Ataque a brasileiros no Suriname
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Centurião escreveu:Eu fico impressionado como algumas pessoas relativizam a situação. Comparam um massacre de bárbaros, que se utilizaram de estupro e golpes de facão, com uma manifestação de policiais que acabou em confronto, alegando que por causa desse confronto, o estado não tem controle sobre seus cidadãos. O que ocorreu por lá foi uma atitude de pessoas com grau de civilização quase nulo. Nada justifica esses acontecimentos. O governo brasileiro deveria repatriar essa comunidade e enviar autoridades policiais para acompanhar a investigação, assim como os americanos fizeram por aqui.
Ele disse que o que aconteceu ali prova que o governo vizinho não tem controle sobre a área, acho difícil pensar assim, uma revolta de um grupo de bárbaros, isso não quer dizer que o país não tenha controle sobre o local.
O que eu fiz foi uma comparação, olhe o que policiais, armados até os dentes, fizeram na minha cidade.Isso é sinal que o estado não tem controle sobre isso ? NÃO...exatamente o que falei.
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Suriname: há vários cadáveres de brasileiros, diz deputado
27 de dezembro de 2009 • 15h33 • atualizado às 16h08
Helicóptero transporta brasileiros feridos no Suriname
27 de dezembro de 2009
Foto: Reuters
O deputado estadual do Amapá, Paulo José (PR), que nesta segunda-feira se juntará à missão diplomática brasileira no Suriname, afirmou que existem muitos cadáveres de brasileiros no rio que divide o país com a Guiana Francesa e que a região onde ocorreram os ataques contra os brasileiros ainda está em conflito. O político, contudo, não soube precisar quantas pessoas teriam morrido.
"Existem vários cadáveres encontrados no Rio Maroni, que divide a Guiana Francesa e o Suriname. Esses cadáveres são de brasileiros mortos pelos 'marrons', quilombolas que promovem esse tipo de violência contra brasileiros", afirmou o deputado, que acompanha a situação no Suriname através de familiares dos brasileiros que moram na cidade onde ocorreram os conflitos e também através de telefonemas que recebe diariamente do Suriname.
"A população em Macapá já está assustada. A divulgação dos mortos tem sido pequena para não gerar pavor", afirmou o deputado. "As informações que tenho são de pessoas que estão lá, que viram os 'marrons' matando os brasileiros e jogando os corpos no rio". Segundo o deputado, relatos de pessoas que se encontram na região, já falam que existem 14 mortos confirmados. "Estamos montando a situação através dos telefonemas que recebemos", afirmou.
O deputado, que preside a Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Estado do Amapá, lidera uma comitiva com outros dois deputados que parte nesta segunda-feira pela manhã para o Suriname, onde deve se juntar com a missão diplomática do Itamaraty para auxiliar na busca de soluções diplomáticas para o conflito. Segundo ele, a imigração de brasileiros ilegais para o Suriname é um problema antigo, que já vinha gerando conflitos há muitos meses. "O conflito já existia e agora veio à tona", afirmou, acrescentando que "já há alguns meses ocorriam atritos entre os 'marrons' e os brasileiros".
Paulo José também afirma que o Suriname é "um país muito difícil de se relacionar do ponto de vista institucional". "Marrons, negros, milícias, detentores de armas, presumo uma ligação com países que tenham interesse de gerar guerra civil no Suriname", disse o deputado, lembrando que recebe denúncias diárias de brasileiros no Suriname sobre esta "dificuldade de relacionamento". "É uma região rica em ouro, e o garimpo é uma atividade que estimula toda a economia. O problema é o garimpo e os brasileiros têm avançado muito nesse território".
Na última quinta-feira à noite, a comunidade brasileira na cidade de Albina foi vítima de um ataque que até agora deixou 23 feridos confirmados oficialmente pelos governos do Brasil e do Suriname. Relatos de vítimas e testemunhas já falam em 14 mortos.
