Cancelamento FX e o FX-B ( F-16 A / B )

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Mensagem
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Carlos Mathias

#106 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Fev 23, 2005 6:33 pm

Olha, acho muito, mas muito difícil mesmo que o preço do Rafale caia para um patamar aceitável para a FAB, o Ef-2000 que já tem um montão de encomendas fica nesta faixa dos US$100mi, então não vejo como mais uns, otimisticamente falando, 50 Rafa quebrariam este preço. Pra mim não tem jeito, se querem um caça de superiodade nato para o GDA, pelo preço e pelo PAK, eu penso que deveria ser um da família flanker. Eu sei que uma compra não seria automaticamente um passaporte para o PAK, mas talvez já iniciaríamos uma linha de logística vertical. Acho muito interessante o Su-33 na FAB e na MB, ou talvez o Mig-29M1/2, que pode ser entregue, sem custo adicional, com ou sem asas dobráveis e mais uma vez lembro, custa US$20mi novo e é um caça muito mais capaz que o F-5BR, fora o fato da inteira comunalidade das forças(FAB/MB) e linha logística, seria um caça para já, estando apto a permanecer por aí por uns 20 anos pelo menos. Vão me apedrejar mais uma vez por citar material russo, mas para um país duro que quer alguma coisa de mais moderno e poderoso sem restrições, eles são a fonte. Lembrem-se que estou falando de aviões novos.




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cancelamento do FX

#107 Mensagem por brekut » Qua Fev 23, 2005 7:53 pm

ja virão esta reportagem no defesa net
obs; vou resumir

O governo brasileiro decidiu deixar morrer a licitação para a compra dos novos caças supersônicos que substituirão os velhos Mirage III baseados em Anápolis (GO), no chamado projeto F-X. Com isso, a Força Aérea Brasileira (FAB) terá a missão de selecionar os melhores aviões fabricados no mundo para escolher um vencedor, sem licitação. Se por um lado essa decisão tem o mérito de tirar pressões internacionais desnecessárias sobre o País, por outro persiste o grave problema da obsolescência dos Mirage III, que deverão ser retirados do serviço ativo neste ano, por problemas logísticos e operacionais. O impasse abriu espaço para que os americanos, cujo caça F-16 estava fora de cogitação, voltassem à carga, desta vez com uma proposta insidiosa para restabelecer a primazia da venda de material bélico americano ao Brasil. A ex-embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Donna Hrinak, atualmente consultora internacional, confidenciou que os EUA estão incomodados com o fato de virem perdendo sistematicamente espaço na venda de equipamento militar para o Brasil, especialmente aeronaves para a FAB. Assim, para reverter essa situação, foi feito ao longo dos últimos meses um acordo sigiloso entre algumas empresas brasileiras e americanas, através de suas representações no Brasil, visando à elaboração de uma proposta de venda de equipamento americano para a FAB.

Novos concorrentes - Enquanto isso, o governo brasileiro refaz as regras para a compra dos aviões. A Embraer terá que ser parceira obrigatória do escolhido, qualquer que seja sua procedência. Além dos conhecidos JAS-39 Gripen, do consórcio anglo-sueco BAe/Saab e do russo Sukhoi Su-35, o que chama atenção na lista de caças cobiçados pela FAB são os novos candidatos na passarela: o francês Rafale, também fabricado pela Dassault, que substituiria o Mirage 2000-5Br, o europeu Eurofighter e o novo jato dos EUA, o JSF (Joint Strike Fighter), substituto do F-16 e do F-18.

O Rafale entra na briga com grandes chances por uma razão simples: a queda no preço. Na licitação original, a Dassault preferiu oferecer o testado mas menos moderno Mirage 2000-5 porque o preço previsto do Rafale era muito alto - em torno de US$ 100 milhões a unidade. Mas o quadro mudou. A Dassault fechou um contrato de venda de 100 Rafale para a Força Aérea Francesa, o que barateia o custo de produção de novas unidades. Mas não é só o preço que coloca o Rafale na frente. Um dos fatores é a sociedade entre os franceses e a Embraer, facilitando a transferência de tecnologia, quesito indispensável para a empresa brasileira continuar ocupando espaço no mercado internacional.

