Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Plinio Jr
Sênior
Sênior
Mensagens: 5278
Registrado em: Qui Fev 20, 2003 10:08 pm
Localização: São Paulo - SP
Agradeceram: 1 vez

Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#151 Mensagem por Plinio Jr » Ter Jun 10, 2008 6:20 pm

brisa escreveu:E auela declaracao infeliz (mais uma) do Lula comparando a amazonia com um pote de água-benta, que todo mundo quer botar a mao....

Água- benta é para todo devoto sim botar a mao :evil: :evil:
A única água que ele entende é água-ardente.... :mrgreen:




¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
Avatar do usuário
Tigershark
Sênior
Sênior
Mensagens: 4098
Registrado em: Seg Jul 09, 2007 3:39 pm
Localização: Rio de Janeiro - Brasil
Agradeceu: 2 vezes
Agradeceram: 1 vez

Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#152 Mensagem por Tigershark » Ter Jun 10, 2008 6:35 pm

[018] [018] [018] [018] [018] [018]




Avatar do usuário
Edu Lopes
Sênior
Sênior
Mensagens: 4549
Registrado em: Qui Abr 26, 2007 2:18 pm
Localização: Brasil / Rio de Janeiro / RJ

Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#153 Mensagem por Edu Lopes » Qua Jun 11, 2008 8:55 am

A Amazônia é nossa?

Resumo: Há muitos anos que organizações internacionais trabalham no sentido de manipular os índios em favor de interesses nebulosos.

© 2008 MidiaSemMascara.org

Após a leitura do documento abaixo transcrito, deixo no ar a pergunta: A Amazônia é nossa?


ANEXO D (DIRETRIZES DO CONSELHO MUNDIAL DAS IGREJAS CRISTÃS ) AO ESTUDO N.º 001/1ª SC/89:

WALTER HEINRICH RUDOLPH FRANK TRADUTOR PÚBLICO JURAMENTADO E INTÉRPRETE COMERCIAL PORTUGUÊS - ALEMÃO

Rua Senador Feijó, n.º 20 - 1º andar conj. 002 telefone 124 5754
Tradução n.º 4.039 Livro XVI Fls. 01 Data 22.7.1987

CERTIFICO e dou fé, para os devidos fins, que me foi apresentado um documento em idioma ALEMÃO, que identifiquei como Exposição, cuja tradução para o vernáculo, é do seguinte teor:


CHRISTIAN CHURCH WORLD COUNCIL
Genebra, julho de 1.981 Exposição 03/81
DIRETRIZES BRASIL N.º 4 - ANO "0"

PARA: Organizações Sociais Missionárias no Brasil

1 - Como resultado dos congressos realizados neste e no ano passado, englobando 12 organismos científicos dedicados aos estudos das populações minoritárias do mundo, emitimos estas diretrizes, por delegação de poderes, com total unanimidade de votos menos um dos presentes ao "I Simposium Mundial sobre Divergências Interétnicas na América do Sul".

2 - São líderes deste movimento: a) Le Comité International de La Defense de l`Amazonie; b) Inter-American Indian Institute c) The International Ethnical Survival; d) The International Cultural Survival; e) Workgroup for Indinenous Affairs; f) The Berna-Geneve Ethnical Institute e este Conselho Coordenador.

3 - Foram contemplados com diretrizes específicas os seguintes países: Venezuela n.º 1, Colômbia n.º 2; Peru n.º 3; Brasil n.º 4, cabendo a Diretriz n.º 5 aos demais países da América do Sul.

DIRETRIZES

A - A AMAZÔNIA TOTAL, CUJA MAIOR ÁREA FICA NO BRASIL, MAS COMPREENDENDO TAMBÉM PARTE DOS TERRITÓRIOS VENEZUELANO, COLOMBIANO E PERUANO, É CONSIDERADA POR NÓS COMO UM PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE. A POSSE DESSA IMENSA ÁREA PELOS PAÍSES MENCIONADOS É MERAMENTE CIRCUNSTANCIAL, NÃO SÓ DECISÃO DE TODOS OS ORGANISMOS PRESENTES AO SIMPÓSIO COMO TAMBÉM POR DECISÃO FILOSÓFICA DOS MAIS DE MIL MEMBROS QUE COMPÕEM OS DIVERSOS CONSELHOS DE DEFESA DOS ÍNDIOS E DO MEIO AMBIENTE.

B - É NOSSO DEVER: PREVENIR, IMPEDIR, LUTAR, INSISTIR, CONVENCER, ENFIM ESGOTAR TODOS OS RECURSOS QUE, DEVIDA OU INDEVIDAMENTE, POSSAM REDUNDAR NA DEFESA, NA SEGURANÇA, NA PRESERVAÇÃO DESSE IMENSO TERRITÓRIO E DOS SERES HUMANOS QUE O HABITAM E QUE SÃO PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE E NÃO PATRIMÔNIO DOS PAÍSES CUJOS TERRITÓRIOS, PRETENSAMENTE, DIZEM LHES PERTENCER.

C - É NOSSO DEVER: IMPEDIR EM QUALQUER CASO A AGRESSÃO CONTRA TODA A ÁREA AMAZÔNICA, QUANDO ESSA SE CARACTERIZAR PELA CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, CAMPOS DE POUSO, PRINCIPALMENTE QUANDO DESTINADOS A ATIVIDADES DE GARIMPO, BARRAGENS DE QUALQUER TIPO OU TAMANHO, OBRAS DE FRONTEIRAS CIVIS OU MILITARES, TAIS COMO QUARTÉIS, ESTRADAS, LIMPEZA DE FAIXAS, CAMPOS DE POUSO MILITARES E OUTROS QUE SIGNIFIQUEM A TENTATIVA OU DO QUE A CIVILIZAÇÃO CHAMA DE PROGRESSO.

D - É NOSSO DEVER MANTER A FLORESTA AMAZÔNICA E OS SERES QUE NELA VIVEM, COMO OS ÍNDIOS, OS ANIMAIS SILVESTRES E OS ELEMENTOS ECOLÓGICOS, NO ESTADO EM QUE A NATUREZA OS DEIXOU ANTES DA CHEGADA DOS EUROPEUS. PARA TANTO É NOSSO DEVER EVITAR A FORMAÇÃO DE PASTAGENS, FAZENDAS, PLANTAÇÕES E CULTURAS DE QUALQUER TIPO QUE POSSAM SER CONSIDERADAS COMO AGRESSÃO AO MEIO.

E - É NOSSO PRINCIPAL DEVER, PRESERVAR A UNIDADE DAS VÁRIAS NAÇÕES INDÍGENAS QUE VIVEM NO TERRITÓRIO AMAZÔNICO, PROVAVELMENTE HÁ MILÊNIOS. É NOSSO DEVER EVITAR O FRACIONAMENTO DO TERRITÓRIO DESSAS NAÇÕES, PRINCIPALMENTE POR MEIO DE OBRAS DE QUALQUER NATUREZA, TAIS COMO ESTRADAS PÚBLICAS OU PRIVADAS, OU AINDA ALARGAMENTO, POR LIMPEZA OU DESMATAMENTO, DE FAIXAS DE FRONTEIRA, CONSTRUÇÃO DE CAMPOS DE POUSO EM SEUS TERRITÓRIOS. É NOSSO DEVER CONSIDERAR COMO MEIO NATURAL DE LOCOMOÇÃO EM TAIS ÁREAS, APENAS OS CURSOS D`ÁGUA EM GERAL, DESDE QUE NAVEGÁVEIS. É NOSSO DEVER PERMITIR APENAS O TRÁFEGO COM ANIMAIS DE CARGA, POR TRILHAS NA FLORESTA, DE PREFERÊNCIA AS FORMADAS POR SILVÍCOLAS.

