A maior independência estará na proposta que ofereça maior capacidade de manutenir, integrar sistemas e armas e modernizar localmente. Pode ser a proposta sueca, a americana ou a francesa. Infelizmente ou felizmente a instância governamental preparada para avaliar isso é a FAB/COPAC e não o MRE ou outros orgãos.
Realmente nossas convicções,ainda que opostas na visão,mas não tenho duvidas, legítimas, nos levam a ficar dando voltas,talvez isso explique melhor do que tudo,as nossas 1300 pgs.
Foram postadas nesse milheiro de páginas uma série de ilações que comprometem entendimentos e até a presunção dos mesmos de uma forma única e linear,mas ainda é possivel tentar alcançá-la até a pag. 2000.
A "instância governamental preparada para avaliar isso é a FAB/COPAC" ,
sem duvida nenhuma e acho que ninguem aqui deveria ter dúvidas quanto isso,pelo menos no meu caso é assim que eu vejo.
O fato desta respeitável "comissão" avaliadora ter seus trabalhos valorosos com data de inicio e de apresentação de conclusões finais demarcados,faz com que ela não seja o "orgão" decisório (GF) ou cliente (GF/FAB) ou quem vai assinar os cheques,(GF/Tesouro) quem vai aprovar a compra em nome dos cidadãos (CN via CND),ela "a comissão é o que é" um orgão técnico acessório e não político econômico,pois não foi pedida sua opinião sobre estes aspectos,só referente aos aspectos técnicos.
Outro mito criado por boataria insistente e interesseira na mídia,visa divulgar atrito e discórdia entre o GF e o comando da Força Aérea,que até a mais simples dedução levaria ao debacle,é nitido o interesse da FAB em finalmente ter seus novos caças,seria um orgulho para o Cmte estar a frente dessa realização já considerada por muitos,improvável e até impossível,julgar que existe insatisfação e birra do Cmte em ter Rafales Bi-turbinas,caças muito capazes,é desconhecer totalmente o que se passa no âmago do poder,noticia de jornal é coisa para repercutir para a massa,haverá consenso em torno dos interesses de todos os envolvidos.
Não tenho dito que o Gripen possui vantagem neste quesito. Digo que nenhum dos 3 possui. Diretamente (SH e Rafale) ou indiretamente (Gripen) estaremos atrelados a OTAN
Ao contrário de voce,minha opinião é que existe uma clara vantagem em favor da França neste aspecto,e bastaria a avaliação do menos pior no aspecto da detenção completa de projeto,para que isso se configurasse,pois se insistem em jogar todos no mesmo patamar de "atrelamento" a Aliança,melhor ficar com quem é dono do seu nariz,do que aqueles que precisam do nariz dos outros para cheirar.
Voltamos para a avaliação do que está sendo pedido em termos de TdT e o que está sendo oferecido. Alguém ficou encarregado de avaliar isso e avaliou. Em tese alguém foi melhor avaliado.
"Em tese" já foi repetido por nós 1000 vezes que os treis atenderiam ao país completamente no aspecto técnico,e por isso a "comissão" avaliadora os elegeu,para que fossem feitas tratativas comerciais com um dos treis e um fosse adquirido,em tese deveria apresentar sob sua ótica um resultado das diversas avaliações feitas para que fosse feita uma escolha,em tese a escolha de qualquer um dos treis deveria ser motivo de satisfação para o comando da Força Aérea,mas é óbvio que os interesses comerciais de bilhões,tentam evitar que seja uma escolha natural.
Fica claro pelo menos eu imagino para todos aqui em nosso espaço,que o que deve ter sido oferecido em T&D pelos treis disputantes é muito mais do que foi imaginado e pretendido pela força aérea no inicio da disputa,portanto eu pelo menos não imagino que as diferenças marginais deste ou daquele aspecto,sejam mais importantes que o fato da detenção e dominio total da tecnologia envolvida por parte do vendedor,neste aspecto até a proposta americana é muito melhor.
Bender, a África do Sul com sua experiência em embargos e sua política exterior independente dos EUA escolheu o Gripen com seu único caça, depois de décadas de experiência francesa.