No caso da reportagem estar certa qual vocês gostariam de ter voando por aqui .
RAFALE , EFA-2000 , JSF .




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#108 Mensagem por Marcelo Reis Batista » Qua Fev 23, 2005 10:10 pm

eu prefiro o EF-2000
mais pelo preço a balança pode pender pro JSF..
bom essa e a minah opinião :D




Carlos Mathias

#109 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Fev 23, 2005 10:53 pm

Este JSF terá no seu bojo os mesmos problemas de qualquer caça americano, sua sujeição as vontades do presidente da hora e todos os vetos e embargos decorrentes, fora o acesso as armas de última geração.




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#110 Mensagem por nemesis » Qui Fev 24, 2005 12:58 am

ef-2000? porque não o rafale, aquela velha historia da nacionalização, e a ficha tecnica do bichinho como todo mundo ta cansado de sabe satisfaz,
custa caro mais pra quem ja ta falando de ef-2000.......... :wink:




Carlos Mathias

#111 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Fev 24, 2005 1:07 am

Com a grana de um Ef-2000 ou Rafale dá prá comprar três Su-35(US$35mi) ou ainda 5 Mig-29M1/2(US$20mi). Estes aviões são muito caros, acho que totalmente fora da nossa realidade.




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#112 Mensagem por Vinicius Pimenta » Qui Fev 24, 2005 1:18 am

Tem que saber se esse preço mais alto compensa. Será que o custo/benefício de um Rafale seria melhor que um Su-35? Eu sinceramente não sei. Se for pensar em padronização com a MB, o Rafale cairia como uma luva. Agora, não sei se ele é tão superior ao Su-35 a ponto de valer o investimento. O que me dizem?




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#113 Mensagem por Vinicius Pimenta » Qui Fev 24, 2005 1:23 am

Ah, e acabei de ver no Jornal da Globo que a Aeronáutica desistiu de vez do F-X. O jornal não deu mais detalhes. Apenas a Ana Paula padrão disse: "E o Ministério da Aeronáutica* desistiu de vez da compra dos novos caças para substituir os velhos Mirage. O valor do negócio era estimado em mais de 700 milhões de dólares."

Só isso.

* Desde 1999 já não existem mais os ministérios militares mas até hoje nós ouvimos de vez em quando chamarem os Comandos de Ministérios. Bem desinformada essa imprensa, não?




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#114 Mensagem por nemesis » Qui Fev 24, 2005 1:25 am

então por que isso não se resolve rapido carlos meu parça..........
o su-35 é tudo de bom faz tudo, os outros tambem são bons caças, mais sofrem varias restrições e perseguições, então ta ae a resposta,
ALGUEM PELO AMOR DE DEUS ENTENDE ISSO, JA TENTEI MANDA CARTA PROS HOME (homens, amigos portugas) MAIS ELES NÃO QUEREM VER, EU VO APERTA O CAPS LOCK DE NOVO AGORA, e vo tenta me acalma, por que essa por.. de pais tem sempre que toma decisões politicas cacet...
ME DIZ PORQUE O SU-35 NÃO É ESCOLHIDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
:oops:




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#115 Mensagem por Arthur » Qui Fev 24, 2005 8:36 am

Caros colegas,

A licitação morreu? Talvez seja o melhor. Tenho refletido bastante e não acho que adiantaria nós comprarmos um equipamento moderno para uma FAB ainda com tecnologias típicas da década de 70. Talvez seja um salto grande demais para nós. Teríamos de certa forma duas FABs, uma com poucos equipamentos ultra-modernos e doutrinas novas, e outra atrasadíssima.

O melhor hoje me parece a compra de F-16 MLU. Gastaríamos menos dinheiro, dinheiro esse que poderia ser usado para comprar mais 12 AMX, p/ substituir os Xavantes restantes e, principalmente para comprar armas, sensores e mísseis modernos e para treinarmos bastante.

