Rui, Portugal só obrigações para com a OTAN e a UE no quadro do SNMG1 com uma fragata Vasco da Gama e para com o EUROMARFOR (que só é activado pontualmente) da UE com outra unidade (actualmente corveta e futuramente fragata ou NPO). Das 5 cinco fragatas restam portanto 3, se destas 3 considerarmos que 2 estão em manutenção resta uma em prontidão o que é suficiente.Rui Elias Maltez escreveu: As mesmas missões acometidas a outros estados como Espanha, Itália, etc, ou seja, missões internacionais no âmbito a ONU ou/e a NATO, missões em África a quem nos ligam laços humanos, históricos e culturais, e the last but not de least a nossa extensa e vasta ZEE.
Para missões de resgate teremos o NAVPOL que se necessitar de escolta terá a tal fragata de prontidão e em caso de necessidade poderá ser acompanhado de um NPO que até possui plataforma para helicóptero. Você já leu o livro "Bissau em chamas" sobre a crise da Guiné? Leia-o primeiro e logo verá que os NPO podem ser úteis neste conflito. As Marinha africanas do Golfo da Guiné são muito fracas e o risco para as nossas unidades em caso de conflito é mínimo e das forças aéreas passa-se o mesmo.Rui Elias Maltez escreveu: Missões de resgate de populações (sei que um LPD é mais apropriado, mas pode necessitar de escolta e uma fragata e uma corveta poderiam fazê-lo, deixando outras 4 fragatas e 3 corvetas disponíveis), bloqueio de mares ou exclusão marítima, patrulhamento musculado como o que estão a fazer nas costas somalis.
Quanto ao corno de África e Somália é uma luta que não nos diz respeito até porque não temos navios a cruzarem essas zonas, pelo menos em número significativo. No entanto, se o nosso governo decidisse participar numa missão da UE nessa zona, actualmente teríamos os actuais NPO (as corvetas) e no futuro os verdadeiros NPO.
A Armada estava esticada porque só tínhamos 3 fragatas operacionais, as Vasco da Gama porque as João Belo só existiam no papel, não tinha valor combativo. Agora com as 5 fragatas e os 8 NPO esse problema deixa de existir.Rui Elias Maltez escreveu: Como as corvetas são apesar de tudo mais baratas que fragatas, e nós não temos 1.000 milhões de euros para cada fragata como Espanha, nem estamos a construir mais um AOR e um BPE , e sempre seriam 4 unidades relativamente bem armadas que nos dariam maior flexibilidade.
Pergunte o João, ou leia, se os sucessivos CEMA não se lamentam de que a Armada está esticada ao máximo na sua flexibilidade para cumprir as suas missões, dada a ausência de meios.
Eu também preferia 7 fragatas em vez de 5, sobretudo se essas duas a mais fossem do tipo AAW mas contento-me com as 5. Agora o que é preciso é que os NPO, as LCF e o NAVPOL se construam e depois entremos na substituição do Bérrio.Rui Elias Maltez escreveu: No entanto para mim, o ideal, em vez das 5 fragatas em meio de vida e as 4 corvetas por mim sonhadas/preconizadas, seriam 7 fragatas (3 AAW), os dois submarinos, os 8 NPO's (que penso que deveriam ser 10), e as 5 LFC, um AOR novo ou usado, mas maior e mais novo que o Bérrio, e um LPD/LHD com não menos de 18.000 ton de deslocamento e capacidade para pelo menos 4 EH-101