SGT GUERRA escreveu:Alexandre Beraldi escreveu:Neste tempinho que me sobrou do final de semana, coloco a divisão do Pelotão de Infantaria Mecanizada por suas quatro viaturas. Optei por colocar em quatro viaturas por simples economia de meios. A Brigada Stryker também divide seus pelotões em quatro viaturas, mas seus pelotões têm menos homens e suas viaturas têm menos assentos. Como previsto na doutrina do Future Combat Systems (FCS), o US Army pretende adotar mais uma viatura por pelotão, como proposto pelo Sgt Guerra, totalizando cinco viaturas por pelotão, ficando com uma viatura exclusiva para o Comando do Pelotão, uma para o Grupo de Apoio e três para os Grupos de Combate – uma por GC. Eu vou manter em quatro viaturas por pelotão, pois se eu acrescentasse mais uma viatura por pelotão, seriam mais 9 viaturas por Batalhão e mais 27 viaturas por Brigada, o que para o EB pode representar um custo a mais, que pode ser desnecessário... portanto, como a VBTP-MR tem 10 assentos, fora os outros três da tripulação fixa (comandante da viatura, atirador e motorista), vamos dar uma espremida e uma organizada no pessoal, escalando a ocupação dos 10 assentos de cada viatura:
O pelotão de quatro viaturas se divide em dois elementos de duas viaturas cada: um elemento de vanguarda, comandado pelo Sargento Adjunto, e um elemento de retaguarda e apoio, comandado pelo Comandante de Pelotão.
No elemento de vanguarda temos:
1) Na primeira viatura, o Sargento Adjunto, comandante do elemento, e mais o 1º GC, composto por nove combatentes, conforme discriminado em meu post anterior, sendo estes o Cmt GC, os quatro esclarecedores, os dois granadeiros e os dois atiradores;
2) Na segunda viatura, o Observador Avançado (já partindo da premissa que tiramos o Caçador e deixamos o Observador nesta função, conforme comentado no post anterior em que modifiquei o pelotão, pois o Sgt Guerra alertava para a sobrecarga do Sgt Adj) e mais o 2º GC. O subcomandante do elemento de vanguarda é o Cmt do 2º GC. Quando a tropa desembarca, o comandante do elemento passa a ser o Comandante da primeira viatura, e o subcomandante, logicamente, o Comandante da segunda viatura. O Observador Avançado segue com o elemento de vanguarda para, como disse que seria a função dele, auxiliar o Comandante de Pelotão na orientação e coordenação dos fogos de apoio;
No elemento de retaguarda e apoio:
3) Na primeira viatura, o Comandante do Pelotão, comandante deste elemento, o Operador de Rádio e mais todo o Grupo de Apoio – o Sgt Cmt do Grupo de Apoio, o dois atiradores de MAG, os dois municiadores de MAG, o atirador do Can SR e os dois municiadores do Can SR;
4) Na segunda viatura do elemento, o 3º GC, cujo Comandante é o subcomandante do elemento, e mais o Enfermeiro. Como o 3° GC é normalmente deixado como elemento de reforço nas operações defensivas e ofensivas, esta viatura pode ser considerada como o “socorro” do pelotão, normalmente seguindo para a linha de frente do combate quando a coisa está feia, quando aí se faz necessária a presença do 3º GC para reforçar o ataque, fechar claros na defesa ou proteger a retirada, bem como se faz necessária a presença do Enfermeiro para ajudar a tratar e retirar os feridos.
Beraldi, eu comentei sobre uma quarta VBTP, baseado no pelotão blindado. Nesse caso, se o pelotão recebe vários meios em reforço (principalmente o canhão) com certeza vai receber mais uma VBTP, que vem do pelotão de apoio. Portanto, se as peças de apoio ficarem no pelotão de apoio vão ter uma VBTP da mesma forma.
Quanto a distribuição e o emprego. O que você descreveu é o que acontece. Para uma formação básica esta muito bom. O que é preciso ter num pelotão blindado e acredito que no mecanizado tb é a flexibilidade. Por exemplo, muitas vezes a situação vai exigir que o adjunto esteja na VBTP do cmt de pel (ou na que recebeu em reforço) e o cmt de pelotão numa VBTP em primeiro escalão (como carona). Em outro caso, pode haver necessidade de o canhão estar numa das alas da formação para reforçar o flanco. Muitas vezes o blindado vai com o GC mais uma peça de apoio, com excesso de gente e virando um alvo compensador. Nesse caso, essa “autonomia” que as esquadras vão ganhar com o acréscimo de mais um cabo para comandar a segunda esquadra e o aumento do poder de fogo, vai ficar fácil dividir o GC (caso for preciso).
Então, na minha opinião, acho que a solução seria uma 4 VBTP, que poderia ser a VBTP do grupo de apoio.
Mais Guerra,
Como eu disse na MP, pensei que você estava falando de uma quinta viatura... Eu já fiz esta montagem acima com um pelotão de quatro viaturas: 40 combatentes, sendo distribuídos em 10 por viatura. Minha dúvida era se você acha necessária uma QUINTA viatura, só para o Grupo de Apoio, como os gringos querem fazer no FCS... O que eu comentei que seria, em minha opinião, muita viatura para um só pelotão....