MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Em suma, apanhamos também. Ah, mas apanhamos menos? Tri, mas apanhamos, fim.
Agora, se ninguém mais fizer kgada que nos afete eu diria que 2010 será O ANO!!!
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
estás a queixar-te? Queres trocar?????
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Não estou me queixando, apenas constatando uma realidade: a 'marolinha' não foi tão 'marolinha' assim. Mas 2010, até pelo que li neste teu post anterior, se me afigura auspicioso, mesmo reconhecendo - algo a forciori - que a Dilma só perde se morrer na véspera da eleição. Bueno para a Economia e mau para a Democracia, não há partido nem pessoa no Brasil a quem eu concederia um mandato com término indefinido, se não há alternância para mim não há Democracia. E não é nada contra o PT, não gosto mas reconheço a correção de argumentos aqui mesmo esgrimidos, como o famoso - e verdadeiro - "se o Lula fosse o Chávez - TINHA que aparecer o Chávez - bastaria fazer um plebiscito para ter quantos mandatos quisesse. Com a 'oposição' e a mídia que temos ele nem precisaria de 80% de aprovação".
Mas sou um incorrigível adepto da alternância como 'seguro' da Democracia...
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
bom, nós cá a alternância resume-se a PS e PSD, as 2 faces da mesma moeda, praticamente iguaizinhos, tirando o facto do PS actual ser muito mais á direita do que o PSD alguma vez foi
ou seja, nós estamos f*didos venha quem vier , á beira do penhasco á espera de quando vai ser o passo em frente
Folgo em saber que aí no Brasil os partidos de poder têm diferenças de programa, cá a linha programática de ambos é lixar ao máximo o "zé"
ou seja, nós estamos f*didos venha quem vier , á beira do penhasco á espera de quando vai ser o passo em frente
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
P44 escreveu:bom, nós cá a alternância resume-se a PS e PSD, as 2 faces da mesma moeda, praticamente iguaizinhos, tirando o facto do PS actual ser muito mais á direita do que o PSD alguma vez foi
ou seja, nós estamos f*didos venha quem vier , á beira do penhasco á espera de quando vai ser o passo em frente
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Fizeste uma belíssima definição para PT = PSDB = SHIT!!!
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Não só é só isso. Não vamos comparar o carro popular brasileiro com o carro popular alemão. O Gol com suas 5 marchinhas parece que vai desmontar depois dos 100km/h. O carro popular alemão ou é o VW Golf, Opel Astra ou o Audi A3, que custam uma barbaridade aqui, além de ser muito melhor das versões que vendem aqui. Temos quantidade, mas qualidade está loooonge...glauberprestes escreveu:É... mas um Gol ainda custa 15 mil dólares...PRick escreveu:
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
O fato, Túlio, é que os empresários não demitiram em massa ou não o fizeram como seria se estivéssemos em 2002,2001, etc. Até Osório cresceu no período... Parace que um pouco de civilização está a chegar por aí...Túlio escreveu:Não estou me queixando, apenas constatando uma realidade: a 'marolinha' não foi tão 'marolinha' assim. Mas 2010, até pelo que li neste teu post anterior, se me afigura auspicioso, mesmo reconhecendo - algo a forciori - que a Dilma só perde se morrer na véspera da eleição. Bueno para a Economia e mau para a Democracia, não há partido nem pessoa no Brasil a quem eu concederia um mandato com término indefinido, se não há alternância para mim não há Democracia. E não é nada contra o PT, não gosto mas reconheço a correção de argumentos aqui mesmo esgrimidos, como o famoso - e verdadeiro - "se o Lula fosse o Chávez - TINHA que aparecer o Chávez - bastaria fazer um plebiscito para ter quantos mandatos quisesse. Com a 'oposição' e a mídia que temos ele nem precisaria de 80% de aprovação".
Mas sou um incorrigível adepto da alternância como 'seguro' da Democracia...