Outra coisa importante seria o MinDef desde já fazer um planejamento de P&D visando a produção do Brasil de armas e sensores modernos. Em várias áreas temos um certo desenvolvimento de sensores e armas que apesar de não serem extremamente eficientes são um primeiro passo para o desenvolvimento de armamento no Brasil, além de serem importantes demonstradores de tecnologias. Agora tá na hora de viabilizar a segunda fase, que contemplaria a produção desse tipo de equipamento no estado-da-arte.

Se assim for feito poderemos estar em 2010 discutindo uma nova geração de caças e armamentos para o Brasil, mas sem o temor de que caso esses equipamentos não cheguem em pouco tempo ficaremos sem defesa nenhuima.

Até mais,

Arthur




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#116 Mensagem por Paisano » Qui Fev 24, 2005 9:42 am

Brasil negocia compra de caças usados

Fonte: DEFESANET

A FAB poupará US$ 750 milhões orçados para aviões novos

O Brasil deve anunciar até abril a compra de caças usados para substituírem os Mirage III. A licitação para a compra de novos supersônicos - o chamado Programa F-X - está sepultada. Os cinco concorrentes começaram a receber ontem uma carta do comando da Aeronáutica declarando encerrado o projeto.

- Começou a guerra de oferta de aviões usados - anunciou um integrante do comando da Aeronáutica.

A compra de aviões de segunda linha é solução emergencial. No final do ano, os Mirage precisam ser retirados de operação.

Com o fim da licitação, o governo brasileiro não precisará desembolsar US$ 750 milhões. Uma opção mais barata começou a ganhar força dentro do governo no ano passado, conforme revelou Zero Hora. A Aeronáutica está disposta a pagar entre US$ 4 milhões e US$ 5 milhões por aeronave. Um lote com até 18 aviões custaria cerca de US$ 90 milhões, alternativa mais econômica. O preço médio dos aviões oferecidos pelos cinco consórcios que participavam do Programa F-X era de US$ 40 milhões.

- É uma opção mais pé no chão diante da realidade brasileira. Não estamos preocupados com luxo. O avião precisa ter apenas um bom radar e capacidade de lançar mísseis de longo alcance - diz um brigadeiro envolvido nas negociações.

O Brasil estuda adquirir caças F-16 da Holanda, da Dinamarca ou da Bélgica, países com excedente de aeronaves. Além dos F-16, disputam a primazia do negócio o Kfir C-10, de Israel, e o Cheetah, da África do Sul, além dos Mirage 2000 C da França ou dos Emirados Árabes. A aeronave participou da Cruzex - exercício que envolveu a FAB, a força aérea da França e de países da América Latina em Natal (RN) no fim do ano passado - e foi testada pelos pilotos brasileiros.

As maiores chances recaem sobre os F-16 da Holanda, versão modernizada do modelo originário dos EUA. Têm ainda vida útil de 20 anos. O Brasil negocia a compra de mísseis ar-ar para as aeronaves. Estão na lista os R-Darter (África do Sul), Derby (Israel) e Mica (França). Não está descartada adiante uma licitação para ter acesso a uma nova geração de supersônicos como o francês Rafale.

Para o especialista militar Nelson Düring, editor do site http://www.defesanet.com.br, mesmo com os caças do Programa F-X, seria necessária uma solução tampão, já que essas aeronaves só seriam entregues em quatro anos e o espaço aéreo brasileiro não poderia ficar descoberto.

- A questão é emergencial, mas temos de ter cuidado para não comprar uma sucata voadora - alerta.