F - É NOSSO DEVER DEFINIR, MARCAR, MEDIR, UNIR, EXPANDIR, CONSOLIDAR, INDEPENDER POR RESTRIÇÃO DE SOBERANIA, AS ÁREAS OCUPADAS PELOS INDÍGENAS, CONSIDERANDO-AS SUAS NAÇÕES. É NOSSO DEVER PROMOVER A REUNIÃO DAS NAÇÕES INDÍGENAS EM UNIÕES DE NAÇÕES, DANDO-LHES FORMA JURÍDICA DEFINIDA. A FORMA JURÍDICA A SER DADA A TAIS NAÇÕES INCLUIRÁ A PROPRIEDADE DA TERRA, QUE DEVERÁ COMPREENDER O SOLO, O SUBSOLO E TUDO QUE NELES EXISTIR, TANTO EM FORMA DE RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS COMO NÃO RENOVÁVEIS. É NOSSO DEVER PRESERVAR E EVITAR, EM CARÁTER DE URGÊNCIA, ATÉ QUE NOVAS NAÇÕES ESTEJAM ESTRUTURADAS, QUALQUER AÇÃO DE MINERAÇÃO, GARIMPAGEM, CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, FORMAÇÃO DE VILAS, FAZENDAS, PLANTAÇÕES DE QUALQUER NATUREZA, ENFIM QUALQUER AÇÃO DOS GOVERNOS DAS NAÇÕES COMPREENDIDAS NO ITEM 3 DESTA.

G - É NOSSO DEVER: A PESQUISA, A IDENTIFICAÇÃO E A FORMAÇÃO DE LÍDERES QUE SE UNAM À NOSSA CAUSA, QUE É A SUA CAUSA. É NOSSO DEVER PRINCIPAL TRANSFORMAR TAIS LÍDERES EM LÍDERES NACIONAIS DESSAS NAÇÕES. É NOSSO DEVER IDENTIFICAR PERSONALIDADES PODEROSAS, APTAS A DEFENDER OS SEUS DIREITOS A QUALQUER PREÇO E QUE POSSAM AO MESMO TEMPO LIDERAR OS SEUS COMANDADOS, SEM RESTRIÇÕES.

H - É NOSSO DEVER EXERCER FORTE PRESSÃO JUNTO ÀS AUTORIDADES LOCAIS DESSE PAÍS, PARA QUE NÃO SÓ RESPEITEM O NOSSO OBJETIVO, MAS O COMPREENDA, APOIANDO-NOS EM TODAS AS NOSSAS DIRETRIZES. É NOSSO DEVER CONSEGUIR O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL EMENDAS CONSTITUCIONAIS NO BRASIL, VENEZUELA E COLÔMBIA, PARA QUE OS OBJETIVOS DESTAS DIRETRIZES SEJAM GARANTIDAS POR PRECEITOS CONSTITUCIONAIS.

I - É NOSSO DEVER GARANTIR A PRESERVAÇÃO DO TERRITÓRIO DA AMAZÔNIA E DE SEUS HABITANTES ABORÍGENES, PARA O SEU DESFRUTE PELAS GRANDES CIVILIZAÇÕES EUROPÉIAS, CUJAS ÁREAS NATURAIS ESTEJAM REDUZIDAS A UM LIMITE CRÍTICO. PARA QUE AS DIRETRIZES AQUI ESTABELECIDAS SEJAM CONCRETIZADAS E CUMPRIDAS, COM BASE NO ACORDO GERAL DE JULHO PASSADO, É PRECISO TER SEMPRE EM MENTE O SEGUINTE:

a) ANGARIAR O MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE SIMPATIZANTES, PRINCIPALMENTE ENTRE PESSOAS ILUSTRES, COMO É O CASO DE GILBERTO FREIRE NO BRASIL, BEM COMO E PRINCIPALMENTE ENTRE POLÍTICOS, SOCIÓLOGOS, ANTROPÓLOGOS, GEÓLOGOS, AUTORIDADES GOVERNAMENTAIS, INDIGENISTAS E OUTROS DE IMPORTANTE INFLUÊNCIA, COMO É O CASO DE JORNALISTAS E SEUS VEÍCULOS DE IMPRENSA. CADA SIMPATIZANTE DEVE SER INSTRUÍDO PARA QUE CONSIGA MAIS 10, ESSES 10 E CADA UM DELES MAIS 10 E ASSIM SUCESSIVAMENTE, ATÉ FORMARMOS UM CORPO DE SIMPATIZANTES DE GRANDE VALOR.

b) MAXIMIZAR NA MEDIDA DO POSSÍVEL, A CARGA DE INFORMAÇÕES, APERFEIÇOAR O CENTRO ECUMÊNICO DE DOCUMENTAÇÃO E, A PARTIR DELE, ALIMENTAR OS PAÍSES E SEUS VEÍCULOS DE DIVULGAÇÃO COM TODA SORTE DE INFORMAÇÕES.

c) ENFATIZAR O LADO HUMANO, SENSÍVEL DAS COMUNICAÇÕES PERMITINDO QUE O OBJETIVO BÁSICO PERMANEÇA EMBUTIDO NO BOJO DA COMUNICAÇÃO, EVITANDO DISCUSSÕES EM TORNO DO TEMA. NO CASO DOS PAÍSES ABRANGIDOS POR ESTAS DIRETRIZES, É PRECISO LEVAR EM CONSIDERAÇÃO A POUCA CULTURA DE SEUS POVOS, A POUCA PERSPICÁCIA DE SEUS POLÍTICOS ÁVIDOS POR VOTOS QUE A IGREJA PROMETERÁ EM ABUNDÂNCIA.

d) CRITICAR TODOS OS ATOS GOVERNAMENTAIS E DE AUTORIDADES EM GERAL, DE TAL MODO QUE NOSSO IDEAL CONTINUE PRESENTE EM TODOS OS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO DOS PAÍSES AMAZÔNICOS, PRINCIPALMENTE DO BRASIL, SEMPRE QUE OCORRA UMA AGRESSÃO À AMAZÔNIA E ÀS SUAS POPULAÇÕES INDÍGENAS.

e) EDUCAR E ENSINAR A LER OS POVOS INDÍGENAS, EM SUAS LÍNGUAS MATERNAS, INCUTINDO-LHES CORAGEM, DETERMINAÇÃO, AUDÁCIA, VALENTIA E ATÉ UM POUCO DE ESPÍRITO AGRESSIVO, PARA QUE APRENDAM A DEFENDER OS SEUS DIREITOS. É PRECISO LEVAR EM CONSIDERAÇÃO QUE OS INDÍGENAS DESSES PAÍSES SÃO APÁTICOS, SUBNUTRIDOS E PREGUIÇOSOS. É PRECISO QUE ELES VEJAM O HOMEM BRANCO COMO UM INIMIGO PERMANENTE, NÃO SOMENTE DELE, ÍNDIO, MAS TAMBÉM DO SISTEMA ECOLÓGICO DA AMAZÔNIA. É PRECISO DESPERTAR ALGUM ORGULHO QUE O ÍNDIO TENHA DENTRO DE SI. É PRECISO QUE O ÍNDIO VEJA E TENHA CONSCIÊNCIA DE QUE O MISSIONÁRIO É A ÚNICA SALVAÇÃO.

