhares de soldados americanos, britânicos e afegãos para tentar expulsar os militantes do Talebã da região.
Durante a viagem, Qarizadeh visitou campos de refugiados e conversou com autoridades locais. Veja o relato abaixo.
"Foi uma certa manhã bem cedo que, após meses de planejamento, eu, meu cinegrafista e uma colega do serviço afegão da BBC embarcamos em um voo comercial para a cidade de Lashkargah – a capital da província de Helmand, no sul do Afeganistão.
Era a realização de um sonho, mas os sentimentos eram contraditórios – eu estava nervoso e ansioso. Helmand é a província que os insurgentes do Talebã escolheram como sua base no sul do Afeganistão, assim como o maior produtor de ópio do mundo.
O principal objetivo da viagem a Helmand era avaliar a situação no local seis meses depois da operação Moshtarak, na qual milhares de soldados americanos, britânicos e afegãos tentaram eliminar a presença do Talebã nos distritos de Marjah e Nad Ali.
Depois de pouco mais de uma hora de voo da capital, Cabul, pousamos no aeroporto de Lashkargah, construído recentemente. Nosso colaborador local já está lá para nos receber.
Nos registramos em um hotel gerenciado pelo governo, o Bost Hotel. É um dos dois principais hotéis em Lashkargah e está em uma rua na qual a segurança é pesada, onde ficam o gabinete e a residência do governador.
No segundo dia de viagem, planejamos uma visita ao campo de refugiados de Mukhtar, em um bairro afastado de Lashkargah.
O campo é como uma cidade e abriga cerca de 5 mil famílias de todo o país que tiveram que abandonar suas casas devido à guerra ou desastres naturais.
Algumas famílias que tiveram que deixar suas casas devido a Operação Moshtarak em Marjah também vivem no campo. Me reuni com duas destas famílias e eles reclamaram dos soldados afegãos e estrangeiros em Marjah.
Mirza Mohammad, um jovem que é a única fonte de sustento para a família, me disse que o Talebã fez disparos perto de sua casa, mas os soldados afegãos e estrangeiros vieram e o acusaram de cooperar com o Talebã e até de ser um integrante do grupo insurgente. Mohammad disse que deixou Marjah depois que soldados do governo deram ordem para que ele abandonasse sua casa.
Agora Mohammad vive com sua família em uma casa improvisada. Ele não tem acesso à saneamento, água potável ou educação para seus filhos.
Visitas ao governador
Filhos de refugiados de Marjah
Campo de refugiados abriga cerca de 5 mil famílias em bairro de Lashkargah
No terceiro dia de viagem nos reunimos com o governador e o entrevistamos a respeito da situação de Helmand depois da Operação Moshtarak.
O governador Gulab Mangal afirmou que a segurança na província melhorou muito depois da operação. Mangal contou que Marjah era o centro nervoso do Talebã em Helmand, de onde os insurgentes coordenavam os ataques suicidas em todo o Afeganistão e também montavam as bombas em fábricas improvisadas.
Nos reunimos com o governador no mesmo dia em que ele se encontrou com idosos e moradores de toda a província.
O governador Mangal tem uma agenda cheia. Ele participa de reuniões como essa três dias por semana, e ainda se reúne com representantes de forças estrangeiras para coordenar as operações.
Mangal ouve pessoalmente as reclamações de seus visitantes e promete fazer de tudo para resolver seus problemas. Mas, as questões levantadas pelos visitantes são problemáticas demais para uma resolução fácil.
No complexo onde fica o gabinete de governo, encontrei várias pessoas que fizeram viagens longas e perigosas para encontrar o governador. Eles eram de partes diferentes de Helmand, como Marjah, Naad, Ali, Nava, Musa Qala e outros distritos problemáticos.
Todos eles queriam contar suas histórias, histórias surpreendentes e chocantes que eu nunca ouvi pessoalmente durante o tempo em que estive no Afeganistão.
Um dos homens na multidão era de Greshk, um homem barbado de turbante branco, que estava indignado com a polícia afegã.
Ele me contou, em off, que a polícia estuprou seu filho de 15 anos e ele estava lá para reclamar com o governador Mangal. A raiva e frustração eram visíveis em seu rosto.
Gabinete do governador de Helmand
Governador Gulab Mangal recebe muitas reclamações em seu gabinete
O homem afirmou que, se o governador não fizer nada, ele vai se juntar ao Talebã, assim como seu filho. Ele também disse que os dois até estavam prontos para realizar ataques suicidas.
Prisões e pedidos
Encontrei outra pessoa do distrito de Musa Qala, que foi prisioneiro em uma prisão do Talebã, por ter cooperado com o governo. Ele afirmou que a maior parte de seu distrito está sob o controle do Talebã.
