Armamentos Russos nas FAs Brasileiras

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Carlos Mathias

Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras

#106 Mensagem por Carlos Mathias » Sáb Out 09, 2010 12:37 pm

O problema está numa cabeça que ainda raciocina como se estivéssemos na Guerra Fria.

Abraços
E temos muitas cabeças assim no Brasil, e especialmente numa determinada Força.
Mas deixa eu ficar quieto, porque "a Rússia não faz ToT".




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Junker
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Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras

#107 Mensagem por Junker » Qua Out 13, 2010 1:01 am

Russia claims its niche in the Brazilian arms market

In recent years, Russia has strengthened the marketing strategy to promote military hardware on the Brazilian market, as well as the markets of other Latin American countries. Experts attribute this to the decreasing volume of deliveries of Russian arms to China. According to Janes, the Brazilian market is one of the fastest growing in the world. If in 2008 the volume was of 7.9 billion dollars, in 2014, according to forecasts, it should increase to 16.2 billion dollars.

According to the information resource defensa.com, which refers to a source at the Ministry of Development, Industry and Foreign Trade, within the next two weeks, a representative Russian delegation is expected to arrive in Brazil to discuss selling the second installment of attack helicopters, Mi-35M2, three short-range air defense missile system Tor-M2E, as well as commercial satellites.

The contract for the purchase of 12 Russian attack helicopters, Mi-35M has been agreed in November 2008 during a visit to Latin America, the Russian president, Dmitry Medvedev. The first three helicopters AH-2 "Sabre" (Brazilian designation of the Russian Mi-35) were transferred to the Brazilian Air Force on April 17 this year at the airbase of Porto Velho. It is planned that Brazil will get all the gunships ordered before the end of 2010. During the Farnborough-2010 airshow, the chief of delegation of Rosoboronexport, Sergey Kornev, confirmed the ongoing negotiations for the supply of an additional batch of helicopters.

The best chance, according to experts, that Russian manufacturers have is in the sector of air defense systems. At the moment the possibility of Brazil's army cover for troops and settlements from air threats are more than limited. The primary means of defense are the fighter planes. The army of Brazil also has about two hundred 35mm and 40mm AA batteries, produced in 1950ies, And 100 "Mistral" from France and the Russian "Igla" MANPADS.

Negotiations for the supply of TOR-M2E SAM is being conducted by the parties since last year. Originally, in the purpose of obtaining information Brazilian experts have visited Moscow, and in late November last year, Brazilian army command was visited by a group of Russian specialists, who gave a presentation of the SAM system. The question of the possible supply was discussed by the heads of state of the two countries during the May visit to Moscow by the President of Brazil.

The main reason for postponing the Russian air defense missile system acquisition program is the lack of sufficient funding in the budget. At the same time, this factor may further play in favor of Russian products, a major advantage of which is traditionally a reasonable price. In addition, local experts believe that Russia is ready to give Brazil permission to license production of "Igla-S" MANPADS. The Brazilian leadership also relies on the removal of existing restrictions on exports to Russia of meat and agricultural products of Brazil.

Despite the defeat in the tender to supply the Brazilian Air Force fighter program F-X2, Russia has offered the Brazilian side to take part in the creation of PAK-FA project. Also there is the possibility of supply Brazil with Russian APC Tiger, and the organization of an assembly in the Latin American country.

For the preparation of fighter pilots in the future F-X2, Russia has proposed the Yak-130UBS. Brazil has shown interest, and probably is included in the list of potential buyers of Russian-Indian cruise missile "Brahmos". At first, Brazil was interested in marine and land versions of the missile.

Competition with Russian defense industry for the arms market of Brazil are from North American, European and, to a lesser extent, the Chinese manufacturers. The main foreign partner in Brazil is France, with which implemented a number of major long-term programs. These include licensed production in Brazil of 50 EC-725 "Super Puma" helicopters, worth 1.847 billion euros, and also the project to develop and build four submarines, estimated at 6.790 billion euro with the agreement on technology transfer, technical assistance in the design and construction of non-nuclear parts of the first nuclear submarine of Brazil, the construction of a new shipyard and naval base to support the submarine.