Ataques
Nesta domingo, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou que a consulesa brasileira em Caiena, na Guiana Francesa, encontrou no município de Saint-Laurent-du-Maroni, na fronteira com o Suriname, nove brasileiros feridos em um hospital, que se somam aos 14 que estão hospitalizado em Paramaribo, capital do Suriname, após os ataques sofridos na cidade surinamesa de Albina na última quinta-feira.
As vítimas dos ataques ocorridos contra a comunidade brasileira afirmam que pelo menos quatro brasileiros estão mortos e muitos outros continuam desaparecidos. O embaixador brasileiro no país, José Luiz Machado e Costa, informou que o ataque seria uma reação ao assassinato de um surinamês por um brasileiro durante uma briga motivada por uma dívida.
Um grupo de 81 brasileiros que se refugiou inicialmente em um quartel foi transferido pelo governo local para a capital, Paramaribo. A cidade de Albina, a 130 km da capital, é o principal ponto de fronteira com a Guiana Francesa e atrai grande quantidade de garimpeiros brasileiros.
Existem tensões em Albina entre exploradores de ouro brasileiros e surinameses, incluindo ameríndios, que enfrentam uma alta taxa de desemprego. Albina, uma cidade com cerca de 5 mil moradores, é o principal ponto de cruzamento para a Guiana Francesa.
Segundo a embaixada brasileira, vivem atualmente no Suriname entre 15 mil e 18 mil brasileiros, a maioria dedicada ao garimpo. Segundo Machado e Costa, esta é a primeira vez na história que ocorre um incidente desse tipo, já que a convivência entre os brasileiros e a população local costuma ser pacífica.
27 de dezembro de 2009 • 15h33 • atualizado às 16h08
Helicóptero transporta brasileiros feridos no Suriname
27 de dezembro de 2009
Foto: Reuters
O deputado estadual do Amapá, Paulo José (PR), que nesta segunda-feira se juntará à missão diplomática brasileira no Suriname, afirmou que existem muitos cadáveres de brasileiros no rio que divide o país com a Guiana Francesa e que a região onde ocorreram os ataques contra os brasileiros ainda está em conflito. O político, contudo, não soube precisar quantas pessoas teriam morrido.
"Existem vários cadáveres encontrados no Rio Maroni, que divide a Guiana Francesa e o Suriname. Esses cadáveres são de brasileiros mortos pelos 'marrons', quilombolas que promovem esse tipo de violência contra brasileiros", afirmou o deputado, que acompanha a situação no Suriname através de familiares dos brasileiros que moram na cidade onde ocorreram os conflitos e também através de telefonemas que recebe diariamente do Suriname.
"A população em Macapá já está assustada. A divulgação dos mortos tem sido pequena para não gerar pavor", afirmou o deputado. "As informações que tenho são de pessoas que estão lá, que viram os 'marrons' matando os brasileiros e jogando os corpos no rio". Segundo o deputado, relatos de pessoas que se encontram na região, já falam que existem 14 mortos confirmados. "Estamos montando a situação através dos telefonemas que recebemos", afirmou.
O deputado, que preside a Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Estado do Amapá, lidera uma comitiva com outros dois deputados que parte nesta segunda-feira pela manhã para o Suriname, onde deve se juntar com a missão diplomática do Itamaraty para auxiliar na busca de soluções diplomáticas para o conflito. Segundo ele, a imigração de brasileiros ilegais para o Suriname é um problema antigo, que já vinha gerando conflitos há muitos meses. "O conflito já existia e agora veio à tona", afirmou, acrescentando que "já há alguns meses ocorriam atritos entre os 'marrons' e os brasileiros".
Paulo José também afirma que o Suriname é "um país muito difícil de se relacionar do ponto de vista institucional". "Marrons, negros, milícias, detentores de armas, presumo uma ligação com países que tenham interesse de gerar guerra civil no Suriname", disse o deputado, lembrando que recebe denúncias diárias de brasileiros no Suriname sobre esta "dificuldade de relacionamento". "É uma região rica em ouro, e o garimpo é uma atividade que estimula toda a economia. O problema é o garimpo e os brasileiros têm avançado muito nesse território".
