Ataque a brasileiros no Suriname
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Ataque a brasileiros no Suriname
Conflito entre brasileiros e surinameses deixa 14 feridos em cidade da fronteira do Suriname
Publicada em 26/12/2009 às 12h11m
O Globo, com informações do G1
R1
R2
R3
R4
R5
DÊ SEU VOTO
R1R2R3R4R5MÉDIA: 3,8Comentários
PARAMARIBO - A polícia e tropas do Suriname controlaram no dia de Natal um confronto entre brasileiros e surinameses em Albina, cidade do Suriname na fronteira com a Guiana Francesa, segundo o governo local. De acordo com informações da embaixada brasileira ao site G1, 14 brasileiros foram feridos, dos quais sete estão em estado grave, entre eles estava uma grávida, que sobreviveu, mas perdeu o bebê. O governo local contabiliza 13 feridos.
O embaixador brasileiro José Luiz Machado e Costa no Suriname afirma que oitenta de brasileiros já pediram refúgio desde então. O tumulto foi provocado pela morte na quinta-feira de um residente esfaqueado por um suspeito brasileiro, agora em custódia, disse o ministro da Justiça e da Polícia, Chandrikapersad Santokhi.
O ministro surinamês afirmou em entrevista à imprensa que entre 100 e 500 pessoas saquearam um shopping center e outras lojas. Eles também tomaram o cofre de um vendedor de ouro. Ao menos 80 moradores buscaram refúgio em um quartel do Exército.
Albina, uma cidade com cerca de 5 mil moradores, é o principal ponto de cruzamento para a Guiana Francesa. Bombeiros de Saint Laurent du Marini, a cidade no lado francês, ajudaram a extinguir os incêndios.
Existem tensões em Albina entre exploradores de ouro brasileiros e surinameses, incluindo ameríndios, que enfrentam uma alta taxa de desemprego.
O embaixador José Luiz Machado e Costa afirmou que houve um "ataque brutal ao brasileiros" e que os marrons estupraram mulheres e atacaram o grupo de brasileiros com facões. A mulher grávida teria sido golpeada no pescoço com um facão, disse Costa.
- A situação é bastante complicada e hoje a embaixada está montando uma espécie de multirão de emergência. Estamos em contato com os ministros locais da Defesa e da Justiça - afirmou o embaixador.
O embaixador afirmou ainda que o Ministério das Relações Exteriores ofereceu um avião da Força Aérea Brasileira para enviar ajuda aos brasileiros atacados, mas ainda depende do posicionamento das autoridades surinamesas. "Isso é um assunto interno do Suriname e não podemos interferir na soberania do país."
Publicada em 26/12/2009 às 12h11m
O Globo, com informações do G1
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PARAMARIBO - A polícia e tropas do Suriname controlaram no dia de Natal um confronto entre brasileiros e surinameses em Albina, cidade do Suriname na fronteira com a Guiana Francesa, segundo o governo local. De acordo com informações da embaixada brasileira ao site G1, 14 brasileiros foram feridos, dos quais sete estão em estado grave, entre eles estava uma grávida, que sobreviveu, mas perdeu o bebê. O governo local contabiliza 13 feridos.
O embaixador brasileiro José Luiz Machado e Costa no Suriname afirma que oitenta de brasileiros já pediram refúgio desde então. O tumulto foi provocado pela morte na quinta-feira de um residente esfaqueado por um suspeito brasileiro, agora em custódia, disse o ministro da Justiça e da Polícia, Chandrikapersad Santokhi.
O ministro surinamês afirmou em entrevista à imprensa que entre 100 e 500 pessoas saquearam um shopping center e outras lojas. Eles também tomaram o cofre de um vendedor de ouro. Ao menos 80 moradores buscaram refúgio em um quartel do Exército.
Albina, uma cidade com cerca de 5 mil moradores, é o principal ponto de cruzamento para a Guiana Francesa. Bombeiros de Saint Laurent du Marini, a cidade no lado francês, ajudaram a extinguir os incêndios.
Existem tensões em Albina entre exploradores de ouro brasileiros e surinameses, incluindo ameríndios, que enfrentam uma alta taxa de desemprego.
O embaixador José Luiz Machado e Costa afirmou que houve um "ataque brutal ao brasileiros" e que os marrons estupraram mulheres e atacaram o grupo de brasileiros com facões. A mulher grávida teria sido golpeada no pescoço com um facão, disse Costa.
- A situação é bastante complicada e hoje a embaixada está montando uma espécie de multirão de emergência. Estamos em contato com os ministros locais da Defesa e da Justiça - afirmou o embaixador.
O embaixador afirmou ainda que o Ministério das Relações Exteriores ofereceu um avião da Força Aérea Brasileira para enviar ajuda aos brasileiros atacados, mas ainda depende do posicionamento das autoridades surinamesas. "Isso é um assunto interno do Suriname e não podemos interferir na soberania do país."
