Ataque a brasileiros no Suriname

[U-27]

sabe, agora penso.

o que raios vão fazer la?

ouro?

a vá, esse povo vai tambem inundar país vizinho sendo que o Brasil tem grandes vazios demograficos.
o governo devia trabalhar para dar condições de vida no Brasil e desenvolver mais o norte, com certeza evitaria essa migração para republiquetas

[Marino]

Outro ataque em gestação?

O ESTADO DE SÃO PAULO – 29/12/09
Brasileiros temem sofrer agressões em Tabiki



Um alerta de nova ameaça aos brasileiros foi dado ontem no povoado de Tabiki, na região norte do Suriname. A etnia marron - de quilombolas descendentes de escravos africanos - estaria preparando um ataque a garimpeiros do Brasil que trabalham na extração de ouro na Guiana Francesa. Comerciantes fecharam algumas lojas e liberaram os empregados, temendo que se repetissem os fatos da véspera do Natal, em Albina, que fica a 80 quilômetros dali.



Vários brasileiros contaram ao Estado, por telefone, ter ouvido nas ruas de Tabiki que as agressões poderiam ocorrer a qualquer momento. Natural do Amapá, a empregada doméstica Rita Cardoso foi enfática: "Por favor, estamos com medo que eles façam aqui o que fizeram em Albina. Se isso acontecer, vai morrer muita gente. A polícia está vigiando a gente, mas devia vigiar os marrons. São eles que nos ameaçam."



O paraense João Nascimento, que mora em Paramaribo, capital do país, disse que tem recebido pedidos de ajuda de amigos que moram em Tabiki.
A embaixada do Brasil no Suriname informou ao Estado ter alertado as autoridades daquele país. Um reforço policial com 20 homens foi deslocado para a região, habitada por índios, brasileiros e marrons.



O adido policial José Roberto, da embaixada brasileira, afirmou que a denúncia foi checada com a polícia, que negou qualquer ameaça de novas agressões.
"Isso é absurdo. Em Tabiki, moram mais de mil brasileiros, número superior ao dos próprios surinameses", garantiu Roberto.



PADRE
Ao ser informado de que o padre José Vergílio, diretor da Rádio Katólica, havia mantido contato com Tabiki e confirmado a ameaça de ataque dos marrons, o adido sugeriu que o pastor da igreja evangélica da cidade, caso fosse ouvido, iria apresentar versão contrária à do padre.
Vergílio criticou a posição da embaixada, que segundo ele não está se empenhando em averiguar a real situação dos brasileiros no país. "Liguei para Tabiki e fui informado de que os brasileiros estão apavorados", insistiu.

[Wingate]

Jânio Quadros, quando presidente, chegou a elaborar um plano para ataque e invasão à Guiana Francesa (segundo alguns, para abrir uma "porta" para o Caribe).

Aquela região é interessante para o Brasil (sem falar em invasão ou coisa que o valha, mas o Brasil deveria firmar muito mais sua presença ali no âmbito cultural e econômico).

Roberto

[Marino]

O ESTADO DE SÃO PAULO – 29/12/09
Garimpeiro vê mais assassinatos

Dizendo estar escondido na mata para se proteger do conflito no Suriname, Jamilton Soares de Carvalho, de 35 anos, conta versão diferente da oficial sobre os acontecimentos na região. Em contato por meio de uma conexão de rádio, ele diz que o número de mortos estaria acima de 100 e que os ataques a garimpeiros brasileiros continuam. "O quadro é muito mais grave do que as autoridades dizem, do que dizem os meios de comunicação. Só não entendemos ainda por que a embaixada brasileira não toma nenhuma providência", afirma ele. "Os assassinatos continuam, sem parar, pela mata."
Carvalho, que diz trabalhar no garimpo, explica que utiliza um radioamador para se comunicar com uma central de rádio instalada em Macapá (AP). Segundo a atendente da central, ele costuma pagar uma quantia mensal para manter contato com a família, que estaria no município de Abaetetuba (PA).
O garimpeiro diz que decidiu procurar refúgio na mata com outros 11 brasileiros, após a eclosão do conflito. Ele conta que na área a informação é de que o total de brasileiros que buscaram esconderijo na floresta ou em outros locais estaria próximo de 2 mil. "Não é brincadeira o que está acontecendo aqui."

