Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição
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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição
ando a investigar...
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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição
Pelo que eu andei a ver, há poucos nichos de mercado que ainda estão a dar nos EUA. O problema é que os ordenados podem não compensar em relação ao que existe em Portugal. Uma vez fiz um exercício, procurei anúncios de emprego na minha área, vi a zona e depois andei a ver preços de tudo, desde casas, automóveis, refeições e supermercados, além dos seguros de saúde. Alguns não compensavam, outros eram por pouco. Achei as casas e os carros de gama média, usados com poucos anos, muito baratos, mas há outros custos que já não compensam.
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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição
soultrain escreveu:P44,
Canadá, acredita!!!
[[]]'s
Completamente!!!
Já agora, se não for indiscrição, qual é a tua área?
"Socialist governments traditionally do make a financial mess. They [socialists] always run out of other people's money. It's quite a characteristic of them."
- soultrain
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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição
Eu estou em Portugal, mas trabalho para uma empresa comprada por uma Canadiana do Quebec, eles estão muito atrasado em relação a nós em tudo, tecnologia, gestão etc. mas têm uma qualidade de vida muito boa, para não dizer fantástica.
[[]]'s
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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição
Há uns anos eles costumavam publicar anúncios no Expresso a convidar para ir á Embaixada do Canadá para possiveis empregos, mas nunca mais vi tal coisa.
De qq modo enviei um mail para a Embaixada em Lisboa, pode ser que ajudem a dar informações.
De qq modo enviei um mail para a Embaixada em Lisboa, pode ser que ajudem a dar informações.
Triste sina ter nascido português
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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição
Fizeste tu muito bem, pessoalmente, acho que quem quiser ir para o estrangeiro e ter uma boa qualidade de vida, o Canadá é das melhores escolhas se não a melhor.P44 escreveu:Há uns anos eles costumavam publicar anúncios no Expresso a convidar para ir á Embaixada do Canadá para possiveis empregos, mas nunca mais vi tal coisa.
De qq modo enviei um mail para a Embaixada em Lisboa, pode ser que ajudem a dar informações.
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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição
Uma ode a demagogia e ao oportunismo eleitoral.Entenda as mudanças no Estatuto da Igualdade Racial aprovadas pelo Senado
Publicada em 17/06/2010 às 10h00m
O Globo
RIO - O Senado aprovou na quarta-feira o Estatuto da Igualdade Racial , um conjunto de princípios que têm como objetivo a redução das desigualdades entre negros e brancos no país. Entenda o que ficou e o que saiu no texto final que vai, agora, para a sanção presidencial:
O QUE FICOU
AÇÕES: Estabelece que o poder público adotará programas de ação afirmativa para tentar reduzir as desigualdades étnicas. O texto não menciona especificamente cotas. Neste caso, os governos estaduais é que decidirão se as adotam ou não. A expressão "desigualdade racial" foi substituída por "desigualdade étnica".
RELIGIÃO: Reafirma a liberdade de culto religioso, já prevista na Constituição. O texto enfatiza a liberdade de consciência, crença e livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana. Qualquer pessoa que se sentir tolhida ou discriminada deve recorrer ao Ministério Público.
EDUCAÇÃO: Reafirma a obrigatoriedade do ensino de História Geral da África e História Geral da População Negra no Brasil nos ensinos fundamental e médio, como já previso em lei. Estabelece que os governos deverão incentivar pesquisas de temas de interesse dos negros, e incluir alunos negros nos programas de mestrado, doutorado e pós-doutorado. Torna obrigatória a inclusão do quesito raça ou cor, a ser preenchido por autoclassificação, na coleta de dados do Censo Escolar.
SAÚDE: Reafirma o princípio de que a saúde da população negra será garantida pelo poder público em políticas sociais e econômicas. Prevê prioridades sanitárias para reduzir a mortalidade materna de mulheres negras; a mortalidade infantil, de adolescentes, jovens e adultos negros; a redução de mortes violentas de jovens negros; o diagnóstico precoce e a atenção integral às pessoas com doença falciforme e outras hemoglobinopatias; e a ampliação da cobertura de atenção da saúde integral da população negra, "resguardando culturas e saberes".