Na última quinta-feira à noite, a comunidade brasileira na cidade de Albina foi vítima de um ataque que até agora deixou 23 feridos confirmados oficialmente pelos governos do Brasil e do Suriname. Relatos de vítimas e testemunhas já falam em 14 mortos.
Ataques
Nesta domingo, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou que a consulesa brasileira em Caiena, na Guiana Francesa, encontrou no município de Saint-Laurent-du-Maroni, na fronteira com o Suriname, nove brasileiros feridos em um hospital, que se somam aos 14 que estão hospitalizado em Paramaribo, capital do Suriname, após os ataques sofridos na cidade surinamesa de Albina na última quinta-feira.
As vítimas dos ataques ocorridos contra a comunidade brasileira afirmam que pelo menos quatro brasileiros estão mortos e muitos outros continuam desaparecidos. O embaixador brasileiro no país, José Luiz Machado e Costa, informou que o ataque seria uma reação ao assassinato de um surinamês por um brasileiro durante uma briga motivada por uma dívida.
Um grupo de 81 brasileiros que se refugiou inicialmente em um quartel foi transferido pelo governo local para a capital, Paramaribo. A cidade de Albina, a 130 km da capital, é o principal ponto de fronteira com a Guiana Francesa e atrai grande quantidade de garimpeiros brasileiros.
Existem tensões em Albina entre exploradores de ouro brasileiros e surinameses, incluindo ameríndios, que enfrentam uma alta taxa de desemprego. Albina, uma cidade com cerca de 5 mil moradores, é o principal ponto de cruzamento para a Guiana Francesa.
Segundo a embaixada brasileira, vivem atualmente no Suriname entre 15 mil e 18 mil brasileiros, a maioria dedicada ao garimpo. Segundo Machado e Costa, esta é a primeira vez na história que ocorre um incidente desse tipo, já que a convivência entre os brasileiros e a população local costuma ser pacífica.
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
É inacreditável que possa ter havido nas Américas algo como o que ocorre na África, algo parecido com limpeza étnica, um incidente como os tristes fatos em Ruanda, p. ex.
Espero estar totalmente equivocado, que os fatos afastem estas suposições, que nossa América do Sul continue livre de crimes contra a humanidade tão bárbaros.
Espero estar totalmente equivocado, que os fatos afastem estas suposições, que nossa América do Sul continue livre de crimes contra a humanidade tão bárbaros.
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
jumentodonordeste escreveu:Centurião escreveu:Eu fico impressionado como algumas pessoas relativizam a situação. Comparam um massacre de bárbaros, que se utilizaram de estupro e golpes de facão, com uma manifestação de policiais que acabou em confronto, alegando que por causa desse confronto, o estado não tem controle sobre seus cidadãos. O que ocorreu por lá foi uma atitude de pessoas com grau de civilização quase nulo. Nada justifica esses acontecimentos. O governo brasileiro deveria repatriar essa comunidade e enviar autoridades policiais para acompanhar a investigação, assim como os americanos fizeram por aqui.
Ele disse que o que aconteceu ali prova que o governo vizinho não tem controle sobre a área, acho difícil pensar assim, uma revolta de um grupo de bárbaros, isso não quer dizer que o país não tenha controle sobre o local.
O que eu fiz foi uma comparação, olhe o que policiais, armados até os dentes, fizeram na minha cidade.Isso é sinal que o estado não tem controle sobre isso ? NÃO...exatamente o que falei.
Mas a situação é completamente diferente, em SP foi o estado a agredir os civis, la em Albina foram os civis em revolta descer a ripa em outros civis!!!!
O contesto é completamente diferente. Os militares são treinados para repreender em caso de necessidade, os civis seguem mais extintos e velhos rancores para agir.
Onde os civis se revoltam demonstra sem duvida a falta de controle do estado em tal territorio, mas voltando ao "caso" poderíamos mandar os PM's da ROTAN para o Suriname, assim pra ajudar o pais vizinho a ter o controle real do territorio... usando os velhos métodos da PM Brasileira.
Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Ai pode ter o dedo de alguem. Onde está o serviço de informações.
Somos tocados a ponta-pés dos paises que se dizem 'amigos'. Nossos governantes agem com diplomacia, pocuram amenizar os fatos, põem panos quentes, uma vergonha. Estamos sendo expulsos da Europa, do Paraguai, fomos expulsos da Venezuela, expulsaram a Petrobras, a Odebreche. Sempre de forma humilhante ou violenta. E continuamos pregando um maldito pacifismo.
Enquanto nosso governo implora por uma cadeira, um esperto esta chutando a nossa banqueta.
Manda para lá uma comissão de deputados para resolver diplomaticamente uma situação que deveria ter sido evitada, caso o tal Itamarati tivesse competencia pra isso. A ministra do Suriname garante que vai dar toda proteção aos brasileiros. Depois do massacre. Nosso governo já enviou ajuda:- Possivelmente providenciou uma Bolsa Familia aos sobreviventes, Sexta Básica e Vale Transporte se não, terão de voltar à pé mesmo. Acha que não é bem esse tipo de ajuda que eles precisam.
O silencio nesse momento soa como um consentimento e não podemos consentir atos de barbarismo como esses contra brasileiros no exterior. É inaceitável admitir qualquer justificativa, acordos ou atitudes diplomáticas diante desse massacre.
É vergonhoso para a nação por panos quentes, minimizar os acontecimentos e aguardar uma atitude do governo do Suriname que a esta altura dos acontecimentos deve estar aplaudindo o ato heróico do seu valoroso povo contra os imperialistas brasileiros.
Somos pacíficos sim! mas, diante dos acontecimentos qualquer demonstração de passividade seria pura covardia. Tá na hora do Brasil dar um basta em todos aqueles que pensam que podem nos expulsar a socos e pota-pés. Ai vem aquelas perguntas:- PARA QUE GASTAR TANTO DINHEIRO COM ARMAS? Se apanhamos na cara e saimos de cabeça baixa o que justifica esses gastos militares? Para que manter as Forças Armadas se temos DIPLOMATAS que resolvem qualquer parada. As Forças não podem agir, não podem tomar decisões para não ofuscar o brilho das nossa diplomacia.
Desculpem mas essa não dá pra engolir não. CHEGA -- BASTA
Somos tocados a ponta-pés dos paises que se dizem 'amigos'. Nossos governantes agem com diplomacia, pocuram amenizar os fatos, põem panos quentes, uma vergonha. Estamos sendo expulsos da Europa, do Paraguai, fomos expulsos da Venezuela, expulsaram a Petrobras, a Odebreche. Sempre de forma humilhante ou violenta. E continuamos pregando um maldito pacifismo.
Enquanto nosso governo implora por uma cadeira, um esperto esta chutando a nossa banqueta.
Manda para lá uma comissão de deputados para resolver diplomaticamente uma situação que deveria ter sido evitada, caso o tal Itamarati tivesse competencia pra isso. A ministra do Suriname garante que vai dar toda proteção aos brasileiros. Depois do massacre. Nosso governo já enviou ajuda:- Possivelmente providenciou uma Bolsa Familia aos sobreviventes, Sexta Básica e Vale Transporte se não, terão de voltar à pé mesmo. Acha que não é bem esse tipo de ajuda que eles precisam.
O silencio nesse momento soa como um consentimento e não podemos consentir atos de barbarismo como esses contra brasileiros no exterior. É inaceitável admitir qualquer justificativa, acordos ou atitudes diplomáticas diante desse massacre.
É vergonhoso para a nação por panos quentes, minimizar os acontecimentos e aguardar uma atitude do governo do Suriname que a esta altura dos acontecimentos deve estar aplaudindo o ato heróico do seu valoroso povo contra os imperialistas brasileiros.