E você tem razão sobre 2010: vai faltar mão de obra no mercado de construção civil e serão gerados até 2 milhões de empregos. Nem imagino o quanto isso significa em pontos nas eleições.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Difícil dizer mesmo até nos EUA. Me parece que a diferença entre o Partido Republicano e Democrata está só na retórica para muitas coisas.Túlio escreveu:P44 escreveu:bom, nós cá a alternância resume-se a PS e PSD, as 2 faces da mesma moeda, praticamente iguaizinhos, tirando o facto do PS actual ser muito mais á direita do que o PSD alguma vez foi
ou seja, nós estamos f*didos venha quem vier , á beira do penhasco á espera de quando vai ser o passo em frente
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
O Bolovo, sobre os carros você tem que levar em conta que ainda somos um país em desenvolvimento com um salário mínimo de R$510(se bem que quem vive disso não deve ter carro...),não podemos comparar com os índices socio-econômicos da Alemanha,mas espere até 2020-2050, quem viver verá!!
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
que inveja, aqui o desemprego não pára de aumentarvai faltar mão de obra no mercado de construção civil e serão gerados até 2 milhões de empregos.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Em outubro desse ano a economia aquecidíssima... sei não.. Dilma atropelando.Você está em: E&N > Economia
quinta-feira, 11 de março de 2010 13:04Tamanho de texto: A A A A
Mantega prevê crescimento de 5,7% no PIB de 2010
Somente o efeito de carregamento fará a economia crescer 2,7% neste ano, segundo o ministro da Fazenda
Renata Veríssimo e Fabio Graner, da Agência Estado
Tópicos: PIB, Mantega, alta
BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, previu nesta quinta-feira, 11, que a economia brasileira crescerá acima de 5,7% em 2010. Segundo ele, se nada mais ocorresse na economia, o crescimento do PIB já seria de 2,7%, por causa do efeito carregamento de 2009.
Ele considerou que, embora negativo, o resultado do PIB em 2009 foi "razoável" porque o mundo viveu a maior crise do capitalismo nos últimos anos. Ele destacou que a indústria e os investimentos puxaram a expansão do PIB no quarto trimestre do ano passado. "Aquele vigor que a economia tinha antes da crise foi retomado. O crescimento é de boa qualidade", disse o ministro, destacando que a alta dos investimentos tem sido maior do que o consumo, o que é salutar para a economia. "A economia brasileira já deixou a crise para trás. O resultado do quarto trimestre demonstra isso", afirmou.
Mantega disse que o Brasil teve o melhor desempenho do que a maioria dos países do mundo. Segundo ele, os dados do quarto trimestre anualizados só não foram melhores que os da China, Rússia, Indonésia e México dentre os países que compõem o G-20. Ele destacou ainda o crescimento da demanda não só pelo aumento do consumo das famílias, mas também pela alta das vendas do comércio varejista. "2010 começou muito bem, com a demanda aquecida", disse, ao citar os setores de móveis, que recebeu incentivo fiscal do governo, e hipermercados e supermercados. "Janeiro foi um mês forte de crescimento da demanda e certamente será dos investimentos", declarou.
O ministro também ressaltou que o Brasil foi um dos poucos países que geraram emprego durante a crise, com quase um milhão de novos postos de trabalho com carteira assinada, o que explica porque o mercado consumidor continua crescendo. Mantega disse ainda que as medidas adotadas pelo governo para superar a crise foram muito eficazes, tanto na reativação do crédito quanto na redução de tributos para alguns setores. "A redução dos tributos está sendo retirada porque a economia está recuperada e não precisa desses empurrões do governo", acrescentou.
'Fechamos 2009 com 'chave de ouro'
Mantega também afirmou acreditar que o resultado do PIB no último trimestre mostra que o País fechou o ano passado com "chave de ouro", em termos de crescimento econômico.
