Qual o futuro da infantaria brasileira?

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Guerra
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Qual o futuro da infantaria brasileira?

#1 Mensagem por Guerra » Qua Mai 02, 2007 1:01 pm

Vendo essas aquisições do EB eu comecei a pensar com os meus botões surrados que o EB finalmente esta tentando (novamente) montar suas tropas mecanizadas.
As aquisições do EB que estão a caminho, apesar de pequenas, podem trazer boas transformações, porque com a família do Urutu III, pelo menos de imediato, imagino que o EB deve equipar uma brigada para missões de paz e GLO, mas com essa família de blindados a cavalaria mecanizada pode ganhar a configuração que sempre desejou, e que existe no só no papel desde dos anos 80 (nos esqudrões mecanizados, além das VBR (Cascavel) são previstos duas viaturas blindadas de combate anticarro). Os pelotões mecanizados vão ficar mais leves, com mais mobilidade e com muito mais poder de fogo. Isto, somado à aquisição dos LEO e de outros materiais (MRT 120, lança granadas e a eterna novela do fuzil) e a transformação das brigadas blindadas é um sinal que o EB está voltando a pensar em tropas mecanizadas, e a infantaria pode (e deve) embarcar nessa onda.

Dentro dessa nova linha qual seria o futuro da nossa infantaria?

Escrevi um texto sobre esse assunto para colocar em discussão aqui no fórum. Só gostaria de lembrar que tudo que eu vou escrever é somente minha opinião sobre um provável caminho que a infantaria pode tomar daqui pra frente.




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#2 Mensagem por Guerra » Qua Mai 02, 2007 1:02 pm

Primeiro eu vou dizer o que eu vivi nas ultimas décadas no EB.

Não sei se concordam, mas eu acho que das cinco armas existentes do EB (infantaria, cavalaria, artilharia, engenharia e comunicações) acho que a infantaria é a mais defasada. E ser defasado dentro do defasado não é um ambiente muito bom para mudanças, mas nos últimos anos a infantaria no EB, seguiu dois caminhos, o blindado e o leve. A passo de lesma, mas foi essa a tendência.