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Não aguento ler isso.o Ministério das Relações Exteriores ofereceu um avião da Força Aérea Brasileira para enviar ajuda aos brasileiros atacados, mas ainda depende do posicionamento das autoridades surinamesas. "Isso é um assunto interno do Suriname e não podemos interferir na soberania do país."
A defesa de brasileiros sendo massacrados no exterior não é questão primordial para o Itamaraty.
Até quando um bando de bunda moles estarão a frente da casa do Barão?
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Muito infeliz em sua declaração o Embaixador. Isso é assunto do Brasil também. Resta esperar a posição oficial da instituição.Marino escreveu:Não aguento ler isso.o Ministério das Relações Exteriores ofereceu um avião da Força Aérea Brasileira para enviar ajuda aos brasileiros atacados, mas ainda depende do posicionamento das autoridades surinamesas. "Isso é um assunto interno do Suriname e não podemos interferir na soberania do país."
A defesa de brasileiros sendo massacrados no exterior não é questão primordial para o Itamaraty.
Até quando um bando de bunda moles estarão a frente da casa do Barão?
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
È realmentre lamentavel, os EUA defenden os interesses dos proprios cidadão em qualquer parte do mundo....usam tudos os meios para defender os proprios conterraneos...
Se você for Brasileiro! você tem que ficar só no seus proprio País, se for para morar em outro país adiquira logo a cidadania local para ter proteção, porque se depender dos politicos bundões daqui você esta FODIDO!
Descumpem as palavras mais eu fico indignado com o fato de os Brasileiro que moram no esterior não teremn quem os proteja em momentos como estes!
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Na televisão foi noticiado que um bando de 300 locais atacou um grupo de 80 brasileiros. Não sabia que havia ressentimento suficiente para uma brutalidade dessas. Tai um serviço para a 1a. Bda de Infantaria de Selva.
Mas como qq decisão para defesa da soberania brasileira tem que passar pelo imbecil do m a garcia(letra minúscula mesmo) então...
é mais provável que o gov brasileiro diga que o ataque só ocorreu pq o Brasil tem uma dívida moral com o paupérrimo povo oprimido do suriname(cujo o governo aliás, sempre comeu na nossa mão)...
Mas como qq decisão para defesa da soberania brasileira tem que passar pelo imbecil do m a garcia(letra minúscula mesmo) então...





Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Brasileiros foram atacados com facões e machados no Suriname; 4 são presos
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da Folha Online
Facões e machados foram utilizados no ataque que deixou pelo menos 14 brasileiros feridos no Suriname durante a noite de Natal. Além disso, os surinameses estupraram mulheres no incidente, ocorrido em Albina, que fica a 150 quilômetros da capital Paramaribo.
De acordo com a BBC Brasil, além dos brasileiros, chineses que vivem no local também foram atacados. A polícia surinamesa divulgou que quatro pessoas ligadas ao episódio foram presas e deverão ser interrogadas neste final de semana.
Brasileiros temem chacina no Suriname, diz embaixador
O incidente foi motivado por um crime supostamente cometido por um brasileiro, gerando uma reação dos 'marrons' --como são chamados os descendentes quilombolas no país, segundo o embaixador brasileiro no Suriname, José Luiz Machado e Costa.
'Esses marrons dominam aquela região. O assassinato de um deles desencadeou uma reação muito forte e indiscriminada contra os brasileiros que estavam lá. Houve muita agressão, houve muitos feridos', disse. 'Na cidade vivem cerca de 2.000 brasileiros.'
Albina, que possui cerca de 10 mil habitantes, tem um grande contingente de brasileiros que vão trabalhar com garimpo no outro lado da fronteira --o que é proibido pelas leis daquele território, que ainda pertence aos franceses.
Além de atacar os brasileiros, o grupo invadiu um shopping center e outras lojas da cidade. Os moradores locais chegaram a incendiar algumas lojas e bombeiros de Saint Laurent du Maroni, na Guiana Francesa, ajudaram a extinguir as chamas.
Ainda de acordo com a BBC Brasil, 20 brasileiras, incluindo uma mulher grávida, teriam sido estupradas durante o incidente. Segundo o embaixador, uma gestante atacada perdeu o filho e está em estado grave.
Os brasileiros atacados foram transferidos pelo governo do Suriname para a capital Paramaribo --exceto a mulher que estava grávida, que foi transferida para um hospital na Guiana Francesa. Ainda não há uma lista de nomes deste grupo porque, segundo o embaixador, muitos deles não possuem documentos.
Segundo Costa, "a chancelaria brasileira e o Ministério de Defesa analisam a possibilidade de enviar um avião da Força Aérea com roupas e medicamentos para o local, mas o envio depende das autoridades do Suriname.
