Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição

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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição

#46 Mensagem por P44 » Seg Jun 14, 2010 8:56 am

:wink: :wink: ando a investigar...




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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição

#47 Mensagem por tflash » Seg Jun 14, 2010 9:09 am

Pelo que eu andei a ver, há poucos nichos de mercado que ainda estão a dar nos EUA. O problema é que os ordenados podem não compensar em relação ao que existe em Portugal. Uma vez fiz um exercício, procurei anúncios de emprego na minha área, vi a zona e depois andei a ver preços de tudo, desde casas, automóveis, refeições e supermercados, além dos seguros de saúde. Alguns não compensavam, outros eram por pouco. Achei as casas e os carros de gama média, usados com poucos anos, muito baratos, mas há outros custos que já não compensam.




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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição

#48 Mensagem por tgcastilho » Seg Jun 14, 2010 12:10 pm

soultrain escreveu:P44,

Canadá, acredita!!!

[[]]'s

Completamente!!!
Já agora, se não for indiscrição, qual é a tua área?




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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição

#49 Mensagem por soultrain » Seg Jun 14, 2010 5:49 pm

Eu estou em Portugal, mas trabalho para uma empresa comprada por uma Canadiana do Quebec, eles estão muito atrasado em relação a nós em tudo, tecnologia, gestão etc. mas têm uma qualidade de vida muito boa, para não dizer fantástica.

[[]]'s





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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição

#50 Mensagem por P44 » Ter Jun 15, 2010 6:02 am

Há uns anos eles costumavam publicar anúncios no Expresso a convidar para ir á Embaixada do Canadá para possiveis empregos, mas nunca mais vi tal coisa.
De qq modo enviei um mail para a Embaixada em Lisboa, pode ser que ajudem a dar informações.




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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição

#51 Mensagem por tgcastilho » Ter Jun 15, 2010 7:06 am

P44 escreveu:Há uns anos eles costumavam publicar anúncios no Expresso a convidar para ir á Embaixada do Canadá para possiveis empregos, mas nunca mais vi tal coisa.
De qq modo enviei um mail para a Embaixada em Lisboa, pode ser que ajudem a dar informações.
Fizeste tu muito bem, pessoalmente, acho que quem quiser ir para o estrangeiro e ter uma boa qualidade de vida, o Canadá é das melhores escolhas se não a melhor.




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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição

#52 Mensagem por Edu Lopes » Qui Jun 17, 2010 12:10 pm

Entenda as mudanças no Estatuto da Igualdade Racial aprovadas pelo Senado

Publicada em 17/06/2010 às 10h00m
O Globo


RIO - O Senado aprovou na quarta-feira o Estatuto da Igualdade Racial , um conjunto de princípios que têm como objetivo a redução das desigualdades entre negros e brancos no país. Entenda o que ficou e o que saiu no texto final que vai, agora, para a sanção presidencial:

O QUE FICOU

AÇÕES: Estabelece que o poder público adotará programas de ação afirmativa para tentar reduzir as desigualdades étnicas. O texto não menciona especificamente cotas. Neste caso, os governos estaduais é que decidirão se as adotam ou não. A expressão "desigualdade racial" foi substituída por "desigualdade étnica".

RELIGIÃO: Reafirma a liberdade de culto religioso, já prevista na Constituição. O texto enfatiza a liberdade de consciência, crença e livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana. Qualquer pessoa que se sentir tolhida ou discriminada deve recorrer ao Ministério Público.

EDUCAÇÃO:
Reafirma a obrigatoriedade do ensino de História Geral da África e História Geral da População Negra no Brasil nos ensinos fundamental e médio, como já previso em lei. Estabelece que os governos deverão incentivar pesquisas de temas de interesse dos negros, e incluir alunos negros nos programas de mestrado, doutorado e pós-doutorado. Torna obrigatória a inclusão do quesito raça ou cor, a ser preenchido por autoclassificação, na coleta de dados do Censo Escolar.

SAÚDE: Reafirma o princípio de que a saúde da população negra será garantida pelo poder público em políticas sociais e econômicas. Prevê prioridades sanitárias para reduzir a mortalidade materna de mulheres negras; a mortalidade infantil, de adolescentes, jovens e adultos negros; a redução de mortes violentas de jovens negros; o diagnóstico precoce e a atenção integral às pessoas com doença falciforme e outras hemoglobinopatias; e a ampliação da cobertura de atenção da saúde integral da população negra, "resguardando culturas e saberes".