Carlos Mathias

#117 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Fev 24, 2005 11:14 am

Quanto à comunalidade da FAB e MB, um Su-33 daria conta muito bem disso e e somando 24 da fab mais uns vinte da MB teríamos um número bastante razoável deles por aqui. Acabei de ler um artigo de um cara da Inglaterra falando sobre família Su X Euro-caças, ele demonstra que as FA's da Europa continuam muito preocupadas com este caça mesmo com a entrada em serviço de seus pupilos, diz que seria uma temeridade achar que a Rússia não está desenvolvendo tecnologias furtivas aplicáveis a estes caças e que a excessiva dependência de um AWAC poderia tornar estes aviões vulneráveis caso um ataque bem sucedido derrubasse seu AWAC(Ks-172). Sobre a alegada furtividade ele diz que os dados são os ótimos, mas que durante uma curva ou manobra, carregado de armas, enfim, fora destas condições ideais estes aviões poderiam ser "vistos" e atacados pelos mísseis russos, que confiam na força bruta, tipo ogiva grande, motor grande, etc... vide R-27EA e seus 150km de alcance e Kh-41 moskit. Este cara fala de serem atacados nos joelhos como metáfora.
Enfim, estaríamos muitíssimo bem equipados, com aviões novos, sem problemas de restrições tecnológicas e para o futuro estaríamos talvez no PAK-FA desde o começo. Sobre preços, lembro que o do Su-35 incluía as armas e os Euro-caças custam US$100mi fora as armas.




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#118 Mensagem por Luís Henrique » Qui Fev 24, 2005 11:53 am

Olha, acho muito, mas muito difícil mesmo que o preço do Rafale caia para um patamar aceitável para a FAB, o Ef-2000 que já tem um montão de encomendas fica nesta faixa dos US$100mi


O preço de um Typhoon pode sair por uns 60 mi e o preço de um Rafale pode sair por uns 50 mi.

Esses 100 mi foi a anos atrás no início do FX, agora o preço é bem menor.

É claro que colocando armamentos, transferência de tecnologia e poucas unidades o preço pode ficar em 100 mi. Mas para quem estava pensando em gastar 1 bilhão com 12 aviões. Não está muito longe....

Pra mim não tem jeito, se querem um caça de superiodade nato para o GDA, pelo preço e pelo PAK, eu penso que deveria ser um da família flanker. Eu sei que uma compra não seria automaticamente um passaporte para o PAK, mas talvez já iniciaríamos uma linha de logística vertical. Acho muito interessante o Su-33 na FAB e na MB, ou talvez o Mig-29M1/2, que pode ser entregue, sem custo adicional, com ou sem asas dobráveis e mais uma vez lembro, custa US$20mi novo e é um caça muito mais capaz que o F-5BR


20 milhões pelado, se colocarmos armamentos etc pode ficar bem mais caro. Lembrem-se que a Venezuela pretende adquirir 50 Mig 20 SMT por 5 bilhões. Ou seja, 100 mi cada um.

Para entrarmos no Pak-FA é so dizer a Rússia que estamos dispostos a gastar X no projeto e comprar Y aviões. Não precisamos adquirir Su-33 nem nada, até porque seria besteira gastar com esses aviões, sendo que poderiamos ter Pak-Fa em pouco tempo.

No caso da reportagem estar certa qual vocês gostariam de ter voando por aqui .
RAFALE , EFA-2000 , JSF .


No caso de não haver restrições. Ou hover um repasse de tecnologia igual para qualquer um dos três aviões. E código fonte aberto, podendo operar qualquer míssil eu com certeza optaria pelo F-35.

É muito mais furtivo que os outros dos. E isto conta muito hoje em dia.

Agora, se for para sofrermos restrições e sem transferência de tecnologia, ai entre os outros 2 eu prefiro fazer uma parceria com os franceses.

1- O Rafale é mais barato que o Typhoon
2- A França precisa mais dessa parceria do que os 4 países europeus do Typhoon.
3- Temos a Embraer (a transferência de tecnologia poderia ser melhor)
4- O Rafale é pau a pau com o Typhoon em todos os quesitos. Se o Typhoon é melhor em alguma coisa, é por pouco.
5- O Rafale cairia como uma luva pra FAB e MB (como disse o Vinicius)
6- O Rafale é mais furtivo que o Typhoon

Com a grana de um Ef-2000 ou Rafale dá prá comprar três Su-35(US$35mi) ou ainda 5 Mig-29M1/2(US$20mi). Estes aviões são muito caros, acho que totalmente fora da nossa realidade.