"Chacina"
Costa disse ainda que dificilmente os brasileiros voltarão para Albina após o ataque. 'Não acredito que queiram voltar. Eles estão falando em chacina, em assassinato em massa, eles estão muito assustados', relatou o embaixador.
Segundo ele, os brasileiros que moram em Albina sequer trabalham no país. Eles costumam garimpar na Guiana Francesa, onde a atividade é proibida pelo governo francês. 'Eles ficam esperando a vigilância baixar a guarda e vão para lá, e só ficam acampados na beira do rio em Albina', explicou.
com France Presse
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da Folha Online
Facões e machados foram utilizados no ataque que deixou pelo menos 14 brasileiros feridos no Suriname durante a noite de Natal. Além disso, os surinameses estupraram mulheres no incidente, ocorrido em Albina, que fica a 150 quilômetros da capital Paramaribo.
De acordo com a BBC Brasil, além dos brasileiros, chineses que vivem no local também foram atacados. A polícia surinamesa divulgou que quatro pessoas ligadas ao episódio foram presas e deverão ser interrogadas neste final de semana.
Brasileiros temem chacina no Suriname, diz embaixador
O incidente foi motivado por um crime supostamente cometido por um brasileiro, gerando uma reação dos 'marrons' --como são chamados os descendentes quilombolas no país, segundo o embaixador brasileiro no Suriname, José Luiz Machado e Costa.
'Esses marrons dominam aquela região. O assassinato de um deles desencadeou uma reação muito forte e indiscriminada contra os brasileiros que estavam lá. Houve muita agressão, houve muitos feridos', disse. 'Na cidade vivem cerca de 2.000 brasileiros.'
Albina, que possui cerca de 10 mil habitantes, tem um grande contingente de brasileiros que vão trabalhar com garimpo no outro lado da fronteira --o que é proibido pelas leis daquele território, que ainda pertence aos franceses.
Além de atacar os brasileiros, o grupo invadiu um shopping center e outras lojas da cidade. Os moradores locais chegaram a incendiar algumas lojas e bombeiros de Saint Laurent du Maroni, na Guiana Francesa, ajudaram a extinguir as chamas.
Ainda de acordo com a BBC Brasil, 20 brasileiras, incluindo uma mulher grávida, teriam sido estupradas durante o incidente. Segundo o embaixador, uma gestante atacada perdeu o filho e está em estado grave.
Os brasileiros atacados foram transferidos pelo governo do Suriname para a capital Paramaribo --exceto a mulher que estava grávida, que foi transferida para um hospital na Guiana Francesa. Ainda não há uma lista de nomes deste grupo porque, segundo o embaixador, muitos deles não possuem documentos.
Segundo Costa, "a chancelaria brasileira e o Ministério de Defesa analisam a possibilidade de enviar um avião da Força Aérea com roupas e medicamentos para o local, mas o envio depende das autoridades do Suriname.
"Chacina"
Costa disse ainda que dificilmente os brasileiros voltarão para Albina após o ataque. 'Não acredito que queiram voltar. Eles estão falando em chacina, em assassinato em massa, eles estão muito assustados', relatou o embaixador.
Segundo ele, os brasileiros que moram em Albina sequer trabalham no país. Eles costumam garimpar na Guiana Francesa, onde a atividade é proibida pelo governo francês. 'Eles ficam esperando a vigilância baixar a guarda e vão para lá, e só ficam acampados na beira do rio em Albina', explicou.
com France Presse
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Suriname: brasileiras teriam sido estupradas durante ataque
26 de dezembro de 2009 • 16h56 • atualizado às 16h59 Comentários
57
Notícia
Embaixador comenta ataque a brasileiros no Suriname
As autoridades do Suriname abriram uma investigação para apurar as circunstâncias de um ataque contra um grupo de brasileiros na região da cidade de Albina, no norte do país, que deixou pelo menos 13 feridos.
De acordo com o Itamaraty, o ataque, na véspera do Natal, teria sido uma vingança pelo suposto assassinato de um morador local, que seria surinamês, por um brasileiro. A agência de notícias Caribbean Media Corporation informou que a comunidade local usou machados e facões para atacar brasileiros e também chineses.
O Exército surinamês disse que quase cem brasileiros e chineses foram levados a uma base local das Forças Armadas para protegê-los e, na sexta-feira, foram transportados à capital do país, Paramaribo.
Estupros
Em uma coletiva, o ministro da Polícia e Justiça do Suriname, Chandrikapersad Santokhi, confirmou que 13 pessoas ficaram feridas. "Não há justificativa para o que aconteceu", disse o ministro, acrescentando que vários suspeitos pelo ataque já foram presos.