No quarto trimestre, o PIB cresceu 2%, ante o terceiro trimestre, o que em termos anualizados representa alta de 8,4%. O ministro ressaltou que 2009 foi um ano de crise, cujo impacto negativo foi muito forte no primeiro semestre, que teve PIB negativo. No segundo semestre, a economia se recuperou e cresceu de forma "extraordinária".
Ele lembrou que a queda de 0,2% do PIB no ano passado é a média do desempenho do primeiro semestre com o segundo semestre. Apesar do recuo da economia no ano passado, Mantega considerou "bom" o desempenho do ano, em comparação com o de outros países.
"A maioria dos países teve um desempenho negativo muito forte", disse Mantega, lembrando que a crise econômica foi a pior em 80 anos.
Ainda há capacidade ociosa
Mantega avalia que a indústria ainda tem capacidade ociosa e pode crescer 7% ou 8% este ano
tranquilamente. "Insisto que o crescimento brasileiro é sustentável", disse Mantega explicando que a sobra na capacidade produtiva permite que haja expansão sem pressionar os preços.
Ele explicou que não há precisão nas projeções de PIB e que "há pouca diferença entre um crescimento de 5,4%, 5,5% e 5,7%". "Do ponto de vista da economia, é praticamente a mesma coisa", considerou ao lembrar que o IBGE costuma revisar suas projeções de PIB. O ministro disse que, oficialmente, a projeção do Ministério para este ano continua de expansão de 5,2%.
Mantega disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem se reuniu hoje pela manhã, ficou satisfeito com o resultado do PIB de 2009 porque o desempenho brasileiro foi melhor do que a maioria dos países. De acordo com o ministro, o presidente ficou mais preocupado em analisar os dados do último trimestre e olhar para o presente, questionando se o crescimento que está ocorrendo é sustentável e não gera inflação. Mantega disse ter respondido que sim, que o crescimento ocorre sem pressionar preços.
O ministro disse ter dito a Lula também que a alta da inflação em janeiro e fevereiro foi sazonal e que, a partir de março, os índices devem vir comportados. "Em termos de inflação, teremos resultados satisfatórios em 2010", afirmou.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Verdade, apesar da EMBRAER...Wolfgang escreveu:
O fato, Túlio, é que os empresários não demitiram em massa ou não o fizeram como seria se estivéssemos em 2002,2001, etc.
Como assim, seu COMUNAZZZZ? Estamos a dois anos de nos tornarmos 'apenas' o MAIOR PARQUE DE GERAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA DO MUNDO! Uma Itaipu movida a ventania! Achaste em algum momento desvairado que o fato de eu me mudar para Osório não lhe transformaria a história? Bueno, agora estou em Tramandaí, após muitos rogos e súplicas da comunidade local, aguardes novidades...Wolfgang escreveu:Até Osório cresceu no período... Parace que um pouco de civilização está a chegar por aí...
Disso eu não duvido, diabos me levem, onde quer que eu vá sempre tem algo sendo construído...Wolfgang escreveu:E você tem razão sobre 2010: vai faltar mão de obra no mercado de construção civil e serão gerados até 2 milhões de empregos. Nem imagino o quanto isso significa em pontos nas eleições.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
É verdade. Sou defensor do governo, principalmente pela transformação que o país teve e pela quebra de paradigmas* em comparação não só com o período imediatamente anterior, mas por, pelo menos, desde os anos 70, que vivi. Disso falo com propriedade, sem modéstia.Túlio escreveu:Não estou me queixando, apenas constatando uma realidade: a 'marolinha' não foi tão 'marolinha' assim. Mas 2010, até pelo que li neste teu post anterior, se me afigura auspicioso, mesmo reconhecendo - algo a forciori - que a Dilma só perde se morrer na véspera da eleição. Bueno para a Economia e mau para a Democracia, não há partido nem pessoa no Brasil a quem eu concederia um mandato com término indefinido, se não há alternância para mim não há Democracia. E não é nada contra o PT, não gosto mas reconheço a correção de argumentos aqui mesmo esgrimidos, como o famoso - e verdadeiro - "se o Lula fosse o Chávez - TINHA que aparecer o Chávez - bastaria fazer um plebiscito para ter quantos mandatos quisesse. Com a 'oposição' e a mídia que temos ele nem precisaria de 80% de aprovação".