Segundo ele, o governo está presente apenas no centro do distrito e Talebã exerce um governo paralelo na região. De acordo com o homem, o Talebã julga e condena as pessoas, sentencia à prisão e é responsável pela execução.
Também encontrei um idoso, de cerca de 70 anos. Ele está lutando para conseguir a libertação de seu filho que foi preso por soldados afegãos e estrangeiros sob acusação de cooperar com o Talebã.
O homem, exausto, contou que seu filho é inocente e, para tentar sua libertação, ele já foi a todos os lugares. O gabinete do governador era sua última esperança.
Mas, segundo o idoso, a corrupção o deixou sem esperanças. Ele conta que, em todos os lugares onde passou, pediram dinheiro, mas ele é muito pobre para comprar a libertação de seu filho.
No dia seguinte eu estava em um avião de volta para Cabul, deixando para trás milhares de pessoas em Helmand, que lutam pelo direito de viver pacificamente e estão pagando o preço da guerra enter o Talebã e as forças de coalizão."
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... bcfn.shtml
Repórter da BBC relata passagem por província afegã ocupada pelo Talebã
O correspondente da BBC em Cabul Daud Qarizadeh viajou recentemente à província de Helmand, uma das mais problemáticas do Afeganistão.
O objetivo da viagem era analisar a situação na província seis meses depois da operação conduzida por milhares de soldados americanos, britânicos e afegãos para tentar expulsar os militantes do Talebã da região.
Durante a viagem, Qarizadeh visitou campos de refugiados e conversou com autoridades locais. Veja o relato abaixo.
"Foi uma certa manhã bem cedo que, após meses de planejamento, eu, meu cinegrafista e uma colega do serviço afegão da BBC embarcamos em um voo comercial para a cidade de Lashkargah – a capital da província de Helmand, no sul do Afeganistão.
Era a realização de um sonho, mas os sentimentos eram contraditórios – eu estava nervoso e ansioso. Helmand é a província que os insurgentes do Talebã escolheram como sua base no sul do Afeganistão, assim como o maior produtor de ópio do mundo.
O principal objetivo da viagem a Helmand era avaliar a situação no local seis meses depois da operação Moshtarak, na qual milhares de soldados americanos, britânicos e afegãos tentaram eliminar a presença do Talebã nos distritos de Marjah e Nad Ali.
Depois de pouco mais de uma hora de voo da capital, Cabul, pousamos no aeroporto de Lashkargah, construído recentemente. Nosso colaborador local já está lá para nos receber.
Nos registramos em um hotel gerenciado pelo governo, o Bost Hotel. É um dos dois principais hotéis em Lashkargah e está em uma rua na qual a segurança é pesada, onde ficam o gabinete e a residência do governador.
No segundo dia de viagem, planejamos uma visita ao campo de refugiados de Mukhtar, em um bairro afastado de Lashkargah.
O campo é como uma cidade e abriga cerca de 5 mil famílias de todo o país que tiveram que abandonar suas casas devido à guerra ou desastres naturais.
Algumas famílias que tiveram que deixar suas casas devido a Operação Moshtarak em Marjah também vivem no campo. Me reuni com duas destas famílias e eles reclamaram dos soldados afegãos e estrangeiros em Marjah.
Mirza Mohammad, um jovem que é a única fonte de sustento para a família, me disse que o Talebã fez disparos perto de sua casa, mas os soldados afegãos e estrangeiros vieram e o acusaram de cooperar com o Talebã e até de ser um integrante do grupo insurgente. Mohammad disse que deixou Marjah depois que soldados do governo deram ordem para que ele abandonasse sua casa.
Agora Mohammad vive com sua família em uma casa improvisada. Ele não tem acesso à saneamento, água potável ou educação para seus filhos.
Visitas ao governador
Filhos de refugiados de Marjah
Campo de refugiados abriga cerca de 5 mil famílias em bairro de Lashkargah
No terceiro dia de viagem nos reunimos com o governador e o entrevistamos a respeito da situação de Helmand depois da Operação Moshtarak.
O governador Gulab Mangal afirmou que a segurança na província melhorou muito depois da operação. Mangal contou que Marjah era o centro nervoso do Talebã em Helmand, de onde os insurgentes coordenavam os ataques suicidas em todo o Afeganistão e também montavam as bombas em fábricas improvisadas.
Nos reunimos com o governador no mesmo dia em que ele se encontrou com idosos e moradores de toda a província.
O governador Mangal tem uma agenda cheia. Ele participa de reuniões como essa três dias por semana, e ainda se reúne com representantes de forças estrangeiras para coordenar as operações.