QUILOMBOS: Reconhece o direito à propriedade de populações que ocupam terras de antigos quilombos. Diz que as comunidades serão beneficiadas com programas para proteção à saúde e incentivo à educação, entre outros.
MORADIA: O poder público vai garantir a implementação de políticas para "assegurar o direito à moradia adequada da população negra que vive nas favelas, cortiços" e outras áreas urbanas degradadas.
CULTURA: Reafirma que o poder público garantirá o reconhecimento das sociedades negras, clubes e outras formas de manifestação coletiva. Estabelece ainda que o incentivo à celebração de personalidades negras e de datas comemorativas relacionadas a história do samba. O estado deverá ainda reconhecer a capoeira.
O QUE SAIU
COTAS NAS ESCOLAS: Ficou de fora a criação de cotas para negros nas escolas.
BENEFÍCIOS PARA EMPREGADORES: O projeto excluiu a criação de incentivos fiscais para empresas com mais de 20% de funcionários negros.
INDENIZAÇÕES: Também saiu o artigo que previa reparação à população negra por prejuízos relacionados à discriminação racial, ao longo da História do país.
PARTIDOS: Foi retirado do texto o artigo que previa cotas de 10% para negros em partidos políticos e em coligações partidárias.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/0 ... 906724.asp
Quer dizer que agora nossas crianças terão de conhecer a história da África. Bonito. Coisa fina isso.
Áreas de interesse nacional e que dizem respeito a Segurança Nacional estarão de posse dos "quilombolas" e, lógico, das ONGs nacionais (todas financiadas com dinheiro público, claro) e, pior, estrangeiras.
Outra inutilidade: "CULTURA: Reafirma que o poder público garantirá o reconhecimento das sociedades negras, clubes e outras formas de manifestação coletiva. Estabelece ainda que o incentivo à celebração de personalidades negras e de datas comemorativas relacionadas a história do samba. O estado deverá ainda reconhecer a capoeira.". E isso já não acontece? Não tem a porra do Carnaval? Não tem a porra do Olundum? Não tem o tal do Filhos de Gandhi, onde branco não entra (e ninguém vai preso por isso)? Querem mais? A capoeira já é reconhecida internacionalmente e não precisou de merda de estatuto nenhum pra isso.
Na área da Saúde, diz o "Estatuto": "Reafirma o princípio de que a saúde da população negra será garantida pelo poder público em políticas sociais e econômicas." Mas a saúde da população é direito garantido pela Constituição Federal, cacete! Não precisa um estatuto pra isso. Mas eles querem "prioridade" para os negros. Isso não é uma forma de discriminação? Eu acho.
Isso me chamou a atenção mais que o resto:
E o branco favelado que se foda!"MORADIA: O poder público vai garantir a implementação de políticas para "assegurar o direito à moradia adequada da população negra que vive nas favelas, cortiços" e outras áreas urbanas degradadas."
Pelo menos tiraram do texto o golpe da indenização. Menos mal. Já bastam os "Heróis da Resistência".
Ontem vi na TV um sujeito dizendo que pela primeira vez na história do Brasil o negro tinha um documento que assegurava seus direitos. E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PORRA??? Não serve pra nada?
Discriminação, seja ela qual for, é crime e deve ser punida. Ponto! Não é necessário fazer "estatuto" específico pra essa ou aquela camada da população pra garantir que sejamos TODOS tratados com dignidade e respeito. Só num país de "espertos" como o nosso acontece um absurdo desses. E o pior é que vai ter muito pilantra ganhando voto por conta desse negócio.
Vamos ver qual será o próximo "estatuto". Eu voto pelo "Estatuto da Loura Distraída" (burra é politicamente incorreto). Coitadas, precisam de proteção. Ou pelo "Estatuto da Cerveja", onde se garantirá uma cota mínima de 500 litros anuais de cerva pra cada brasileiro. E gelada!
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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição
A lei esta sendo discriminatória. Quando alguém a cumpre alguém diz que é discriminação. Vai entender.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição
O CQC conseguiu assinaturas para uma PEC que garante um litro de cachaça para cada brasileiro. Se não me falha a memoria só um deputado leu e deixou de assinar.Vamos ver qual será o próximo "estatuto". Eu voto pelo "Estatuto da Loura Distraída" (burra é politicamente incorreto). Coitadas, precisam de proteção. Ou pelo "Estatuto da Cerveja", onde se garantirá uma cota mínima de 500 litros anuais de cerva pra cada brasileiro. E gelada!