Acho que não. O Rafale ta mais barato.
Mas de qualquer forma com o preço de um Rafale daria para comprar 2 Su-35.
Mas o Rafale se enquadra melhor ao Brasil devido ao padrão ocidental. E é bem mais furtivo que o Flanker. E acho que é bem mais barato operar um Rafale do que um Su-35.

Agora se fosse o Pak-Fa, ai sim...o Pak-Fa vai ser mais barato de compar e de operar, e será significativamente melhor que o Rafale.

Tem que saber se esse preço mais alto compensa. Será que o custo/benefício de um Rafale seria melhor que um Su-35? Eu sinceramente não sei. Se for pensar em padronização com a MB, o Rafale cairia como uma luva. Agora, não sei se ele é tão superior ao Su-35 a ponto de valer o investimento. O que me dizem?


Vinicius, o problema do flanker é a furtividade que é nula.

É um excelente avião, e sempre achei a melhor escolha no FX. Mas contra o Rafale os quesitos grande capacidade de armamentos e alcance já não fazem a diferença.

Agora a furtividade do Rafale e a aviônica ultra moderna fazem valer a pena desde que a diferença de preço não seja absurda.

Acho que vale a pena pagar mais, mas não muito mais. Se for 100 mi pelado contra 35 mi do flanker ai não compensa. Mas se for 35 do flanker e uns 50, 55 do Rafale, ai vale a pena sim.

Veja, o Flanker custa 35, mas no projeto FX ele saia por 58 milhões cada. Era algo em torno de 700 milhões por 12 aviões. Acho que o Rafale pode chegar a 100 milhões da mesma forma. Mas o valor unitário do avião pelado deve ser uns 55 milhões.

ME DIZ PORQUE O SU-35 NÃO É ESCOLHIDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Embraeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeerrrrrrrrrrrr

Se assim for feito poderemos estar em 2010 discutindo uma nova geração de caças e armamentos para o Brasil, mas sem o temor de que caso esses equipamentos não cheguem em pouco tempo ficaremos sem defesa nenhuima.


Poderiamos estar discutindo isto hoje e em 2010, 2012 estarmos recebendo Pak´s ... Poderiamos pegar uns F-5 BR para servir de tampão até a entrega dos Pak´s

As maiores chances recaem sobre os F-16 da Holanda, versão modernizada do modelo originário dos EUA. Têm ainda vida útil de 20 anos.


A Holanda tem cerca de 136 F-16 A/B e terá uns 80 JSF em 2012.
:cry: Eles vendem os F-16 pra gente porque logo logo terão F-35 por lá.

O Brasil negocia a compra de mísseis ar-ar para as aeronaves. Estão na lista os R-Darter (África do Sul), Derby (Israel) e Mica (França). Não está descartada adiante uma licitação para ter acesso a uma nova geração de supersônicos como o francês Rafale.


Que beleza. Estava na hora de negociarmos esses mísseis mesmo. Seria melhor se fizessemos parcerias para produção local. O mesmo para o Rafale. Seria muito bom termos Rafales e mísseis BVR produzidos no Brasil. :wink:




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#119 Mensagem por Vinicius Pimenta » Qui Fev 24, 2005 1:37 pm

Carlos Mathias escreveu:Quanto à comunalidade da FAB e MB, um Su-33 daria conta muito bem disso e e somando 24 da fab mais uns vinte da MB teríamos um número bastante razoável deles por aqui.


Aí não, Carlos. A operação do Su-33 não cabe no São Paulo.

Se for olhar pelo lado da comunalidade, eu prefiro - de longe - o Rafale.




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#120 Mensagem por Luís Henrique » Qui Fev 24, 2005 2:49 pm

Peguei algumas mensagens interessantes na Internet. Algumas em sites de notícias sobre defesa, outras em artigos, etc.....

Ai vão algumas que falam de certa forma sobre o Rafale, preço, etc...

