P44 escreveu:mesmo assim, estou ansioso por ouvir os gritos histéricos da condolezza e do resto da pandilha, que mandaram para levar "ajuda humanitária" para a Geórgia um DDG AEGIS e um navio-espião , o Mont whitney
Ainda ontem a Grã Breatanha mandou um contra-torpedeiro para ajuda humanitária às Tircas e Caicos.
Osd navios militares são os mais adequados para operações de apoio humanitário. Isso é assim em qualquer marinha. Uma das funções dos navios de apoio logístico é exactamente essa.
Ocorre que os norte-americanos têm grande disponibilidade de navios e os mais em mão eram aqueles.
O Mount Whitney é um navio com capacidade para evacuação de emergência, pelo que poucos navios estarão mais preparados para apoio humanitário.
O que nos podemos perguntar é porque ainda lá estão...
O que nos leva a outra questão: Estavam previstos exercicios da NATO junto com as marinhas da Romenia e da Bulgaria e é por isso que estava lá um navio polaco, um espanhol e um alemão.
Devem estar todos se roendo, em Washington, a capital mundial da hipocrisia

Que eu saiba a capital mundial da hipocrisia é Pequim...
Eu gostava de saber porque é que em Washington alguém se deve estar a roer.
O último dos «Kirov» é um navio utilizado para - como disse ontem um analista russo - «mostrar bandeira».
Ele serve para o Putin mostrar o navio e explicar aos russos, que ele é o líder legítimo e que recuperou o prestigio perdido da grande União Soviética.
Trata-se de um navio construido em contra-ciclo, numa altura em que todas as marinhas estavam a reduzir a dimensão dos seus navios de guerra.
O navio provavelmente vai ficar aberto ao público, e há que reconhecer que do ponto de vista da propaganda é um navio impressionante pelo tamanho.
Do ponto de vista militar, os Kirov precisam da presença de um porta-aviões para poderem ser defendidos. A Rússia só tem um porta-aviões, que está presentemente no estaleiro.
Na realidade a marinha russa vai fazer um cruzeiro pelas caraíbas. Não há grande «entrosamento» possível entre a marinha da Venezuela e a marinha da Rússia. Os seus equipamentos são incompatíveis e enquanto a Venezuela não substituir as actuais fragatas e não comprar submarinos russos, nada feito.
A única coisa que eles poderão treinar, serão as ligações entre os Su-27 venezuelanos e os radares e sistemas de comunicações do cruzador da classe Kirov e do contra-torpedeiro da classe Udaloy.
Ou seja, nas caraíbas, a protecção a um navio como o Kirov, poderia ser dada por aeronaves venezuelanas baseadas em terra.
Em principio deverá seguir uma fragata Krivak-II para luta ASW.
Mas na realidade trata-se de propaganda para mostrar nas televisões. Do ponto de vista militar, a visita não tem qualquer significado, a não ser para perceber se o Pedro o Grande consegue viajar até tão longe sem avariar.