[Crotalus]

Teriamos condições de enviar uma força tarefa e por ordem nas coisas por l'a? Quantos efetivos seriam necessarios? O que fariam? Por quanto tempo ficariam la? Quais seria a repercussao internacional?

[U-27]

O ESTADO DE SÃO PAULO – 29/12/09
Garimpeiro vê mais assassinatos

Dizendo estar escondido na mata para se proteger do conflito no Suriname, Jamilton Soares de Carvalho, de 35 anos, conta versão diferente da oficial sobre os acontecimentos na região. Em contato por meio de uma conexão de rádio, ele diz que o número de mortos estaria acima de 100 e que os ataques a garimpeiros brasileiros continuam. "O quadro é muito mais grave do que as autoridades dizem, do que dizem os meios de comunicação. Só não entendemos ainda por que a embaixada brasileira não toma nenhuma providência", afirma ele. "Os assassinatos continuam, sem parar, pela mata."
Carvalho, que diz trabalhar no garimpo, explica que utiliza um radioamador para se comunicar com uma central de rádio instalada em Macapá (AP). Segundo a atendente da central, ele costuma pagar uma quantia mensal para manter contato com a família, que estaria no município de Abaetetuba (PA).
O garimpeiro diz que decidiu procurar refúgio na mata com outros 11 brasileiros, após a eclosão do conflito. Ele conta que na área a informação é de que o total de brasileiros que buscaram esconderijo na floresta ou em outros locais estaria próximo de 2 mil. "Não é brincadeira o que está acontecendo aqui."

se for verdade
ja justifica invasão e ocupação para pacificação

[Marino]

Vinte brasileiras teriam sido estupradas no Suriname
29 de dezembro de 2009 •

O ministro da Justiça e de Polícia do Suriname, Chandrika Santokhi, disse no Suriname que pelo menos 20 brasileiras foram estupradas durante os ataques a estrangeiros na cidade de Albina no dia 24, segundo o jornal O Globo. Segundo o governo local, 35 suspeitos dos ataques foram detidos, e alguns dos suspeitos de estupro estariam entre esses detidos. Mais de 50 queixas de estupro, agressão, saques e destruição teriam sido registradas. O professor Hugo de Boer, morador de Albina, relatou ao site holandês NRC Handelsblad que ajudou vitimas de estupro a relatar os casos na polícia.

Depois do ataque a estrangeiros no último dia 24 no Suriname, a ministra de Negócios Estrangeiros do país vizinho, Ligya Kraag-Keteldijk, negou nesta segunda-feira que haja resistências ou preconceito à comunidade brasileira. Kraag-Keteldijk concedeu entrevista coletiva em Paramaribo (capital do Suriname). ao lado do embaixador do Brasil no país vizinho, José Luiz Machado e Costa. A ministra disse que o governo do Suriname está tomando "todas as providências" para evitar que episódios semelhantes se repitam no país. Segundo ela, a situação "está sob controle".

Os quatro brasileiros que foram atacados e que ainda estavam internados em hospitais locais não correm risco de morte, segundo o Ministério de Relações Exteriores. Um dos brasileiros foi liberado na tarde desta segunda os demais permanecem sob observação médica.

O embaixador do Brasil no Suriname, José Luiz Machado e Costa, e mais três funcionários do ministério identificaram mais um brasileiro que teria sido atacado na véspera de Natal, mas o seu estado de saúde ainda está sendo analisado, de acordo com diplomatas.

Sete pessoas estão deaparecidas. Para os integrantes da comunidade brasileira que vivem na Região de Albina, é possível que entre elas existam brasileiros. Mas o Ministério de Relações Exteriores informou que até agora não há dados sobre isso.

De acordo com a Embaixada do Brasil no Suriname, a situação na Região de Albina está retornando à normalidade. Nesta segunda-feira, mais uma vez o embaixador e um grupo de funcionários do Itamaraty percorreram hospitais e hotéis em busca de informações.

O assunto foi tema de conversa telefônica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, na presença do secretário-geral do Itamaraty, Antonio Patriota.

[Marino]

Outro ataque em gestação?