A avaliação dos riscos nas negociações que virão deve ter sido feita. Além disso a FAB conhece a maioria dos fornecedores das diversas procedências envolvidas. E sabe onde o calo aperta. Eu não sei mesmo o resultado dessas avaliações. Vc sabe?
No Livro Branco da Defesa francesa, o END de lá, está muito claro que eles vão priorizar no desenvolvimento bélico e aeronáutico militar parcerias com os aliados da OTAN e UE, como já ocorre.
Parece que somente o a FAB,o GF e a FSP sabem os resultados,mas os resultados da avaliação técnica são somente balisas oferecidas a quem deve decidir e pagar a conta,levando em conta também outros aspectos julgados relevantes ao país,da maneira que sempre se coloca esta questão,parece se buscar a entrega de um bilhete do Copac/Fab para o GF escrito:"Compra esse aqui,que é o que eu quero". Obrigado. .
A Africa do Sul escolheu o que achou melhor para ela,a Malasia e Coréia também,nós escolheremos o que acharmos melhor para nós,em vista de nossos interesses mais amplos,não somente tendo em vista se um relatorio em que existem 3 pré escolhidos demonstram que A ou B usa Pentiun DC que é mais facil de se encontrar na Santa Efigênia se for preciso trocar,seria risível se fosse assim.
Ela pode não ser proprietária de todos, mas pode ser daquilo que o Brasil necessite. E no pacote já pode estar tudo que interessa negociado, a exemplo do acordo entre a Selex e a Atmos.
Esse tipo de proposta necessita uma avaliação minuciosa e não especulação.
"Em tese" todos ofereceram tudo aquilo que o Brasil pediu,o que não muda o fato,de que a END que tenta se tornar uma política de Estado (muito acima dos interesses honestos mais simplórios da comissão avaliadora que se apéga a outras questões do seu dia a dia,) deseja similaridade de meios entre a MB e a FAB e só este aspecto já seria suficiente para desclassificar a proposta Suéca,frente aos EUA e França que detem equipamento similar ao oferecido a FAB para operações navais.
Em tese o fato da França se comprometer a participar do projeto e adquirir transportes C390 já seria suficiente como contrapartida comercial relevante ao Brasil,isto em tese desclassificaria as outras duas propostas,já que não houve "em Tese" comprometimento delas quanto a isso.
Nas belonaves e submarinos a profusão de fornecedores de diversas procedência nunca foi um problema. Creio até que seja uma vantagem se há fornecedores variados para um mesmo item.
Aqui uma questão. Do que estás a falar, de venda de componentes para manutenção ou da TdT dos componentes? Isso faz muita diferença.
[]s
Sds.
Há que se pensar também do que falamos ambos,falamos dos interesses de desenvolvimentos industriais do país,da tecnologia do país,da defesa do país,da politica externa do país,das alianças diplomáticas do país, só da Força Aérea(GF,MRE,FAB,MD,MIC,CN),eu falo destes,onde incluo a FAB como um dos componentes,infelizmente vemos muitos discursos aqui,que só enxergam a Força Aérea,como um orgão sobre-humano ,soberano e independente,cujo governo tem que satisfazer suas vontades independente das suas.
As T&Ds todos ofereceram suficientes em tese,uns tem dominio completo delas(França e USA) outro não,Suécia.
A manutenção é outro mito criado,todos os pacotes estão sendo avaliados para período de 30 anos,portanto,quem é melhor ou pior? o mais barato é melhor para quem? Para a Força Aérea?Ela que vai pagar a conta,ou somos nós?.
Se for pra ter o caça mais caro e poderoso do mundo,pode contar com meus impostos,eu estou nessa,pois acho importante para quem pilota ter o melhor equipamento do mundo,tem mais chances de sobrevivência,acho que esse é o aspecto importante,o respeito de proporcionar o melhor e mais poderoso caça a que vai pilotar e lutar,não se o pneu custa mais que o outro baratinho.
A questão das cestas e ovos vai se resolver o dia que tivermos nossas próprias galinhas,mas minhas cestas hoje no caso dos caças,seriam duas,Russia e França.
Abraços e obrigado por comentar!