Quando eu entrei no EB a base da infantaria do EB era a infantaria motorizada. O curso de infantaria da EsSA tinha instruções sobre a parte tática de todos os terrenos, mas em todo exercício o estudo de situação era baseado na infantaria motorizada. Talvez para época fosse a coisa certa, pois até hoje grande parte das OM de infantaria são motorizadas, mas existia também a mentalidade que aprendendo a técnica motorizada o infante poderia servir em qualquer batalhão de infantaria. Em tese poderia mesmo, pois no nível pelotão a tática é a mesma, só que no caso da infantaria blindada existia um problema: o blindado. É obvio que o blindado é a diferença entre uma infantaria a pé e uma infantaria blindada. O Blindado é uma peça a mais no sistema de armas do GC. Só que na época, todo conhecimento de combate de blindados estava na Cavalaria. Na EsSA existia até um estagio de blindados numa OM blindada, e tinha pelotão blindado, mas os infantes quem estavam na EsSA, nessa OM blindada (e em todas território nacional) onde era realizado o estagio também tinham na base de sua formação a infantaria motorizada.
Essa mentalidade de ter como base a infantaria motorizada influenciou até o planejamento de outros escalões (batalhão, brigada). Eu mesmo participei de ataques de batalhão blindado que para ser aplicado num batalhão motorizado era só riscar os blindados do papel e executar os planos. Nesse mesmo ataque o comandante da brigada (um general oriundo da arma de cavalaria) reuniu todos os oficiais e sargentos no final do ataque e disse: “Muito bom o ataque. Agora eu quero ver um ataque blindado. Voltem lá e façam um ataque blindado.” Ele então disse como ele queria o ataque, e mostrou a cada um, desde do comandante de batalhão até os comandantes de GC, o que cada um deveria fazer. Foi então que vi tinha algo errado com a infantaria blindada. Não sabíamos combater com blindados.
Eu fiquei pouco tempo num batalhão blindado (graças a Deus), e fui para um batalhão de infantaria de selva, e adivinhem quem eu encontrei por lá? A tal da infantaria motorizada. O batalhão era operacional, tinha moral elevado, mas com certeza só cumpriria missões descentralizadas a nível pelotão. Se fosse empregado como unidade seria um charfudio total. Mas algum iluminado já tinha notado que a coisa não funcionava daquele jeito e já se falava em mudanças. Na época a Amazônia estava começando a ser prioridade e tal. O CIGS, como sempre, dava a sua contribuição, mas essa contribuição era mais técnica do que doutrinaria. A verdade é que a infantaria de selva parecia um carro velho tentando pegar no tranco. Todo mundo empurrava com a barriga, mas não funcionava. Sai de lá sem me ver livre da tal infantaria motorizada, mesmo sem nunca ter servido numa unidade motorizada.
Nesse meio tempo ocorreram dois eventos no EB que finalmente deu o empurrão que faltava na infantaria. O primeiro foi a criação da brigada de infantaria leve. Nas escolas começaram a falar sobre infantaria leve, vieram monografias etc. E como a infantaria de selva também estava na moda, a leve e a de selva influenciaram uma a outra e as duas encontraram um caminho. Quando eu fui transferido novamente para uma OM de selva fui apresentado a um modelo (ainda que em desenvolvimento) de infantaria que até então eu nunca tinha visto (isso já tinham se passado uns 7 ou 8 anos da minha formação).
O outro evento que empurrou a infantaria brasileira foi a criação do CIBld. Os pé-de-poeiras foram gentilmente convidados a aprenderem a usar um blindado pela Cavalaria.
Passado mais de 10 anos da minha formação eu vou novamente para um banco escolar (EASA) e o que eu encontro? Estudo de situação tendo como base a infantaria blindada. Meio tímido, mas estava lá.




Editado pela última vez por Guerra em Qua Mai 02, 2007 1:08 pm, em um total de 1 vez.
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#3 Mensagem por Guerra » Qua Mai 02, 2007 1:04 pm

E atualmente? Bom, a infantaria já está em mudança, porque as transformações das brigadas de infantaria blindada em cavalaria foi muito além que uma mudança de nome, a mudança foi na alma da brigada. Se antes as brigadas estavam organizadas para manobras predominantemente de infantaria, hoje, com a nova organização dessas brigadas, o que predomina são operações de cavalaria, e isso esta trazendo mudanças na forma como os infantes combatem com blindados.

Então, se no presente estamos vendo a infantaria leve se firmando e influenciando grande parte das OM de infantaria do EB (leve, de selva, paraquedista, montanha e caatinga), num futuro não muito distante podemos ver a criação da infantaria mecanizada, e a extinção da maldita infantaria motorizada (transformada em leve e mecanizada).

Daí vem a pergunta: “se o EB já tem uma cavalaria mecanizada, porque criar uma infantaria mecanizada?”. A resposta é muito simples: para ter mais um elemento importante de manobra.

A cavalaria mecanizada tem como missão atuar como força de acompanhamento, fazendo segurança tanto a frente como nos flancos. A capacidade ofensiva da cavalaria blindada é muito pequena. Nesse caso a infantaria mecanizada seria mais ou menos como a antiga infantaria blindada. Seria uma tropa com menos poder de combate contra forças blindadas, mas capaz de desempenhar uma operação ofensiva com mais eficiência que a atual cavalaria mecanizada (valor brigada) e com a mesma mobilidade.
E a infantaria leve seria a base do nosso exército. Lembro que o conceito de leve não é só referente ao peso para transporte, infantaria leve pode significar também uma infantaria com um grande poder de fogo de armas leves. Dessa forma, além de ser apta a realizar operações aeromoveis (assaltos aeromóveis, conquistar acidentes capitais, realizar incursões e participar de operações com transposição de curso d´agua de grande porte), poderia realizar também infiltrações táticas, realizar a segurança na área da retaguarda etc.