f) É PRECISO INFILTRAR MISSIONÁRIOS E CONTRATADOS, INCLUSIVE NÃO A RELIGIOSOS, EM TODAS AS NAÇÕES INDÍGENAS. APLICAR O PLANO DE BASE DAS MISSÕES, QUE SE COADUNA COM A PRESENTE DIRETRIZ E, DENTRO DO MESMO, A APOSIÇÃO DOS NOSSOS HOMENS EM TODOS OS SETORES DA ATIVIDADE PÚBLICA, É MUITO IMPORTANTE PARA VIABILIZAR ESTAS DIRETRIZES.

g) É PRECISO REUNIR AS ASSOCIAÇÕES DE ANTROPOLOGIA, SOCIOLOGIA E OUTRAS EM TORNO DO PROBLEMA, DE TAL MANEIRA QUE SEMPRE QUE NECESSITEMOS DE ASSESSORIA, TENHAMOS ESSAS ASSOCIAÇÕES AO NOSSO LADO.

h) É PRECISO INSISTIR NO CONCEITO DE ETNIA, PARA QUE DESSE MODO SEJA DESPERTADO O INSTINTO NATURAL DA SEGREGAÇÃO, DO ORGULHO DE PERTENCER A UMA NOBREZA ÉTNICA, DA CONSCIÊNCIA DE SER MELHOR DO QUE O HOMEM BRANCO.

i) É PRECISO CONFECCIONAR MAPAS, PARA DELIMITAR AS NAÇÕES DOS INDÍGENAS, SEMPRE MAXIMIZANDO AS ÁREAS, SEMPRE PEDINDO TRÊS OU QUATRO VEZES MAIS, SEMPRE REIVINDICANDO A DEVOLUÇÃO DA TERRA DO ÍNDIO, POIS TUDO PERTENCIA A ELE. DENTRO DOS TERRITÓRIOS DOS ÍNDIOS DEVERÃO PERMANECER TODOS OS RECURSOS QUE PROVOQUEM O DESMATAMENTO, BRACOS, A PRESENÇA DE MÁQUINAS PERTENCENTES AO HOMEM BRANCO. DENTRE ESSES RECURSOS, OS MAIS IMPORTANTES SÃO AS RIQUEZAS MINERAIS, QUE DEVEM SER CONSIDERADAS COMO RESERVAS ESTRATÉGICAS DAS NAÇÕES A SEREM EXPLORADAS OPORTUNAMENTE.

j) É PRECISO LUTAR COM TODAS AS FORÇAS PELO RETORNO DA JUSTIÇA. O QUE PERTENCEU AO ÍNDIO DEVE SER DEVOLVIDO AO ÍNDIO PARA QUE O ESBULHO SEJA COMPENSADO COM PESADAS INDENIZAÇÕES. UMA ESTRADA DESATIVADA JÁ OCASIONOU PREJUÍZOS COM DESMATAMENTO E MORTE DE ANIMAIS. UMA MINA JÁ CAUSOU PREJUÍZOS COM BURACOS E POLUIÇÃO, PORÉM O PREJUÍZO MAIOR FOI COM O MINERAL QUE FOI FURTADO DO ÍNDIO. OS ÍNDIOS NÃO DEVEM ACEITAR CONSTRUÇÕES CIVIS FEITAS PELO HOMEM BRANCO, ELES DEVEM PRESERVAR A SUA CULTURA, TRADIÇÃO E SEUS COSTUMES A QUALQUER PREÇO.

k) É PRECISO DEFENDER OS ÍNDIOS DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS OU PRIVADOS, CRIADOS PARA DEFENDÊ-LOS OU ADMINISTRAR AS SUAS VIDAS. TAIS ÓRGÃOS, TANTO OS EXISTENTES NO BRASIL - SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO ÍNDIO - COMO EM OUTROS PAÍSES, NÃO DEFENDEM OS INTERESSES DOS ÍNDIOS.

l) É PRECISO MANTER AS AUTORIDADES EM GERAL SOB PRESSÃO CRÍTICA, PARA FINALMENTE EVITAR QUE OS SEUS ATOS, APARENTEMENTE SIMPLES, NÃO SE TRANSFORMEM EM DESGRAÇA PARA OS ÍNDIOS. NUNCA SE DEVE DEIXAR DE PROTESTAR CONTRA QUALQUER ATO QUE CONTRARIE AS DIRETRIZES AQUI COMPREENDIDAS.

SUPORTE E EXPLICAÇÕES

I - As verbas para o início do cumprimento desta etapa já se acham depositadas, cabendo a distribuição ao Conselho de Curadores definir e avaliar a distribuição. Da verba AS 4-81, 60% serão destinadas ao Brasil, 25% à Venezuela e 15% à Colômbia. Ficarão sem verbas até 1983 o Peru e os demais países da América do Sul.

II - Os contratados serão de inteira responsabilidade dos organismos encarregados da operação.

III - Os relatórios serão enviados mensalmente e o sistema de arquivo não deverá ser liberado para a normativo do arquivo ecumênico, pelo fato de existirem etapas que não integram o convênio com a Igreja Católica desses países.

IV - É vedado e proibido aos Conselhos regionais instalados em tais países dirigir-se diretamente aos nossos provedores, para fins de requisição de verba, sob qualquer pretexto que seja. Todas as doações serão centralizadas em Berna.

V - Será permitido estipular pequenas verbas, distintas da verba principal, para fins de dar suporte a operações paralelas, não compreendidas nestes diretrizes. As quantias representativas dessas pequenas verbas devem ser devidamente especificadas, tanto quanto à sua origem como em relação à sua destinação.

VI - No que concerne à transmissão e tramitação de documentos e informações, são válidas de modo geral as seguintes instruções: para verbas, o Gen. 79-3; para assuntos políticos, o Gen. 80-12; para assuntos de sigilo máximo, o Gen. 79-7 em toda a sua gama e em todos os seus aspectos, sem exceção. O expediente do acordo sobre a presente diretriz deverá chegar aqui ao mais tardar dentro de 30 dias da data do recebimento desta e estará sujeito à Norma 79-7.

VII - O endereço continuará sendo mantido sob a senha "GOTLIEB", principalmente por causa dos colombianos.

É o que foi decidido. (Ass. Ileg.) H. V. Hoberg
(Ass. Ileg) S. B. Samuelson
----------------------------------------------------------------------
NADA MAIS constava do documento acima, que devolvo junto com esta tradução, que conferi, achei conforme e assino. DOU FÉ.

São Paulo, 22 de julho de 1.987
Walter H. R Frank
Tradutor Público

EU, MARIA IRACEMA PEDROSA,______________________ Vice Presidente do CENTRO DE DESENV0LVIMENTO DE EMPRESÁRIOS E ADMINISTRADORES LÍDERES - CDEAL/MANAUS, trasladei em 1.º de dezembro de 1.999.