Autoridades de segurança informaram que há relatos de que pelo menos 20 mulheres brasileiras, incluindo uma mulher grávida, teriam sido estupradas durante o incidente.
Também há informações de que vários prédios, entre eles um shopping center, um supermercado e um posto de combustível, foram queimados ou saqueados. Membros do Exército e da Polícia foram mobilizados para conter os ataques e saques, pacificando a região.
Albina tem cerca de cinco mil habitantes e é o principal ponto de travessia entre o Suriname e a Guiana Francesa.
26 de dezembro de 2009 • 16h56 • atualizado às 16h59 Comentários
57
Notícia
Embaixador comenta ataque a brasileiros no Suriname
As autoridades do Suriname abriram uma investigação para apurar as circunstâncias de um ataque contra um grupo de brasileiros na região da cidade de Albina, no norte do país, que deixou pelo menos 13 feridos.
De acordo com o Itamaraty, o ataque, na véspera do Natal, teria sido uma vingança pelo suposto assassinato de um morador local, que seria surinamês, por um brasileiro. A agência de notícias Caribbean Media Corporation informou que a comunidade local usou machados e facões para atacar brasileiros e também chineses.
O Exército surinamês disse que quase cem brasileiros e chineses foram levados a uma base local das Forças Armadas para protegê-los e, na sexta-feira, foram transportados à capital do país, Paramaribo.
Estupros
Em uma coletiva, o ministro da Polícia e Justiça do Suriname, Chandrikapersad Santokhi, confirmou que 13 pessoas ficaram feridas. "Não há justificativa para o que aconteceu", disse o ministro, acrescentando que vários suspeitos pelo ataque já foram presos.
Autoridades de segurança informaram que há relatos de que pelo menos 20 mulheres brasileiras, incluindo uma mulher grávida, teriam sido estupradas durante o incidente.
Também há informações de que vários prédios, entre eles um shopping center, um supermercado e um posto de combustível, foram queimados ou saqueados. Membros do Exército e da Polícia foram mobilizados para conter os ataques e saques, pacificando a região.
Albina tem cerca de cinco mil habitantes e é o principal ponto de travessia entre o Suriname e a Guiana Francesa.
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
ah vá se foder bando de vagabundo
desculpem as palavras
mas isto ja é mais que motivo para invadir a cidade.
ou ao menos alguns bombardeios, seria bom!
bando de cornos!
desculpem as palavras
mas isto ja é mais que motivo para invadir a cidade.
ou ao menos alguns bombardeios, seria bom!
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"A religião católica contém a Verdade total revelada por Deus e não dizemos isso com arrogância nem para desafiar ninguém. Não podemos diminuir esta afirmação" Dom Hector Aguer
http://ridingaraid.blogspot.com.br/ meu blog
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Governo analisa envio de ajuda a vítimas de ataque no Suriname
Plantão | Publicada em 26/12/2009 às 18h23m
BBC
O governo brasileiro analisa o envio de suprimentos para os brasileiros vítimas de um ataque que deixou 14 feridos no Suriname, na véspera de Natal.
A revelação foi feita neste sábado pelo embaixador do Brasil no Suriname, José Luiz Machado e Costa.
Segundo ele, um total de 81 brasileiros foram transportados da região de Albina, cidade onde ocorreu o ataque, para Paramaribo, a capital do Suriname. Desse total, 14 estão feridos, sete deles em estado grave.
As autoridades do Suriname abriram uma investigação para apurar as circunstâncias do ataque no norte do país.
De acordo com o Itamaraty, o ataque, na véspera do Natal, teria sido uma vingança pelo suposto assassinato de um morador local, que seria surinamês, por um brasileiro.
Facões
Segundo o embaixador brasileiro no Suriname, a maioria dos cerca de dois mil brasileiros em Albina se dedica ao garimpo.
A agência de notícias Caribbean Media Corporation informou que a comunidade local usou machados e facões para atacar brasileiros e também chineses.
Em uma coletiva, ministro da Polícia e Justiça do Suriname, Chandrikapersad Santokhi, disse que "não há justificativa para o que aconteceu".
O ministro acrescentou que vários suspeitos pelo ataque já foram presos.
Estupros
Autoridades de segurança informaram que há relatos de que pelo menos 20 mulheres brasileiras, incluindo uma mulher grávida, teriam sido estupradas durante o incidente.
Também há informações de que vários prédios, entre eles um shopping center, um supermercado e um posto de combustível, foram queimados ou saqueados.
Membros do Exército e da Polícia foram mobilizados para conter os ataques e saques, pacificando a região.
Albina tem cerca de cinco mil habitantes e é o principal ponto de travessia entre o Suriname e a Guiana Francesa.
Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil
Plantão | Publicada em 26/12/2009 às 18h23m
BBC
O governo brasileiro analisa o envio de suprimentos para os brasileiros vítimas de um ataque que deixou 14 feridos no Suriname, na véspera de Natal.
A revelação foi feita neste sábado pelo embaixador do Brasil no Suriname, José Luiz Machado e Costa.
Segundo ele, um total de 81 brasileiros foram transportados da região de Albina, cidade onde ocorreu o ataque, para Paramaribo, a capital do Suriname. Desse total, 14 estão feridos, sete deles em estado grave.
As autoridades do Suriname abriram uma investigação para apurar as circunstâncias do ataque no norte do país.
De acordo com o Itamaraty, o ataque, na véspera do Natal, teria sido uma vingança pelo suposto assassinato de um morador local, que seria surinamês, por um brasileiro.
Facões
Segundo o embaixador brasileiro no Suriname, a maioria dos cerca de dois mil brasileiros em Albina se dedica ao garimpo.
A agência de notícias Caribbean Media Corporation informou que a comunidade local usou machados e facões para atacar brasileiros e também chineses.
Em uma coletiva, ministro da Polícia e Justiça do Suriname, Chandrikapersad Santokhi, disse que "não há justificativa para o que aconteceu".
O ministro acrescentou que vários suspeitos pelo ataque já foram presos.
Estupros
Autoridades de segurança informaram que há relatos de que pelo menos 20 mulheres brasileiras, incluindo uma mulher grávida, teriam sido estupradas durante o incidente.
Também há informações de que vários prédios, entre eles um shopping center, um supermercado e um posto de combustível, foram queimados ou saqueados.
Membros do Exército e da Polícia foram mobilizados para conter os ataques e saques, pacificando a região.
Albina tem cerca de cinco mil habitantes e é o principal ponto de travessia entre o Suriname e a Guiana Francesa.
Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Suriname: ao menos 4 brasileiros morreram, diz vítima
26 de dezembro de 2009 • 18h25 • atualizado às 19h12
Reduzir Normal Aumentar Imprimir As vítimas dos ataques ocorridos contra a comunidade brasileira na cidade de Albina, no leste do Suriname, na última quinta-feira à noite, afirmam que pelo menos quatro brasileiros estão mortos e muitos outros continuam desaparecidos. Segundo o relato de uma das vítimas, a polícia local chegou a pedir que os brasileiros deixassem a cidade. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, assim como as autoridades locais, ainda não divulgou informações oficiais sobre mortos nos conflitos.
Os ataques deixaram 14 feridos, segundo as autoridades. Um grupo de 81 brasileiros, que se refugiou em um quartel, foi transferido pelo governo local para a capital, Paramaribo. O tumulto teria sido motivado pela morte de um surinamês esfaqueado por um suspeito brasileiro. A cidade de Albina, a 130 km da capital, é o principal ponto de fronteira com a Guiana Francesa e atrai grande quantidade de garimpeiros brasileiros.
A maranhense Regina Carneiro de Oliveira, 30 anos, que mora no país há cerca de 10 anos, afirmou que os ataques começaram por volta da 01h de sexta-feira, quando os agressores invadiram as casas, bares e supermercados de uma região habitada basicamente por brasileiros armados com machados, facões e paus. "Eles gritavam 'todos brasileiros vão morrer, não vai ficar nenhum vivo', e foram machucando mulheres, crianças, todo mundo que encontravam pela frente", afirmou Regina, que neste momento está em um hotel em Paramaribo junto com os outros brasileiros que conseguiram deixar a cidade.
Segundo ela, que mantém contato por telefone com brasileiros que ainda estão na região, há pelo menos quatro corpos de brasileiros do lado francês da fronteira e muitas pessoas ainda estão desaparecidas. Regina também afirmou que 36 brasileiros estão hospitalizados em Saint Laurent du Marini, na Guiana Francesa.
Segundo Regina, a polícia chegou ao local apenas 2h depois do início dos ataques, quando a maior parte dos brasileiros já havia fugido em direção ao rio, que marca a fronteira com a Guiana Francesa. Ela conta que uma das vítimas, uma mulher grávida de 5 meses, se atirou no rio mesmo sem saber nadar. "Os brasileiros tiveram que cair na água. Tem gente que levou golpe de facão e machado, tem gente desaparecida, tem mulher grávida que levou facada", conta Regina.
A confusão começou na quinta-feira por volta das 21h30, segundo o relato de Regina, quando um surinamês conhecido como Uatrá, uma espécie de líder da comunidade negra na região, desafiou um brasileiro em um bar local. Os dois acabaram se enfrentando e o brasileiro acabou matando Uatrá. Horas depois começaram os ataques contra a comunidade brasileira. "Eles se revoltaram contra os brasileiros, aconteceu um problema e eles resolveram atacar todos os brasileiros", explica Regina.