Pela experiência da 12ª brigada, eu creio que transformar uma brigada motorizada em brigada leve, pelo menos no escalão brigada não deve trazer tantas mudanças assim. A maior mudança deve ser nos batalhões de infantaria. Já a infantaria mecanizada a coisa seria mais complicada. O material além de caro, necessita da formação de pessoal especializado (mecânicos, motocarros etc). A logística, a engenharia e até as comunicações tem que ser adaptadas.


Um bom exemplo dessa transformação seria na área onde se iniciou as ultimas mudanças no EB. A 15ª brigada seria transformada em mecanizada e a 14ª brigada em leve. Na mesma região teriamos uma brigada de cavalaria blindada (5ª bda), uma de infantaria leve e uma mecanizada.




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#4 Mensagem por Guerra » Qua Mai 02, 2007 1:04 pm

A partir daqui voltamos a velha discussão sobre como deveria ser o GC padrão do EB.

Se alguém sabe onde está aquele velho tópico sobre trocar o FAP pela MINIMI, se puder fazer o favor de postar aqui eu agradeço, porque eu procurei e não achei. Eu pretendo fazer uma comparação da maneabilidade do GC, bem como o mecanismo de execução e de controle de fogo, com as possibilidades do GC na configuração que eu coloquei.

Eu vou procurar também um post que coloquei de como seria o GC blindado ideal.




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#5 Mensagem por Túlio » Qua Mai 02, 2007 1:12 pm





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#6 Mensagem por jauro » Qua Mai 02, 2007 1:29 pm

Valeu GUERRA!
Gostei das suas opiniões. Tenho curiosidade em saber como será esta Inf Mec.




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#7 Mensagem por A.K. for T-7 » Qua Mai 02, 2007 3:01 pm

Muito bom, Guerra.

Também acho que o EB tende a seguir para dois modelos básicos de Infantaria, como você disse:

- a Leve, que deveria ser em maior número, tirando vantagem da rápida e fácil mobilidade estratégica, de modo a poder se fazer presente em qualquer ponto do território nacional "num susto"; e
- a Mecanizada, num modelo "chupado" das Brigadas Stryker dos EUA, que são nada mais nada menos do que isso: Infa Mec.

Aí poderíamos pensar em ações com a Leve como força de entrada, conquistando pontos de acesso (aeroportos, portos, pontes) para permitir a chegada da Infa Mec, que renderia e apoaria a Leve, vindo aerotransportada em C-130 com as Vtr e tudo, de navio ou por estrada mesmo... Para AL pode até parar a escalada por aí, porque uma Mec bem armada, se todas as versões da VBTP-MR vingarem, encaram até um Regimento CC Argentino com TAMs com aquela blindagem fininha...

Vou postar minha "nova versão" para o Pel Inf Mec, baseado num pelotão com efetivo de 40 homens, que é o que cabe num pelotão de 4 VBTP-MR, depois vou subir para Cia (com Pel de Apoio) e Btl...

Vamos continuar trocando figurinha que o papo está bom..,




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#8 Mensagem por Guerra » Qua Mai 02, 2007 3:27 pm

Alexandre Beraldi escreveu:Muito bom, Guerra.

Também acho que o EB tende a seguir para dois modelos básicos de Infantaria, como você disse:

- a Leve, que deveria ser em maior número, tirando vantagem da rápida e fácil mobilidade estratégica, de modo a poder se fazer presente em qualquer ponto do território nacional "num susto"; e
- a Mecanizada, num modelo "chupado" das Brigadas Stryker dos EUA, que são nada mais nada menos do que isso: Infa Mec.