Fonte: http://www.midiasemmascara.com.br/artig ... anguage=pt




ImagemImagem
Avatar do usuário
Junker
Sênior
Sênior
Mensagens: 1214
Registrado em: Sex Jan 19, 2007 3:47 pm

Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#154 Mensagem por Junker » Qua Jun 11, 2008 4:35 pm

Pois é, e os britânicos:
TV tentou Big Brother com índios isolados
11 de junho de 2008 | N° 15629

Três meses atrás, uma equipe de TV inglesa entrou floresta adentro, na Amazônia peruana, fez contato com uma tribo indígena e propôs uma espécie de reality show - filmariam em detalhes a vida diária da tribo, para produzir uma série. A idéia não vingou, segundo artigo publicado ontem no jornal inglês The Guardian. Em razão do contato, um vírus dos brancos teria matado quatro índios.
e a matéria original:
Death in the Amazon

The message could hardly be clearer: leave us alone. In photographs taken from a low-flying plane, men from an uncontacted group deep in the Amazon forests, body-painted in red and black, draw their bows and arrows to shoot at the intruders in anger and fear. Another tribe living in voluntary isolation is being hunted out of existence.

There was massive public interest when these images were released by the Brazilian government last week, revealing an enormous curiosity about tribal people. And many indigenous people want non-indigenous people to listen to their ecological warnings and their philosophies. But, in sharp contrast, those living in voluntary isolation, the so-called uncontacted tribes, wish no such thing. They want nothing to do with the dominant culture, and they communicate this clearly to "contacted" tribes nearby, begging their help to be left alone.

The risks are well known: uncontacted people have died in their millions from diseases brought by outsiders, whole tribes wiped out. In the Amazon, indigenous campaigners vigorously oppose people going into the territories of the voluntarily isolated. But now, as well as the loggers and miners, there will be dozens of missionaries, television companies and adventurers determined to ignore their message.

Go and talk to Tarzan, I was told, when I was in the Peruvian Amazon, at the invitation of indigenous activists there. (They had asked me to go with them as a witness when they were throwing illegal gold-miners off their lands.) Tarzan, I was told, has a tale to tell about forced contact. A Harakmbut man in his nineties, he is old enough to remember the day in 1952 when his world ended. He is gentle and thoughtful, but still angry.

Missionaries came in a plane which, said Tarzan, "we thought was a huge and frightening eagle. We fled to the hills". The missionaries set up a mission station and a school. "No one wanted to go to school, and anyway after the missionaries came, our children died." After the missionaries' arrival, an estimated 6,000 to 7,000 people died of the illnesses they had brought. The missionaries said they wanted people to know their God, but Tarzan didn't see it that way: "Now we know money." Further, thanks to the missionaries, he says: "Now we know we lack money, which we hadn't known we lacked before."

Astonishingly, this is still happening. Earlier this year a British film crew went to the Peruvian Amazon to find tribal people for a reality TV programme. The crew were accused of visiting an isolated community, bringing a disease that left four people dead.

In the Peruvian Amazon, I met an evangelical missionary who was hunting out uncontacted tribes, claiming he would ease the way for oil workers. The links between missionaries and the other extractive industries are well documented. He spoke of making a "responsible contact", but was risking bringing death. Which of the 10 commandments encourages that?

Anthropologists, activists and many in the media know how to report on indigenous issues with respect; but there is still a profound racism against indigenous people in our culture. The forced invasion of uncontacted peoples is the arrowhead of this racism, and it extends far beyond the irresponsibility of individuals, into whole institutions.

The publishing industry promotes the adventurer, the churches fund the missionary, the corporations send the loggers and miners, the TV company commissions the film crew. In a just world, all should be liable for attempted murder.

· Jay Griffiths is the author of Wild: An Elemental Journey
Revoltante!! Se metem por aqui e depois dizem que somos nós a fazer genocídio aos índios... :evil: :evil: :evil:




ademir
Sênior
Sênior
Mensagens: 1646
Registrado em: Sex Out 27, 2006 6:48 pm

Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#155 Mensagem por ademir » Qui Jun 12, 2008 1:46 pm

Vejam so quem esta posando de santo agora, o cidadão que tentou vender a Amazonia por US$50 bilhões, ele usa bem as palavras, lembro do caso onde depois da entrevista dele pra globo, vieram me dizer que eu era radical, e que devia acretidar na bondade dos empresarios europeus, que eles poderiam ter como hobbie preservar a mata... :roll: Que acham, devemos acretidar na conversa dele?

MINHA posisão ja esta definida, a Amazonia como patrimonio brasileiro deve ser responsabilidade apenas dos brasileiros, dinheiros de gringo, e estas ajudas eu dispenso... Mas.. eu sou apenas um comuna que não acretida na bondade dos empresarios europeus... :?
A Amazônia brasileira para os brasileiros, artigo de Johan Eliasch

“Divulgou-se que eu teria dito que a floresta amazônica poderia ser "comprada" pelo valor total de US$ 50 bilhões. Eu jamais disse isso!”

Johan Eliasch, bacharel em economia, mestre em engenharia pelo Instituto Real de Tecnologia da Suécia, é assessor especial do primeiro-ministro britânico para assuntos relativos ao desmatamento e mudanças climáticas, presidente do Conselho Administrativo e CEO da Head N.V. e co-presidente da Cool Earth, além de patrono da Universidade de Estocolmo (Suécia). Artigo publicado na “Folha de SP”:

Reportagens positivas e negativas, algumas delas contendo vários erros factuais, têm sido publicadas recentemente a respeito do meu envolvimento na proteção da floresta amazônica e, portanto, alguns esclarecimentos à opinião pública brasileira merecem ser prestados de forma clara e objetiva.

Sou um admirador do Brasil, da cultura multifacetada, das belezas naturais e da amabilidade do povo brasileiro. Tenho imenso respeito pela liderança exercida por este país no combate ao desmatamento e na proteção ao meio ambiente. Nenhum país tem feito mais para tentar entender os fatores que geram o desmatamento e os desafios na promoção do desenvolvimento sustentável.

A floresta amazônica brasileira pertence ao Brasil e acredito firmemente que assim deva continuar. Alguns observadores estrangeiros têm sustentado que o governo brasileiro deve ser guiado sobre como proteger a floresta ou, ainda, que intervenções internacionais seriam necessárias.

Tal opinião, normalmente defendida por pessoas que nunca estiveram no Brasil ou na floresta amazônica, mostra-se completamente equivocada. Tem sido divulgado, sem o menor fundamento, que eu teria dito que a floresta amazônica poderia ser "comprada" pelo valor total de US$ 50 bilhões. Eu jamais disse isso! Fiz um discurso à indústria de seguros em julho de 2006, quando procurei demonstrar a direta relação existente entre o desmatamento da floresta e alguns desastres naturais.

O que eu disse, para que fique publicamente esclarecido, é que o valor despendido por empresas seguradoras em decorrência dos efeitos devastadores do furacão Katrina em 2005 (cerca de US$ 75 bilhões) foi superior ao hipotético valor capital da floresta amazônica.

Afirmei que a indústria seguradora tem um claro interesse em patrocinar financeiramente a proteção das florestas tropicais. Tal proteção teria reflexos nas mudanças climáticas, evitando, conseqüentemente, os acidentes naturais daí decorrentes. Se o carbono armazenado nas florestas tropicais é um recurso global contra mudanças climáticas, o Brasil, assim como outros países onde tais florestas estão localizadas, deve ser recompensado pelo uso sustentável de tais recursos.

Por que o Brasil deveria assumir tal responsabilidade isoladamente? A única forma de reduzir o desmatamento e, ao mesmo tempo, assegurar os objetivos de crescimento e desenvolvimento dos países detentores de florestas tropicais é ter todos trabalhando em torno do mesmo objetivo.

