A única água que ele entende é água-ardente....brisa escreveu:E auela declaracao infeliz (mais uma) do Lula comparando a amazonia com um pote de água-benta, que todo mundo quer botar a mao....
Água- benta é para todo devoto sim botar a mao![]()

Moderador: Conselho de Moderação
A única água que ele entende é água-ardente....brisa escreveu:E auela declaracao infeliz (mais uma) do Lula comparando a amazonia com um pote de água-benta, que todo mundo quer botar a mao....
Água- benta é para todo devoto sim botar a mao![]()
A Amazônia é nossa?
Resumo: Há muitos anos que organizações internacionais trabalham no sentido de manipular os índios em favor de interesses nebulosos.
© 2008 MidiaSemMascara.org
Após a leitura do documento abaixo transcrito, deixo no ar a pergunta: A Amazônia é nossa?
ANEXO D (DIRETRIZES DO CONSELHO MUNDIAL DAS IGREJAS CRISTÃS ) AO ESTUDO N.º 001/1ª SC/89:
WALTER HEINRICH RUDOLPH FRANK TRADUTOR PÚBLICO JURAMENTADO E INTÉRPRETE COMERCIAL PORTUGUÊS - ALEMÃO
Rua Senador Feijó, n.º 20 - 1º andar conj. 002 telefone 124 5754
Tradução n.º 4.039 Livro XVI Fls. 01 Data 22.7.1987
CERTIFICO e dou fé, para os devidos fins, que me foi apresentado um documento em idioma ALEMÃO, que identifiquei como Exposição, cuja tradução para o vernáculo, é do seguinte teor:
CHRISTIAN CHURCH WORLD COUNCIL
Genebra, julho de 1.981 Exposição 03/81
DIRETRIZES BRASIL N.º 4 - ANO "0"
PARA: Organizações Sociais Missionárias no Brasil
1 - Como resultado dos congressos realizados neste e no ano passado, englobando 12 organismos científicos dedicados aos estudos das populações minoritárias do mundo, emitimos estas diretrizes, por delegação de poderes, com total unanimidade de votos menos um dos presentes ao "I Simposium Mundial sobre Divergências Interétnicas na América do Sul".
2 - São líderes deste movimento: a) Le Comité International de La Defense de l`Amazonie; b) Inter-American Indian Institute c) The International Ethnical Survival; d) The International Cultural Survival; e) Workgroup for Indinenous Affairs; f) The Berna-Geneve Ethnical Institute e este Conselho Coordenador.
3 - Foram contemplados com diretrizes específicas os seguintes países: Venezuela n.º 1, Colômbia n.º 2; Peru n.º 3; Brasil n.º 4, cabendo a Diretriz n.º 5 aos demais países da América do Sul.
DIRETRIZES
A - A AMAZÔNIA TOTAL, CUJA MAIOR ÁREA FICA NO BRASIL, MAS COMPREENDENDO TAMBÉM PARTE DOS TERRITÓRIOS VENEZUELANO, COLOMBIANO E PERUANO, É CONSIDERADA POR NÓS COMO UM PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE. A POSSE DESSA IMENSA ÁREA PELOS PAÍSES MENCIONADOS É MERAMENTE CIRCUNSTANCIAL, NÃO SÓ DECISÃO DE TODOS OS ORGANISMOS PRESENTES AO SIMPÓSIO COMO TAMBÉM POR DECISÃO FILOSÓFICA DOS MAIS DE MIL MEMBROS QUE COMPÕEM OS DIVERSOS CONSELHOS DE DEFESA DOS ÍNDIOS E DO MEIO AMBIENTE.
B - É NOSSO DEVER: PREVENIR, IMPEDIR, LUTAR, INSISTIR, CONVENCER, ENFIM ESGOTAR TODOS OS RECURSOS QUE, DEVIDA OU INDEVIDAMENTE, POSSAM REDUNDAR NA DEFESA, NA SEGURANÇA, NA PRESERVAÇÃO DESSE IMENSO TERRITÓRIO E DOS SERES HUMANOS QUE O HABITAM E QUE SÃO PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE E NÃO PATRIMÔNIO DOS PAÍSES CUJOS TERRITÓRIOS, PRETENSAMENTE, DIZEM LHES PERTENCER.
C - É NOSSO DEVER: IMPEDIR EM QUALQUER CASO A AGRESSÃO CONTRA TODA A ÁREA AMAZÔNICA, QUANDO ESSA SE CARACTERIZAR PELA CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, CAMPOS DE POUSO, PRINCIPALMENTE QUANDO DESTINADOS A ATIVIDADES DE GARIMPO, BARRAGENS DE QUALQUER TIPO OU TAMANHO, OBRAS DE FRONTEIRAS CIVIS OU MILITARES, TAIS COMO QUARTÉIS, ESTRADAS, LIMPEZA DE FAIXAS, CAMPOS DE POUSO MILITARES E OUTROS QUE SIGNIFIQUEM A TENTATIVA OU DO QUE A CIVILIZAÇÃO CHAMA DE PROGRESSO.