Aí poderíamos pensar em ações com a Leve como força de entrada, conquistando pontos de acesso (aeroportos, portos, pontes) para permitir a chegada da Infa Mec, que renderia e apoaria a Leve, vindo aerotransportada em C-130 com as Vtr e tudo, de navio ou por estrada mesmo... Para AL pode até parar a escalada por aí, porque uma Mec bem armada, se todas as versões da VBTP-MR vingarem, encaram até um Regimento CC Argentino com TAMs com aquela blindagem fininha...

,




Beraldi, perfeito.

Vou postar minha "nova versão" para o Pel Inf Mec, baseado num pelotão com efetivo de 40 homens, que é o que cabe num pelotão de 4 VBTP-MR, depois vou subir para Cia (com Pel de Apoio) e Btl...

Vamos continuar trocando figurinha que o papo está bom..


Estamos esperando




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#9 Mensagem por Guerra » Qua Mai 02, 2007 3:30 pm

jauro escreveu:Valeu GUERRA!
Gostei das suas opiniões. Tenho curiosidade em saber como será esta Inf Mec.


Obrigado Jauro. Eu também quero saber, mas da para imaginar como seria.




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#10 Mensagem por Pedro Gilberto » Qua Mai 02, 2007 4:43 pm





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#11 Mensagem por Clermont » Qua Mai 02, 2007 6:45 pm

Tem esse tópico aqui com algumas informações que talvez contribuam para entender melhor os termos do debate.

http://defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?t=4635




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#12 Mensagem por A.K. for T-7 » Sáb Mai 05, 2007 2:37 am

Desculpem a demora. Aí vai minha idéia de um pelotão de 40 homens, composto de um Grupo de Comando, um Grupo de Armas de Apoio e três Grupos de Combate, para ser dividido em quatro VBTP-MR:

Pelotão de Infantaria Mecanizada

Grupo de Comando (x1):

* Comandante de Pelotão (1º ou 2º Ten)
- Armamento: Fuzil MD 97L e pistola Imbel 9 GC
- Equipamento: Visor Termal CTEx, OVN e GPS.

* Sargento Adjunto (1º ou 2º Sgt)
- Armamento: Fuzil MD 97L e pistola Imbel 9 GC
- Equipamento: PRC910, Binóculo diurno/noturno com telêmetro, OVN

* Rádio-Operador (Cb)
- Armamento: Fuzil MD 97L
- Equipamento: R&S M3TR ou Imbel RDS

* Enfermeiro (3º Sgt ou Cb)
- Armamento: Fuzil MD 97 LC
- Equipamento: OVN

* Caçador (2º ou 3º Sgt)
- Armamento: Fuzil AGLC e pistola Imbel 9 GC
- Equipamento: Intensificador de luz para a luneta de tiro, OVN

* Observador (Cb)
- Armamento: Metralhadora Minimi Para e pistola Imbel 9 GC
- Equipamento: PRC 910, Binóculo diurno/noturno com telêmetro, OVN, GPS

Obs: o Caçador e o Observador operam em dupla e subordinados, porém fisicamente destacados, do Gp Cmdo. Atuam como equipe de reconhecimento, engajam alvos primários com fogo de longo alcance durante os assaltos, protegem as retrações e atuam como equipe de Observadores Avançados de Artilharia, informando via Cmt Pel.

Grupo de Apoio (x1):

* Atirador MAG1 (Cb)
- Armamento: Metralhadora MAG e pistola Imbel 9 GC
- Equipamento: Visor Termal CTEx e cano sobressalente

* Municiador 1 (Sd)
- Armamento: Fuzil MD 97L
- Equipamento: Tripé para Mtr MAG, OVN

* Atirador MAG2 (Cb)
- Armamento: Metralhadora MAG e pistola Imbel 9 GC
- Equipamento: Visor Termal CTEx e cano sobressalente

* Municiador 2 (Sd)
- Armamento: Fuzil MD 97L
- Equipamento: Tripé para Mtr MAG, OVN