Acredito que devemos reunir a habilidade e a competência do Brasil e de outros países detentores de florestas tropicais com uma substancial disponibilidade de recursos por parte dos países economicamente mais desenvolvidos. Os países ricos, afinal, são aqueles que mais se beneficiaram pelo desenvolvimento e progresso industrial e mais causaram, portanto, efeitos negativos ao meio ambiente.

Se a comunidade internacional agir unida em questões de combate à pobreza e na transferência de parte dos frutos econômicos do uso da floresta para as populações locais (uso sustentável), em vez de empresas exploradoras (desenvolvimento não sustentável), poderemos atacar o problema do desmatamento de forma efetiva.

A proteção da floresta é um modelo comunitário e, como cidadão da comunidade internacional, procuro assumir a responsabilidade que me cabe nesse contexto. O resto do mundo deve estar preparado para compensar as nações detentoras de florestas tropicais pela proteção desse patrimônio.

Essa pode ser uma oportunidade sem precedentes no combate à pobreza e um instrumento para o desenvolvimento econômico do Brasil (mais especificamente da região amazônica), do Congo e de alguns países asiáticos. Não sou um conservacionista passivo. O Brasil tem uma imensa responsabilidade nesse contexto e tem feito esforços heróicos em áreas de proteção do meio ambiente.

Eu e muitos outros, brasileiros ou estrangeiros, dividimos o mesmo ideal. Por que então não colocar de lado polêmicas políticas e atuar em conjunto? O futuro do planeta está em jogo e somos todos responsáveis por deixá-lo em melhores condições para essa e futuras gerações.
(Folha de SP, 11/6)




ademir
Sênior
Sênior
Mensagens: 1646
Registrado em: Sex Out 27, 2006 6:48 pm

Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#156 Mensagem por ademir » Qui Jun 12, 2008 1:59 pm

Mais uma da serie "Deveriamos acreditar na bondade deles...maldade é coisa da nossa cabeça"
Para ONGs, governo exagera preocupação com estrangeiros na Amazônia

Carolina Glycerio
Da BBC Brasil em São Paulo

A polêmica em torno da compra de terras por estrangeiros na Amazônia e a preocupação quanto a ingerências internacionais na região são riscos marginais que estão sendo extrapolados pelo governo, na opinião de organizações não-governamentais ouvidas pela BBC Brasil.
Para Paulo Adário, do Greenpeace, a importância dessas questões está novamente sendo exagerada para atender a interesses "oportunistas" dentro e fora do governo ligados à exploração econômica da Amazônia.

"Todo mundo que quer impedir demarcação de terras indígenas ou de reservas para preservação, todos que têm interesses que passam pela exploração da Amazônia vão usar a carta da internacionalização", afirma Adário, coordenador da ONG de origem canadense para a Amazônia.

"Tem setores do Brasil que sempre tiveram preocupação e usaram essa discussão para o seu próprio interesse. Setores do governo estão usando isso também."

Para Adário, o debate está "tingido por uma cor ideológica", mas o que realmente existe é "uma grande paranóia", alimentada pelo que chama de setores conservadores "para esconder interesses escusos".

"A segurança nacional está sendo ameaçada por interesses externos ou por que nós, brasileiros, estamos destruindo o nosso patrimônio, que é a maior reserva de biodiversidade do planeta?"

Notícias ruins

O pesquisador do Imazon e co-autor de um estudo sobre a situação fundiária na Amazônia Paulo Barreto diz que o governo brasileiro está tentando mostrar ao mundo que tem controle da situação na Amazônia.

"Como as notícias não têm sido boas, o Brasil procura fortalecer a imagem de que está tomando conta. Isso aflora mais ainda com a discussão sobre o potencial impacto (indireto) dos biocombustíveis na Amazônia."

Barreto também diz acreditar que o foco do discurso está no lugar errado. "Estou mais preocupado com brasileiro ocupando terra brasileira de forma irregular."

"Quem está aqui no dia-a-dia sabe que a maior ameaça é a falta de Estado na Amazônia."

Segundo o pesquisador, para praticar atividades ilegais como biopirataria e extração clandestina de madeira, não é preciso ser dono da terra. "Capital sério estrangeiro (em grande escala) não vai investir nesse caos aqui. Brasileiro sério já tem dificuldade de comprar terra (regular) na Amazônia."

"Não acho que seja ruim ou bom se (a empresa proprietária) é nacional ou multinacional, se as duas forem destrutivas, as duas são ruins", concorda Paulo Adário. "Acho que tem muito de xenofobia aí."

'Palpites'

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em discurso na semana passada, disse que "o mundo precisa saber que a Amazônia tem dono" e criticou o excesso de "palpites" sobre o que deve ser feito com a região.

As declarações do presidente foram feitas em meio à repercussão internacional negativa da queda da ministra Marina Silva e à publicação de uma série de artigos em veículos estrangeiros, como Financial Times, The Economist e The New York Times, questionando a capacidade do governo brasileiro de conter o desmatamento na Amazônia.

O governo vem dizendo, desde dezembro, que pretende aumentar a fiscalização da atuação de ONGs estrangeiras e nacionais na Amazônia. E que é o Brasil que deve definir o processo de proteção e desenvolvimento da região.

Também vem se acirrando a polêmica em torno da necessidade de maior rigor a aquisição de terras brasileiras por estrangeiros. Na semana passada, o Ibama multou em R$ 380 milhões a empresa Gethal, atribuída ao empresário sueco-britânico Johan Eliasch.

Para Paulo Barreto do Imazon, seria suficiente cumprir as leis que já existem, inclusive a que rege a venda de terras a estrangeiros, antes de criar uma nova.

'Interdependência'

Adário, do Greenpeace, diz que o Brasil, como detentor da maior parte da Amazônia, tem de tranquilizar o mundo de que está gerindo bem a floresta. "A importância da Amazônia para o meio ambiente é global", diz Adário. "Existe uma interdependência, como na questão nuclear."

Mas para o consultor na área de segurança internacional Heni Ozi Cukier, a postura de que o Brasil é guardião de um patrimônio global parte do pressuposto de que existe uma unanimidade em torno do aquecimento global.

"É falso dizer que essa bandeira (da defesa do meio ambiente) já foi concretizada e estabelecida", diz Cukier. "É partir do pressuposto de que eles pararam de explorar o próprio meio ambiente - o que não acontece nem aconteceu na Inglaterra, na China, nem nos Estados Unidos, que nem adotaram o Protocolo de Kyoto".

"Todos os países em desenvolvimento já agem de forma estratégica com os seus recursos naturais."




Avatar do usuário
Junker
Sênior
Sênior
Mensagens: 1214
Registrado em: Sex Jan 19, 2007 3:47 pm

Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#157 Mensagem por Junker » Qui Jun 12, 2008 4:41 pm

É, não temos que nos preocupar mesmo...
Quinta, 12 de junho de 2008, 14h44 Atualizada às 14h27
Texto da ONU causa problemas ao País, diz jurista

Devra Berkowitz/ONU/Reprodução
Imagem
Em setembro de 2007 a ONU assinou Declaração de Direitos dos Povos Indígenas. O Brasil assinou o documento, mas Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia e Austrália foram contrários ao texto

Daniel Milazzo

Em audiência pública promovida pelo Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) nesta terça-feira, 10, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Francisco Rezek denunciou que a declaração das Nações Unidas de 13 de setembro de 2007, assinada pelo Brasil, pode pôr em risco a soberania nacional.