D - É NOSSO DEVER MANTER A FLORESTA AMAZÔNICA E OS SERES QUE NELA VIVEM, COMO OS ÍNDIOS, OS ANIMAIS SILVESTRES E OS ELEMENTOS ECOLÓGICOS, NO ESTADO EM QUE A NATUREZA OS DEIXOU ANTES DA CHEGADA DOS EUROPEUS. PARA TANTO É NOSSO DEVER EVITAR A FORMAÇÃO DE PASTAGENS, FAZENDAS, PLANTAÇÕES E CULTURAS DE QUALQUER TIPO QUE POSSAM SER CONSIDERADAS COMO AGRESSÃO AO MEIO.
E - É NOSSO PRINCIPAL DEVER, PRESERVAR A UNIDADE DAS VÁRIAS NAÇÕES INDÍGENAS QUE VIVEM NO TERRITÓRIO AMAZÔNICO, PROVAVELMENTE HÁ MILÊNIOS. É NOSSO DEVER EVITAR O FRACIONAMENTO DO TERRITÓRIO DESSAS NAÇÕES, PRINCIPALMENTE POR MEIO DE OBRAS DE QUALQUER NATUREZA, TAIS COMO ESTRADAS PÚBLICAS OU PRIVADAS, OU AINDA ALARGAMENTO, POR LIMPEZA OU DESMATAMENTO, DE FAIXAS DE FRONTEIRA, CONSTRUÇÃO DE CAMPOS DE POUSO EM SEUS TERRITÓRIOS. É NOSSO DEVER CONSIDERAR COMO MEIO NATURAL DE LOCOMOÇÃO EM TAIS ÁREAS, APENAS OS CURSOS D`ÁGUA EM GERAL, DESDE QUE NAVEGÁVEIS. É NOSSO DEVER PERMITIR APENAS O TRÁFEGO COM ANIMAIS DE CARGA, POR TRILHAS NA FLORESTA, DE PREFERÊNCIA AS FORMADAS POR SILVÍCOLAS.
F - É NOSSO DEVER DEFINIR, MARCAR, MEDIR, UNIR, EXPANDIR, CONSOLIDAR, INDEPENDER POR RESTRIÇÃO DE SOBERANIA, AS ÁREAS OCUPADAS PELOS INDÍGENAS, CONSIDERANDO-AS SUAS NAÇÕES. É NOSSO DEVER PROMOVER A REUNIÃO DAS NAÇÕES INDÍGENAS EM UNIÕES DE NAÇÕES, DANDO-LHES FORMA JURÍDICA DEFINIDA. A FORMA JURÍDICA A SER DADA A TAIS NAÇÕES INCLUIRÁ A PROPRIEDADE DA TERRA, QUE DEVERÁ COMPREENDER O SOLO, O SUBSOLO E TUDO QUE NELES EXISTIR, TANTO EM FORMA DE RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS COMO NÃO RENOVÁVEIS. É NOSSO DEVER PRESERVAR E EVITAR, EM CARÁTER DE URGÊNCIA, ATÉ QUE NOVAS NAÇÕES ESTEJAM ESTRUTURADAS, QUALQUER AÇÃO DE MINERAÇÃO, GARIMPAGEM, CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, FORMAÇÃO DE VILAS, FAZENDAS, PLANTAÇÕES DE QUALQUER NATUREZA, ENFIM QUALQUER AÇÃO DOS GOVERNOS DAS NAÇÕES COMPREENDIDAS NO ITEM 3 DESTA.
G - É NOSSO DEVER: A PESQUISA, A IDENTIFICAÇÃO E A FORMAÇÃO DE LÍDERES QUE SE UNAM À NOSSA CAUSA, QUE É A SUA CAUSA. É NOSSO DEVER PRINCIPAL TRANSFORMAR TAIS LÍDERES EM LÍDERES NACIONAIS DESSAS NAÇÕES. É NOSSO DEVER IDENTIFICAR PERSONALIDADES PODEROSAS, APTAS A DEFENDER OS SEUS DIREITOS A QUALQUER PREÇO E QUE POSSAM AO MESMO TEMPO LIDERAR OS SEUS COMANDADOS, SEM RESTRIÇÕES.
H - É NOSSO DEVER EXERCER FORTE PRESSÃO JUNTO ÀS AUTORIDADES LOCAIS DESSE PAÍS, PARA QUE NÃO SÓ RESPEITEM O NOSSO OBJETIVO, MAS O COMPREENDA, APOIANDO-NOS EM TODAS AS NOSSAS DIRETRIZES. É NOSSO DEVER CONSEGUIR O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL EMENDAS CONSTITUCIONAIS NO BRASIL, VENEZUELA E COLÔMBIA, PARA QUE OS OBJETIVOS DESTAS DIRETRIZES SEJAM GARANTIDAS POR PRECEITOS CONSTITUCIONAIS.