* Atirador Can SR (Cb)
- Armamento: Canhão Sem Recuo Carl Gustaf M3 e Fuzil MD 97L
- Equipamento: Intensificador de luz para a luneta de tiro

* Municiador 1 (Sd)
- Armamento: Fuzil MD 97L
- Equipamento: OVN

* Municiador 2 (Sd)
- Armamento: Fuzil MD 97L
- Equipamento: OVN

Obs: o Sgt Adj, apesar de estar alocado ao Gp Cmdo, é o comandante do Grupo de Apoio, que tem seu emprego sob orientação do Cmt de Pel

Grupo de Combate (x3):

* Comandante de Grupo (2º ou 3º Sgt)
- Armamento: Fuzil MD 97L e pistola Imbel 9 GC
- Equipamento: PRC910, OVN e GPS

* Esclarecedor 1 – Atirador de Escol (Sd)
- Armamento: Fuzil MD 97L e ALAC
- Equipamento: Luneta de tiro de 3 a 4 aumentos e Intensificador de luz para a luneta de tiro

* Esclarecedor 2 (Sd)
- Armamento: Fuzil MD 97L e ALAC
- Equipamento: OVN

* Esclarecedor 3 – Atirador de Escol (Sd)
- Armamento: Fuzil MD 97L e ALAC
- Equipamento: Luneta de tiro de 3 a 4 aumentos e Intensificador de luz para a luneta de tiro

* Esclarecedor 4 (Sd)
- Armamento: Fuzil MD 97L e ALAC
- Equipamento: OVN

* Granadeiro 1 (Sd)
- Armamento: Lançador de Granadas XRGL40 e fuzil MD 97LC
- Equipamento: OVN

* Granadeiro 2 (Sd)
- Armamento: Lançador de Granadas XRGL40 e fuzil MD 97LC
- Equipamento: OVN

* Atirador 1 (Cb)
- Armamento: Metralhadora Minimi Para e pistola Imbel 9 GC
- Equipamento: OVN

* Atirador 2 (Cb)
- Armamento: Metralhadora Minimi Para e pistola Imbel 9 GC
- Equipamento: OVN

Obs:
1) O Grupo de Combate é, naturalmente, dividido em duas Esquadras de Tiro.
2) O Comandante de cada Esq Tir é o Cb Atirador, porque este porta a Metralhadora, que é a arma que forma a base de tiro para assaltos e retrações. Assim sendo, ele não avança na frente para as posições inimigas nos assaltos, ao mesmo tempo em que é o primeiro a retrair, para garantir a cobertura da Esq Tir a partir de uma posição mais abrigada, ou seja, não importa o movimento, se ofensivo ou defensivo, ele está sempre com uma visão ampla do terreno e da situação, em condições, portanto, de coordenar os movimentos da Esq Tir, sem se expor em demasia, mantendo intacto o valor de seu armamento nos fogos do GC.
3) O Cmt GC tem a opção de fazer um assalto com fogo de longo alcance sobre uma posição inimiga que esteja mais distante e em campo aberto, estabelecendo duas bases de tiro coordenadas por ele, cada uma delas com um Atirador (Minimi) e um Atirador de Escol (MD 97L com luneta), e duas equipes de assalto, cada uma com um Esclarecedor e um Granadeiro.
4) O Cmt GC também pode fazer um assalto com pesado fogo de saturação numa posição inimiga bem abrigada, formando duas bases de tiro, cada uma com um Atirador (Minmi) e um Granadeiro (XRGL40) saturando o alvo, enquanto duas equipes de assalto, cada uma formada por um Esclarecedor e um Esclarecedor/Atirador de Escol cerram para finalizar a posição inimiga com granadas e ALAC.
5) Não desci às minúcias de relatar a munição levada por cada integrante do Pel em cada item, nem os materiais básicos de campanha de cada um, mas quanto à munição, considerem o seguinte:
- Todos levam duas granadas ofensivas, uma defensiva e uma fumígema, com exceção do Enfermeiro, que leva quatro fumígenas, para cobrir a retirada de feridos.
- Quem é armado de pistola, leva quatro carregadores sobressalentes.
- Quem é armado de Fuzil MD 97, leva sete carregadores se está lotado no Grupo de Comando ou no Grupo de Apoio, e nove carregadores se está lotado num dos Grupos de Combate.
- Quem é armado de Minimi Para, leva três cofres de munição de 200 cartuchos, ou cinco de 100.
- Quem é armado de MAG, leva três cofres de 100 cartuchos.
- Quem é Municiador de MAG, leva dois cofres de 250 cartuchos, sendo o tripé levado aquele do novo modelo americano para a M240 (pesa 3kg).
- quem é armado de Can SR, leva duas cargas HEAT 751.
- Quem é Municiador de Can SR, leva seis cargas (o tipo é de acordo com o cenário, sendo o normal quatro HEDP 502 e dois HE-Frag 441).
- Quem é armado de Lançador de Granadas, leva 18 granadas HEDP de média velocidade e 6 granadas Termobáricas de baixa velocidade.