Mas sou um incorrigível adepto da alternância como 'seguro' da Democracia...
Reconheço que 12 - ou 16 anos - no poder trazem/trarão consigo muitos problemas. Por outro lado, a oposição terá de se qualificar e ter uma proposta realmente honesta, não o que se vê hoje, uma corrida ao poder. Quando se chega lá princípios e valores já não são mais tão importantes.
Enfim, viveremos mais um período de consolidação da democracia. Daqui a pouco chegará o dia em que trocará o governo e os programas bons prosseguirão - de verdade -, inclusive nos nossos municípios. O Brasil estará unificado como nação.
*Com as falcatruas não concordo, se houver dúvidas.
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Com Brasil em destaque, IIF prevê expansão de 4,8% para América Latina
22/03 - 08:33 - Valor Online
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SÃO PAULO - A América Latina deve registrar crescimento econômico de 4,8% este ano e de 3,7% em 2011 depois de uma contração de 2,3% em 2009, apontou ontem o Instituto para Finança Internacional (IIF, na sigla em inglês) em documento sobre as perspectivas para a região. A economia com expansão mais rápida na região deve ser o Brasil, com ampliação de 5,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 depois da estabilidade um ano antes.
No caso do México, a previsão é de expansão de 4,4% para o PIB neste ano, seguindo queda de 6,5% em 2009 por causa da fraca demanda dos Estados Unidos, para onde vão cerca de 80% das exportações do país. As economias do Peru e Chile devem avançar mais de 5% agora.
"Muitas das principais economias da América Latina estão mostrando um crescimento forte e agora seguem um caminho de recuperação acentuada, mas há desafios no horizonte", comentou o diretor-gerente do IIF, Charles Dallara.
Ele afirmou que a região vai sentir os efeitos da retirada global das medidas de estímulos implementadas durante a crise e que deve haver pressão inflacionária e valorização do câmbio.
Segundo o diretor do Departamento para América Latina do IIF, Frederick Jaspersen, a perspectiva diverge muito para dois grupos de países latino-americanos. "Aqueles que perseguiram políticas macroeconômicas prudentes e reforma pró-mercado e tiveram acesso ao mercado de capitais global, como Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru, devem crescer a uma média de 5,4% este ano", observou. Ele ponderou, no entanto, que aqueles que não foram nessa direção, como Argentina, Equador e Venezuela, devem crescer a uma média de apenas 3%.
"A inflação está sob controle no primeiro grupo de países, mas deve acelerar este ano para 28% na Argentina e 42% na Venezuela", disse Jaspersen em declarações paralelas ao encontro anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O representante do IIF ressaltou que a necessidade de uma retirada oportuna das políticas monetária e fiscal de estímulo é importante para vários países visando à manutenção da estabilidade macroeconômica.
Jaspersen acrescentou que os governos latino-americanos devem continuar as reformas estruturais, incluindo a ampliação da base fiscal e redução dos custos do sistema previdenciário.
O IIF estima que o fluxo de capital privado líquido deve ir de US$ 135,7 bilhões em 2009 para US$ 176,5 bilhões neste calendário e o investimento estrangeiro direto deve sair de US$ 67 bilhões para uma marca quase recorde de US$ 85 bilhões em 2010.
22/03 - 08:33 - Valor Online
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SÃO PAULO - A América Latina deve registrar crescimento econômico de 4,8% este ano e de 3,7% em 2011 depois de uma contração de 2,3% em 2009, apontou ontem o Instituto para Finança Internacional (IIF, na sigla em inglês) em documento sobre as perspectivas para a região. A economia com expansão mais rápida na região deve ser o Brasil, com ampliação de 5,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 depois da estabilidade um ano antes.
