Olha o lobie aqui está bem melhor que esse da Suiça, o Consórcio do Eurofight precisa trabalhar melhor por lá!Oziris escreveu: 07 julho 2010
11h 45min
F-X2
Defesa @ Net
DefesaNet 07 julho 2010
Revista Cockpit - Suiça
Take Off
Caro Leitor,Defesanet continua com o seu lobie, o problema é a qualidade dele, esse texto é muito ruim, coisas que são colocadas como desvantagens e fatos que não se aplicam aqui, e são postados com muito pouco cuidado.
Pergunta tendenciosa: Você compraria um carro de uma concessionária chamada Sarkozy? Sim? Ou melhor não? E quanto a aeronaves do presidente com o mesmo nome? Por muitos bilhões?Ataque infantil e ideológico, já deixando claro que se trata de lobie
Pare! Perguntas que induzem uma resposta não são justas. E emoções não são adequadas à discussão sobre a sucessão dos Tigers. Portanto, vamos começar de novo:
Caro Leitor. O Rafale é uma aeronave linda (novamente emocional). E jatos bonitos são bons – esta é a regra. Eles são o sonho de muitos pilotos e fãs, inclusive deste autor. Contudo, o jato da França se vê em desvantagem em nosso país. O Rafale não é apropriado para a Suíça.Simples opinião, sem nenhum embasamento real.
Por quê?
Primeiramente: Nosso vizinho do oeste (ainda) não conseguiu achar um cliente de exportação. O Brasil está incerto, a Líbia provavelmente não é mais uma opção e, no Kuwait, o parlamento discorda; não há também prováveis clientes europeus. Isso significa dependência completa: o futuro destes jatos permanece com seu foco nas necessidades da força aérea e marinha francesa. Não há nenhuma possibilidade de se arcar os desejos suíços. Mesmo se houver clientes internacionais, o problema permanece. E mesmo neste caso, não há praticamente nenhuma sinergia aparente – o uso e a doutrina dos países mencionados acima são muito diferentes. O mesmo se aplica aos países do Oriente Médio – ou Índia, por exemplo.Essa é a primeira alegação lobista contra o Rafale, porém, o F-18E só tem um exportação, o Gripen NG nenhuma, então creio que não leva a lugar nenhum, ainda mais no nosso caso.
Em segundo lugar: Em comparação com o Eurofighter e o Gripen, a Dassault tem apenas alguns jatos em operação. A atual capacidade de fabricação está abaixo de uma aeronave por mês. Consequentemente, o número de horas até então voadas é consideravelmente inferior às horas de seus concorrentes. As informações vindas de Paris sobre custos operacionais e disponibilidade são também questionáveis – no sentido da frase de introdução. Por outro lado, a EADS e a Saab apresentam números reais. O Eurofighter foi introduzido em seis países, a Saab tem cinco forças aéreas e a Escola Britânica de Pilotos de Testes (ETPS) na sua lista de clientes. O jato monomotor da Suécia já esteve no ar por 120.000 horas. Estes são os fatos.Agora ele se entrega, está fazendo lobie para o Typhoon, só tem dois problemas aí, o Typhoon não está mais na disputa do FX-2, e ele apesar de ter produção e operação maior, é mais caro de comprar e operar, segundo todas as fontes, assim, esse papo furado de maior base instalada, nem sempre é sinônimo de menores custos.
Terceiro: O estado francês e a Dassault visaram independência – até (praticamente) o último chip. A estrutura da aeronave, os aviônicos, os sensores de radar, o motor, as armas... Mas este interessante voo solo tem um preço. O enorme esforço de desenvolvimento não tem nem 300 pedidos de compra (a EADS: mais de 700).Isso é uma grande vantagem para nós, e um dos principais motivos da adoção do Rafale por parte da FAB.
Quarto: A idéia do solo limita os clientes estrangeiros; por exemplo em termos de armamentos. É considerável o esforço de se integrar armas que não tenham procedência francesa – às custas do cliente. Para a Suíça, isso significa nenhuma sinergia com os F/A-18 ou custos de integração.Aqui também não existe qualquer desvantagem para a FAB, dado que as armas nacionais terão que ser integradas qualquer que seja o FX-2.
Quinto: A maioria dos países da União Européia têm problemas com seus orçamentos. A crise econômica e monetária também chegou na França. Prevalecem os planos de se fazer economias. Até hoje, o governo francês ainda não confirmou a compra de todas as 294 aeronaves planejadas. A redução do número de itens aumenta os custos por item. É irrelevante o preço discutido hoje para a compra dos Rafales. A conta será feita apenas, após um período de 30 anos. A Dassault não será capaz (não quer) o ônus de subsidiar a frota suíça por anos. Seus concorrentes se encontram em uma melhor posição.O Governo da França vem cumprindo todos os compromissos com o programa Rafale, ao contrário dos países envolvidos com o programa Typhoon, são esses que estão atrasando o andamento do desenvolvimento do caça, por sinal, o Rafale custa mais barato e está com seu desenvolvimento mais adiantado, além disso não estamos mais em crise, assim, mais um argumento furado para nós.
O desenvolvimento do Eurofighter tem o apio de quatro países parceiros; na Suécia, o governo assumiu explicitamente um compromisso pelos próximos 30 anos.O Governo da França fez o mesmo. E ao contrário do Consórcio Typhoon, não está comprando caças F-35.
Sexto: É comum mencionar também as possibilidades de treinamento, em áreas de fronteira, como um argumento crucial para o Rafale. A EADS oferece possibilidades similares (ver relatório da página 12). Além disso, três países fronteiriços operam o Typhoon – é óbvio o potencial de cooperação para treinamentos coletivos. E a oferta da Suécia de voar sobre a nórdica “terra de ninguém” (Vidsel) também é tentadora: sem limitação de altitude inferior e de voos supersônicos, voos noturnos ilimitados (inverno), bem como voos por 24 horas seguidas no verão – incluindo uso de armas!Outra argumento furado para nós, o ÚNICO país europeu que vem aqui treinar é a França. Portanto, outra vantagem para a FAB escolher Rafale.
Sétimo: A aparência tomada pela Dassault na Suíça não está de acordo com as convenções locais. A prática de informações é horrível; surpreende até mesmo os torcedores inveterados do Rafale. Como é possível explicar isso? Uma das duas: a) não há nada para se dizer ou b) eles não ligam para o público suíço. Trata-se de uma percepção de estado “à la française”. Os leitores mais antigos de Cockpit devem se lembrar como a compra de excelentes aviões da França quase levou, uma vez, a uma crise constitucional. Em vista das atividades subversivas da GSoA (uma associação em prol de uma Suíça sem exército) e companhia, todos os riscos devem ser excluídos.O cara está se queixando porque a Dassault não deve estar anunciando em sua Revista!
Portanto:
Non merci, Monsieur le Président!
Atenciosamente
Max Ungricht
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