Trata-se da Declaração de Direitos dos Povos Indígenas. Em entrevista a Terra Magazine, Francisco Rezek avalia que o texto não tem o peso jurídico de um tratado internacional, mas abre precedentes para o questinamento da autonomia do Estado brasileiro sobre reservas indígenas.

- Existe na declaração alguma coisa que, no futuro, o Brasil possa se utilizar contra qualquer tentativa de injunção sobre sua soberania? Existe sim. Mas existe também o contrário o tempo todo. E não há dúvida de que isso será motivo de um debate permanente. O texto certamente autorizará cobranças e atitudes várias, dentro e fora do Brasil.

Em tom de protesto, o jurista, que também foi juiz da Corte Internacional de Haia, acrescenta:

- A quê estamos chegando? A uma situação em que uma suposta autonomia indígena, a autodeterminação dos indígenas, vai se fazer sob a orientação e regência de ONGs? É isso? Se for, é algo alarmante.

O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) encaminhará ao presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), a denúncia apresentada por Rezek.

- Essa denúncia nos preocupa e não podemos dar margem a dúvidas no que se refere a quem pertence a Amazônia brasileira; a Amazônia é nossa, é do Brasil - afirmou Britto durante a audiência.

A fim de não dar brechas a uma leitura da declaração da ONU que leve à internacionalização da Amazônia, a OAB está examinando o texto e discutindo o tema no Conselho da instituição para, em seguida, levá-la ao Senado Federal.

"Self-determination"

O texto da Declaração de Direitos dos Povos Indígenas foi proposto por países como Alemanha, Finlândia e Dinamarca, os quais não são reconhecidos por conhecerem de perto as causas indígenas. Para Rezek, isso é no mínimo "curioso". O jurista lembra ainda que houve onze abstenções em relação ao texto e quatro votos contrários: Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia e Austrália - países que possuem comunidades indígenas em seu território.

- O texto é incongruente porque não resolve o principal dilema de países como o Brasil, que é a questão de saber qual é a grande matriz ideológica a adotar. É preservar a condição natural dos indígenas ou é aculturá-los com maior rapidez e incorporá-los à sociedade?

De acordo com Rezek, self-determination é um termo clássico nas em relações internacionais. É o princípio que nos séculos XIX e XX levou povos à independência ante o domínio colonial. Porém, ele ressalta que quando incorporado ao texto das Nações Unidas, permite-se a interpretação de que haja hoje uma dominação de povos indígenas pelo Estado soberano em que se encontram, sugerindo o direito à independência.

- O texto contém dispositivos que vão certamente motivar cobranças internas e externas que arranham, que desafiam o domínio soberano do território brasileiro em sua extensão, a integralidade daquele território que é um espaço físico da soberania do Brasil e sempre foi - reforça o ex-ministro do STF.

Raposa/Serra do Sol

A respeito da demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, localizada no estado de Roraima, Rezek considera injusta a retirada de brasileiros não-indígenas da região.

- A delimitação da reserva Raposa Serra do Sol preocupa por reunir etnias indígenas diversas, não exatamente afeiçoadas umas às outras, e o espaço onde há muitos brasileiros não indígenas, trabalhadores cuja expulsão da área seria uma iniqüidade - argumenta Rezek.

De acordo com a OAB, "a soberania brasileira pode e deve ser mantida independentemente da forma de demarcação daquela e de outras reservas indígenas".

Terra Magazine




Sniper
Sênior
Sênior
Mensagens: 9654
Registrado em: Dom Fev 15, 2004 9:28 pm
Localização: Contagem - MG
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 7 vezes
Contato:

Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#158 Mensagem por Sniper » Qui Jun 12, 2008 10:29 pm

Junker escreveu:Pois é, e os britânicos:
TV tentou Big Brother com índios isolados
11 de junho de 2008 | N° 15629

Três meses atrás, uma equipe de TV inglesa entrou floresta adentro, na Amazônia peruana, fez contato com uma tribo indígena e propôs uma espécie de reality show - filmariam em detalhes a vida diária da tribo, para produzir uma série. A idéia não vingou, segundo artigo publicado ontem no jornal inglês The Guardian. Em razão do contato, um vírus dos brancos teria matado quatro índios.
e a matéria original:
Death in the Amazon

The message could hardly be clearer: leave us alone. In photographs taken from a low-flying plane, men from an uncontacted group deep in the Amazon forests, body-painted in red and black, draw their bows and arrows to shoot at the intruders in anger and fear. Another tribe living in voluntary isolation is being hunted out of existence.

There was massive public interest when these images were released by the Brazilian government last week, revealing an enormous curiosity about tribal people. And many indigenous people want non-indigenous people to listen to their ecological warnings and their philosophies. But, in sharp contrast, those living in voluntary isolation, the so-called uncontacted tribes, wish no such thing. They want nothing to do with the dominant culture, and they communicate this clearly to "contacted" tribes nearby, begging their help to be left alone.

The risks are well known: uncontacted people have died in their millions from diseases brought by outsiders, whole tribes wiped out. In the Amazon, indigenous campaigners vigorously oppose people going into the territories of the voluntarily isolated. But now, as well as the loggers and miners, there will be dozens of missionaries, television companies and adventurers determined to ignore their message.

Go and talk to Tarzan, I was told, when I was in the Peruvian Amazon, at the invitation of indigenous activists there. (They had asked me to go with them as a witness when they were throwing illegal gold-miners off their lands.) Tarzan, I was told, has a tale to tell about forced contact. A Harakmbut man in his nineties, he is old enough to remember the day in 1952 when his world ended. He is gentle and thoughtful, but still angry.

Missionaries came in a plane which, said Tarzan, "we thought was a huge and frightening eagle. We fled to the hills". The missionaries set up a mission station and a school. "No one wanted to go to school, and anyway after the missionaries came, our children died." After the missionaries' arrival, an estimated 6,000 to 7,000 people died of the illnesses they had brought. The missionaries said they wanted people to know their God, but Tarzan didn't see it that way: "Now we know money." Further, thanks to the missionaries, he says: "Now we know we lack money, which we hadn't known we lacked before."

Astonishingly, this is still happening. Earlier this year a British film crew went to the Peruvian Amazon to find tribal people for a reality TV programme. The crew were accused of visiting an isolated community, bringing a disease that left four people dead.

In the Peruvian Amazon, I met an evangelical missionary who was hunting out uncontacted tribes, claiming he would ease the way for oil workers. The links between missionaries and the other extractive industries are well documented. He spoke of making a "responsible contact", but was risking bringing death. Which of the 10 commandments encourages that?

Anthropologists, activists and many in the media know how to report on indigenous issues with respect; but there is still a profound racism against indigenous people in our culture. The forced invasion of uncontacted peoples is the arrowhead of this racism, and it extends far beyond the irresponsibility of individuals, into whole institutions.

The publishing industry promotes the adventurer, the churches fund the missionary, the corporations send the loggers and miners, the TV company commissions the film crew. In a just world, all should be liable for attempted murder.

· Jay Griffiths is the author of Wild: An Elemental Journey
Revoltante!! Se metem por aqui e depois dizem que somos nós a fazer genocídio aos índios... :evil: :evil: :evil:
Não vou falar o que penso a respeito, em respeito as normas do fórum...