I - É NOSSO DEVER GARANTIR A PRESERVAÇÃO DO TERRITÓRIO DA AMAZÔNIA E DE SEUS HABITANTES ABORÍGENES, PARA O SEU DESFRUTE PELAS GRANDES CIVILIZAÇÕES EUROPÉIAS, CUJAS ÁREAS NATURAIS ESTEJAM REDUZIDAS A UM LIMITE CRÍTICO. PARA QUE AS DIRETRIZES AQUI ESTABELECIDAS SEJAM CONCRETIZADAS E CUMPRIDAS, COM BASE NO ACORDO GERAL DE JULHO PASSADO, É PRECISO TER SEMPRE EM MENTE O SEGUINTE:
a) ANGARIAR O MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE SIMPATIZANTES, PRINCIPALMENTE ENTRE PESSOAS ILUSTRES, COMO É O CASO DE GILBERTO FREIRE NO BRASIL, BEM COMO E PRINCIPALMENTE ENTRE POLÍTICOS, SOCIÓLOGOS, ANTROPÓLOGOS, GEÓLOGOS, AUTORIDADES GOVERNAMENTAIS, INDIGENISTAS E OUTROS DE IMPORTANTE INFLUÊNCIA, COMO É O CASO DE JORNALISTAS E SEUS VEÍCULOS DE IMPRENSA. CADA SIMPATIZANTE DEVE SER INSTRUÍDO PARA QUE CONSIGA MAIS 10, ESSES 10 E CADA UM DELES MAIS 10 E ASSIM SUCESSIVAMENTE, ATÉ FORMARMOS UM CORPO DE SIMPATIZANTES DE GRANDE VALOR.
b) MAXIMIZAR NA MEDIDA DO POSSÍVEL, A CARGA DE INFORMAÇÕES, APERFEIÇOAR O CENTRO ECUMÊNICO DE DOCUMENTAÇÃO E, A PARTIR DELE, ALIMENTAR OS PAÍSES E SEUS VEÍCULOS DE DIVULGAÇÃO COM TODA SORTE DE INFORMAÇÕES.
c) ENFATIZAR O LADO HUMANO, SENSÍVEL DAS COMUNICAÇÕES PERMITINDO QUE O OBJETIVO BÁSICO PERMANEÇA EMBUTIDO NO BOJO DA COMUNICAÇÃO, EVITANDO DISCUSSÕES EM TORNO DO TEMA. NO CASO DOS PAÍSES ABRANGIDOS POR ESTAS DIRETRIZES, É PRECISO LEVAR EM CONSIDERAÇÃO A POUCA CULTURA DE SEUS POVOS, A POUCA PERSPICÁCIA DE SEUS POLÍTICOS ÁVIDOS POR VOTOS QUE A IGREJA PROMETERÁ EM ABUNDÂNCIA.
d) CRITICAR TODOS OS ATOS GOVERNAMENTAIS E DE AUTORIDADES EM GERAL, DE TAL MODO QUE NOSSO IDEAL CONTINUE PRESENTE EM TODOS OS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO DOS PAÍSES AMAZÔNICOS, PRINCIPALMENTE DO BRASIL, SEMPRE QUE OCORRA UMA AGRESSÃO À AMAZÔNIA E ÀS SUAS POPULAÇÕES INDÍGENAS.
e) EDUCAR E ENSINAR A LER OS POVOS INDÍGENAS, EM SUAS LÍNGUAS MATERNAS, INCUTINDO-LHES CORAGEM, DETERMINAÇÃO, AUDÁCIA, VALENTIA E ATÉ UM POUCO DE ESPÍRITO AGRESSIVO, PARA QUE APRENDAM A DEFENDER OS SEUS DIREITOS. É PRECISO LEVAR EM CONSIDERAÇÃO QUE OS INDÍGENAS DESSES PAÍSES SÃO APÁTICOS, SUBNUTRIDOS E PREGUIÇOSOS. É PRECISO QUE ELES VEJAM O HOMEM BRANCO COMO UM INIMIGO PERMANENTE, NÃO SOMENTE DELE, ÍNDIO, MAS TAMBÉM DO SISTEMA ECOLÓGICO DA AMAZÔNIA. É PRECISO DESPERTAR ALGUM ORGULHO QUE O ÍNDIO TENHA DENTRO DE SI. É PRECISO QUE O ÍNDIO VEJA E TENHA CONSCIÊNCIA DE QUE O MISSIONÁRIO É A ÚNICA SALVAÇÃO.
f) É PRECISO INFILTRAR MISSIONÁRIOS E CONTRATADOS, INCLUSIVE NÃO A RELIGIOSOS, EM TODAS AS NAÇÕES INDÍGENAS. APLICAR O PLANO DE BASE DAS MISSÕES, QUE SE COADUNA COM A PRESENTE DIRETRIZ E, DENTRO DO MESMO, A APOSIÇÃO DOS NOSSOS HOMENS EM TODOS OS SETORES DA ATIVIDADE PÚBLICA, É MUITO IMPORTANTE PARA VIABILIZAR ESTAS DIRETRIZES.
g) É PRECISO REUNIR AS ASSOCIAÇÕES DE ANTROPOLOGIA, SOCIOLOGIA E OUTRAS EM TORNO DO PROBLEMA, DE TAL MANEIRA QUE SEMPRE QUE NECESSITEMOS DE ASSESSORIA, TENHAMOS ESSAS ASSOCIAÇÕES AO NOSSO LADO.
h) É PRECISO INSISTIR NO CONCEITO DE ETNIA, PARA QUE DESSE MODO SEJA DESPERTADO O INSTINTO NATURAL DA SEGREGAÇÃO, DO ORGULHO DE PERTENCER A UMA NOBREZA ÉTNICA, DA CONSCIÊNCIA DE SER MELHOR DO QUE O HOMEM BRANCO.