QUILOMBOS: Reconhece o direito à propriedade de populações que ocupam terras de antigos quilombos. Diz que as comunidades serão beneficiadas com programas para proteção à saúde e incentivo à educação, entre outros.

MORADIA: O poder público vai garantir a implementação de políticas para "assegurar o direito à moradia adequada da população negra que vive nas favelas, cortiços" e outras áreas urbanas degradadas.

CULTURA: Reafirma que o poder público garantirá o reconhecimento das sociedades negras, clubes e outras formas de manifestação coletiva. Estabelece ainda que o incentivo à celebração de personalidades negras e de datas comemorativas relacionadas a história do samba. O estado deverá ainda reconhecer a capoeira.

O QUE SAIU


COTAS NAS ESCOLAS: Ficou de fora a criação de cotas para negros nas escolas.

BENEFÍCIOS PARA EMPREGADORES: O projeto excluiu a criação de incentivos fiscais para empresas com mais de 20% de funcionários negros.

INDENIZAÇÕES: Também saiu o artigo que previa reparação à população negra por prejuízos relacionados à discriminação racial, ao longo da História do país.

PARTIDOS: Foi retirado do texto o artigo que previa cotas de 10% para negros em partidos políticos e em coligações partidárias.

Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/0 ... 906724.asp
Uma ode a demagogia e ao oportunismo eleitoral.

Quer dizer que agora nossas crianças terão de conhecer a história da África. Bonito. Coisa fina isso.

Áreas de interesse nacional e que dizem respeito a Segurança Nacional estarão de posse dos "quilombolas" e, lógico, das ONGs nacionais (todas financiadas com dinheiro público, claro) e, pior, estrangeiras.

Outra inutilidade: "CULTURA: Reafirma que o poder público garantirá o reconhecimento das sociedades negras, clubes e outras formas de manifestação coletiva. Estabelece ainda que o incentivo à celebração de personalidades negras e de datas comemorativas relacionadas a história do samba. O estado deverá ainda reconhecer a capoeira.". E isso já não acontece? Não tem a porra do Carnaval? Não tem a porra do Olundum? Não tem o tal do Filhos de Gandhi, onde branco não entra (e ninguém vai preso por isso)? Querem mais? A capoeira já é reconhecida internacionalmente e não precisou de merda de estatuto nenhum pra isso.

Na área da Saúde, diz o "Estatuto": "Reafirma o princípio de que a saúde da população negra será garantida pelo poder público em políticas sociais e econômicas." Mas a saúde da população é direito garantido pela Constituição Federal, cacete! Não precisa um estatuto pra isso. Mas eles querem "prioridade" para os negros. Isso não é uma forma de discriminação? Eu acho.

Isso me chamou a atenção mais que o resto:
"MORADIA: O poder público vai garantir a implementação de políticas para "assegurar o direito à moradia adequada da população negra que vive nas favelas, cortiços" e outras áreas urbanas degradadas."
E o branco favelado que se foda!

Pelo menos tiraram do texto o golpe da indenização. Menos mal. Já bastam os "Heróis da Resistência".

Ontem vi na TV um sujeito dizendo que pela primeira vez na história do Brasil o negro tinha um documento que assegurava seus direitos. E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PORRA??? Não serve pra nada?

Discriminação, seja ela qual for, é crime e deve ser punida. Ponto! Não é necessário fazer "estatuto" específico pra essa ou aquela camada da população pra garantir que sejamos TODOS tratados com dignidade e respeito. Só num país de "espertos" como o nosso acontece um absurdo desses. E o pior é que vai ter muito pilantra ganhando voto por conta desse negócio.

Vamos ver qual será o próximo "estatuto". Eu voto pelo "Estatuto da Loura Distraída" (burra é politicamente incorreto). Coitadas, precisam de proteção. Ou pelo "Estatuto da Cerveja", onde se garantirá uma cota mínima de 500 litros anuais de cerva pra cada brasileiro. E gelada!