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição
E outro ainda ficou putinho e mandou a resporter enfiar a PEC onde? onde? onde? "Na sua bunda!"....
Uma piada isso aqui.
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AD ASTRA PER ASPERA
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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição
Aliais...o que da na cabeça de alguem pra fazer lei sobre racismo, se o princípio do racismo é exatamente a discriminação, ou seja, a diferenciação entre um sujeito e outro com base na cor da pele?
Tipo, alguem consegue imaginar uma forma de racismo e discriminação maior do que criar uma lei sobre isso???
O Brasil não é um país sério no seu poder executivo, é um país frouxo onde qualquer idéia passa e qualquer idéia fica barrada sem a menor deliberação.
Não posso ver ninguem falar de "cota" que meu sangue já ferve...
Se é para incentivar o tratamento igual a todos, então trate todos igualmente!!!! Cota pra negro é racismo contra branco, e ainda por cima é reconhecer que o negro é menos capaz que o branco!!!
Um absurdo sem tamanho...o racismo sendo praticado pelo governo, também por negros, sob a desculpa de combate ao próprio racismo.
Por isso penso muito em sair do Brasil... NY, Canadá, Austrália ou Nova Zelândia...ai vou eu!
Tipo, alguem consegue imaginar uma forma de racismo e discriminação maior do que criar uma lei sobre isso???
O Brasil não é um país sério no seu poder executivo, é um país frouxo onde qualquer idéia passa e qualquer idéia fica barrada sem a menor deliberação.
Não posso ver ninguem falar de "cota" que meu sangue já ferve...
Se é para incentivar o tratamento igual a todos, então trate todos igualmente!!!! Cota pra negro é racismo contra branco, e ainda por cima é reconhecer que o negro é menos capaz que o branco!!!
Um absurdo sem tamanho...o racismo sendo praticado pelo governo, também por negros, sob a desculpa de combate ao próprio racismo.
Por isso penso muito em sair do Brasil... NY, Canadá, Austrália ou Nova Zelândia...ai vou eu!
AD ASTRA PER ASPERA
- Delta Dagger
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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição
É, estamos vivenciando uma época em que no Brasil a idiotice é institucionalizada!Edu Lopes escreveu:
Quer dizer que agora nossas crianças terão de conhecer a história da África. Bonito. Coisa fina isso.
Áreas de interesse nacional e que dizem respeito a Segurança Nacional estarão de posse dos "quilombolas" e, lógico, das ONGs nacionais (todas financiadas com dinheiro público, claro) e, pior, estrangeiras.
Outra inutilidade: "CULTURA: Reafirma que o poder público garantirá o reconhecimento das sociedades negras, clubes e outras formas de manifestação coletiva. Estabelece ainda que o incentivo à celebração de personalidades negras e de datas comemorativas relacionadas a história do samba. O estado deverá ainda reconhecer a capoeira.". E isso já não acontece? Não tem a porra do Carnaval? Não tem a porra do Olundum? Não tem o tal do Filhos de Gandhi, onde branco não entra (e ninguém vai preso por isso)? Querem mais? A capoeira já é reconhecida internacionalmente e não precisou de merda de estatuto nenhum pra isso.
Na área da Saúde, diz o "Estatuto": "Reafirma o princípio de que a saúde da população negra será garantida pelo poder público em políticas sociais e econômicas." Mas a saúde da população é direito garantido pela Constituição Federal, cacete! Não precisa um estatuto pra isso. Mas eles querem "prioridade" para os negros. Isso não é uma forma de discriminação? Eu acho.
Isso me chamou a atenção mais que o resto:
E o branco favelado que se foda!"MORADIA: O poder público vai garantir a implementação de políticas para "assegurar o direito à moradia adequada da população negra que vive nas favelas, cortiços" e outras áreas urbanas degradadas."
Pelo menos tiraram do texto o golpe da indenização. Menos mal. Já bastam os "Heróis da Resistência".
Ontem vi na TV um sujeito dizendo que pela primeira vez na história do Brasil o negro tinha um documento que assegurava seus direitos. E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PORRA??? Não serve pra nada?