A mulher também contou que a polícia chegou a pedir aos brasileiros que deixassem a cidade, pois o policiamento na região é pequeno. Segundo Regina, muitos brasileiros ainda estão desaparecidos, escondidos na mata e no rio ao lado da cidade.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, 14 brasileiros estão internados em hospitais de Paramaribo, sete deles em estado grave. O embaixador brasileiro no país, José Luiz Machado e Costa, confirmou que a briga teria acontecido devido a uma dívida e o ataque aos brasileiros seria uma reação a este assassinato. Segundo informações da Reuters, o brasileiro suspeito de ter cometido o crime já está preso em custódia.
O ministro da Justiça e da polícia local, Chandrikapersad Santokhi, afirmou que entre 100 e 500 pessoas saquearam um shopping e outras lojas após o ataque aos brasileiros. Eles tomaram o cofre de um vendedor de ouro. Após o ataque, os 81 brasileiros - a maioria com permanência irregular no país - buscaram refúgio em um quartel do exército e depois foram levados de ônibus a Paramaribo.
Existem tensões em Albina entre exploradores de ouro brasileiros e surinameses, incluindo ameríndios, que enfrentam uma alta taxa de desemprego. Albina, uma cidade com cerca de 5 mil moradores, é o principal ponto de cruzamento para a Guiana Francesa.
Segundo a embaixada brasileira, vivem atualmente no Suriname entre 15 mil e 18 mil brasileiros, a maioria dedicada ao garimpo. Segundo Machado e Costa, esta é a primeira vez na história que ocorre um incidente desse tipo, já que a convivência entre os brasileiros e a população local costuma ser pacífica.
26 de dezembro de 2009 • 18h25 • atualizado às 19h12
Reduzir Normal Aumentar Imprimir As vítimas dos ataques ocorridos contra a comunidade brasileira na cidade de Albina, no leste do Suriname, na última quinta-feira à noite, afirmam que pelo menos quatro brasileiros estão mortos e muitos outros continuam desaparecidos. Segundo o relato de uma das vítimas, a polícia local chegou a pedir que os brasileiros deixassem a cidade. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, assim como as autoridades locais, ainda não divulgou informações oficiais sobre mortos nos conflitos.
Os ataques deixaram 14 feridos, segundo as autoridades. Um grupo de 81 brasileiros, que se refugiou em um quartel, foi transferido pelo governo local para a capital, Paramaribo. O tumulto teria sido motivado pela morte de um surinamês esfaqueado por um suspeito brasileiro. A cidade de Albina, a 130 km da capital, é o principal ponto de fronteira com a Guiana Francesa e atrai grande quantidade de garimpeiros brasileiros.
A maranhense Regina Carneiro de Oliveira, 30 anos, que mora no país há cerca de 10 anos, afirmou que os ataques começaram por volta da 01h de sexta-feira, quando os agressores invadiram as casas, bares e supermercados de uma região habitada basicamente por brasileiros armados com machados, facões e paus. "Eles gritavam 'todos brasileiros vão morrer, não vai ficar nenhum vivo', e foram machucando mulheres, crianças, todo mundo que encontravam pela frente", afirmou Regina, que neste momento está em um hotel em Paramaribo junto com os outros brasileiros que conseguiram deixar a cidade.
Segundo ela, que mantém contato por telefone com brasileiros que ainda estão na região, há pelo menos quatro corpos de brasileiros do lado francês da fronteira e muitas pessoas ainda estão desaparecidas. Regina também afirmou que 36 brasileiros estão hospitalizados em Saint Laurent du Marini, na Guiana Francesa.
Segundo Regina, a polícia chegou ao local apenas 2h depois do início dos ataques, quando a maior parte dos brasileiros já havia fugido em direção ao rio, que marca a fronteira com a Guiana Francesa. Ela conta que uma das vítimas, uma mulher grávida de 5 meses, se atirou no rio mesmo sem saber nadar. "Os brasileiros tiveram que cair na água. Tem gente que levou golpe de facão e machado, tem gente desaparecida, tem mulher grávida que levou facada", conta Regina.
A confusão começou na quinta-feira por volta das 21h30, segundo o relato de Regina, quando um surinamês conhecido como Uatrá, uma espécie de líder da comunidade negra na região, desafiou um brasileiro em um bar local. Os dois acabaram se enfrentando e o brasileiro acabou matando Uatrá. Horas depois começaram os ataques contra a comunidade brasileira. "Eles se revoltaram contra os brasileiros, aconteceu um problema e eles resolveram atacar todos os brasileiros", explica Regina.