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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição

#53 Mensagem por Guerra » Qui Jun 17, 2010 1:57 pm

A lei esta sendo discriminatória. Quando alguém a cumpre alguém diz que é discriminação. Vai entender.




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição

#54 Mensagem por Guerra » Qui Jun 17, 2010 2:00 pm

Vamos ver qual será o próximo "estatuto". Eu voto pelo "Estatuto da Loura Distraída" (burra é politicamente incorreto). Coitadas, precisam de proteção. Ou pelo "Estatuto da Cerveja", onde se garantirá uma cota mínima de 500 litros anuais de cerva pra cada brasileiro. E gelada!
O CQC conseguiu assinaturas para uma PEC que garante um litro de cachaça para cada brasileiro. Se não me falha a memoria só um deputado leu e deixou de assinar.




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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição

#55 Mensagem por Skyway » Qui Jun 17, 2010 2:05 pm

E outro ainda ficou putinho e mandou a resporter enfiar a PEC onde? onde? onde? "Na sua bunda!"....

Uma piada isso aqui.




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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição

#56 Mensagem por Skyway » Qui Jun 17, 2010 2:12 pm

Aliais...o que da na cabeça de alguem pra fazer lei sobre racismo, se o princípio do racismo é exatamente a discriminação, ou seja, a diferenciação entre um sujeito e outro com base na cor da pele?

Tipo, alguem consegue imaginar uma forma de racismo e discriminação maior do que criar uma lei sobre isso???

O Brasil não é um país sério no seu poder executivo, é um país frouxo onde qualquer idéia passa e qualquer idéia fica barrada sem a menor deliberação.

Não posso ver ninguem falar de "cota" que meu sangue já ferve...

Se é para incentivar o tratamento igual a todos, então trate todos igualmente!!!! Cota pra negro é racismo contra branco, e ainda por cima é reconhecer que o negro é menos capaz que o branco!!!

Um absurdo sem tamanho...o racismo sendo praticado pelo governo, também por negros, sob a desculpa de combate ao próprio racismo.

Por isso penso muito em sair do Brasil... NY, Canadá, Austrália ou Nova Zelândia...ai vou eu! :evil:




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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição

#57 Mensagem por Delta Dagger » Qui Jun 17, 2010 11:19 pm

Edu Lopes escreveu:
Quer dizer que agora nossas crianças terão de conhecer a história da África. Bonito. Coisa fina isso.

Áreas de interesse nacional e que dizem respeito a Segurança Nacional estarão de posse dos "quilombolas" e, lógico, das ONGs nacionais (todas financiadas com dinheiro público, claro) e, pior, estrangeiras.

Outra inutilidade: "CULTURA: Reafirma que o poder público garantirá o reconhecimento das sociedades negras, clubes e outras formas de manifestação coletiva. Estabelece ainda que o incentivo à celebração de personalidades negras e de datas comemorativas relacionadas a história do samba. O estado deverá ainda reconhecer a capoeira.". E isso já não acontece? Não tem a porra do Carnaval? Não tem a porra do Olundum? Não tem o tal do Filhos de Gandhi, onde branco não entra (e ninguém vai preso por isso)? Querem mais? A capoeira já é reconhecida internacionalmente e não precisou de merda de estatuto nenhum pra isso.

Na área da Saúde, diz o "Estatuto": "Reafirma o princípio de que a saúde da população negra será garantida pelo poder público em políticas sociais e econômicas." Mas a saúde da população é direito garantido pela Constituição Federal, cacete! Não precisa um estatuto pra isso. Mas eles querem "prioridade" para os negros. Isso não é uma forma de discriminação? Eu acho.

Isso me chamou a atenção mais que o resto:
"MORADIA: O poder público vai garantir a implementação de políticas para "assegurar o direito à moradia adequada da população negra que vive nas favelas, cortiços" e outras áreas urbanas degradadas."
E o branco favelado que se foda!

Pelo menos tiraram do texto o golpe da indenização. Menos mal. Já bastam os "Heróis da Resistência".

Ontem vi na TV um sujeito dizendo que pela primeira vez na história do Brasil o negro tinha um documento que assegurava seus direitos. E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PORRA??? Não serve pra nada?