Brazil also intends in the framework of an agreement on strategic partnership with the participation of one European country to implement a program to jointly develop and build several types of warships, including 30 frigates to be built within 20 years (the first batch will consist of five ships), 12 ocean patrol boats (5 new vessels in the first stage) and five logistics ships. Letter of Intents have been signed with the defense ministries of France, Britain and Italy.
http://www.avias.com/news/2010/09/28/8796093107474.html




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Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras

#108 Mensagem por thelmo rodrigues » Qua Out 13, 2010 7:34 am

Tradução , via GOOGLE:

A Rússia afirma que o seu nicho no mercado de armas no Brasil

Nos últimos anos, a Rússia reforçou a estratégia de marketing para promover o equipamento militar no mercado brasileiro, bem como os mercados de outros países latino-americanos. Especialistas atribuem isso à diminuição do volume das entregas de armas russas à China. Segundo a Janes, o mercado brasileiro é um dos que mais cresce no mundo. Se em 2008 o volume foi de 7,9 bilhões de dólares, em 2014, segundo previsões, deve aumentar para 16,2 bilhões de dólares.

De acordo com o defensa.com fonte de informação, que se refere a uma fonte do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, dentro das próximas duas semanas, uma delegação representante russo é esperado para chegar no Brasil para discutir a venda da segunda parcela de helicópteros de ataque , Mi-35M2, três de curto alcance do sistema de mísseis de defesa aérea Tor-M2E, bem como os satélites comerciais.

O contrato para a compra de 12 helicópteros de ataque russos, Mi-35M foi acordado em Novembro de 2008 durante uma visita à América Latina, o presidente russo, Dmitry Medvedev. Os três primeiros helicópteros AH-2 "Sabre" (designação brasileira do russo Mi-35) foram transferidas para a Força Aérea Brasileira em 17 de abril deste ano na base aérea de Porto Velho. Prevê-se que o Brasil irá obter todos os helicópteros encomendados antes da final de 2010. Durante o Farnborough Airshow-2010, o chefe da delegação da Rosoboronexport, Sergey Kornev, confirmou as negociações em curso para o fornecimento de um lote adicional de helicópteros.

A melhor chance, segundo os especialistas, que os fabricantes russos está no setor de sistemas de defesa aérea. Neste momento, a possibilidade de o exército do Brasil para cobrir as tropas e assentamentos de ameaças de ar são mais limitados. O principal meio de defesa são os aviões de combate. O Exército do Brasil tem ainda cerca de duas centenas de 35mm e 40 milímetros pilhas AA, produzido em 1950ies, E 100, "Mistral", da França e da Rússia "Igla" MANPADS.

As negociações para o fornecimento de TOR-M2E SAM está sendo realizado pelas partes desde o ano passado. Originalmente, a fim de obter informações de especialistas brasileiros que visitou Moscou, e no final de novembro do ano passado, o comando do Exército Brasileiro foi visitado por um grupo de especialistas russos, que fez uma apresentação do sistema SAM. A questão da possível oferta foi discutido pelos chefes de Estado dos dois países durante a visita de Maio a Moscovo do Presidente do Brasil.

A principal razão para adiar o russo de defesa aérea com mísseis programa de aquisição do sistema é a falta de recursos suficientes no orçamento. Ao mesmo tempo, esse fator pode ainda jogar a favor de produtos russos, uma grande vantagem que é tradicionalmente um preço razoável. Além disso, os especialistas locais acreditam que a Rússia está disposta a dar ao Brasil permissão para licenciar a produção de "Igla-S" MANPADS. A liderança brasileira ainda depende da eliminação dos actuais restrições às exportações para a Rússia de carne e de produtos agrícolas do Brasil.

Apesar da derrota no concurso para suprir a caça da Força Aérea Brasileira programa F-X2, a Rússia ofereceu o lado brasileiro para participar na criação do projeto PAK-FA. Também há a possibilidade de suprir o Brasil com a Rússia APC Tiger, ea organização de uma assembléia no país latino-americano.

Para a preparação de pilotos de caça no futuro F-X2, a Rússia propôs o Yak-130UBS. O Brasil tem demonstrado interesse e, provavelmente, está incluído na lista de potenciais compradores do russo-indiano de mísseis de cruzeiro "Brahmos". Na primeira, o Brasil estava interessado em versões marinha e terrestre do míssil.