Somos pacíficos sim! mas, diante dos acontecimentos qualquer demonstração de passividade seria pura covardia. Tá na hora do Brasil dar um basta em todos aqueles que pensam que podem nos expulsar a socos e pota-pés. Ai vem aquelas perguntas:- PARA QUE GASTAR TANTO DINHEIRO COM ARMAS? Se apanhamos na cara e saimos de cabeça baixa o que justifica esses gastos militares? Para que manter as Forças Armadas se temos DIPLOMATAS que resolvem qualquer parada. As Forças não podem agir, não podem tomar decisões para não ofuscar o brilho das nossa diplomacia.
Desculpem mas essa não dá pra engolir não. CHEGA -- BASTA
- suntsé
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Quando UMA FAMILIA DE NORTE AMERICANOS FOI ASSASINADA EM CONDIÇÔE SUSPEITAS. O GOVERNOS DOS EUA MANDARAM AGENTES PARA ACOMPANHAR AS INVESTIGAÇÕES.
- delmar
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Mais fotos do incidente. O posto de combustivel, o supermercado, os pequenos edificios destruidos não eram, com certeza, de garimpeiros. As razões do conflito devem ser anteriores à morte do líder dos "marrons". E as fotos dos falecidos, quando estarão disponiveis?Marino escreveu:http://noticias.uol.com.br/album/091227 ... brefoto=16
saudações
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
- Marino
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Embaixador nega mortes de brasileiros em ataque no Suriname
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YGOR SALLES
da Folha Online
O embaixador do Brasil no Suriname, José Luiz Machado e Costa, negou neste domingo que tenha havido alguma morte no ataque a brasileiros na noite de Natal na cidade de Albina, a 150 quilômetros da capital surinamesa, Paramaribo.
Costa chefia na tarde de hoje uma missão diplomática para verificar a situação dos brasileiros após o violento ataque que deixou ao menos 25 feridos, segundo informações dadas pelo embaixador no sábado.
Mais cedo, a ministra interina dos Negócios Estrangeiros no Suriname, Jane Aarland, afirmou ao governo do Brasil que tomará todas as medidas possíveis para garantir a segurança dos brasileiros no país.
A missão diplomática deve se encontrar no final do dia com dois diplomatas da divisão de assistência aos brasileiros que partiram às 7h de Brasília, em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira), e deveriam chegar a Paramaribo às 14h (13h no horário de Brasilia). Após esse encontro, Costa fará um relato detalhado da situação em Albina.
"Por enquanto, a missão confirmou o que estávamos dizendo, que não há mortos brasileiros no ataque. Só houve feridos mesmo.", disse Costa à Folha Online enquanto visitava a cidade. "Mas isso não diminui a gravidade do que ocorreu."
O brasileiro Paulo da Silva, que testemunhou o ataque e falou por telefone neste sábado com a Folha Online disse que ao menos quatro pessoas teriam morrido na ação. Já o padre brasileiro José Vergílio, citado pela BBC, disse que as vítimas chegam a sete.
Sobre os relatos de mortes, Costa disse que foi um "exagero". "Entendo que todos estavam nervosos com o que ocorreu, mas houve um excesso, um exagero nos relatos", argumentou. Isso inclui a informação de que a brasileira grávida perdeu o bebê de três meses que esperava porque os agressores golpearam a mulher com facões para retirar o feto. "Ela sofreu um aborto espontâneo, na verdade", disse.
Ainda hoje o embaixador deve passar pela vila à beira do rio Moroni --que marca a fronteira entre o Suriname e a Guiana Francesa-- onde ocorreram a maioria dos ataques contra os brasileiros.
Ele também informou que a FAB disponibilizará um avião com 40 lugares para que os brasileiros que quiserem possam voltar ao Brasil.
Ataque
O incidente foi motivado por um crime supostamente cometido por um brasileiro na vésperado do Natal, gerando uma reação dos "marrons" --como são chamados os descendentes quilombolas no país.
Albina tem um grande contingente de brasileiros, de aproximadamente 2.000 pessoas, que vão trabalhar com garimpo no outro lado da fronteira --o que é proibido pelas leis daquele território, que ainda pertence aos franceses.