i) É PRECISO CONFECCIONAR MAPAS, PARA DELIMITAR AS NAÇÕES DOS INDÍGENAS, SEMPRE MAXIMIZANDO AS ÁREAS, SEMPRE PEDINDO TRÊS OU QUATRO VEZES MAIS, SEMPRE REIVINDICANDO A DEVOLUÇÃO DA TERRA DO ÍNDIO, POIS TUDO PERTENCIA A ELE. DENTRO DOS TERRITÓRIOS DOS ÍNDIOS DEVERÃO PERMANECER TODOS OS RECURSOS QUE PROVOQUEM O DESMATAMENTO, BRACOS, A PRESENÇA DE MÁQUINAS PERTENCENTES AO HOMEM BRANCO. DENTRE ESSES RECURSOS, OS MAIS IMPORTANTES SÃO AS RIQUEZAS MINERAIS, QUE DEVEM SER CONSIDERADAS COMO RESERVAS ESTRATÉGICAS DAS NAÇÕES A SEREM EXPLORADAS OPORTUNAMENTE.
j) É PRECISO LUTAR COM TODAS AS FORÇAS PELO RETORNO DA JUSTIÇA. O QUE PERTENCEU AO ÍNDIO DEVE SER DEVOLVIDO AO ÍNDIO PARA QUE O ESBULHO SEJA COMPENSADO COM PESADAS INDENIZAÇÕES. UMA ESTRADA DESATIVADA JÁ OCASIONOU PREJUÍZOS COM DESMATAMENTO E MORTE DE ANIMAIS. UMA MINA JÁ CAUSOU PREJUÍZOS COM BURACOS E POLUIÇÃO, PORÉM O PREJUÍZO MAIOR FOI COM O MINERAL QUE FOI FURTADO DO ÍNDIO. OS ÍNDIOS NÃO DEVEM ACEITAR CONSTRUÇÕES CIVIS FEITAS PELO HOMEM BRANCO, ELES DEVEM PRESERVAR A SUA CULTURA, TRADIÇÃO E SEUS COSTUMES A QUALQUER PREÇO.
k) É PRECISO DEFENDER OS ÍNDIOS DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS OU PRIVADOS, CRIADOS PARA DEFENDÊ-LOS OU ADMINISTRAR AS SUAS VIDAS. TAIS ÓRGÃOS, TANTO OS EXISTENTES NO BRASIL - SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO ÍNDIO - COMO EM OUTROS PAÍSES, NÃO DEFENDEM OS INTERESSES DOS ÍNDIOS.
l) É PRECISO MANTER AS AUTORIDADES EM GERAL SOB PRESSÃO CRÍTICA, PARA FINALMENTE EVITAR QUE OS SEUS ATOS, APARENTEMENTE SIMPLES, NÃO SE TRANSFORMEM EM DESGRAÇA PARA OS ÍNDIOS. NUNCA SE DEVE DEIXAR DE PROTESTAR CONTRA QUALQUER ATO QUE CONTRARIE AS DIRETRIZES AQUI COMPREENDIDAS.
SUPORTE E EXPLICAÇÕES
I - As verbas para o início do cumprimento desta etapa já se acham depositadas, cabendo a distribuição ao Conselho de Curadores definir e avaliar a distribuição. Da verba AS 4-81, 60% serão destinadas ao Brasil, 25% à Venezuela e 15% à Colômbia. Ficarão sem verbas até 1983 o Peru e os demais países da América do Sul.
II - Os contratados serão de inteira responsabilidade dos organismos encarregados da operação.
III - Os relatórios serão enviados mensalmente e o sistema de arquivo não deverá ser liberado para a normativo do arquivo ecumênico, pelo fato de existirem etapas que não integram o convênio com a Igreja Católica desses países.
IV - É vedado e proibido aos Conselhos regionais instalados em tais países dirigir-se diretamente aos nossos provedores, para fins de requisição de verba, sob qualquer pretexto que seja. Todas as doações serão centralizadas em Berna.
V - Será permitido estipular pequenas verbas, distintas da verba principal, para fins de dar suporte a operações paralelas, não compreendidas nestes diretrizes. As quantias representativas dessas pequenas verbas devem ser devidamente especificadas, tanto quanto à sua origem como em relação à sua destinação.
VI - No que concerne à transmissão e tramitação de documentos e informações, são válidas de modo geral as seguintes instruções: para verbas, o Gen. 79-3; para assuntos políticos, o Gen. 80-12; para assuntos de sigilo máximo, o Gen. 79-7 em toda a sua gama e em todos os seus aspectos, sem exceção. O expediente do acordo sobre a presente diretriz deverá chegar aqui ao mais tardar dentro de 30 dias da data do recebimento desta e estará sujeito à Norma 79-7.
VII - O endereço continuará sendo mantido sob a senha "GOTLIEB", principalmente por causa dos colombianos.
É o que foi decidido. (Ass. Ileg.) H. V. Hoberg
(Ass. Ileg) S. B. Samuelson
----------------------------------------------------------------------
NADA MAIS constava do documento acima, que devolvo junto com esta tradução, que conferi, achei conforme e assino. DOU FÉ.