O ESTADO DE SÃO PAULO – 29/12/09
Brasileiros temem sofrer agressões em Tabiki



Um alerta de nova ameaça aos brasileiros foi dado ontem no povoado de Tabiki, na região norte do Suriname. A etnia marron - de quilombolas descendentes de escravos africanos - estaria preparando um ataque a garimpeiros do Brasil que trabalham na extração de ouro na Guiana Francesa. Comerciantes fecharam algumas lojas e liberaram os empregados, temendo que se repetissem os fatos da véspera do Natal, em Albina, que fica a 80 quilômetros dali.



Vários brasileiros contaram ao Estado, por telefone, ter ouvido nas ruas de Tabiki que as agressões poderiam ocorrer a qualquer momento. Natural do Amapá, a empregada doméstica Rita Cardoso foi enfática: "Por favor, estamos com medo que eles façam aqui o que fizeram em Albina. Se isso acontecer, vai morrer muita gente. A polícia está vigiando a gente, mas devia vigiar os marrons. São eles que nos ameaçam."



O paraense João Nascimento, que mora em Paramaribo, capital do país, disse que tem recebido pedidos de ajuda de amigos que moram em Tabiki.
A embaixada do Brasil no Suriname informou ao Estado ter alertado as autoridades daquele país. Um reforço policial com 20 homens foi deslocado para a região, habitada por índios, brasileiros e marrons.



O adido policial José Roberto, da embaixada brasileira, afirmou que a denúncia foi checada com a polícia, que negou qualquer ameaça de novas agressões.
"Isso é absurdo. Em Tabiki, moram mais de mil brasileiros, número superior ao dos próprios surinameses", garantiu Roberto.



PADRE
Ao ser informado de que o padre José Vergílio, diretor da Rádio Katólica, havia mantido contato com Tabiki e confirmado a ameaça de ataque dos marrons, o adido sugeriu que o pastor da igreja evangélica da cidade, caso fosse ouvido, iria apresentar versão contrária à do padre.
Vergílio criticou a posição da embaixada, que segundo ele não está se empenhando em averiguar a real situação dos brasileiros no país. "Liguei para Tabiki e fui informado de que os brasileiros estão apavorados", insistiu.

Embaixada no Suriname orienta brasileiros a evitar áreas de risco
Plantão | Publicada em 29/12/2009 às 12h03m
Agência Brasil
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Comentários..BRASÍLIA - Cinco dias depois do ataque a brasileiros no Suriname, há informações, ainda não confirmadas oficialmente, de novas ameaças em outra região do país - Tabiki. A Embaixada do Brasil em Paramaribo (capital do Suriname) orientou os brasileiros para que evitem as áreas de risco e apelou ao governo surinamês para que intensifique as investigações. Do grupo atacado na véspera de Natal, um brasileiro pode ter o braço amputado em decorrência de um ferimento causado por facão.

O padre José Virgílio da Silva, que dirige a rádio Katolica e foi um dos primeiros a dar assistência às vítimas do ataque, afirmou à Agência Brasil que há ainda sete desaparecidos, entre eles, brasileiros. O Itamaraty, no entanto, não confirma esses dados.

Outra preocupação é com as denúncias de brasileiros que vivem no Suriname, segundo as quais, durante o ataque, pelo menos 20 mulheres teriam sido estupradas pelos chamados "marrons" - os quilombolas (descendentes de escravos) surinameses.

Na segunda-feira, durante conversa da ministra de Negócios Estrangeiros do Suriname, Ligya Kraag-Keteldijk, com o secretário-geral do Itamaraty, Antônio Patriota, o diplomata brasileiro apelou para que todas as informações sejam checadas e as providências tomadas. Segundo informações do Itamaraty, Kraag-Keteldijk assegurou que todas as medidas necessárias serão implementadas.

Na véspera do Natal, cerca de 200 estrangeiros, entre brasileiros e chineses, foram atacados por quilombolas surinameses na região de Albina - a 150 quilômetros de Paramaribo. O local é habitado principalmente por garimpeiros e suas famílias, que não dispõem de documentos legais. O estopim teria sido um suposto crime envolvendo um brasileiro e um "marrom".

De acordo com relatos dos sobreviventes, foi uma noite de terror, com cenas de massacre. O padre José Virgílio foi até o local do crime e registrou em imagens o que restou: casas destruídas, objetos pessoais e sangue. Segundo o religioso, o clima está mais tranquilo, mas a tensão ainda existe na região.