Além de atacar os brasileiros, o grupo invadiu um shopping center e outras lojas da cidade. Os moradores locais chegaram a incendiar algumas lojas e bombeiros de Saint Laurent du Maroni, na Guiana Francesa, ajudaram a extinguir as chamas.
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YGOR SALLES
da Folha Online
O embaixador do Brasil no Suriname, José Luiz Machado e Costa, negou neste domingo que tenha havido alguma morte no ataque a brasileiros na noite de Natal na cidade de Albina, a 150 quilômetros da capital surinamesa, Paramaribo.
Costa chefia na tarde de hoje uma missão diplomática para verificar a situação dos brasileiros após o violento ataque que deixou ao menos 25 feridos, segundo informações dadas pelo embaixador no sábado.
Mais cedo, a ministra interina dos Negócios Estrangeiros no Suriname, Jane Aarland, afirmou ao governo do Brasil que tomará todas as medidas possíveis para garantir a segurança dos brasileiros no país.
A missão diplomática deve se encontrar no final do dia com dois diplomatas da divisão de assistência aos brasileiros que partiram às 7h de Brasília, em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira), e deveriam chegar a Paramaribo às 14h (13h no horário de Brasilia). Após esse encontro, Costa fará um relato detalhado da situação em Albina.
"Por enquanto, a missão confirmou o que estávamos dizendo, que não há mortos brasileiros no ataque. Só houve feridos mesmo.", disse Costa à Folha Online enquanto visitava a cidade. "Mas isso não diminui a gravidade do que ocorreu."
O brasileiro Paulo da Silva, que testemunhou o ataque e falou por telefone neste sábado com a Folha Online disse que ao menos quatro pessoas teriam morrido na ação. Já o padre brasileiro José Vergílio, citado pela BBC, disse que as vítimas chegam a sete.
Sobre os relatos de mortes, Costa disse que foi um "exagero". "Entendo que todos estavam nervosos com o que ocorreu, mas houve um excesso, um exagero nos relatos", argumentou. Isso inclui a informação de que a brasileira grávida perdeu o bebê de três meses que esperava porque os agressores golpearam a mulher com facões para retirar o feto. "Ela sofreu um aborto espontâneo, na verdade", disse.
Ainda hoje o embaixador deve passar pela vila à beira do rio Moroni --que marca a fronteira entre o Suriname e a Guiana Francesa-- onde ocorreram a maioria dos ataques contra os brasileiros.
Ele também informou que a FAB disponibilizará um avião com 40 lugares para que os brasileiros que quiserem possam voltar ao Brasil.
Ataque
O incidente foi motivado por um crime supostamente cometido por um brasileiro na vésperado do Natal, gerando uma reação dos "marrons" --como são chamados os descendentes quilombolas no país.
Albina tem um grande contingente de brasileiros, de aproximadamente 2.000 pessoas, que vão trabalhar com garimpo no outro lado da fronteira --o que é proibido pelas leis daquele território, que ainda pertence aos franceses.
Além de atacar os brasileiros, o grupo invadiu um shopping center e outras lojas da cidade. Os moradores locais chegaram a incendiar algumas lojas e bombeiros de Saint Laurent du Maroni, na Guiana Francesa, ajudaram a extinguir as chamas.
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Cinco vítimas de ataque voltarão ao Brasil em avião da FAB
27 de dezembro de 2009 • 18h31 • atualizado às 18h53 Comentários
9
Notícia
Reduzir Normal Aumentar Imprimir Cinco brasileiros vítimas do ataque no Suriname voltam ainda neste domingo ao Brasil. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, eles retornarão no avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que levou dois diplomatas para acompanhar a situação em Paramaribo, capital do Suriname.
Na véspera do Natal, um grupo de brasileiros foi atacado por surinameses em Albina, no norte do país, em represália à morte de um morador local. O suspeito do assassinato é um brasileiro.