São Paulo, 22 de julho de 1.987
Walter H. R Frank
Tradutor Público
EU, MARIA IRACEMA PEDROSA,______________________ Vice Presidente do CENTRO DE DESENV0LVIMENTO DE EMPRESÁRIOS E ADMINISTRADORES LÍDERES - CDEAL/MANAUS, trasladei em 1.º de dezembro de 1.999.
Fonte: http://www.midiasemmascara.com.br/artig ... anguage=pt
e a matéria original:TV tentou Big Brother com índios isolados
11 de junho de 2008 | N° 15629
Três meses atrás, uma equipe de TV inglesa entrou floresta adentro, na Amazônia peruana, fez contato com uma tribo indígena e propôs uma espécie de reality show - filmariam em detalhes a vida diária da tribo, para produzir uma série. A idéia não vingou, segundo artigo publicado ontem no jornal inglês The Guardian. Em razão do contato, um vírus dos brancos teria matado quatro índios.
Revoltante!! Se metem por aqui e depois dizem que somos nós a fazer genocídio aos índios...Death in the Amazon
The message could hardly be clearer: leave us alone. In photographs taken from a low-flying plane, men from an uncontacted group deep in the Amazon forests, body-painted in red and black, draw their bows and arrows to shoot at the intruders in anger and fear. Another tribe living in voluntary isolation is being hunted out of existence.
There was massive public interest when these images were released by the Brazilian government last week, revealing an enormous curiosity about tribal people. And many indigenous people want non-indigenous people to listen to their ecological warnings and their philosophies. But, in sharp contrast, those living in voluntary isolation, the so-called uncontacted tribes, wish no such thing. They want nothing to do with the dominant culture, and they communicate this clearly to "contacted" tribes nearby, begging their help to be left alone.
The risks are well known: uncontacted people have died in their millions from diseases brought by outsiders, whole tribes wiped out. In the Amazon, indigenous campaigners vigorously oppose people going into the territories of the voluntarily isolated. But now, as well as the loggers and miners, there will be dozens of missionaries, television companies and adventurers determined to ignore their message.
Go and talk to Tarzan, I was told, when I was in the Peruvian Amazon, at the invitation of indigenous activists there. (They had asked me to go with them as a witness when they were throwing illegal gold-miners off their lands.) Tarzan, I was told, has a tale to tell about forced contact. A Harakmbut man in his nineties, he is old enough to remember the day in 1952 when his world ended. He is gentle and thoughtful, but still angry.
Missionaries came in a plane which, said Tarzan, "we thought was a huge and frightening eagle. We fled to the hills". The missionaries set up a mission station and a school. "No one wanted to go to school, and anyway after the missionaries came, our children died." After the missionaries' arrival, an estimated 6,000 to 7,000 people died of the illnesses they had brought. The missionaries said they wanted people to know their God, but Tarzan didn't see it that way: "Now we know money." Further, thanks to the missionaries, he says: "Now we know we lack money, which we hadn't known we lacked before."
Astonishingly, this is still happening. Earlier this year a British film crew went to the Peruvian Amazon to find tribal people for a reality TV programme. The crew were accused of visiting an isolated community, bringing a disease that left four people dead.
In the Peruvian Amazon, I met an evangelical missionary who was hunting out uncontacted tribes, claiming he would ease the way for oil workers. The links between missionaries and the other extractive industries are well documented. He spoke of making a "responsible contact", but was risking bringing death. Which of the 10 commandments encourages that?
Anthropologists, activists and many in the media know how to report on indigenous issues with respect; but there is still a profound racism against indigenous people in our culture. The forced invasion of uncontacted peoples is the arrowhead of this racism, and it extends far beyond the irresponsibility of individuals, into whole institutions.
The publishing industry promotes the adventurer, the churches fund the missionary, the corporations send the loggers and miners, the TV company commissions the film crew. In a just world, all should be liable for attempted murder.
· Jay Griffiths is the author of Wild: An Elemental Journey
A Amazônia brasileira para os brasileiros, artigo de Johan Eliasch
“Divulgou-se que eu teria dito que a floresta amazônica poderia ser "comprada" pelo valor total de US$ 50 bilhões. Eu jamais disse isso!”
Johan Eliasch, bacharel em economia, mestre em engenharia pelo Instituto Real de Tecnologia da Suécia, é assessor especial do primeiro-ministro britânico para assuntos relativos ao desmatamento e mudanças climáticas, presidente do Conselho Administrativo e CEO da Head N.V. e co-presidente da Cool Earth, além de patrono da Universidade de Estocolmo (Suécia). Artigo publicado na “Folha de SP”:
Reportagens positivas e negativas, algumas delas contendo vários erros factuais, têm sido publicadas recentemente a respeito do meu envolvimento na proteção da floresta amazônica e, portanto, alguns esclarecimentos à opinião pública brasileira merecem ser prestados de forma clara e objetiva.
Sou um admirador do Brasil, da cultura multifacetada, das belezas naturais e da amabilidade do povo brasileiro. Tenho imenso respeito pela liderança exercida por este país no combate ao desmatamento e na proteção ao meio ambiente. Nenhum país tem feito mais para tentar entender os fatores que geram o desmatamento e os desafios na promoção do desenvolvimento sustentável.