No caso do México, a previsão é de expansão de 4,4% para o PIB neste ano, seguindo queda de 6,5% em 2009 por causa da fraca demanda dos Estados Unidos, para onde vão cerca de 80% das exportações do país. As economias do Peru e Chile devem avançar mais de 5% agora.
"Muitas das principais economias da América Latina estão mostrando um crescimento forte e agora seguem um caminho de recuperação acentuada, mas há desafios no horizonte", comentou o diretor-gerente do IIF, Charles Dallara.
Ele afirmou que a região vai sentir os efeitos da retirada global das medidas de estímulos implementadas durante a crise e que deve haver pressão inflacionária e valorização do câmbio.
Segundo o diretor do Departamento para América Latina do IIF, Frederick Jaspersen, a perspectiva diverge muito para dois grupos de países latino-americanos. "Aqueles que perseguiram políticas macroeconômicas prudentes e reforma pró-mercado e tiveram acesso ao mercado de capitais global, como Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru, devem crescer a uma média de 5,4% este ano", observou. Ele ponderou, no entanto, que aqueles que não foram nessa direção, como Argentina, Equador e Venezuela, devem crescer a uma média de apenas 3%.
"A inflação está sob controle no primeiro grupo de países, mas deve acelerar este ano para 28% na Argentina e 42% na Venezuela", disse Jaspersen em declarações paralelas ao encontro anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O representante do IIF ressaltou que a necessidade de uma retirada oportuna das políticas monetária e fiscal de estímulo é importante para vários países visando à manutenção da estabilidade macroeconômica.
Jaspersen acrescentou que os governos latino-americanos devem continuar as reformas estruturais, incluindo a ampliação da base fiscal e redução dos custos do sistema previdenciário.
O IIF estima que o fluxo de capital privado líquido deve ir de US$ 135,7 bilhões em 2009 para US$ 176,5 bilhões neste calendário e o investimento estrangeiro direto deve sair de US$ 67 bilhões para uma marca quase recorde de US$ 85 bilhões em 2010.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
http://www.global21.com.br/materias/mat ... po=noticia
ECONOMIA - Comércio exterior em março preocupa / Sérgio Leo
As estatísticas escondem sintomas preocupantes de dificuldades no setor exportador, e os dados agregados de comércio podem gerar equívocos.
Um resultado notável passou praticamente despercebido na divulgação dos resultados do comércio exterior brasileiro de março: mesmo com o dólar situado em uma das mais baixas cotações da história, os exportadores de produtos manufaturados, como autopeças, automóveis e aços laminados planos, aumentaram em 10,3%, em média, o volume de suas venda ao exterior em relação a março do ano passado. No caso de veículos de carga, o aumento foi de 80%; no de laminados planos, passou de 60%. Um resultado que contraria a tese da doença holandesa, de desindustrialização do parque exportador brasileiro.
À exceção de alguns produtos, como os laminados planos (queda de 15% no preço), o aumento no volume de exportações de manufaturados ocorre paralelamente ao crescimento nos preços dessas mercadorias, de 6,3% em média, e mostra que, embora os produtos básicos e commodities, como soja, minério de ferro e açúcar, ganhem fatia maior na pauta de exportações, a indústria ainda consegue ampliar as vendas, aproveitando a recuperação dos mercados internacionais.
Seria um cenário de festa para os responsáveis pela política comercial, afinal foi o aumento das importações, não a debilidade das exportações, o responsável pela queda brutal no saldo do comércio, de 70%, no primeiro trimestre do ano, comparado ao mesmo período do ano passado. Mas há preocupação na equipe econômica. As vendas estão apenas recuperando os patamares de antes da crise, e não em todos setores. As estatísticas escondem sintomas preocupantes de dificuldades no setor exportador, e os dados agregados de comércio podem gerar equívocos.
