Você concorda com as novas Compras e Prioridades do EB ?
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Don Pascual escreveu:Me corrijam se estiver enganado, mas acho que as MAG não são produzidas aqui, nem as M2...
Não, não é mesmo. Elas são fabricadas pela FN Hestal, não sei se na propria, lá na Belgica, ou na FN Hestal Americana.
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FN MAG ainda é util... mais o que é inaceitavel é o tal do FAP... aquilo eu não me conformo, o FAP tinha que se substituido por metralhadoras leves 5,56 só de pensa que um soldado avança com a proteção de um fuzil pesado com apenas 20 projéteis, quantas rajadas não são disparadas em uma progressão de terreno... haja carregador...
uma metralhadora leve com carregador em caracol com 100 tiros pra da uma de rambo. Ae sim.
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Bolovo escreveu:Don Pascual escreveu:Me corrijam se estiver enganado, mas acho que as MAG não são produzidas aqui, nem as M2...
Não, não é mesmo. Elas são fabricadas pela FN Hestal, não sei se na propria, lá na Belgica, ou na FN Hestal Americana.
Taí, e por quê o Brasil não fabrica suas próprias metralhadoras, como fabrica os FAL?
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stan escreveu:Quanto as defesas costeiras hoje praticamente não existem. estão entregues aos Astros (II) ??!! E são milhares de km de costa . Antigamente eram utilizados os Vickers de 152 mm, em bases fixas nas praias.
Considero a artilharia de costa,com canhões, foguetes e principalmente mísseis antinavios, uma arma ainda valida para paises com grande extensão litorânea. E sendo equipamentos de boa mobilidade, qualquer meia dúzia teria grande poder dissuasório. Até mesmo MM38 revalidado e com 37 km de alcance tem seu valor.
Realmente, esse é um item que é muito pouco discutido. Um país que não tenha o mínimo básico e indispensável, fica refém de qualquer demonstração naval hostil contra seus centros de poder principais, como portos e concentrações urbanas litorâneas. Claro que não dá para construir uma Atlantik Wall em todo a costa, mas alguns núcleos deviam ser contemplados com uma atenção especial.
Quanto ao tipo de armamento, tem quem diga que lança-foguetes como o "Astros" são ineficientes contra alvos navais. Estes devem ser confrontados com mísseis anti-navio, nos alcances longos e com canhões de tiro rápido autopropulsados, nos alcances curtos.
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FN MAG ainda é util... mais o que é inaceitavel é o tal do FAP... aquilo eu não me conformo, o FAP tinha que se substituido por metralhadoras leves 5,56 só de pensa que um soldado avança com a proteção de um fuzil pesado com apenas 20 projéteis, quantas rajadas não são disparadas em uma progressão de terreno... haja carregador...
uma metralhadora leve com carregador em caracol com 100 tiros pra da uma de rambo. Ae sim
Concordo. Eu não entendo memso como o Exército não foi capaz de comprar a m* de um carregador politicamente correto....
falow!
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Brasileiro escreveu:5- Fuzil 5.56 com luneta para tiro noturno, mira laser, mira de visada rápida diurna e lança-granadas acoplável de 40mm.
O que vem a ser uma "mira de visada rápida"? Algo parecido com a C-more ou algo parecido com a lunetinha Aimpoint? Mira metálica? Alguém sabe?
abraço]
Exatamente. Algo nos moldes das Aimpoint, EO Tech, Trijicons Reflex da vida.
Pra mim se fizerem algo parecido com a Aimpoint M2 e colocarem em todas as MD97, está otimo.
Poderiam colocar nas antigas FAL também.



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Re: Você concorda com as novas Compras e Prioridades do EB ?
Lucas SSBN escreveu:Voce concorda com estas prioridades e com estas compras do EB ?
_____________________________________________________
Um colega aqui do Fórum colocou as seguintes informações :São as 12 prioridades do Exército, e as informações são de 2005
1- Família de blindados sobre rodas (NFBR)
2- Sistema de artilharia anti-aérea
3- Sistema de comando e controle da força terrestre nível Brigada/DE - Segurança da informação
4- Integração dos bancos de dados.
5- Fuzil 5.56 com luneta para tiro noturno, mira laser, mira de visada rápida diurna e lança-granadasacoplável de 40mm.
6- Arma leve anti-carro com simulador (ALAC)
7- Morteiro médio e munições
8- Óculos de visão noturna (binocular e monocular)
9- Morteiro pesado 120mm e munições
10- Míssil anti-carro (míssil MSS-1.2AC com unidade de tiro e simulador)
11- Sistema tático de guerra eletrônica.