A floresta amazônica brasileira pertence ao Brasil e acredito firmemente que assim deva continuar. Alguns observadores estrangeiros têm sustentado que o governo brasileiro deve ser guiado sobre como proteger a floresta ou, ainda, que intervenções internacionais seriam necessárias.
Tal opinião, normalmente defendida por pessoas que nunca estiveram no Brasil ou na floresta amazônica, mostra-se completamente equivocada. Tem sido divulgado, sem o menor fundamento, que eu teria dito que a floresta amazônica poderia ser "comprada" pelo valor total de US$ 50 bilhões. Eu jamais disse isso! Fiz um discurso à indústria de seguros em julho de 2006, quando procurei demonstrar a direta relação existente entre o desmatamento da floresta e alguns desastres naturais.
O que eu disse, para que fique publicamente esclarecido, é que o valor despendido por empresas seguradoras em decorrência dos efeitos devastadores do furacão Katrina em 2005 (cerca de US$ 75 bilhões) foi superior ao hipotético valor capital da floresta amazônica.
Afirmei que a indústria seguradora tem um claro interesse em patrocinar financeiramente a proteção das florestas tropicais. Tal proteção teria reflexos nas mudanças climáticas, evitando, conseqüentemente, os acidentes naturais daí decorrentes. Se o carbono armazenado nas florestas tropicais é um recurso global contra mudanças climáticas, o Brasil, assim como outros países onde tais florestas estão localizadas, deve ser recompensado pelo uso sustentável de tais recursos.
Por que o Brasil deveria assumir tal responsabilidade isoladamente? A única forma de reduzir o desmatamento e, ao mesmo tempo, assegurar os objetivos de crescimento e desenvolvimento dos países detentores de florestas tropicais é ter todos trabalhando em torno do mesmo objetivo.
Acredito que devemos reunir a habilidade e a competência do Brasil e de outros países detentores de florestas tropicais com uma substancial disponibilidade de recursos por parte dos países economicamente mais desenvolvidos. Os países ricos, afinal, são aqueles que mais se beneficiaram pelo desenvolvimento e progresso industrial e mais causaram, portanto, efeitos negativos ao meio ambiente.
Se a comunidade internacional agir unida em questões de combate à pobreza e na transferência de parte dos frutos econômicos do uso da floresta para as populações locais (uso sustentável), em vez de empresas exploradoras (desenvolvimento não sustentável), poderemos atacar o problema do desmatamento de forma efetiva.
A proteção da floresta é um modelo comunitário e, como cidadão da comunidade internacional, procuro assumir a responsabilidade que me cabe nesse contexto. O resto do mundo deve estar preparado para compensar as nações detentoras de florestas tropicais pela proteção desse patrimônio.
Essa pode ser uma oportunidade sem precedentes no combate à pobreza e um instrumento para o desenvolvimento econômico do Brasil (mais especificamente da região amazônica), do Congo e de alguns países asiáticos. Não sou um conservacionista passivo. O Brasil tem uma imensa responsabilidade nesse contexto e tem feito esforços heróicos em áreas de proteção do meio ambiente.
Eu e muitos outros, brasileiros ou estrangeiros, dividimos o mesmo ideal. Por que então não colocar de lado polêmicas políticas e atuar em conjunto? O futuro do planeta está em jogo e somos todos responsáveis por deixá-lo em melhores condições para essa e futuras gerações.
(Folha de SP, 11/6)
Para ONGs, governo exagera preocupação com estrangeiros na Amazônia
Carolina Glycerio
Da BBC Brasil em São Paulo
A polêmica em torno da compra de terras por estrangeiros na Amazônia e a preocupação quanto a ingerências internacionais na região são riscos marginais que estão sendo extrapolados pelo governo, na opinião de organizações não-governamentais ouvidas pela BBC Brasil.
Para Paulo Adário, do Greenpeace, a importância dessas questões está novamente sendo exagerada para atender a interesses "oportunistas" dentro e fora do governo ligados à exploração econômica da Amazônia.
"Todo mundo que quer impedir demarcação de terras indígenas ou de reservas para preservação, todos que têm interesses que passam pela exploração da Amazônia vão usar a carta da internacionalização", afirma Adário, coordenador da ONG de origem canadense para a Amazônia.
"Tem setores do Brasil que sempre tiveram preocupação e usaram essa discussão para o seu próprio interesse. Setores do governo estão usando isso também."
Para Adário, o debate está "tingido por uma cor ideológica", mas o que realmente existe é "uma grande paranóia", alimentada pelo que chama de setores conservadores "para esconder interesses escusos".
"A segurança nacional está sendo ameaçada por interesses externos ou por que nós, brasileiros, estamos destruindo o nosso patrimônio, que é a maior reserva de biodiversidade do planeta?"
Notícias ruins
O pesquisador do Imazon e co-autor de um estudo sobre a situação fundiária na Amazônia Paulo Barreto diz que o governo brasileiro está tentando mostrar ao mundo que tem controle da situação na Amazônia.
"Como as notícias não têm sido boas, o Brasil procura fortalecer a imagem de que está tomando conta. Isso aflora mais ainda com a discussão sobre o potencial impacto (indireto) dos biocombustíveis na Amazônia."