Imagem
Avatar do usuário
Plinio Jr
Sênior
Sênior
Mensagens: 5278
Registrado em: Qui Fev 20, 2003 10:08 pm
Localização: São Paulo - SP
Agradeceram: 1 vez

Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#159 Mensagem por Plinio Jr » Sex Jun 13, 2008 12:09 pm

Enquanto isto, em Brasilia-DF..... [027] [027] [027] [027] [027] [027]




¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
Avatar do usuário
Tigershark
Sênior
Sênior
Mensagens: 4098
Registrado em: Seg Jul 09, 2007 3:39 pm
Localização: Rio de Janeiro - Brasil
Agradeceu: 2 vezes
Agradeceram: 1 vez

Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#160 Mensagem por Tigershark » Sex Jun 13, 2008 12:12 pm

e mais.... [104] [104] [104] [104] [104] [104] [104]




Avatar do usuário
Tigershark
Sênior
Sênior
Mensagens: 4098
Registrado em: Seg Jul 09, 2007 3:39 pm
Localização: Rio de Janeiro - Brasil
Agradeceu: 2 vezes
Agradeceram: 1 vez

Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#161 Mensagem por Tigershark » Sáb Jun 14, 2008 12:40 pm

O Estado de São Paulo

Assunto: Caderno 2
Título: Johan Eliasch: A Amazônia é brasileira
Data: 14/06/2008
Crédito: Sonia Racy

Sonia Racy
Altamente reservado, o sueco Johan Eliasch - um dos homens mais ricos da Inglaterra e da Suécia - dá a entender, por declarações monossilábicas, que seu projeto na Amazônia era conhecido do governo Lula. Portanto, a ação de órgãos do governo contra sua proposta seria algo política, coincidindo com o momento em que o Brasil anuncia desmatamento recorde. O empresário caiu na malha da Abin, ressuscitando antigo preconceito contra estrangeiros no País. O gancho foi uma declaração sua, durante reunião em uma seguradora, onde teria dito que a Amazônia poderia ser comprada por US$ 50 bilhões. "Não disse isso", afirmou Eliasch, em conversa esta semana, em Paris, logo após a partida final do torneio de Roland Garros, do qual sua empresa, Head, é patrocinadora.
O tycoon sueco tem evitado dar declarações. Na condição de assessor "verde" do primeiro-ministro inglês Gordon Brown, prefere não dar continuidade a uma história que teve pouca repercussão na Europa e nos EUA, foco de seus principais negócios. No Brasil, seu principal interesse é outro: Ana Paula Junqueira, companheira dos últimos seis anos. "O Brasil é hoje minha segunda casa", diz Eliasch, que, depois de muita insistência, acabou sendo convencido por Ana Paula a dar esta entrevista. Afinal, o celular da brasileira foi literalmente invadido por telefonemas do Brasil, em busca de informações.
Você está tentando comprar a Amazônia?
Definitivamente não. A Amazônia é do povo brasileiro.
É verdade que você disse que a Amazônia pode ser comprada por US$ 50 bilhões?
Não. O que eu disse é que a indústria de seguros seria incentivada financeiramente a preservar as florestas tropicais no Amazonas, lembrando o que aconteceu com o Katrina, que custou US$ 75 bilhões. Existe claramente uma correlação entre desflorestamento e desastres naturais.
Por que você comprou terras na Amazônia?
Eu amo o Brasil. É como uma segunda casa para mim. Minha relação vem também de meu casamento com Ana Paula, há 6 anos. Sou apaixonado pelo povo e pelo País. O processo de conservação da floresta amazônica me atrai e pensei que poderia fazer a diferença tentando protegê-la.
Você tem algum projeto sustentável para a Amazônia?
Sim. O que fazemos é dar para as comunidades locais 100% dos direitos sobre o que plantarem e colherem. Damos oportunidades para as pessoas na própria terra.
Vocês escolhem quem vai entrar na terra?
Todas as comunidades locais podem entrar. Elas protegem as florestas porque é a vida delas. Não querem que ninguém entre lá e corte as árvores.
Hoje, é permitido que se desmate até 20% da área, certo? E é isso que está desmatado hoje?
Não, mas isso já estava assim antes de eu chegar.
E a multa do Ibama, de R$ 381 milhões?
Foi aplicada muito antes da compra que fiz. Jamais derrubamos uma árvore. Ao contrário: plantamos algumas.
Desde que a terra é sua, você nunca derrubou árvores?
Não. Quando comprei as companhias elas desmatavam, mas assim que assumi, parei com a atividade.
Que companhias eram essas?
Eram empresas que pertenciam ao U.S. Fund Management Company. O que eles faziam era uma atividade de desenvolvimento sustentável. Não seguiam os 20% da lei brasileira, seguiam as linhas do Forest Steward Council, que aliás, é muito mais severo que as linhas brasileiras.
Então, essa terra já era estrangeira?
Sim. Desde 1999. Eu a comprei há três anos.
Por quanto?
Não posso dizer. É informação confidencial.
O que é o Cool Earth?
Eu e Frank Field (ex-ministro do governo de John Mayor) somos os co-fundadores do Cool Earth. Tudo começou com proposta feita ao Brasil, em 2006, cujos termos comunicamos tanto a Tony Blair como ao presidente Lula.
Recebeu resposta para a sua idéia?
Não.
Esse projeto tem alguma semelhança com as idéias da ex-ministra Marina Silva?
Sim. O conceito é bastante similar.
Como funciona esse projeto?
A proposta é criar um fundo internacional que possa garantir a proteção da floresta.
Qualquer floresta?
Não, florestas na Amazônia, Congo e Ásia.
Você já havia sofrido ataques em 2006 por causa das terras que comprou. Como resolveu isto?
Deixei claro para o Ministério das Relações Exteriores que qualquer sugestão de compra de florestas na Amazônia era considerada incorreta por nós.
O Itamaraty entrou em contato com vocês?
Sim, Frank Field e eu fomos contatados pelo embaixador José Bustani. E expusemos nossa posição. Explicamos a declaração sobra a Amazônia, que não foi feita. E que o Cool Earth não tinha nenhuma intenção de comprar mais terras e preservaria a floresta na sua totalidade.
O Bustani tinha conhecimento dos contatos de vocês com as autoridades brasileiras?
Surpreendentemente, não.
É correto que você se encontrou com o ministro Celso Amorim em Davos, em 2007, para falar sobre este assunto?
Sim, é correto.
Marina Silva acabou de sair do ministério e temos agora um novo ministro. O desmatamento é assunto central já que cresceu 774,48% , segundo o Inpe. Os ataques a você têm conotação política?
Adoraria pensar que não, mas considerando a conjuntura... As coisas estavam acontecendo na mesma semana. As ações do Ibama têm algumas (conotações políticas).
Você se arrepende? Não.
Por conta dessa pressão, pretende vender?
Não. Estou totalmente comprometido com o meu trabalho.
A maneira nada amigável com que tem sido tratado pode afastar outros investidores estrangeiros?
Espero que os investidores vejam isso como uma exceção. O povo brasileiro é amigável. Na verdade, o Brasil é um exemplo para o resto do mundo. É a única nação onde pessoas de diferentes etnias convivem em paz e não existem tensões raciais.
O fundo para a Amazônia, criado pelo ex-secretário Virgílio Vianna e o Bradesco, tem alguma ligação com o Cool Earth?
Não.
Mas vocês ajudaram?
Informalmente. Tive reuniões com o Virgílio, que pediu conselhos. E Matthew Owen, diretor do Cool Earth, participou de vários workshops organizados por ele.
Qual é o papel de Johan Eliasch? Foi você que fundou a Head Company?
Não, eu a comprei em 1995. Há 25 anos, eu compro empresas com problemas e faço reestruturações, a partir de Londres.
Sua família tem empresas de siderurgia?
Sim.
Você é sempre assim, monossilábico?
Sou sueco...
Neschling deixa Osesp
John Neschling
Cansado da boataria e com a forma como vem sendo exposto, o maestro John Neschling contou a amigos que vai comunicar à Fundação Osesp sua decisão de não renovar o seu contrato que acaba em 2010. Com muitos convites para reger no exterior, o maestro ainda fará a turnê da Osesp em 2009 para os EUA e em 2010, para Europa, onde, pela primeira vez, a orquestra sul-americana se apresentará na sala de concertos da Filarmônica de Berlim. Será a sua despedida.