12- Veículo aéreo não tripulado (VANT)
fonte: PDE livro I, Cap. V anexo 1, lista ne necessidades de Materiais de emprego militar e diretriz verbal do Cmt. EB
Logo após isto veio a noticia das novas compras do EB e posterior investimentos :Exército Dá Partida a Programa de ModernizaçãoNelson F. Düring - Defesa@Net
As edições do Diário Oficial da União, dos últimos dias, em especial o de sexta-feira, 16 DEZ 05, trazem uma série de notícias, que são o resultado do intenso trabalho do Comandante do Exército, General-de-Exército Francisco Roberto de Albuquerque e do Ministério da Defesa.
Também o resultado da reorganização da área de Ciência e Tecnologia do Exército, a cargo do General-de-Exército Alberto Mendes Cardoso, na finalização de diversos programas em curso, que podem avançar para as etapas de produção pré-série e série, ou passam a receber recursos para a sua viabilização.
Assim programas, que completam, como no caso do MSS-1.2, 20 anos de desenvolvimento, recebe finalmente os recursos para seu desenvolvimento e pré-produção. Mais importante é que pode consolidar a empresa Mectron, São José dos Campos, como a "Missile House" brasileira.
Outra empresa beneficiada é a Indústria de Material Bélico do Brasil - IMBEL. Após um longo período de reestruturação, onde até o encerramento de suas atividades foi aventado a IMBEL ganha fôlego. Recebeu uma série de projetos (Fuzil MD97, Fuzil-metralhadora, e a Arma Leve Anticarro-ALAC), assim como assume a responsabilidade industrial de produzir morteiros e gerenciar a revitalização de veículos blindados EE-9 Cascavel.
Também está sendo alterada a sua estrutura administrativa, em especial a área de vendas e abriu processo seletivo para a contratação de funcionários para a área industrial de Itajubá (MG), algo que não ocorria há muitos anos. O processo de seleção consta do Diário Oficial, 19 Dez 05.
E para finalizar, outra surpresa, o Exército encomenda um lote de veículos blindados a uma indústria brasileira. Cremos que é a primeira encomenda, em um período de mais de 15 anos. A AVIBRAS recebeu a encomenda de um lote de oito Veículos Blindados Leves (AV-VBL).
E o Exército retoma com ênfase o Programa de Revitalização das Viaturas Blindadas, no caso o EE-9 Cascavel. Em recente informação do CECOMSEX, o Exército tinha até Novembro passado um total de 121 EE-9 Cascavel revitalizados, que serão acrescidos de mais 49 viaturas. Um acréscimo de 40% à frota.
A Retomada do Programa da Nova Família de Blindados de Rodas do Exército é uma das prioridades do General Albuquerque para o ano de 2006. (Ver a matéria Exército Adia Urutu 3).
Nos programas listados por Defesa@Net estão sendo investidos R$ 79,7 milhões, destes R$ 41,2 milhões são dirigidos para a IMBEL, R$ 25 milhões para a Mectron, R$ 7,5 milhões para a Opto Eletrônica e R$ 6 milhões para a Avibras.
Projetos repassados pelo Departamento de Ciência e Tecnologia (EB)
para gerenciamento pela IMBEL
Item Empresa Valor
1 Serviço de gerenciamento e desenvolvimento de acessorios (luneta, mira laser, mira de visada rapida e lançador de granadas 40 mm) do fuzil 5,56 mm. Imbel R$ 2.000.000,00
2 Serviço de gerenciamento e montagem da linha de produção do fuzil- metralhador 5,56mm Imbel R$ 11.000.000,00
3 Serviço de gerenciamento e desenvolvimento da arma leve anticarro (ALAC). Imbel R$ 2.200.000,00
4 Serviço de gerenciamento e desenvolvimento do simulador da arma leve anticarro (ALAC) Imbel R$ 2.000.000,00
Tabela 2 -Projetos que já estavam em desenvolvimento ou foram alocados a empresas privadas e recebem recursos
Item Empresa Valor
1 Serviço de desenvolvimento do monóculo de visão termal. Opto Eletronica R$ 7.500.000,00
2 Serviço de desenvolvimento do Missil Solo-Solo 1.2 Anticarro (MSS 1.2 AC). Mectron R$ 25.000.000,00
Tabela 3 - Compras do Exército de equipamentos militares
Item Qtd Empresa Valor
1 Serviço de Gerenciamento e Produção de morteiros 120 mm 60 Imbel R$ 12.000 .000,00
2 Viaturas blindadas leves VBL (4x4) para transporte e operação do modulo de telematica operacional do Exercito Brasileiro 08 Avibras R$ 6.000.000,00
3 Serviço de gerenciamento e revitalização de viaturas Blindadas de Reconhecimento EE-9 CASCAVEL. 46 Imbel R$ 12.000.000,00 .