Discriminação, seja ela qual for, é crime e deve ser punida. Ponto! Não é necessário fazer "estatuto" específico pra essa ou aquela camada da população pra garantir que sejamos TODOS tratados com dignidade e respeito. Só num país de "espertos" como o nosso acontece um absurdo desses. E o pior é que vai ter muito pilantra ganhando voto por conta desse negócio.
Vamos ver qual será o próximo "estatuto". Eu voto pelo "Estatuto da Loura Distraída" (burra é politicamente incorreto). Coitadas, precisam de proteção. Ou pelo "Estatuto da Cerveja", onde se garantirá uma cota mínima de 500 litros anuais de cerva pra cada brasileiro. E gelada!
Até um tempo atrás quem pertencia a classe média ou tinha mais um pouco de recursos era classificado de burguês e era induzido a "sentir vergonha" de sua posição na sociedade.
Doravante os brancos também serão induzidos a se envergonharem de serem brancos.
É o Samba do Crioulo Doido!
Ops.... digo, Samba do Afro-Descendente Doido
I've seen things you people wouldn't believe. Attack ships on fire off the shoulder of Orion. I watched c-beams glitter in the dark near Tanhauser Gate. All those moments will be lost in time, like tears in rain
Roy Batty - Blade Runner
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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição
Poderia ter sido pior
Em setembro do ano passado, quando uma comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou o projeto do Estatuto da Igualdade Racial, o relator da matéria, Antônio Roberto, do PV de Minas Gerais, argumentou que a proposta era "um ponto de partida, como o bico de um arado". Com isso ele respondia aos protestos dos defensores do texto original, de autoria do senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, contra a eliminação de dois pontos que consideravam essenciais, na negociação para que o projeto fosse adiante, depois de mais de 6 anos de tramitação na Casa.
Os artigos afinal suprimidos previam a regularização de terras para remanescentes de quilombos e a criação de cotas de 20% de negros em filmes e programas de TV. Na quarta-feira, quando uma terceira versão do estatuto passou em votação simbólica no Senado, foi a vez de outro deputado, Edson Santos, do PT do Rio de Janeiro, acalmar os descontentes com as novas mudanças ? a começar da que excluiu a criação de cotas para negros nas universidades e cursos técnicos federais, substituída pela provisão genérica da adoção, pelo poder público, de "programas de ação afirmativa".
"Fazer um cavalo de batalha em cima das cotas, quando a ação afirmativa está assegurada, é pouco inteligente", rebateu Santos. Ele tem um ponto. Com base no texto que seguirá para a sanção do presidente Lula, o governo poderá instituir por decreto políticas de ação afirmativa em todo o espectro da administração federal. Além disso, depois que o princípio da ação afirmativa for lei, a ação impetrada no Supremo Tribunal Federal pela declaração de inconstitucionalidade das cotas poderá esbarrar no novo marco normativo. Pelo menos é o que espera o ministro da Igualdade Racial, Elói Araújo.
Para os que sustentam, como este jornal, que o estatuto dividirá em duas a sociedade brasileira, mediante a chamada "racialização" do País, o desfecho poderia ter sido pior. Os racialistas tiveram de abrir mão de diversas demandas na negociação entre o governo e o relator Demóstenes Torres, do DEM de Goiás. O substitutivo final retirou a oferta de incentivos fiscais para que empresas tenham 20% de funcionários negros. Segundo Torres, isso provocaria a demissão de trabalhadores brancos. Também caíram a criação de políticas de saúde especiais para negros e a imposição de cotas raciais às chapas dos partidos políticos.
O relator tornou-se o alvo da hora para os ativistas favoráveis a um estatuto radical. O frei David Raimundo dos Santos, da ONG Educafro, por exemplo, acusa o senador de ter "uma visão equivocada" da sociedade brasileira, o que não deve surpreender vindo de quem acha "ingenuidade" acreditar que os brasileiros são iguais. É dessas simplificações que se nutre o pensamento cotista ? uma "ideia reacionária", no entender do coordenador do Movimento Negro Socialista, José Carlos Miranda. Mais do que isso, embora invoque a correção dos efeitos de um crime histórico ? o escravismo ?, é uma forma de racismo reverso.