Barreto também diz acreditar que o foco do discurso está no lugar errado. "Estou mais preocupado com brasileiro ocupando terra brasileira de forma irregular."
"Quem está aqui no dia-a-dia sabe que a maior ameaça é a falta de Estado na Amazônia."
Segundo o pesquisador, para praticar atividades ilegais como biopirataria e extração clandestina de madeira, não é preciso ser dono da terra. "Capital sério estrangeiro (em grande escala) não vai investir nesse caos aqui. Brasileiro sério já tem dificuldade de comprar terra (regular) na Amazônia."
"Não acho que seja ruim ou bom se (a empresa proprietária) é nacional ou multinacional, se as duas forem destrutivas, as duas são ruins", concorda Paulo Adário. "Acho que tem muito de xenofobia aí."
'Palpites'
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em discurso na semana passada, disse que "o mundo precisa saber que a Amazônia tem dono" e criticou o excesso de "palpites" sobre o que deve ser feito com a região.
As declarações do presidente foram feitas em meio à repercussão internacional negativa da queda da ministra Marina Silva e à publicação de uma série de artigos em veículos estrangeiros, como Financial Times, The Economist e The New York Times, questionando a capacidade do governo brasileiro de conter o desmatamento na Amazônia.
O governo vem dizendo, desde dezembro, que pretende aumentar a fiscalização da atuação de ONGs estrangeiras e nacionais na Amazônia. E que é o Brasil que deve definir o processo de proteção e desenvolvimento da região.
Também vem se acirrando a polêmica em torno da necessidade de maior rigor a aquisição de terras brasileiras por estrangeiros. Na semana passada, o Ibama multou em R$ 380 milhões a empresa Gethal, atribuída ao empresário sueco-britânico Johan Eliasch.
Para Paulo Barreto do Imazon, seria suficiente cumprir as leis que já existem, inclusive a que rege a venda de terras a estrangeiros, antes de criar uma nova.
'Interdependência'
Adário, do Greenpeace, diz que o Brasil, como detentor da maior parte da Amazônia, tem de tranquilizar o mundo de que está gerindo bem a floresta. "A importância da Amazônia para o meio ambiente é global", diz Adário. "Existe uma interdependência, como na questão nuclear."
Mas para o consultor na área de segurança internacional Heni Ozi Cukier, a postura de que o Brasil é guardião de um patrimônio global parte do pressuposto de que existe uma unanimidade em torno do aquecimento global.
"É falso dizer que essa bandeira (da defesa do meio ambiente) já foi concretizada e estabelecida", diz Cukier. "É partir do pressuposto de que eles pararam de explorar o próprio meio ambiente - o que não acontece nem aconteceu na Inglaterra, na China, nem nos Estados Unidos, que nem adotaram o Protocolo de Kyoto".
"Todos os países em desenvolvimento já agem de forma estratégica com os seus recursos naturais."
Quinta, 12 de junho de 2008, 14h44 Atualizada às 14h27
Texto da ONU causa problemas ao País, diz jurista
Devra Berkowitz/ONU/Reprodução
Em setembro de 2007 a ONU assinou Declaração de Direitos dos Povos Indígenas. O Brasil assinou o documento, mas Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia e Austrália foram contrários ao texto
Daniel Milazzo
Em audiência pública promovida pelo Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) nesta terça-feira, 10, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Francisco Rezek denunciou que a declaração das Nações Unidas de 13 de setembro de 2007, assinada pelo Brasil, pode pôr em risco a soberania nacional.
Trata-se da Declaração de Direitos dos Povos Indígenas. Em entrevista a Terra Magazine, Francisco Rezek avalia que o texto não tem o peso jurídico de um tratado internacional, mas abre precedentes para o questinamento da autonomia do Estado brasileiro sobre reservas indígenas.
- Existe na declaração alguma coisa que, no futuro, o Brasil possa se utilizar contra qualquer tentativa de injunção sobre sua soberania? Existe sim. Mas existe também o contrário o tempo todo. E não há dúvida de que isso será motivo de um debate permanente. O texto certamente autorizará cobranças e atitudes várias, dentro e fora do Brasil.
Em tom de protesto, o jurista, que também foi juiz da Corte Internacional de Haia, acrescenta:
- A quê estamos chegando? A uma situação em que uma suposta autonomia indígena, a autodeterminação dos indígenas, vai se fazer sob a orientação e regência de ONGs? É isso? Se for, é algo alarmante.
O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) encaminhará ao presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), a denúncia apresentada por Rezek.
- Essa denúncia nos preocupa e não podemos dar margem a dúvidas no que se refere a quem pertence a Amazônia brasileira; a Amazônia é nossa, é do Brasil - afirmou Britto durante a audiência.
A fim de não dar brechas a uma leitura da declaração da ONU que leve à internacionalização da Amazônia, a OAB está examinando o texto e discutindo o tema no Conselho da instituição para, em seguida, levá-la ao Senado Federal.
"Self-determination"
O texto da Declaração de Direitos dos Povos Indígenas foi proposto por países como Alemanha, Finlândia e Dinamarca, os quais não são reconhecidos por conhecerem de perto as causas indígenas. Para Rezek, isso é no mínimo "curioso". O jurista lembra ainda que houve onze abstenções em relação ao texto e quatro votos contrários: Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia e Austrália - países que possuem comunidades indígenas em seu território.