“Yet few observers feel sorry for Boeing. In April, the Chicago-based aerospace giant won a $4.5 billion contract to build 40 fighter jets for South Korea. Boeing’s F-15K beat out the Rafale made by French firm Dassault in the race to build a fleet of new jets for the South Korean air force by 2009.

Other contenders for the juicy deal were Russia’s Sukhoi Su-35 and the Eurofighter Typhoon, but both were eliminated in a first round of bidding in March. Even though the Su-35 was the cheapest plane to buy and maintain, and the Rafale deal offered the most generous technology transfer, Boeing’s F-15K won out thanks to South Korea’s close military ties with the United States—and despite allegations of political favoritism, bribery and industrial espionage.”



Estão falando que o Su-35 é mais barato para comprar e para manter.
Outra coisa, falaram que o Rafale seria melhor em termos de transferência de tecnologia, mas escolheram o F-15K porque os EUA pressionaram dizendo que não liberariam os AIM-120 se o escolhido fosse outro. A França disse que não teria problemas em adaptar o AIM-120 para ser utilizado no Rafale, mas a bélica amizade dos EUA com a Coréia do Sul pendeu na decisão a favor do F-15K.

-------------------------------------------------------------------

“Rafale and Typhoon could BOTH be better choices than F35 1/20/2005 5:30:45 PM
No matter whether you're speaking about the Typhoon or the Rafale, advantages are several :

- You're getting an aircraft which already exists and (at least for Rafale) is already operational and deployed. Not a prototype serving as prefiguration of what the final design is supposed to be. You can get it quickly, not in N years (N having a tendency to increase ...) like the F-35

- The aircraft you get have demonstrated performance. You will ask for demonstration of operational aircraft, and get it. You will be able to study in detail what it is that you're buying, before you commit heavy funding to it.

- The aircraft you get have defined price. The price you pay it will be defined ... not be at the beginning of an upsurge curve like F-35's, whose price could increase even further than its present ~100 M$ price tag if delays and planned numbers continue to slip !

About F35 price, see : http://www.f-16.net/f-16_news_article1053.html

"Tuesday, April 06, 2004 - Yet another anouncement that the total cost of the Joint Strike Fighter Program will increase. This time it will surge $45 billion, or 22.6 percent, due to rising labor costs and program delays, the Pentagon said on Monday.

The Defense Department has recently signaled rising costs for the new jet, also known as the F-35, which is designed to be the main U.S. fighter in coming decades. But the extent of the increase caught even Lockheed and program critics by surprise and could prompt tough scrutiny by Congress, which is worried about rising federal deficits. Estimates of the total program cost for JSF is $245 billon."

This cost is for circa 2500 fighters, that is a unit cost about $100 million.

Of course, further delays, procurement reduction or development accidents could still propel the cost further. After all, the cost of the F35 has not yet skyrocketed by a similar factor relative to its original planned cost than the cost of the F22 relative to its original target, so there is a distinct possibility for even higher cost, as further cuts and delays are debated now in Pentagon.


- Commitment of the builders towards the aircraft design is demonstrated, be it France for her Rafale or Britain / Germany / Italy / Spain for their Typhoon. They are not debating whether they should reduce this design's numbers or cancel that other design, or delay its actual entry in service by N years ... like the US does for their F-22 and F-35 designs (not counting the F-18E/F)

- Industrially speaking, since you will deal either with a group of rather powerful nations or even with a single rather powerful nation (in the case of the Rafale), you will be in a much better position to negotiate interesting technology transfers and a good work share on future versions than you would be when negotiating with a superpower. That will greatly help your industry advance its know-how and business. Incomparably more than being given a little part of the design to work with ... or just a bit painting to do, while we're at it !

- To offset these many drawbacks remains a single possible argument for F-35 proponents : that this design will be so much performing as to make forget about Rafale or Typhoon ! It would be very good if they could argue that much.

