Marino escreveu:Caro JL
Os navios andam com a dotação de paz, e não com a de guerra. Por isso normalmente se vêem com metade dos mísseis.
No resto vc tem toda razão.
Vou fazer uma indiscrição.
Haviam 2 projetos a serem apresentados ao MD, para financiamento.
Um deles era o deste míssil, 100% nacional, lançamento por meios navais, aéreos e terrestres, desenvolvimento 100% em indústrias de São Paulo, gestão da MB.
O outro, era a proposta do A-Darter, com recursos indo para a África do Sul (Dennel), tecnologia sendo transferida depois do desenvolvimento no exterior, montagem de "laboratórios espelho" aqui, etc.
Quem decidia era um Brigadeiro. Então ...
A MB está tocando o projeto com recursos próprios.
Indiscutível a importância do A-Darter, quero deixar bem claro. Mas...
Eu vejo os 2 com o mesmo nivel de importância p/ o Brasil, mas como vc mesmo disse, quem decidiu foi um brigadeiro.
A tecnologia de guiagem do A-Darter, é similar a de um AIM-9X, Phyton V,etc..... Esses são misseis q. muitas vezes vc não cocegue comprar, por serem misseis de q. possuem tecnologias sensíveis ( semicondutores, nanotecnolias,etc.. ), já no caso dos misseis mar-mar, não vejo tantas limitações do mercado, a não ser o Harpoon, mas como ele é EUA, nos ja estamos acostumados a tais restrições.
Quando o BR. estiver prod. tais misseis, nós podemos à partir dele desenvolver uma familia p/ varias finalidades.
AA de camada inferior ( como Spyder ), AA de camada intermediaria c/ data-link ( MICA VL ), tanto p/ uso terrestre como p/ uso naval.
A cabeça de guiagem é de um tipo de IIR q. não identifica o alvo pelo calor, e sim enxergando a sua silhueta e identificando, ou seja, não há contra medidas e tambem a unica 100% imune a tecnologia Sthealt.
Esse tipo de guiagem pode ser usada em Kits p/ bombas burras do tipo dispare e esqueça, similar as SPICE de Israel.
A tecnologia capitada do desenvolvimento do A-Darter, pode nos dar capacidade de criar um gama enorme gama de misseis, e não p/ uma unico tipo de arma.
Mas tudo tem o seu tempo.
Marino, pelo q. eu li na materia, o BR vai produzir motores novos p/ os MM-40 estocados.
Essa noticia já tem uns 2 anos. Algo parecido foi feito p/ o Sistema ASROC das Garcia.
Não vi a noticia como se o BR fosse fabricar um MM-40 genérico.
Abraços
Jin