Mangal ouve pessoalmente as reclamações de seus visitantes e promete fazer de tudo para resolver seus problemas. Mas, as questões levantadas pelos visitantes são problemáticas demais para uma resolução fácil.
No complexo onde fica o gabinete de governo, encontrei várias pessoas que fizeram viagens longas e perigosas para encontrar o governador. Eles eram de partes diferentes de Helmand, como Marjah, Naad, Ali, Nava, Musa Qala e outros distritos problemáticos.
Todos eles queriam contar suas histórias, histórias surpreendentes e chocantes que eu nunca ouvi pessoalmente durante o tempo em que estive no Afeganistão.
Um dos homens na multidão era de Greshk, um homem barbado de turbante branco, que estava indignado com a polícia afegã.
Ele me contou, em off, que a polícia estuprou seu filho de 15 anos e ele estava lá para reclamar com o governador Mangal. A raiva e frustração eram visíveis em seu rosto.
Gabinete do governador de Helmand
Governador Gulab Mangal recebe muitas reclamações em seu gabinete
O homem afirmou que, se o governador não fizer nada, ele vai se juntar ao Talebã, assim como seu filho. Ele também disse que os dois até estavam prontos para realizar ataques suicidas.
Prisões e pedidos
Encontrei outra pessoa do distrito de Musa Qala, que foi prisioneiro em uma prisão do Talebã, por ter cooperado com o governo. Ele afirmou que a maior parte de seu distrito está sob o controle do Talebã.
Segundo ele, o governo está presente apenas no centro do distrito e Talebã exerce um governo paralelo na região. De acordo com o homem, o Talebã julga e condena as pessoas, sentencia à prisão e é responsável pela execução.
Também encontrei um idoso, de cerca de 70 anos. Ele está lutando para conseguir a libertação de seu filho que foi preso por soldados afegãos e estrangeiros sob acusação de cooperar com o Talebã.
O homem, exausto, contou que seu filho é inocente e, para tentar sua libertação, ele já foi a todos os lugares. O gabinete do governador era sua última esperança.
Mas, segundo o idoso, a corrupção o deixou sem esperanças. Ele conta que, em todos os lugares onde passou, pediram dinheiro, mas ele é muito pobre para comprar a libertação de seu filho.
No dia seguinte eu estava em um avião de volta para Cabul, deixando para trás milhares de pessoas em Helmand, que lutam pelo direito de viver pacificamente e estão pagando o preço da guerra enter o Talebã e as forças de coalizão."
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- FOXTROT
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Re: Notícias de Afeganistão
Belo exemplo da polícia afegã, não? Quem deveria dar a proteção aos civis, não o faz, pelo contrário os estupra
Depois não compreendem por que o talebã continua forte e ativo contando cada vez mais com o apoio da população.
Saudações
Depois não compreendem por que o talebã continua forte e ativo contando cada vez mais com o apoio da população.
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"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Notícias de Afeganistão
FOXTROT escreveu:Belo exemplo da polícia afegã, não? Quem deveria dar a proteção aos civis, não o faz, pelo contrário os estupra
Depois não compreendem por que o talebã continua forte e ativo contando cada vez mais com o apoio da população.
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Não existe bom senso na corrupção, por isso que ela recebe este nome. Escrotos, corrupitos não pensam com a cabeça de cima.
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Re: Notícias de Afeganistão
Pra ocupar e botar jeito no Afeganistão, acho que seria necessários uns 5 milhões de soldados. Uma verdadeira colonização teria de ser feita, porque o país é esparsamente populado e a maioria da população vive no ano 300 AC.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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Re: Notícias de Afeganistão
Seja re-bem vindo Cross. Mas já faz um tempo que não posta aqui!!!Cross escreveu:Pra ocupar e botar jeito no Afeganistão, acho que seria necessários uns 5 milhões de soldados. Uma verdadeira colonização teria de ser feita, porque o país é esparsamente populado e a maioria da população vive no ano 300 AC.
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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Re: Notícias de Afeganistão
Ou os americanos deixarem de pensar que aquilo é Las Vegas com uns tipos de turbante...
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Re: Notícias de Afeganistão
Cross escreveu:Pra ocupar e botar jeito no Afeganistão, acho que seria necessários uns 5 milhões de soldados. Uma verdadeira colonização teria de ser feita, porque o país é esparsamente populado e a maioria da população vive no ano 300 AC.
E por que DEVERIA ser feita uma colonização, e que nos daria este direito??
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Re: Notícias de Afeganistão
No dia do são nunca á tarde o Afeganistão será pacificado...
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Re: Notícias de Afeganistão
Quem vai convenser o exército Chinês e Indu ir pra lá?Cross escreveu:Pra ocupar e botar jeito no Afeganistão, acho que seria necessários uns 5 milhões de soldados. Uma verdadeira colonização teria de ser feita, porque o país é esparsamente populado e a maioria da população vive no ano 300 AC.