Discriminação, seja ela qual for, é crime e deve ser punida. Ponto! Não é necessário fazer "estatuto" específico pra essa ou aquela camada da população pra garantir que sejamos TODOS tratados com dignidade e respeito. Só num país de "espertos" como o nosso acontece um absurdo desses. E o pior é que vai ter muito pilantra ganhando voto por conta desse negócio.

Vamos ver qual será o próximo "estatuto". Eu voto pelo "Estatuto da Loura Distraída" (burra é politicamente incorreto). Coitadas, precisam de proteção. Ou pelo "Estatuto da Cerveja", onde se garantirá uma cota mínima de 500 litros anuais de cerva pra cada brasileiro. E gelada!
É, estamos vivenciando uma época em que no Brasil a idiotice é institucionalizada!
Até um tempo atrás quem pertencia a classe média ou tinha mais um pouco de recursos era classificado de burguês e era induzido a "sentir vergonha" de sua posição na sociedade.
Doravante os brancos também serão induzidos a se envergonharem de serem brancos.

É o Samba do Crioulo Doido!
Ops.... digo, Samba do Afro-Descendente Doido




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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição

#58 Mensagem por Edu Lopes » Sex Jun 18, 2010 8:32 am

Poderia ter sido pior

Em setembro do ano passado, quando uma comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou o projeto do Estatuto da Igualdade Racial, o relator da matéria, Antônio Roberto, do PV de Minas Gerais, argumentou que a proposta era "um ponto de partida, como o bico de um arado". Com isso ele respondia aos protestos dos defensores do texto original, de autoria do senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, contra a eliminação de dois pontos que consideravam essenciais, na negociação para que o projeto fosse adiante, depois de mais de 6 anos de tramitação na Casa.

Os artigos afinal suprimidos previam a regularização de terras para remanescentes de quilombos e a criação de cotas de 20% de negros em filmes e programas de TV. Na quarta-feira, quando uma terceira versão do estatuto passou em votação simbólica no Senado, foi a vez de outro deputado, Edson Santos, do PT do Rio de Janeiro, acalmar os descontentes com as novas mudanças ? a começar da que excluiu a criação de cotas para negros nas universidades e cursos técnicos federais, substituída pela provisão genérica da adoção, pelo poder público, de "programas de ação afirmativa".

"Fazer um cavalo de batalha em cima das cotas, quando a ação afirmativa está assegurada, é pouco inteligente", rebateu Santos. Ele tem um ponto. Com base no texto que seguirá para a sanção do presidente Lula, o governo poderá instituir por decreto políticas de ação afirmativa em todo o espectro da administração federal. Além disso, depois que o princípio da ação afirmativa for lei, a ação impetrada no Supremo Tribunal Federal pela declaração de inconstitucionalidade das cotas poderá esbarrar no novo marco normativo. Pelo menos é o que espera o ministro da Igualdade Racial, Elói Araújo.

Para os que sustentam, como este jornal, que o estatuto dividirá em duas a sociedade brasileira, mediante a chamada "racialização" do País, o desfecho poderia ter sido pior. Os racialistas tiveram de abrir mão de diversas demandas na negociação entre o governo e o relator Demóstenes Torres, do DEM de Goiás. O substitutivo final retirou a oferta de incentivos fiscais para que empresas tenham 20% de funcionários negros. Segundo Torres, isso provocaria a demissão de trabalhadores brancos. Também caíram a criação de políticas de saúde especiais para negros e a imposição de cotas raciais às chapas dos partidos políticos.

O relator tornou-se o alvo da hora para os ativistas favoráveis a um estatuto radical. O frei David Raimundo dos Santos, da ONG Educafro, por exemplo, acusa o senador de ter "uma visão equivocada" da sociedade brasileira, o que não deve surpreender vindo de quem acha "ingenuidade" acreditar que os brasileiros são iguais. É dessas simplificações que se nutre o pensamento cotista ? uma "ideia reacionária", no entender do coordenador do Movimento Negro Socialista, José Carlos Miranda. Mais do que isso, embora invoque a correção dos efeitos de um crime histórico ? o escravismo ?, é uma forma de racismo reverso.

Já de si, o termo "igualdade racial" embute uma armadilha por se apoiar num adjetivo sem o menor sentido à luz da ciência. As descobertas genéticas pulverizaram o racismo dito científico do século 19 destinado a provar a inferioridade natural de certos grupos humanos.