Problem is that they can't. The F-35 design was evaluated by the Dutch in 2002 for their needs and compared to both Typhoon and Rafale. The results put Rafale a very close second to F-35, with very small distance, Typhoon being the third. The Dutch decided for the F-35 because of its price, then evaluated at 40 M$ a copy instead of Rafale's or Typhoon's 60 M$. F-35 price has soared since to around 100 M$, and it may not yet be the end of it. An Australian review of performances of those three designs (comparison between 2 actual performances and 1 planned for performance) may yield different results than the Dutch one, because Australian needs will not be exactly the same than Dutch needs, but it would be very interesting to conduct. If one of the European advanced fighters come close to the F-35, or even ahead of it, given all the additional factors I cited above, the rational choice will be clear enough ...”



Este aqui é em um fórum militar http://www.strategypage.com/messageboar ... -11625.asp.

Estão dizendo que muitos dizem que o JSF é a melhor opção entre Rafale e Typhoon por causa do preço. Dizem que o JSF custaria U$ 40 mi e o Rafale e Typhoon cerca de U$ 60 mi. Mas devido a atrasos e aumento nos gastos o JSF pode chegar a U$ 100 mi. Ou seja, Rafale pode ser bem mais barato que um F-35.

-----------------------------------------------------------------

“F-22 proponents also consider the European Fighter Aircraft and the French Rafale as reasons for continuing the F-22 program. The Air Force characterizes these "threats" as "in the same class as the F-15 or better." Of course, the European Fighter Aircraft would be flown by NATO member countries, which makes it highly unlikely that the U.S. Air Force would ever face this plane in combat. The United States has also maintained good relations with France for over 200 years, and the likelihood of a U.S. pilot confronting the Rafale in combat can be considered remote. Using the Rafale and European Fighter Aircraft as justification for the F-22 is not a question of military necessity, but rather, the rivalry of allies. These countries, as well as Russia, could conceivably sell their advanced fighters to potentially hostile states. However, no state which is potentially hostile to the United States has an economic base large enough to support the purchase and maintenance of a large enough number of fighters to challenge U.S. air supremacy. “


Falam que precisam do F-22 para combater o Rafale e o Typhoon. Ou seja, colocam o F-35 como sendo inferior aos europeus. Dizem que os 2 aviões europeus são do mesmo nível ou melhor que o F-15. Porém que são caros de operar e que dificilmente um inimigo americano teria condições de ter uma força grande o suficiente...

----------------------------------------------------------

“Because of increased demands for performance, multirole capability and higher levels of reliability almost every major new fighter program in the world now is either already equipped with or has the near-term possibility to be retrofitted with an active electronically scanning array (AESA). Lockheed Martin’s F-16 Block 60, F-35 Joint Strike Fighter (JSF) and the F/A-22 are all configured from day one with AESA sets developed by Northrop Grumman. Boeing’s F/A-18E/F and the F-15 are both set to receive retrofits of AESA radars from Raytheon, and the Rafale is scheduled to have its current Thales RBE2 radar set, which currently employs a passive electronically scanning array, upgraded to an AESA variant once all the aircraft in service have all been modernized to the F3 configuration”


Boa Rafale, boa...

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Except for stealth, the Rafale is broadly comparable to a small F/A-22 without thrust vectoring in terms of flight dynamics, very low wing loading, good specific excess power in dry and afterburning thrust, quite good internal fuel fraction, excellent glass cockpit. I'm ignorant on relative strengths of missle engagement envolopes, although I heard MICA can be used down to 500m. As much as I love the Viper, its an unfair match i'm afraid. Unless the -16 has JHMDS.


Comentários sobre um dogfight F-16 vs Rafale

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Sites que mostram o Rafale custando U$ 50 milhões e não 100 milhões como está sendo falado aqui.

http://www.deagel.com/pandora/?p=pm00130001

http://home.iae.nl/users/wbergmns/info/rafale.htm

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Bom analisando estes textos, e outras coisas que achei na internet, concluo:

1- Existe uma possível boa transferência de tecnologia no Rafale.

2- Ele não é tão caro assim.

3- Ele é um avião excelente. E com a melhora nos radares ele não estará muito atrás de um F-22, que é muito mais caro.

4- Utilizando o sistema Spectro ele fica muito furtivo.




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