A mulher também contou que a polícia chegou a pedir aos brasileiros que deixassem a cidade, pois o policiamento na região é pequeno. Segundo Regina, muitos brasileiros ainda estão desaparecidos, escondidos na mata e no rio ao lado da cidade.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, 14 brasileiros estão internados em hospitais de Paramaribo, sete deles em estado grave. O embaixador brasileiro no país, José Luiz Machado e Costa, confirmou que a briga teria acontecido devido a uma dívida e o ataque aos brasileiros seria uma reação a este assassinato. Segundo informações da Reuters, o brasileiro suspeito de ter cometido o crime já está preso em custódia.
O ministro da Justiça e da polícia local, Chandrikapersad Santokhi, afirmou que entre 100 e 500 pessoas saquearam um shopping e outras lojas após o ataque aos brasileiros. Eles tomaram o cofre de um vendedor de ouro. Após o ataque, os 81 brasileiros - a maioria com permanência irregular no país - buscaram refúgio em um quartel do exército e depois foram levados de ônibus a Paramaribo.
Existem tensões em Albina entre exploradores de ouro brasileiros e surinameses, incluindo ameríndios, que enfrentam uma alta taxa de desemprego. Albina, uma cidade com cerca de 5 mil moradores, é o principal ponto de cruzamento para a Guiana Francesa.
Segundo a embaixada brasileira, vivem atualmente no Suriname entre 15 mil e 18 mil brasileiros, a maioria dedicada ao garimpo. Segundo Machado e Costa, esta é a primeira vez na história que ocorre um incidente desse tipo, já que a convivência entre os brasileiros e a população local costuma ser pacífica.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Certeza que teremos uma reação dura contra esse ato de violência indiscriminada: uma nova linha de crédito do BNDES para o Suriname.
- marcelo l.
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
É bom ir com calma enquanto as notícias não ficam claras o que ocorreu mesmo, já tivemos esse ano vários incidentes que não se comprovaram que as primeiras notícias nem sempre se materializam em verdade como foi o caso da brasileira na suiça.
O governo do Suriname pelas informações dadas pelo embaixador deu toda assistência aos brasileiros e impediu que a violência continuasse, se os bolivianos atacassem o Brasil toda vez que um deles é espancado e escravizado em São Paulo seria uma festa ou algum turista no Rio de Janeiro.
Esse incidente é perigoso, mas o Itamaraty há um bom tempo sabia que o discurso dado em Raposa do Sol daria problemas e as minorias tupiniquins seriam utilizadas por políticos demagagos como se fossem ponta de lança de uma expansão de nosso país.
O crime desse governo é ter desmantelado o projeto que ele próprio criou de uma Abin participante para termos antes que conflitos ocorressem com nossos nacionais.
Mais, do que atacar um governo que demonstrou até agora pelas notícias a nosso favor no incidente, é tentar entender o conflito com uma equipe profissional e tentar criar meios no seio das populações de nossos vizinhos tranquilizando pela presença de nossos nacionais.
Mais do que exercito, falta um serviço de inteligência até para alertar nossas autoridades quando o discurso delas pode levar a nossa população em perigo, .
O governo do Suriname pelas informações dadas pelo embaixador deu toda assistência aos brasileiros e impediu que a violência continuasse, se os bolivianos atacassem o Brasil toda vez que um deles é espancado e escravizado em São Paulo seria uma festa ou algum turista no Rio de Janeiro.
Esse incidente é perigoso, mas o Itamaraty há um bom tempo sabia que o discurso dado em Raposa do Sol daria problemas e as minorias tupiniquins seriam utilizadas por políticos demagagos como se fossem ponta de lança de uma expansão de nosso país.
O crime desse governo é ter desmantelado o projeto que ele próprio criou de uma Abin participante para termos antes que conflitos ocorressem com nossos nacionais.
Mais, do que atacar um governo que demonstrou até agora pelas notícias a nosso favor no incidente, é tentar entender o conflito com uma equipe profissional e tentar criar meios no seio das populações de nossos vizinhos tranquilizando pela presença de nossos nacionais.
Mais do que exercito, falta um serviço de inteligência até para alertar nossas autoridades quando o discurso delas pode levar a nossa população em perigo, .
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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- Bolovo
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Quero ver quais serão as medidas que Governo do Brasil irá tomar.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Quiron escreveu:Certeza que teremos uma reação dura contra esse ato de violência indiscriminada: uma nova linha de crédito do BNDES para o Suriname.



NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
- Marino
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Brasil deve enviar avião da FAB para ajudar vítimas no Suriname
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DANIELA LORETO
editora de Mundo da Folha Online
O governo brasileiro deve enviar um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para Albina, no Suriname, para ajudar os brasileiros que foram vítimas de um ataque de um grupo de surinameses, informou neste sábado o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty).
Segundo o Itamaraty, a data de partida da missão ainda não foi definida, mas o envio da aeronave deve ocorrer "o quanto antes".