Uma das virtudes do substitutivo de Torres foi expurgar do corpo do projeto a palavra "raça", substituída por "etnia". O senador se opôs ainda à expressão "identidade negra". "O que existe é uma identidade brasileira", asseverou. "O preconceito e a discriminação não impediram a formação de uma sociedade miscigenada com valores compartilhados por negros e brancos."

Transposta para o plano institucional, a mentalidade que transforma brasileiros negros em negros brasileiros configura "a criação de um Estado racializado", denuncia a antropóloga Yvonne Maggie, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Uma das primeiras vozes do meio acadêmico a se levantar contra o projeto, em 2006, ela considera uma aberração ? e um precedente inconstitucional ? "o Estado estabelecer uma lei que contém em seu título a palavra racial". Equivale, como diz, ao "ovo da serpente".


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 8427,0.php




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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição

#59 Mensagem por Edu Lopes » Qua Jun 23, 2010 10:55 am

Deputado propõe lei para proteger os heterossexuais

Projeto prevê pena de até três anos de prisão para quem discriminar os heteros

Mariana Londres, do R7, em Brasília

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) apresentou há cerca de um mês um projeto de lei que prevê pena de até três anos de prisão para quem discriminar os heterossexuais.

De acordo com o deputado, o projeto 7382/2010 foi criado para servir de contraponto à chamada Lei da Homofobia (projeto de lei complementar 122/2006, que torna crime a discriminação) na pauta do Congresso.

Nas palavras de Cunha, o objetivo da proposta da heterofobia é “restabelecer o direito das pessoas de serem normais”. E manda prender quem impedir ou proibir a entrada ou a permanência de heterossexuais em qualquer ambiente, público ou privado, e quem preterir, sobretaxar ou impedir a hospedagem dos heterossexuais em hotéis, motéis ou pensões.

Também serão punidos aqueles que impedirem ou restringirem a expressão da afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público. O R7 conversou com o deputado sobre o projeto.

R7- Como justifica o projeto que pune a heterofobia?

Eduardo Cunha - A ideia desse projeto é que a gente possa debater uma coisa que está latente na sociedade. Que os normais possam ser respeitados. Mas isso não significa que eu tenha alguma coisa contra a opção sexual (sic), qualquer que seja.

R7- Mas não acha que os homossexuais podem não gostar quando o senhor fala em “direito de ser normal”?

Cunha - Quando falo normal não quero dizer que eles sejam anormais. Na natureza existe o homem e a mulher, mas não acho que eles sejam anormais. Mas eles representam uma minoria.

R7 - Há expectativa de aprovação deste projeto?

Cunha - Não tenho essa expectativa. O objetivo principal é debater num primeiro momento. E o Congresso demora anos para aprovar um projeto. O próprio projeto da homofobia já vem de muitos anos, então não acredito em aprovação rápida. O importante é a discussão.

R7- Esse projeto se contrapõe ao da homofobia?

Cunha - Sim. Essa foi a ideia. Até porque discordo de pontos do projeto da homofobia. Pelo projeto, um pastor que se recusar a fazer uma união homossexual, por exemplo, pode ser punido. Há também a proibição à literatura então daqui a pouco terão que proibir a Bíblia que tem menções claras contra o homossexualismo.

R7- O projeto prevê pena para quem discriminar os heterossexuais. Já foi discriminado por ser heterossexual ou conhece pessoas que tenham sido?

Cunha - Há um constrangimento. Em lugares para homossexuais onde aparece um heterossexual ele é discriminado. Não tem jeito. Mas eu não vivi nada disso.


Fonte: http://noticias.r7.com/brasil/noticias/ ... 00623.html
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Re: Universidade baiana omite "raça branca" em inscrição

#60 Mensagem por Skyway » Qua Jun 23, 2010 11:01 am

Vou te falar que concordo se o objetivo for só provocar a discussão.

É muita sacanagem essas leis de proteção e o escambau aos homosexuais, isso difere eles dos heteros quando o que eles(supostamente) mais pregam é a igualdade!

Tem que acabar essa mentalidade de que uma lei que diferencia pode de alguma forma promover a igualdade. É um contra-censo ridículo e completamente falho.

Então, se for para provocar esse tipo de discussão, tem meu apoio!




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