_________________________________________
Sideshow escreveu:Em palestra proferida em 10 de outubro de 2006 o DD Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia informou os Projetos prioritários do Exército Brasileiro:
1- Viatura blindada para transporte de pessoal, média sobre rodas - VBTP-MR;
2- Sistema de Artilharia Anti-Aérea (Radar + Unidade de Tiro + Mísseis);
3- Sistema de Comando e Controle (Nível Brigada e Divisão de Exército);
4- Fuzil 5.56 com luneta para tiro noturno, mira laser, mira de visada rápida diurna e lança-granada acoplável de 40 mm;
5- Arma Leve Anti-Carro (ALAC) com simulador;
6- Morteiro Pesado; médio e munições;
7- Óculos de visão noturna ( binocular e monocular) termal;
8- Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT).
Além disso, há 05 cinco projetos especiais:
1- Combustível Biodiesel;
2- Viatura leve de emprego geral aerotransportável - o GAUCHO (parceria c/o Exército argentino);
3- Viatura leve de emprego geral aerotransportável - o CHIVUNK (desenvolvido no AGSP);
4- Fibra de carbono, a partir do piche;
5- Assento blindado para helicóptero Esquilo;
6- Viaturas militarizadas que se encontram em fase de teste.
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TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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Carlos Mathias escreveu:Acho que pela escala. Sobre o FAP, segundo relatos do Iraque, as minimi andam dando páu direto por lá. Enquanto isso, as RPK tão dando direto neles. O FAP véio de guerra também é forte prá cacete...
As MINIMI estão dando pau porque já excederam sua vida útil em mais de 10%, sendo que sua vida útil é cerca de 80 mil disparos (caixa de culatra), sendo 20 mil disparos para o cano (que são trocados com mais freqüência).
Elas começaram a ser postas em uso em Abril de 1984, junto a 82º Divisão Aerotransportada, e de lá para cá já passaram por várias operações reais, tais como Kosovo, Somália, Iraque (x2), etc... Já são 22 anos de uso incessante !!! Nos EUA não se treina como aqui: vinte disparos reais por ano e mais duas dúzias de festim... Só para a adaptação e qualificação com a MINIMI são 537 disparos!!! Não é invenção nem aleatório, é o previsto no manual do US Army para formar um atirador de MINIMI... E nos Marines, na Airborne e nos Green Berets o pessoal queima MUITO mais munição....
Veja bem, estes números são para FORMAR o combatente... Depois tem todo treino anual normal, os exercícios de tiro, os exercícios com o MILES (com festim, mas que ciclam a arma), etc... Sem contar que nos meses que antecedem cada operação real que exemplifiquei acima (e com certeza esqueci várias...), o treinamento é MUITÍSSIMO intensificado, exigindo demais das armas...
Todo mundo sabe que as MINIMI estão assim porque já "estão no osso" e o processo de substituição está embaçado porque o US Army fica brincando de testar metralhadora com munição caseless... Ou seja, está o mesmo lenga-lenga da época dos testes do G11: vai, testa um monte de armas de outro planeta e acaba ficando com o M-16... Agora é o mesmo: metralhadora com munição de plástico, com munição caseless, etc... Depois vai e compra mais MINIMI... Só que enquanto os combatentes de escrivaninha não se decidem,o pessoal da linha de frente tá usando Silvertape para manter as armas montadas...
Fiquei sabendo que a situação estaria sendo atenuada com o fechamento de um contrato com a FN USA para aquisição de 15 mil MINIMI versão PARA, mas não tenho confirmação ainda...
Se chiar resolvesse, Sonrisal não morria afogado.
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Re: Você concorda com as novas Compras e Prioridades do EB ?
Prioridades 27/11/2007
1 - Nova Família de Blindados
2 - Sistema de Defesa Anti-aérea (Radar + Míssil)
3 - Sistema de Comando e Controle Brigada/Divisão
4 - Míssil Superfície-Superfície MSS 1.2 AC
5 - Munição PRPA 120 mm
6 - Morteiros 60 mm e 81 mm e Munições
7 - Arma Leve Anti-Carro (ALAC)
8 - Equipamento de Visão Noturna (EVN)
9 - Sistema Tático de Guerra Eletrônica
10 - Acessórios do Fuzil 5,56 mm
11 - Veiculo Aéreo Não Tripulado