No caso das vendas de manufaturados, por exemplo, as estatísticas são influenciadas pela forte ampliação na venda de produtos industrializados de baixíssimo valor agregado, como os óleos combustíveis, em segundo lugar na pauta de exportações de manufaturados, encostados aos automóveis, com um aumento de 182% no primeiro bimestre, em comparação com janeiro e fevereiro do ano passado.
Embora as vendas de calçados e produtos do setor automotivo, especialmente veículos pesados, tenham se recuperado vigorosamente, a pauta de manufaturados ainda é enormemente influenciada por commodities, como açúcar refinado, polímeros e óxidos e hidróxidos de alumínio. As vendas à América Latina vão bem, mas as dirigidas á África, que cresciam em ritmo acelerado, sofreram um baque. Só no primeiro bimestre, a queda foi de 30% - as compras dos africanos, que caminhavam para absorver 10% das vendas de manufaturados brasileiros, caíram para pouco mais de 5% nesse período, comparadas às do mesmo período em 2009. Esse resultado indica perda de competitividade em mercados promissores.
A perda de mercado, relacionada à valorização do real em relação ao dólar, é o que mais preocupa as autoridades da área econômica, pois tende a se agravar. Segundo um graduado integrante do governo, embora continuem crescendo, as exportações de produtos industriais aumentam em ritmo menor que o da recuperação do mercado externo, e isso reduz a fatia de mercado do Brasil no exterior, dando vantagens de escala de produção para os concorrentes estrangeiros em terceiros mercados.
Um dado importante da balança comercial aponta outra fragilidade da indústria exportadora, na avaliação de economistas: o grande motor das importações são as compras de matérias-primas e bens intermediários, que deram um salto de US$ 5,4 bilhões, ou quase 42% no primeiro trimestre (quase US$ 3 bilhões só em março, um aumento de 56%). Esses valores não são um mal em si, mas refletem uma tendência progressiva de troca de fornecedores nacionais por estrangeiros; as empresas exportadoras incorporam cada vez mais componentes importados nos produtos que vendem aos mercados interno e externo.
A opção por fornecedores do exterior reduz a capacidade de setores, como o automotivo e o de eletrodomésticos, como impulsionadores do restante da indústria. As cadeias produtivas no país se tornaram menos intensas, o país vem perdendo densidade industrial, diz o diretor-executivo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Júlio Sérgio de Almeida. A distribuição da cadeia de fornecimento para outros países, especialmente os vizinhos, também acontece em outras regiões, como na Ásia, mas o Brasil depende cada vez mais de fornecedores da própria Ásia e de outros mercados de fora da vizinhança.
Os exportadores brasileiros que surfam na onda favorável do mercado mundial estão mais vulneráveis a mudanças de maré, inclusive dentro do Brasil. Uma eventual correção do dólar terá impacto imediato sobre custos dos exportadores, sem lhes dar condições imediatas de recuperar o espaço perdido no mercado externo. Enquanto isso, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se diz incapaz de reduzir a cobrança indevida de impostos dos exportadores, porque a medida ameaçaria as contas fiscais.
Fonte: Valor Econômico (6/4/2010)
ECONOMIA - Comércio exterior em março preocupa / Sérgio Leo
As estatísticas escondem sintomas preocupantes de dificuldades no setor exportador, e os dados agregados de comércio podem gerar equívocos.
Um resultado notável passou praticamente despercebido na divulgação dos resultados do comércio exterior brasileiro de março: mesmo com o dólar situado em uma das mais baixas cotações da história, os exportadores de produtos manufaturados, como autopeças, automóveis e aços laminados planos, aumentaram em 10,3%, em média, o volume de suas venda ao exterior em relação a março do ano passado. No caso de veículos de carga, o aumento foi de 80%; no de laminados planos, passou de 60%. Um resultado que contraria a tese da doença holandesa, de desindustrialização do parque exportador brasileiro.