O Itamaraty não soube informar o estado de saúde dos passageiros que voltarão hoje ao Brasil. O avião sairá no início desta noite com destino a Belém (PA). Os diplomatas, de acordo com o ministério, permanecerão no Suriname para fazer o levantamento das vítimas.
O embaixador brasileiro no Suriname, José Luiz Machado e Costa, foi a Albina para verificar a intensidade do ataque a brasileiros, que ocorreu na noite do dia 24. A expectativa é que ele retorne a Paramaribo ainda hoje.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, ainda não foi confirmado se a mulher grávida localizada na Guiana Francesa com um corte na mão é a mesma pessoa a que se referiu o padre José Vergílio, que dirige a rádio Katolica no Suriname. Em relato no site da rádio, o missionário disse que uma mulher grávida teve a barriga cortada pelos surinameses e morreu ontem.
O missionário afirma que sete brasileiros morreram no confronto. O Itamaraty, no entanto, não confirma a informação do religioso, nem o total de vítimas. As primeiras informações davam conta de 14 feridos, mas os diplomatas brasileiros ainda avaliam a extensão do conflito.
27 de dezembro de 2009 • 18h31 • atualizado às 18h53 Comentários
9
Notícia
Reduzir Normal Aumentar Imprimir Cinco brasileiros vítimas do ataque no Suriname voltam ainda neste domingo ao Brasil. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, eles retornarão no avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que levou dois diplomatas para acompanhar a situação em Paramaribo, capital do Suriname.
Na véspera do Natal, um grupo de brasileiros foi atacado por surinameses em Albina, no norte do país, em represália à morte de um morador local. O suspeito do assassinato é um brasileiro.
O Itamaraty não soube informar o estado de saúde dos passageiros que voltarão hoje ao Brasil. O avião sairá no início desta noite com destino a Belém (PA). Os diplomatas, de acordo com o ministério, permanecerão no Suriname para fazer o levantamento das vítimas.
O embaixador brasileiro no Suriname, José Luiz Machado e Costa, foi a Albina para verificar a intensidade do ataque a brasileiros, que ocorreu na noite do dia 24. A expectativa é que ele retorne a Paramaribo ainda hoje.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, ainda não foi confirmado se a mulher grávida localizada na Guiana Francesa com um corte na mão é a mesma pessoa a que se referiu o padre José Vergílio, que dirige a rádio Katolica no Suriname. Em relato no site da rádio, o missionário disse que uma mulher grávida teve a barriga cortada pelos surinameses e morreu ontem.
O missionário afirma que sete brasileiros morreram no confronto. O Itamaraty, no entanto, não confirma a informação do religioso, nem o total de vítimas. As primeiras informações davam conta de 14 feridos, mas os diplomatas brasileiros ainda avaliam a extensão do conflito.
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Só temos informações conflitantes. A verdade ainda vai demorar a aparecer.
Governo do Suriname promete segurança aos brasileiros, depois da onda de ataques
Publicada em 27/12/2009 às 19h01m
O Globo, com agências internacionais
PARAMARIBO - O governo do Suriname fará todos os esforços para garantir a segurança dos brasileiros que estão no país, afirmou a ministra interina dos Negócios Estrangeiros do país, Jane Aarland, após a onda de ataques, na véspera de Natal, que pode ter deixado sete brasileiros mortos e vários feridos.
O número de mortes, relatado pelo padre brasileiro José Vergílio, que visitou o local, não foi confirmado pelo embaixador brasileiro no país, José Luiz Machado e Costa. A informação oficial da embaixada é de um morto (surinamês) e 25 feridos, sete em estado grave. Sobreviventes do ataque dizem que há 17 desaparecidos, que podem estar mortos.
- O pessoal que liga de Saint Laurent diz que tem 17 pessoas que ninguém consegue encontrar. Acham que estão mortas. Uma mulher grávida teve a barriga esfaqueada, e o pessoal disse que ela não resistiu à operação - relatou Francisco Silva, de 38 anos, há oito anos garimpando na região.