Ainda não se sabe ao certo também o que será levado às vítimas, já que o Ministério avalia quais os itens de maior relevância. A assessoria de imprensa do Ministério também não soube informar de onde deve partir o voo da FAB.
O número de mortos e feridos no ocorrido também ainda não foi confirmado oficialmente. Anteriormente, foi divulgado que a violência teria deixado 14 feridos. Segundo o brasileiro Paulo da Silva, que testemunhou o ataque e falou por telefone com a Folha Online do Hotel Esmeralda, na capital Paramaribo, ao menos quatro pessoas teriam morrido na ação.
Arte Folha Online
O MRE não confirmou se será divulgada uma lista com os nomes dos brasileiros que foram vítimas do ataque, já que, para isso, o governo dependeria da autorização das pessoas envolvidas.
Facões e machados foram utilizados no ataque contra os brasileiros, realizado durante a noite de Natal. Além disso, os surinameses supostamente estupraram mulheres no incidente, ocorrido em Albina, que fica a 150 quilômetros de Paramaribo.
O incidente foi motivado por um crime supostamente cometido por um brasileiro, gerando uma reação dos "marrons" --como são chamados os descendentes quilombolas no país, segundo o embaixador brasileiro no Suriname, José Luiz Machado e Costa.
"Esses marrons dominam aquela região. O assassinato de um deles desencadeou uma reação muito forte e indiscriminada contra os brasileiros que estavam lá. Houve muita agressão, houve muitos feridos", disse. "Na cidade vivem cerca de 2.000 brasileiros".
Albina, que possui cerca de 10 mil habitantes, tem um grande contingente de brasileiros que vão trabalhar com garimpo no outro lado da fronteira --o que é proibido pelas leis daquele território, que ainda pertence aos franceses.
Além de atacar os brasileiros, o grupo invadiu um shopping center e outras lojas da cidade. Os moradores locais chegaram a incendiar algumas lojas e bombeiros de Saint Laurent du Maroni, na Guiana Francesa, ajudaram a extinguir as chamas.
Costa disse ainda que dificilmente os brasileiros voltarão para Albina após o ataque. "Não acredito que queiram voltar. Eles estão falando em chacina, em assassinato em massa, eles estão muito assustados", relatou o embaixador.
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DANIELA LORETO
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O governo brasileiro deve enviar um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para Albina, no Suriname, para ajudar os brasileiros que foram vítimas de um ataque de um grupo de surinameses, informou neste sábado o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty).
Segundo o Itamaraty, a data de partida da missão ainda não foi definida, mas o envio da aeronave deve ocorrer "o quanto antes".
Ainda não se sabe ao certo também o que será levado às vítimas, já que o Ministério avalia quais os itens de maior relevância. A assessoria de imprensa do Ministério também não soube informar de onde deve partir o voo da FAB.
O número de mortos e feridos no ocorrido também ainda não foi confirmado oficialmente. Anteriormente, foi divulgado que a violência teria deixado 14 feridos. Segundo o brasileiro Paulo da Silva, que testemunhou o ataque e falou por telefone com a Folha Online do Hotel Esmeralda, na capital Paramaribo, ao menos quatro pessoas teriam morrido na ação.
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O MRE não confirmou se será divulgada uma lista com os nomes dos brasileiros que foram vítimas do ataque, já que, para isso, o governo dependeria da autorização das pessoas envolvidas.
Facões e machados foram utilizados no ataque contra os brasileiros, realizado durante a noite de Natal. Além disso, os surinameses supostamente estupraram mulheres no incidente, ocorrido em Albina, que fica a 150 quilômetros de Paramaribo.
O incidente foi motivado por um crime supostamente cometido por um brasileiro, gerando uma reação dos "marrons" --como são chamados os descendentes quilombolas no país, segundo o embaixador brasileiro no Suriname, José Luiz Machado e Costa.
"Esses marrons dominam aquela região. O assassinato de um deles desencadeou uma reação muito forte e indiscriminada contra os brasileiros que estavam lá. Houve muita agressão, houve muitos feridos", disse. "Na cidade vivem cerca de 2.000 brasileiros".
Albina, que possui cerca de 10 mil habitantes, tem um grande contingente de brasileiros que vão trabalhar com garimpo no outro lado da fronteira --o que é proibido pelas leis daquele território, que ainda pertence aos franceses.
Além de atacar os brasileiros, o grupo invadiu um shopping center e outras lojas da cidade. Os moradores locais chegaram a incendiar algumas lojas e bombeiros de Saint Laurent du Maroni, na Guiana Francesa, ajudaram a extinguir as chamas.
Costa disse ainda que dificilmente os brasileiros voltarão para Albina após o ataque. "Não acredito que queiram voltar. Eles estão falando em chacina, em assassinato em massa, eles estão muito assustados", relatou o embaixador.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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