À exceção de alguns produtos, como os laminados planos (queda de 15% no preço), o aumento no volume de exportações de manufaturados ocorre paralelamente ao crescimento nos preços dessas mercadorias, de 6,3% em média, e mostra que, embora os produtos básicos e commodities, como soja, minério de ferro e açúcar, ganhem fatia maior na pauta de exportações, a indústria ainda consegue ampliar as vendas, aproveitando a recuperação dos mercados internacionais.
Seria um cenário de festa para os responsáveis pela política comercial, afinal foi o aumento das importações, não a debilidade das exportações, o responsável pela queda brutal no saldo do comércio, de 70%, no primeiro trimestre do ano, comparado ao mesmo período do ano passado. Mas há preocupação na equipe econômica. As vendas estão apenas recuperando os patamares de antes da crise, e não em todos setores. As estatísticas escondem sintomas preocupantes de dificuldades no setor exportador, e os dados agregados de comércio podem gerar equívocos.
No caso das vendas de manufaturados, por exemplo, as estatísticas são influenciadas pela forte ampliação na venda de produtos industrializados de baixíssimo valor agregado, como os óleos combustíveis, em segundo lugar na pauta de exportações de manufaturados, encostados aos automóveis, com um aumento de 182% no primeiro bimestre, em comparação com janeiro e fevereiro do ano passado.
Embora as vendas de calçados e produtos do setor automotivo, especialmente veículos pesados, tenham se recuperado vigorosamente, a pauta de manufaturados ainda é enormemente influenciada por commodities, como açúcar refinado, polímeros e óxidos e hidróxidos de alumínio. As vendas à América Latina vão bem, mas as dirigidas á África, que cresciam em ritmo acelerado, sofreram um baque. Só no primeiro bimestre, a queda foi de 30% - as compras dos africanos, que caminhavam para absorver 10% das vendas de manufaturados brasileiros, caíram para pouco mais de 5% nesse período, comparadas às do mesmo período em 2009. Esse resultado indica perda de competitividade em mercados promissores.
A perda de mercado, relacionada à valorização do real em relação ao dólar, é o que mais preocupa as autoridades da área econômica, pois tende a se agravar. Segundo um graduado integrante do governo, embora continuem crescendo, as exportações de produtos industriais aumentam em ritmo menor que o da recuperação do mercado externo, e isso reduz a fatia de mercado do Brasil no exterior, dando vantagens de escala de produção para os concorrentes estrangeiros em terceiros mercados.
Um dado importante da balança comercial aponta outra fragilidade da indústria exportadora, na avaliação de economistas: o grande motor das importações são as compras de matérias-primas e bens intermediários, que deram um salto de US$ 5,4 bilhões, ou quase 42% no primeiro trimestre (quase US$ 3 bilhões só em março, um aumento de 56%). Esses valores não são um mal em si, mas refletem uma tendência progressiva de troca de fornecedores nacionais por estrangeiros; as empresas exportadoras incorporam cada vez mais componentes importados nos produtos que vendem aos mercados interno e externo.
A opção por fornecedores do exterior reduz a capacidade de setores, como o automotivo e o de eletrodomésticos, como impulsionadores do restante da indústria. As cadeias produtivas no país se tornaram menos intensas, o país vem perdendo densidade industrial, diz o diretor-executivo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Júlio Sérgio de Almeida. A distribuição da cadeia de fornecimento para outros países, especialmente os vizinhos, também acontece em outras regiões, como na Ásia, mas o Brasil depende cada vez mais de fornecedores da própria Ásia e de outros mercados de fora da vizinhança.
Os exportadores brasileiros que surfam na onda favorável do mercado mundial estão mais vulneráveis a mudanças de maré, inclusive dentro do Brasil. Uma eventual correção do dólar terá impacto imediato sobre custos dos exportadores, sem lhes dar condições imediatas de recuperar o espaço perdido no mercado externo. Enquanto isso, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se diz incapaz de reduzir a cobrança indevida de impostos dos exportadores, porque a medida ameaçaria as contas fiscais.
Fonte: Valor Econômico (6/4/2010)
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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