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#13 Mensagem por nemesis » Sáb Mai 05, 2007 3:27 am

5) Não desci às minúcias de relatar a munição levada por cada integrante do Pel em cada item, nem os materiais básicos de campanha de cada um, mas quanto à munição, considerem o seguinte:
- Todos levam duas granadas ofensivas, uma defensiva e uma fumígema, com exceção do Enfermeiro, que leva quatro fumígenas, para cobrir a retirada de feridos.
- Quem é armado de pistola, leva quatro carregadores sobressalentes.
- Quem é armado de Fuzil MD 97, leva sete carregadores se está lotado no Grupo de Comando ou no Grupo de Apoio, e nove carregadores se está lotado num dos Grupos de Combate.
- Quem é armado de Minimi Para, leva três cofres de munição de 200 cartuchos, ou cinco de 100.
- Quem é armado de MAG, leva três cofres de 100 cartuchos.
- Quem é Municiador de MAG, leva dois cofres de 250 cartuchos, sendo o tripé levado aquele do novo modelo americano para a M240 (pesa 3kg).
- quem é armado de Can SR, leva duas cargas HEAT 751.
- Quem é Municiador de Can SR, leva seis cargas (o tipo é de acordo com o cenário, sendo o normal quatro HEDP 502 e dois HE-Frag 441).
- Quem é armado de Lançador de Granadas, leva 18 granadas HEDP de média velocidade e 6 granadas Termobáricas de baixa velocidade.


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#14 Mensagem por A.K. for T-7 » Sáb Mai 05, 2007 12:51 pm

- Quem é armado de Fuzil MD 97, leva sete carregadores se está lotado no Grupo de Comando ou no Grupo de Apoio, e nove carregadores se está lotado num dos Grupos de Combate.


Só uma correção: os Granadeiros dos Grupos de Combate também levam apenas sete carregadores para seus MD 97 LC, que é sua arma de auto-defesa e combate aproximado. O armamento principal é o XRLG40 e sua munição mais pesada, que deve ser levada em quantidade, conforme descrito.




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#15 Mensagem por Kratos » Sáb Mai 05, 2007 1:15 pm

Alexandre Beraldi escreveu:
- Quem é armado de Fuzil MD 97, leva sete carregadores se está lotado no Grupo de Comando ou no Grupo de Apoio, e nove carregadores se está lotado num dos Grupos de Combate.


Só uma correção: os Granadeiros dos Grupos de Combate também levam apenas sete carregadores para seus MD 97 LC, que é sua arma de auto-defesa e combate aproximado. O armamento principal é o XRLG40 e sua munição mais pesada, que deve ser levada em quantidade, conforme descrito.


Esse aí que você se refere é o Lança-Granadas da Rippel Effect/Milkor que a Imbel vai licensiar para produção nacional?




O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
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