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Re: Notícias de Afeganistão
Ninguem, o destino do Afeganistão é ser terra-de-ninguem, vai ser ainda durante muitas décadas o campo de treinamento predileto da Al Qaeda.
Esse é aquele tipo de pergunta para a qual se você não sabe a resposta, então não está pronto para ouví-la.Francoorp escreveu:Cross escreveu:Pra ocupar e botar jeito no Afeganistão, acho que seria necessários uns 5 milhões de soldados. Uma verdadeira colonização teria de ser feita, porque o país é esparsamente populado e a maioria da população vive no ano 300 AC.
E por que DEVERIA ser feita uma colonização, e que nos daria este direito??
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Re: Notícias de Afeganistão
Ai, AI, olha a propaganda a dentro!!!Cross escreveu:Ninguem, o destino do Afeganistão é ser terra-de-ninguem, vai ser ainda durante muitas décadas o campo de treinamento predileto da Al Qaeda.
- Viktor Reznov
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Re: Notícias de Afeganistão
Além do Iemen, Somália, Sudão, Paquistão, EAU. A Al Qaeda tem campos de treinamentos em praticamente todo o oriente médio. Até la na Arábia Maldita deve ter uns, e nada me tira da cabeça que a realeza Maldita não esteja mancomunada em parte com eles.Francoorp escreveu:Ai, AI, olha a propaganda a dentro!!!Cross escreveu:Ninguem, o destino do Afeganistão é ser terra-de-ninguem, vai ser ainda durante muitas décadas o campo de treinamento predileto da Al Qaeda.
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Re: Notícias de Afeganistão
Isso que eu não entendo, por que todo mundo pensa que tem o direito de invadir o Afeganistão?
Só há uma solução para o Afeganistão e essa não é invasão/colonização, mas sim investir no país, para que eles tenham o mínimo necessário para sobreviverem.
Saudações
Só há uma solução para o Afeganistão e essa não é invasão/colonização, mas sim investir no país, para que eles tenham o mínimo necessário para sobreviverem.
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Re: Notícias de Afeganistão
Cross escreveu:Além do Iemen, Somália, Sudão, Paquistão, EAU. A Al Qaeda tem campos de treinamentos em praticamente todo o oriente médio. Até la na Arábia Maldita deve ter uns, e nada me tira da cabeça que a realeza Maldita não esteja mancomunada em parte com eles.Francoorp escreveu: Ai, AI, olha a propaganda a dentro!!!
Não somente tem relações com eles como também os financiam na cara dura... o ponto é que ninguém tem o direito de invadir este ou aquele país, não importa a razão. Isso ai chama-se de país agressor, invasor, autoritário, e na história vimos que todos os que seguiram esta rota do século 18 pra ca tiveram muitos problemas, alguns desses países ja não existem mais como antes! O paìs qeu realiza isso tudo ai pode ser chamado por varios nomes, menos de libertador e democratico, pois é incoerente com os atos!
Ninguém pode e ter este direito, Ninguém !!!
Como o FOXTROT disse, a solução a este problema não esta nas armas!!
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Re: Notícias de Afeganistão
Na verdade, há algo que nos países ocidentais as pessoas não entendem. Não é exactamente verdade que a maioria da população esteja no ano 300AC.Pra ocupar e botar jeito no Afeganistão, acho que seria necessários uns 5 milhões de soldados. Uma verdadeira colonização teria de ser feita, porque o país é esparsamente populado e a maioria da população vive no ano 300 AC.
Já nos anos 30, 40 e 50 o Afeganistão era um país relativamente progressista quando comparado com os outros países da região. O Afeganistão é um estado-tampão, criado para separar o império russo do império britânico.
A população do norte é indo-europeia e essa região do país é muito mais liberal que a população da peninsula arábica ou que a população do Paquistão.
O problema, reside na parte da população de origem Pastun, que é propfundamente conservadora e normalmente menos próxima do poder. Para os Pastun a capital do Afeganistão é Kandahar. Kabul é a capital dos «outros».
O numero de Pastun conservadores poderá estar entre 50% a 75%.
No outro lado, 25% a 50% estarão entre os mais liberais.
São estas diferenças de interpretação que fazem do Afeganistão um país tão complicado.
O problema, é que embora muito diferentes, eles formaram um sentido de unidade nacional desde que o país ganhou identidade própria. Isto leva a que uma eventual separação do país seja impossível.
Mas se o Afeganistão já foi um país muito mais moderno que o que é hoje, alguma coisa se poderá fazer para que volte a ser o que era.