Já de si, o termo "igualdade racial" embute uma armadilha por se apoiar num adjetivo sem o menor sentido à luz da ciência. As descobertas genéticas pulverizaram o racismo dito científico do século 19 destinado a provar a inferioridade natural de certos grupos humanos.
Uma das virtudes do substitutivo de Torres foi expurgar do corpo do projeto a palavra "raça", substituída por "etnia". O senador se opôs ainda à expressão "identidade negra". "O que existe é uma identidade brasileira", asseverou. "O preconceito e a discriminação não impediram a formação de uma sociedade miscigenada com valores compartilhados por negros e brancos."
Transposta para o plano institucional, a mentalidade que transforma brasileiros negros em negros brasileiros configura "a criação de um Estado racializado", denuncia a antropóloga Yvonne Maggie, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Uma das primeiras vozes do meio acadêmico a se levantar contra o projeto, em 2006, ela considera uma aberração ? e um precedente inconstitucional ? "o Estado estabelecer uma lei que contém em seu título a palavra racial". Equivale, como diz, ao "ovo da serpente".
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 8427,0.php
Em setembro do ano passado, quando uma comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou o projeto do Estatuto da Igualdade Racial, o relator da matéria, Antônio Roberto, do PV de Minas Gerais, argumentou que a proposta era "um ponto de partida, como o bico de um arado". Com isso ele respondia aos protestos dos defensores do texto original, de autoria do senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, contra a eliminação de dois pontos que consideravam essenciais, na negociação para que o projeto fosse adiante, depois de mais de 6 anos de tramitação na Casa.
Os artigos afinal suprimidos previam a regularização de terras para remanescentes de quilombos e a criação de cotas de 20% de negros em filmes e programas de TV. Na quarta-feira, quando uma terceira versão do estatuto passou em votação simbólica no Senado, foi a vez de outro deputado, Edson Santos, do PT do Rio de Janeiro, acalmar os descontentes com as novas mudanças ? a começar da que excluiu a criação de cotas para negros nas universidades e cursos técnicos federais, substituída pela provisão genérica da adoção, pelo poder público, de "programas de ação afirmativa".
"Fazer um cavalo de batalha em cima das cotas, quando a ação afirmativa está assegurada, é pouco inteligente", rebateu Santos. Ele tem um ponto. Com base no texto que seguirá para a sanção do presidente Lula, o governo poderá instituir por decreto políticas de ação afirmativa em todo o espectro da administração federal. Além disso, depois que o princípio da ação afirmativa for lei, a ação impetrada no Supremo Tribunal Federal pela declaração de inconstitucionalidade das cotas poderá esbarrar no novo marco normativo. Pelo menos é o que espera o ministro da Igualdade Racial, Elói Araújo.
Para os que sustentam, como este jornal, que o estatuto dividirá em duas a sociedade brasileira, mediante a chamada "racialização" do País, o desfecho poderia ter sido pior. Os racialistas tiveram de abrir mão de diversas demandas na negociação entre o governo e o relator Demóstenes Torres, do DEM de Goiás. O substitutivo final retirou a oferta de incentivos fiscais para que empresas tenham 20% de funcionários negros. Segundo Torres, isso provocaria a demissão de trabalhadores brancos. Também caíram a criação de políticas de saúde especiais para negros e a imposição de cotas raciais às chapas dos partidos políticos.
O relator tornou-se o alvo da hora para os ativistas favoráveis a um estatuto radical. O frei David Raimundo dos Santos, da ONG Educafro, por exemplo, acusa o senador de ter "uma visão equivocada" da sociedade brasileira, o que não deve surpreender vindo de quem acha "ingenuidade" acreditar que os brasileiros são iguais. É dessas simplificações que se nutre o pensamento cotista ? uma "ideia reacionária", no entender do coordenador do Movimento Negro Socialista, José Carlos Miranda. Mais do que isso, embora invoque a correção dos efeitos de um crime histórico ? o escravismo ?, é uma forma de racismo reverso.
Já de si, o termo "igualdade racial" embute uma armadilha por se apoiar num adjetivo sem o menor sentido à luz da ciência. As descobertas genéticas pulverizaram o racismo dito científico do século 19 destinado a provar a inferioridade natural de certos grupos humanos.