Na frente
O grupo de tucanos que dará apoio ao DEM na convenção de hoje está cada vez mais magro. Ricardo Montoro não vai mais. Descolou uma inadiável viagem para Araras no final de semana.
A tradicional festança de Tufi Duek pós-SPFW, este ano, será em clima de petit comité: só 80 convidados serão recebidos na terça-feira, no Baretto. E pronto.
Lula ganha homenagem na Bovespa na segunda-feira. Os investidores querem dar um mimo ao presidente pelo Brasil ter obtido o grau de investimento.
Aliás, no PT, já tem gaiato perguntando se a ministra Dilma Rouseff topa compartilhar seu filho mais novo, o PAC. É que o presidente sancionou, ontem, a lei que institui a guarda compartilhada...




Avatar do usuário
Tigershark
Sênior
Sênior
Mensagens: 4098
Registrado em: Seg Jul 09, 2007 3:39 pm
Localização: Rio de Janeiro - Brasil
Agradeceu: 2 vezes
Agradeceram: 1 vez

Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#162 Mensagem por Tigershark » Sáb Jun 14, 2008 12:44 pm

Correio Braziliense

Assunto: Mundo
Título: Conexão diplomática : A Colômbia chama Lula para o jogo / Simbiose
Data: 14/06/2008
Crédito: Silvio Queiroz

Por Silvio Queiroz

Depois de Hugo Chávez, agora foi o presidente do Equador, Rafael Correa, quem se dirigiu em público à guerrilha colombiana para dar dois conselhos: soltem os reféns e negociem o adeus às armas. Mais ou menos o que Chávez tinha dito dias antes, em tom até pouco menos enérgico. Os dois estão cotados para receber das Farc as coordenadas do ponto para onde, como coincidem várias fontes, está sendo deslocado um grupo de prisioneiros. Correndo por fora, o presidente Lula
Chávez e Correa já fizeram gestões com dirigentes rebeldes para facilitar um acordo humanitário com o governo do presidente Álvaro Uribe. Não é surpresa que tenham sido mencionados pelo ex-refém Luis Eladio Pérez, um dos mais confiantes na disposição do novo comandante das Farc, Alfonso Cano, a soltar os reféns civis, entre eles Ingrid Betancourt. Novidade foi a menção a Lula. Por mais aleatória que tenha sido a referência, ela traduz no mínimo uma expectativa, da qual, de resto, compartilham a mãe e o ex-marido de Ingrid, sem falar na oposição de esquerda colombiana: todos querem ver o Brasil envolvido mais ostensivamente. E, como é comum nessa guerra mais que irregular, recados chegam pelos caminhos mais insuspeitados.
--------------------------------------------------------------------------------

O limite entre interesse próprio e intromissão indevida por vezes é tão elusivo quanto as fronteiras amazônicas da Colômbia. Nesse aspecto, porém, o puxão de orelhas dado por Correa nas Farc veio acompanhado de um aviso oportuno: “Esse conflito (colombiano) está transbordando para os países vizinhos e desestabilizando toda a região”. O Equador tem recebido centenas, até milhares de refugiados. O Brasil, só refugos — o tráfico de cocaína e armas, numa simbiose bem representada pela prisão de Fernandinho Beira-Mar, na Colômbia, e de Juan Carlos Abadía, em São Paulo.




Avatar do usuário
MaRkYnHu
Intermediário
Intermediário
Mensagens: 140
Registrado em: Ter Jul 10, 2007 12:29 pm
Localização: MT, BRASIL
Contato:

Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#163 Mensagem por MaRkYnHu » Sáb Jun 14, 2008 2:23 pm

A Amazônia é do Brasil, nós devemos cuidar dela, não podemos deixar que estrangeiros comecem a tomar conta e dar palpite aqui... existem muitos estrangeiros que possuem imensas áreas na amazônia, isso tem que acabar!
Espero que seja tomada uma atitude dessa vez!




"Ombro a ombro marcharemos, para conquistarmos nosso ideal. (Cançao EsPCEx)"
Rumo a EsPCEx...
Avatar do usuário
Edu Lopes
Sênior
Sênior
Mensagens: 4549
Registrado em: Qui Abr 26, 2007 2:18 pm
Localização: Brasil / Rio de Janeiro / RJ

Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#164 Mensagem por Edu Lopes » Dom Jun 15, 2008 11:55 am

Amazônia Legal produz 40% da carne e da soja do país

da Folha Online

De acordo com dados do IBGE, a área conhecida como Amazônia Legal é a responsável pela produção de quase 40% de carne e soja no Brasil. A informação é da repórter Marta Salomon, em matéria publicada na Folha (a reportagem está disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL).

O agronegócio não se resume à área do cerrado amazonense, e já avançou à floresta; dados oficiais mostram que, no caso da pecuária, 73% das 74 milhões de cabeças de gado são criadas no bioma Amazônia, e o avanço é grande em regiões como Mato Grosso, Rondônia e Pará, líderes em desmatamento.

Ambientalistas apontam o agronegócio como causa principal da devastação da Amazônia, o que ruralistas e setores do governo contestam. Em 2008, o desmatamento deverá superar 12 mil quilômetros quadrados, área que equivale a oito vezes a cidade de São Paulo.

Já no último ano, a Amazônia sofreu um desmatamento de 9.495 km2, o equivalente a mais de seis vezes a área da cidade de São Paulo. Os dados foram divulgados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) no início deste mês. Segundo o relatório, os Estados em que foram registradas as maiores áreas desmatadas em abril foram Mato Grosso (794,1 km2) e Roraima (284,8 km2).

Após a divulgação do relatório do Inpe, o recém-empossado ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou a operação que ficou conhecida como "boi pirata", que objetiva monitorar a cadeia produtiva do gado. As siderúrgicas, frigoríficos, madeireiras e agropecuárias devem informar ao governo todos os seus fornecedores de carne. Aqueles que foram identificados como irregulares terão a produção de gado apreendida pelo governo.

Ele ainda determinou que, a partir de julho, os fazendeiros que não apresentarem a documentação adequada perderão acesso a financiamentos subsidiados, e os que não a apresentarem dentro de até quatro anos terão suas terras confiscadas.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 2522.shtml




ImagemImagem
Avatar do usuário
MaRkYnHu
Intermediário
Intermediário
Mensagens: 140
Registrado em: Ter Jul 10, 2007 12:29 pm
Localização: MT, BRASIL
Contato:

Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#165 Mensagem por MaRkYnHu » Dom Jun 15, 2008 1:32 pm

A Amazônia tem muito a oferecer a nós brasileiros, por isso é um dever nosso cuidar dela, já que está em nosso país... [005]




"Ombro a ombro marcharemos, para conquistarmos nosso ideal. (Cançao EsPCEx)"
Rumo a EsPCEx...
Responder