O motivo do ataque teria sido uma briga entre um brasileiro e um surinamês, por causa de dinheiro, mas os sobreviventes contestam. O brasileiro teria matado o outro com uma facada, por volta das 22h30 da véspera de Natal. Em retaliação, horas depois, os locais - chamados na região de "marrones" - chegaram ao acampamento dos brasileiros armados de facões e agrediram todos que encontraram pela frente, segundo o embaixador do Brasil no Suriname, José Luiz Machado e Costa.
Uma missão do Itamaraty chegou neste domingo ao Suriname para ajudar o embaixador brasileiro no país, a avaliar o ocorrido e prestar assistência aos brasileiros em situação de risco. Segundo uma porta-voz do Itamaraty no Suriname, 81 brasileiros foram levados de Albina para Paramaribo após o conflito, e os poucos restantes deverão ser levados ainda neste domingo.
- O número não foi confirmado, mas já passa de sete mortos. A senhora que perdeu o bebê foi cortada, o bebê tirado da barriga e veio a falecer nesta tarde do dia 26. Encontramos um corpo na água e foi motivo de muito choque para todos - disse o padre Vergílio. (Leia também: Brasileiros relatam o ataque no Suriname )
O número não foi confirmado, mas já passa de sete mortos
- A situação está sob controle militar nesse instante. A polícia local e o exército cercaram a área. Nenhuma pessoa branca pode permanecer na área e foram para capital ou para Guiana Francesa. Até índios nativos estão sendo confundidos com brasileiros - alerta o religioso.
O governo surinamês afirma que pelo menos 20 mulheres foram estupradas e mais de 120 pessoas tiveram que ser retiradas às pressas da cidade após os ataques contra trabalhadores estrangeiros, que também vitimaram imigrantes chineses.
O chefe de polícia Chandrikapersad Santokhi disse que vários suspeitos pelo ataque já foram presos. Ele afirmou que "não há justificativa para o que aconteceu". O brasileiro acusado de esfaquear o surinamês está foragido.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Terra de garimpo é terra de ninguém... que se matem por lá antes que destruam todo o ecossistema do local...
E outra os Brasileiros além de garimpeiros estão ilegais...
Que se matem por lá... esses garimpos são mini-países com suas próprias leis (ou falta delas).
E outra os Brasileiros além de garimpeiros estão ilegais...
Que se matem por lá... esses garimpos são mini-países com suas próprias leis (ou falta delas).
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Espero que já tenha sido preparado um fall blau para conquistar essa república de bananas....brincadeira
O Brasil deve exigir imediatamente proteção aos Brasileiros e se o Suriname não pode fazer que nossas FAs o façam...
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"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
- delmar
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
E agora José? Parece que não morreu ninguém mesmo. E os paraquedistas? A Brigada da Selva? Vamos continuar a operação de invadir o Suriname ou cancelar? Os grandes estrategistas do DB devem tomar esta decisão já.
saudações
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Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
Re: Ataque a brasileiros no Suriname
delmar escreveu:E agora José? Parece que não morreu ninguém mesmo. E os paraquedistas? A Brigada da Selva? Vamos continuar a operação de invadir o Suriname ou cancelar? Os grandes estrategistas do DB devem tomar esta decisão já.
saudações
O Suriname é o país mais atrasado e com o Governo mais fraco da América do Sul, quase não tem controle sobre seu território.
Por isso mesmo atraí todos os tipos de ilegalidade, garimpeiros impedidos ou expulso de garimpos ilegais no Brasil, acabam invadindo o Suriname para continuar com a atividade ilegal. É claro, onde vão garimpeiros, a prostituição vai atrás.
Pelo que se deu para perceber foi uma revolta contra tudo que tem aparência de riqueza ou instituição estatal. E um grupo estrangeiro serve bem como catalizador desse tipo de situação.
Até agora não existe evidência de mortes. E o Governo Local parece estar fazendo tudo para apurar e punir os responsáveis.
Antes de invadir o Suriname, vamos primeiro ver o que de fato ocorreu.
[]´s