Uma das virtudes do substitutivo de Torres foi expurgar do corpo do projeto a palavra "raça", substituída por "etnia". O senador se opôs ainda à expressão "identidade negra". "O que existe é uma identidade brasileira", asseverou. "O preconceito e a discriminação não impediram a formação de uma sociedade miscigenada com valores compartilhados por negros e brancos."
Transposta para o plano institucional, a mentalidade que transforma brasileiros negros em negros brasileiros configura "a criação de um Estado racializado", denuncia a antropóloga Yvonne Maggie, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Uma das primeiras vozes do meio acadêmico a se levantar contra o projeto, em 2006, ela considera uma aberração ? e um precedente inconstitucional ? "o Estado estabelecer uma lei que contém em seu título a palavra racial". Equivale, como diz, ao "ovo da serpente".
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 8427,0.php
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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição
E tudo pago com nosso dinheiro.Deputado propõe lei para proteger os heterossexuais
Projeto prevê pena de até três anos de prisão para quem discriminar os heteros
Mariana Londres, do R7, em Brasília
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) apresentou há cerca de um mês um projeto de lei que prevê pena de até três anos de prisão para quem discriminar os heterossexuais.
De acordo com o deputado, o projeto 7382/2010 foi criado para servir de contraponto à chamada Lei da Homofobia (projeto de lei complementar 122/2006, que torna crime a discriminação) na pauta do Congresso.
Nas palavras de Cunha, o objetivo da proposta da heterofobia é “restabelecer o direito das pessoas de serem normais”. E manda prender quem impedir ou proibir a entrada ou a permanência de heterossexuais em qualquer ambiente, público ou privado, e quem preterir, sobretaxar ou impedir a hospedagem dos heterossexuais em hotéis, motéis ou pensões.
Também serão punidos aqueles que impedirem ou restringirem a expressão da afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público. O R7 conversou com o deputado sobre o projeto.
R7- Como justifica o projeto que pune a heterofobia?
Eduardo Cunha - A ideia desse projeto é que a gente possa debater uma coisa que está latente na sociedade. Que os normais possam ser respeitados. Mas isso não significa que eu tenha alguma coisa contra a opção sexual (sic), qualquer que seja.
R7- Mas não acha que os homossexuais podem não gostar quando o senhor fala em “direito de ser normal”?
Cunha - Quando falo normal não quero dizer que eles sejam anormais. Na natureza existe o homem e a mulher, mas não acho que eles sejam anormais. Mas eles representam uma minoria.
R7 - Há expectativa de aprovação deste projeto?
Cunha - Não tenho essa expectativa. O objetivo principal é debater num primeiro momento. E o Congresso demora anos para aprovar um projeto. O próprio projeto da homofobia já vem de muitos anos, então não acredito em aprovação rápida. O importante é a discussão.
R7- Esse projeto se contrapõe ao da homofobia?
Cunha - Sim. Essa foi a ideia. Até porque discordo de pontos do projeto da homofobia. Pelo projeto, um pastor que se recusar a fazer uma união homossexual, por exemplo, pode ser punido. Há também a proibição à literatura então daqui a pouco terão que proibir a Bíblia que tem menções claras contra o homossexualismo.
R7- O projeto prevê pena para quem discriminar os heterossexuais. Já foi discriminado por ser heterossexual ou conhece pessoas que tenham sido?
Cunha - Há um constrangimento. Em lugares para homossexuais onde aparece um heterossexual ele é discriminado. Não tem jeito. Mas eu não vivi nada disso.
Fonte: http://noticias.r7.com/brasil/noticias/ ... 00623.html
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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição
Vou te falar que concordo se o objetivo for só provocar a discussão.
É muita sacanagem essas leis de proteção e o escambau aos homosexuais, isso difere eles dos heteros quando o que eles(supostamente) mais pregam é a igualdade!
Tem que acabar essa mentalidade de que uma lei que diferencia pode de alguma forma promover a igualdade. É um contra-censo ridículo e completamente falho.
Então, se for para provocar esse tipo de discussão, tem meu apoio!
É muita sacanagem essas leis de proteção e o escambau aos homosexuais, isso difere eles dos heteros quando o que eles(supostamente) mais pregam é a igualdade!
Tem que acabar essa mentalidade de que uma lei que diferencia pode de alguma forma promover a igualdade. É um contra-censo ridículo e completamente falho.
Então, se for para provocar esse tipo de discussão, tem meu apoio!
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