A concorrência com a indústria de defesa russa para o mercado de armas do Brasil são de norte-americanos, europeus e, em menor medida, os fabricantes chineses. O principal parceiro estrangeiro no Brasil é a França, com a qual implementou um conjunto de importantes programas de longo prazo. Estas incluem a produção sob licença no Brasil de 50 EC-725 Super Puma "helicópteros, no valor de € 1847000000, e também o projeto para desenvolver e construir quatro submarinos, estimada em 6,790 mil milhões de euros com o acordo sobre a transferência de tecnologia, assistência técnica no projeto e construção de peças não-nuclear do primeiro submarino nuclear do Brasil, a construção de um novo estaleiro e base naval de apoio ao submarino.

O Brasil também pretende, no âmbito de um acordo de parceria estratégica com a participação de um país europeu a implementar um programa para desenvolver em conjunto e criar vários tipos de navios de guerra, incluindo 30 fragatas a ser construído no prazo de 20 anos (o primeiro lote será composto de cinco navios), 12 barcos de patrulha oceânica (5 novos navios na primeira fase) e cinco navios de logística. Carta de Intenções foi assinada com os ministérios da Defesa da França, Grã-Bretanha e Itália.




"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras

#109 Mensagem por WalterGaudério » Qua Out 13, 2010 10:42 am

O lance do Brh 8-] amos realmente está esquentando...




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras

#110 Mensagem por EDSON » Qua Out 13, 2010 12:34 pm

Porque não o Havoc? Algum General do EB poderia dizer que quer Havoc e não Hind.




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Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras

#111 Mensagem por prp » Qua Out 13, 2010 12:52 pm

Preço, o Piffer deu uma esplicação por ai, a questão é o preço mesmo. O Havoc é caro como os outros helis de ataque por ai.




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Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras

#112 Mensagem por Carlos Lima » Qua Out 13, 2010 3:59 pm

O Hind é mais barato...

O Havok é bem mais caro... além disso fica mais barato manter 12+18 Helis do mesmo tipo do que 12 de um tipo e 18 de outro que no fim executam mais ou menos a mesma função. :)

[]s
CB_Lima




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Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras

#113 Mensagem por MARCOS RIBEIRO » Qui Out 14, 2010 3:26 pm

cb_lima escreveu:O Hind é mais barato...

O Havok é bem mais caro... além disso fica mais barato manter 12+18 Helis do mesmo tipo do que 12 de um tipo e 18 de outro que no fim executam mais ou menos a mesma função. :)

[]s
CB_Lima
Concordo plenamente com vc CB Lima, pois a diferença de preço de um para o outro não justifica termos um heli somente de ataque. A grande vantagem do Hind é ele fazer quase tudo que o Havok faz(claro que o Havok é mais completo para o combate), podendo se necessário levar um grupamento de infiltração para qualquer canto da amazônia , levando mísseis ar solo, foguetes e canhão.........pra que mais que isso??? E ainda por cima ele tem o conjunto rotor/motor igual ao do Havok , interessante para num futuro se o EB assim desejar, ter comunalidade de manutenção pelo menos na parte de propulsão dos helis de ataque.




Quem é mais louco? O louco ou os loucos que o seguem?? (Obiwan Kenobi)
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Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras

#114 Mensagem por Pepê Rezende » Qui Out 14, 2010 8:39 pm

cb_lima escreveu:O Hind é mais barato...

O Havok é bem mais caro... além disso fica mais barato manter 12+18 Helis do mesmo tipo do que 12 de um tipo e 18 de outro que no fim executam mais ou menos a mesma função. :)

[]s
CB_Lima
MARCOS RIBEIRO escreveu:Concordo plenamente com vc CB Lima, pois a diferença de preço de um para o outro não justifica termos um heli somente de ataque. A grande vantagem do Hind é ele fazer quase tudo que o Havok faz(claro que o Havok é mais completo para o combate), podendo se necessário levar um grupamento de infiltração para qualquer canto da amazônia , levando mísseis ar solo, foguetes e canhão.........pra que mais que isso??? E ainda por cima ele tem o conjunto rotor/motor igual ao do Havok , interessante para num futuro se o EB assim desejar, ter comunalidade de manutenção pelo menos na parte de propulsão dos helis de ataque.
Há uma outra razão: o Mi35 é mais adequado para combater o narcotráfico, missão primordial para a compra.

Abraços

Pepê




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