[alex]

É o mesmo padre que foi a globoNews e disse que havia 07 mortos?

[Centurião]

Essa questão parece ser bem mais complicada do que o incidente mostrou. O governo do Suriname tem pouco controle sobre o território e tem uma certa disputa com os quilombolas que parecem ser direcionados por ONGs estrangeiras. Seria muito improvável pensar que alguma "alma caridosa" na ONU vai sugerir a divisão do estado em nações quilombolas? Isso seria prato cheio para os "ambientalistas" e cidadãos-do-mundo poderem sugerir coisas a mais em outros países.

Posso estar forçando a barra, mas acho que o governo brasileiro precisa se antecipar em 20, 30 anos a uma situação como essa. O que fazer? Dar todo apoio material (via linhas de crédito usando equipamentos nossos), treinamento (usando nossa doutrina de segurança) e uma possível integração comercial.

Claro, tudo seria feito sem esquecer as cobranças e a investigação sobre o conflito. Acho que nos deixaria em uma posição mais forte para cobrar. Afinal, no momento, não podemos fazer pressão financeira, nem comercial.

[U-27]

acho que se voltar a ocorrer devemos brincar de russia

[Clermont]

Jânio Quadros, quando presidente, chegou a elaborar um plano para ataque e invasão à Guiana Francesa (segundo alguns, para abrir uma "porta" para o Caribe).

E quem comandaria a invasão do Jânio Quadros?

O general "Johnnie Walker"?

Mas, de qualquer modo, muitos no passado, consideraram a idéia de expulsar franceses e holandeses desses territórios. Projetos não faltaram. As autoridades coloniais portuguesas que administravam os territórios hoje pertencentes aos estados da região norte sempre defenderam que melhor forma de impedir aventuras francesas, inglesas e holandesas seria expulsá-los dos territórios fronteiriços.

Quando eclodiu a Revolução Francesa, o capitão-mor português da região preparou um plano para aproveitar a confusão em Paris e surrupiar a Guiana Francesa, mas Lisboa proibiu.

Depois, quando D. João veio para o Brazil (com "Z" mesmo) uma das primeiras coisas que resolveu foi tirar a forra do Ogro da Córsega. E os portugueses, com auxílio britânico, tomaram a Guiana. Durante os anos de ocupação, quando tinha-se a impressão de que seria definitivo, um dos governadores portugueses do território conquistado sugeriu que Portugal tentasse obter a Guiana Holandesa (na época, sob controle militar britânico) oferecendo uma permuta à Grã-Bretanha: territórios portugueses na Ásia pela possessão holandesa ocupada. Ele dizia que os territórios asiáticos eram de difícil defesa e muito melhor seria unir a Guiana Francesa e a Guiana Holandesa como um novo território colonial. Curiosamente, ele defendia que esta "Super Guiana" fosse mantida, administrativamente, separada da Colônia do Brazil.

Infelizmente, como as coisas se passaram, não só Portugal não conseguiu o território holandês, como foi forçado a devolver a Guiana Francesa aos antigos donos. Mas que pena! Teria sido um arranjo perfeito: os portugueses tomavam as Guianas dos holandeses e dos franceses, e, em 1822, os brasileiros as tomariam deles.

Em vez de um centro espacial em Alcântara, teríamos o nosso Centro Espacial em Kourou. E, claro, não teríamos este tópico atual no Fórum DB. À propósito, quando eu jogo "Hearts Of Iron II," fico sempre esperando a oportunidade certa aparecer. Quando ela vem, eu conquisto as Guianas holandesa e francesa. Mas com cuidado para não entrar em guerra com os Aliados Ocidentais.

Eu fico tão imperialista e militarista quando jogo "Hearts Of Iron" que eu nem me reconheço mais.