- O texto é incongruente porque não resolve o principal dilema de países como o Brasil, que é a questão de saber qual é a grande matriz ideológica a adotar. É preservar a condição natural dos indígenas ou é aculturá-los com maior rapidez e incorporá-los à sociedade?
De acordo com Rezek, self-determination é um termo clássico nas em relações internacionais. É o princípio que nos séculos XIX e XX levou povos à independência ante o domínio colonial. Porém, ele ressalta que quando incorporado ao texto das Nações Unidas, permite-se a interpretação de que haja hoje uma dominação de povos indígenas pelo Estado soberano em que se encontram, sugerindo o direito à independência.
- O texto contém dispositivos que vão certamente motivar cobranças internas e externas que arranham, que desafiam o domínio soberano do território brasileiro em sua extensão, a integralidade daquele território que é um espaço físico da soberania do Brasil e sempre foi - reforça o ex-ministro do STF.
Raposa/Serra do Sol
A respeito da demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, localizada no estado de Roraima, Rezek considera injusta a retirada de brasileiros não-indígenas da região.
- A delimitação da reserva Raposa Serra do Sol preocupa por reunir etnias indígenas diversas, não exatamente afeiçoadas umas às outras, e o espaço onde há muitos brasileiros não indígenas, trabalhadores cuja expulsão da área seria uma iniqüidade - argumenta Rezek.
De acordo com a OAB, "a soberania brasileira pode e deve ser mantida independentemente da forma de demarcação daquela e de outras reservas indígenas".
Terra Magazine
Não vou falar o que penso a respeito, em respeito as normas do fórum...Junker escreveu:Pois é, e os britânicos:
e a matéria original:TV tentou Big Brother com índios isolados
11 de junho de 2008 | N° 15629
Três meses atrás, uma equipe de TV inglesa entrou floresta adentro, na Amazônia peruana, fez contato com uma tribo indígena e propôs uma espécie de reality show - filmariam em detalhes a vida diária da tribo, para produzir uma série. A idéia não vingou, segundo artigo publicado ontem no jornal inglês The Guardian. Em razão do contato, um vírus dos brancos teria matado quatro índios.
Revoltante!! Se metem por aqui e depois dizem que somos nós a fazer genocídio aos índios...Death in the Amazon
The message could hardly be clearer: leave us alone. In photographs taken from a low-flying plane, men from an uncontacted group deep in the Amazon forests, body-painted in red and black, draw their bows and arrows to shoot at the intruders in anger and fear. Another tribe living in voluntary isolation is being hunted out of existence.
There was massive public interest when these images were released by the Brazilian government last week, revealing an enormous curiosity about tribal people. And many indigenous people want non-indigenous people to listen to their ecological warnings and their philosophies. But, in sharp contrast, those living in voluntary isolation, the so-called uncontacted tribes, wish no such thing. They want nothing to do with the dominant culture, and they communicate this clearly to "contacted" tribes nearby, begging their help to be left alone.
The risks are well known: uncontacted people have died in their millions from diseases brought by outsiders, whole tribes wiped out. In the Amazon, indigenous campaigners vigorously oppose people going into the territories of the voluntarily isolated. But now, as well as the loggers and miners, there will be dozens of missionaries, television companies and adventurers determined to ignore their message.
Go and talk to Tarzan, I was told, when I was in the Peruvian Amazon, at the invitation of indigenous activists there. (They had asked me to go with them as a witness when they were throwing illegal gold-miners off their lands.) Tarzan, I was told, has a tale to tell about forced contact. A Harakmbut man in his nineties, he is old enough to remember the day in 1952 when his world ended. He is gentle and thoughtful, but still angry.
Missionaries came in a plane which, said Tarzan, "we thought was a huge and frightening eagle. We fled to the hills". The missionaries set up a mission station and a school. "No one wanted to go to school, and anyway after the missionaries came, our children died." After the missionaries' arrival, an estimated 6,000 to 7,000 people died of the illnesses they had brought. The missionaries said they wanted people to know their God, but Tarzan didn't see it that way: "Now we know money." Further, thanks to the missionaries, he says: "Now we know we lack money, which we hadn't known we lacked before."
Astonishingly, this is still happening. Earlier this year a British film crew went to the Peruvian Amazon to find tribal people for a reality TV programme. The crew were accused of visiting an isolated community, bringing a disease that left four people dead.
In the Peruvian Amazon, I met an evangelical missionary who was hunting out uncontacted tribes, claiming he would ease the way for oil workers. The links between missionaries and the other extractive industries are well documented. He spoke of making a "responsible contact", but was risking bringing death. Which of the 10 commandments encourages that?
Anthropologists, activists and many in the media know how to report on indigenous issues with respect; but there is still a profound racism against indigenous people in our culture. The forced invasion of uncontacted peoples is the arrowhead of this racism, and it extends far beyond the irresponsibility of individuals, into whole institutions.
The publishing industry promotes the adventurer, the churches fund the missionary, the corporations send the loggers and miners, the TV company commissions the film crew. In a just world, all should be liable for attempted murder.
· Jay Griffiths is the author of Wild: An Elemental Journey![]()
![]()