[U-27]

tambem joga hoi clermont?

eu nunca esqueço de meu jogo com a argentina que cheguei até o mexico ( e la fui barrado por eles na minha guerra contra os aliados)

[Marino]

Globo:
EDITORIAL
Apoio necessário
Os ataques a brasileiros no Suriname — país ao norte da América do Sul, fronteira com o Pará
— mostram que o governo, através do Itamaraty, precisa intensificar sua ação para prevenir e minimizar,
tanto quanto possível, esses fatos lamentáveis.
A busca por brasileiros de novas oportunidades de vida e trabalho no exterior é decorrência
natural do crescimento da população, das facilidades de transporte e comunicação, dos efeitos de crises
econômicas, etc. Da mesma forma, muitos estrangeiros emigram para o Brasil à procura de moradia e
emprego, sendo bem recebidos.
Já no caso dos brasileiros em países próximos, há inúmeros exemplos de tensão e de ataques,
como os ocorridos no Suriname, onde haveria, segundo estimativas, de 12 mil a 22 mil compatriotas, a
maioria em áreas de garimpo. De longe, a maior colônia brasileira nos países limítrofes está no Paraguai
— são cerca de 500 mil —, e lá também tem sido difícil a situação dos brasiguaios, agricultores
brasileiros que plantam em terras da nação vizinha. A situação se agravou após a posse, em novembro
de 2008, do presidente Fernando Lugo, que prometeu melhorar o nível de vida dos paraguaios.
Ocorreram então, por camponeses sem terra daquele país, invasões de áreas cultivadas por
brasiguaios. Os sem-terra passaram a exigir uma parte da produção para permitir a continuação do
plantio. A situação é fonte de constante preocupação para ambos os governos, já que os brasiguaios
respondem pela maior parte da produção agrícola paraguaia.
Os brasileiros na Bolívia seriam cerca de 15 mil, e muitos deles foram objeto de uma ação do
governo do presidente Evo Morales a fim de que se afastassem para além de 50 quilômetros da fronteira,
conforme legislação boliviana. A exigência causa apreensão a centenas de famílias que vivem dentro
dessa “zona proibida”.
A grande probabilidade de que ocorram novos enfrentamentos exige do governo políticas
efetivas de apoio aos brasileiros no exterior, e ações prévias. Do contrário, ele será chamado a apagar
incêndios, como no Suriname, quando o mal já está feito.
Governo deve agir para prevenir ataques a brasileiros

[Marino]

JB:
MASSACRE NO SURINAME
Brasil reconhece que houve estupros
Depois do massacre contra brasileiros em Albina, outra localidade no Suriname preocupa o
governo brasileiro, onde também estariam ocorrendo desavenças entre a população nativa e garimpeiros
do Brasil.
O alerta partiu do povoado de Tabiki, no norte do país. Segundo o jornal Diário do Pará,
comerciantes de Tabiki, a 80 quilômetros de Albina, fecharam algumas lojas e liberaram os empregados,
temendo que se repetissem os acontecimentos da véspera do Natal, quando centenas de quilombolas
surinameses atacaram uma comunidade de brasileiros e chineses em Albina. O Itamaraty admitiu ontem,
pela primeira vez, que houve casos de estupro durante o incidente em Albina. Hoje, cinco feridos voltam
ao Brasil.
Segundo o jornal paraense, vários brasileiros que teriam saído do norte do Brasil para trabalhar
em Tabiki teriam relatado, por telefone, que há problemas na região.
– Nós estamos com medo que eles façam aqui o que fizeram em Albina. Se isso acontecer, vai
morrer muita gente. – disse, por telefone, a amapaense Rita Cardoso.
– A polícia vigia a gente, mas devia vigiar os marrons (quilombolas nativos), porque eles nos
ameaçam.
A embaixada do Brasil no Suriname alertou autoridades do país sobre a notícia e recomendou
que brasileiros evitem áreas de risco.
Um reforço com 20 policiais foi deslocado para a região, habitada por índios, brasileiros e
marrons.
Segundo a embaixada brasileira, em Tabiki moram mais de mil brasileiros e não havia
confirmação de ameaças na região.
O embaixador do Brasil no Suriname, José Luiz Machado e Costa, confirmou ontem que houve
estupro “em número preocupante” durante o ataque em Albina no dia 24. O Itamaraty não confirma
números, mas informações iniciaism já publicadas pelo JB, davam conta de que pelo menos 20 mulheres
teriam sido estupradas. O Brasil também não confirma casos de mortes, apesar de relatos locais
afirmarem que pelo menos sete pessoas morreram.